segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

OS REIS DA COMÉDIA


OS REIS DA COMÉDIA
Interpretação José Pedro Gomes, Rui Mendes, Jorge Mourato, Carla de Sá, Diogo Leite e Rui de Sá
23 de Fevereiro | Sábado | 21h30| Grande auditório
Entrada: 12 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/4
Duração: 80 m
A idade de ouro da comédia nacional é o tema de um programa especial de televisão. Com mais de 40 anos de carreira a fazer rir o país, a dupla Jacinto Leite e Alberto Cruz é presença imprescindível e todos aguardam a oportunidade de a rever numa das suas mais famosas rábulas.

Sem se falarem há 12 anos, é a custo que aceitam a ideia do reencontro pois, poucos sabem, não se suportam. Frente a frente, desenterram memórias e reacendem quezílias, para desespero de quem os rodeia e muitas gargalhadas para o público.

Um sucesso mundial, Os Reis da Comédia (título original: The Sunshine Boys) é uma peça assinada por Neil Simon, um dos mais importantes e premiados dramaturgos americanos contemporâneos.

Texto Neil Simon
Encenação Adriano Luz
 Tradução Ana Sampaio
Cenografia e Adereços Zé Branco
Figurinos Zé Branco e Margarida Morins
Desenho de Luz José Álvaro
Música João Loio

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

TIAGO BETTENCOURT na CASA das ARTES de Vila Nova de Famalicão


TIAGO BETTENCOURT - ACÚSTICO
Música/Pop
16 de Fevereiro | Sábado | 21h30| Grande  Auditório
Entrada: 10 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/4
Duração: 80 m

A espera finalmente terminou. O regresso de Tiago Bettencourt aos discos é também uma imensa celebração: assinala um percurso de uma década de muitas experiências e sucesso, que não só revelou uma das maiores vozes nacionais como trouxe um dos grandes autores da sua geração. Em «Acústico» recria-se de forma simples e original momentos incontornáveis como «Carta», o primeiro single, «Laços», «Canção Simples», «Só Mais Uma Volta», entre muitos outros. Mas, na aventura de olhar o passado, o seu mais recente trabalho também apresenta as pistas para o futuro, através do inédito «Temporal».
Do disco para os palcos, Tiago Bettencourt leva «Acústico» à Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

VIA VERDI pela Ópera Isto!

VIA VERDI pela Ópera Isto!
Via Verdi é um concentrado de teatro, humor e música - um animado festim onde se canta muito e onde se dizem verdades mais ou menos disparatadas, mas sempre verdades...
9 de Fevereiro | Sábado | 18h00 | Grande Auditório
Entrada: 8 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/6 (Para toda a família)
Duração: 60 m

SINOPSE
No atelier do escultor João Fígaro há duas obras em vias de conclusão: um busto do compositor Giuseppe Verdi e a estátua de um Pensador. Uma única coisa as liga: nenhuma deseja ser concluída e transformada definitivamente num objecto inanimado. Isto, porque, enquanto não estão concluídas, são estátuas vivas, graças às propriedades do secreto Cinzel Bioimagináriócriativópancadeiro! criado por Figaro. Em suma, urge unir esforços na tentativa de preservarem o livre arbítrio, e a liberdade de movimentos...
O Pensador que, para conseguir falar, sempre teve que tirar a mão do queixo, tem uma extraordinária revelação: consegue cantar na sua habitual postura de pensador. ”Eis o poder da música sobre as palavras… tem é que ser bem escolhida!”, explica-lhe o Verdi...
Atipicamente movimentadas, estas duas esculturas, confrontam as suas profundas diferenças durante as ausências do escultor. Porém, uma noite, são apanhadas em flagrante pagode operático pelo escultor que, surpreendentemente, se junta a elas para um animado festim onde se canta muito e onde se dizem verdades mais ou menos disparatadas... mas sempre verdades !
Essa noite revela-se épica para as duas obras-primas. Assim, com a ajuda de muita música, das gargantas do público, paciência, fairplay e excentricidade, o Pensador e o busto de Verdi tornam-se cúmplices de uma fuga que ficará para a história de três diferentes artes: da arte musical, da arte escultórica e da própria... arte da fuga !

FICHA ARTÍSTICA
PERSONAGENS E INTÉRPRETES
ESCULTOR JOÃO FIGARO: João Tiago Magalhães (pianista)
OBRAS PRIMAS: Mário João Alves, José Lourenço (tenori)
CRIATIVOS
IDEIA ORIGINAL: Mário João Alves
DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO: Mário João Alves, José Lourenço
DISPOSITIVO CÉNICO, FIGURINOS E ADEREÇOS: José Lourenço
DESENHO DE LUZ: Nuno Almeida
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO E DIRECÇÃO DE CENA: Paula Conceição
PRODUÇÃO: Casa da Música/Serviço Educativo
DIRECÇÃO ARTISTICA: Ópera Isto !
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Um&1,Três - Teatro e Música

BALLA na Casa das Artes de V.N. Famalicão


BALLA

Armando Teixeira gravou todos os instrumentos e contou com a colaboração de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e Miguel Cervini nas guitarras e de João Rato no piano
Alternativa / Electrónica / Pop
8 de Fevereiro | sexta-feira | 22h30 | Café-Concerto
Entrada: 7 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 3,5 Euros
M/4
Duração: 70 m

Os últimos anos têm afirmado o trabalho de composição e produção de Armando Teixeira como dos mais criativos e distintivos na música pop portuguesa. Estreado em 2000, o seu projecto Balla construiu um vasto imaginário sonoro através de uma discografia que experimenta a electrónica, orquestrações, ambientes latinos, de música negra e uma variedade de soluções sem espartilhos, em busca da Canção. Desta vez, Armando Teixeira é ainda mais objectivo nessa procura. Ao intitular "Canções" ao sexto disco com a marca Balla, o compositor desvenda a matéria que motivou a sua composição no último ano.  São oito as canções de "Canções". Nele encontramos participações vocais de Joaquim Albergaria (Paus), Paulo Gouveia (Gomo), Inês Lopes Gonçalves (Soulbizness) e Rita Reis (Mesa). Armando Teixeira gravou todos os instrumentos e contou com a colaboração de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e Miguel Cervini nas guitarras e de João Rato no piano. 

Henrique Amaro

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Exposição Pintura de Helena Homem de Melo


Exposição Pintura de Helena Homem de Melo
Título Metamorfoses
De 2 a 28 de Fevereiro, Foyer
Nada leveis para a viagem, nem alforge, nem dinheiro nem pão. Isto disse S. Lucas.

Helena Homem de Melo tem da e "na" viagem, o sentido certo da aventura, pois que parte para regressar. E tem sido desse saber, que para o viajante é como se fora a luz do mundo, que a artista, num constante desassossego, faz fonte do seu trabalho. Ela viaja em direcção à vida e faz do seu quotidiano objecto da sua arte.
A vontade de intervir torna o seu mundo, e o nosso, um sítio melhor. A procura dessa amabilidade fecunda, transforma o trabalho de Helena Homem de Melo nesse lugar apropriado ao viajante, à imponderabilidade dos dias, à procura da felicidade e da realização de um mundo que nos oferece, agora melhor, porque é sempre oferta generosa e de esperança nos olhos da artista.
A sua criação caminha em múltiplas direcções e sentidos, que vai da escrita às artes performativas, à pintura, à fotografia e até à escultura. Todas as derivas por estes múltiplos e variados caminhos são, no fundo, uma constante e permanente reanimação das cores de um Moçambique, exacerbado na procura das águas da infância, o mesmo é dizer, fonte de toda a felicidade e sabedoria.
 É na viagem que, hoje e agora, penso na obra de Helena Homem de Melo. Outros promontórios haverá por onde olhar. Mas hoje, apetece-me vê-la, inundada desta luz salvifica, que é o único caminho por onde caminhar em busca da felicidade. São estes os percursos que a artista partilha generosamente connosco. Aceitemos pois, fraternalmente, este desafio.

Alberto Péssimo
Porto, 4 de Janeiro de 2013

Olho o mundo com vontade de o transformar. Faço do cinzento - cor, do lixo - arte, do ferro - poesia. Mudo o sentido de cada coisa, como se me metamorfoseasse naquilo que crio.
 Este constante desassossego inebria-me e leva-me a construir a partir de coisa pouca. Ora sou mar, ora tempestade. Ora me faço de versos, ora de palavras sem rima.
Não repito, não padronizo, não quero saber de estereótipos. Sou como sou, faminta do desigual, do improviso, da experiência. Se me reconhecem numa tela? Talvez não, de tanto querer ser diferente. Mas só consigo ser desta maneira, só esta loucura de querer pincelar a alma me deixa ser o que a cada instante me dá vontade de ser.
 Nunca esta obra faria sentido sem o espírito de um Anjo, de um Mestre, de um Amigo. Sem uma Árvore, sem as quartas feiras mágicas ao fim da tarde. Sem aqueles que, de uma maneira ou de outra, partilharam comigo esta "Viagem ao mundo da arte".

Helena Homem de Melo
4 de Janeiro de 2013