Casa das Artes e Teatro Narciso Ferreira

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Cinema - setembro | Casa das Artes de Famalicão

 Cinema no Pequeno Auditório _ Cineclube da Joane

 4 Cão Preto de Guan Hu

(sessão Traz Outro Amigo Também)

O ano é 2008. Após cumprir uma longa pena de prisão, Lang Yonghui regressa à cidade natal, situada no noroeste da China. Nesses anos em que esteve ausente, a pobreza devastou o local, levando os habitantes a abandonar a região e a deixar para trás os seus cães. Com os Jogos Olímpicos prestes a acontecer em Pequim e o Governo determinado a limpar o país, Lang encontra trabalho como caçador de cães vadios. Durante uma das capturas, é mordido por um galgo preto, que alguns acreditam estar infectado com raiva. Para despistar a doença, Lang decide permanecer próximo do animal, observando o seu comportamento para perceber se terá contraído raiva. Contra todas as expectativas, os dois acabam por desenvolver uma ligação inesperada, tornando-se inseparáveis. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, Cão Preto foi distinguido com o prémio “Un Certain Regard”.

Título Original: Gouzhen (China, 2024, 115 min)
Realização: Guan Hu
Interpretação: Eddie Peng, Chu Bu Hua Jie, Youwei Da, Jia Zhang-ke
Classificação: M/14

 

11 Marcello Mio de Christophe Honoré

Uma comédia dramática que acompanha um Verão da vida de Chiara, filha do lendário actor italiano Marcello Mastroianni e da francesa Catherine Deneuve, uma das maiores estrelas da sua geração. Depois de uma espécie de crise existencial que a desorienta, Chiara começa a adoptar os gestos, a voz e o estilo do pai. A forma como o encarna é tão convincente que todos passam a tratá-la por Marcello. Com a “persona” dele entranhada em si, e com a mãe, o marido e os amigos próximos a acompanhá-la, ela embarca numa reflexão íntima sobre identidade e o peso do legado familiar. Este filme conta com a participação de Melvil Poupaud, Nicole Garcia, Stefania Sandrelli, Fabrice Luchini e também do cantor e compositor Benjamin Biolay, que foi casado com Chiara. Interpretando-se a si mesmos, os actores dão vida a este projecto assinado por Christophe Honoré.

 

Título Original: Marcello Mio (Itália/França. 2024, 130 min)
Realização: Christophe Honoré
Interpretação: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Fabrice Luchini, Nicole Garcia, Melvil Poupaud, Stefania Sandrelli
Classificação: M/12

 

 

18 BIRD de Andrea Arnold

Mistura de fantasia e realismo social, este drama acompanha Bailey, uma rapariga de 12 anos que vive com o irmão, Hunter, e o pai, Bug, nos subúrbios de Kent (Inglaterra). Com dificuldades em lidar com a ausência da mãe e sem o apoio do progenitor –um homem ausente e demasiado focado em si mesmo –, Bailey encontra conforto numa amizade inesperada com Bird, uma figura que se tornará uma referência na sua vida. Com as actuações de Nykiya Adams, Barry Keoghan, Jason Buda e Franz Rogowski, este filme esteve em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes e tem a assinatura de Andrea Arnold (“Aquário”, “O Monte dos Vendavais”, “American Honey”).

Título Original: Bird (Grã-Bretanha/França/Alemanha/EUA, 2024, 115 min)
Realização: Andrea Arnold
Interpretação: Nykiya Adams, Barry Keoghan, Franz Rogowski, Jason Buda, Frankie Box
Classificação: M/14

 

25 ROSA DE AREIA de António Reis e Margarida Cordeiro (Já Não Há Cinéfilos?!)

O último filme de António Reis, concluído cerca de dois anos antes da sua morte, foi, mais uma vez, um trabalho co-assinado com Margarida Cordeiro. Mais uma vez é uma peregrinação por Portugal, como lugar de mito e como lugar mítico. Peregrinação também entre o "crepúsculo inicial da História" e a "aurora final", num círculo que é, como a rosa de areia, uma das metáforas mais constantes dele. Peregrinação ainda entre visões medievais (a mais inesquecível é a do julgamento e da execução de um porco, baseada num facto real) e as visões do futuro de Carl Sagan. "Rosa de Areia", filme ainda por descobrir, filme ainda por descerrar, é uma figura perfeita, carregando o simbolismo mágico de todas as formas perfeitas. A história de um homem perseguido por um tigre que caiu num poço onde outro tigre o esperava. Ou a história de um pai ressuscitado dos mortos para dar de beber à filha um vinho feito de sol, de poeiras e de chuva. Agora, nunca mais haverá no cinema português um imaginário assim. Cópia digitalizada pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

Título original: Rosa de Areia (Portugal, 1989, 85 min)
Realização: António Reis, Margarida Cordeiro
Interpretação: Ana Umbelina, Balbina Ferro, Cristina de Jesús, Lia Nascimento, Maria Olinda Nascimento, Alberto Mendes, Alcino da Costa, António Reis e Artur Semedo
Classificação: M/12


Cartografia Sonora Imaginária, em estreia | Casa das Artes de Famalicão

 


Cartografia Sonora Imaginária, em estreia

Uma Produção da Companhia de Música Teatral, em coprodução com a Casa das Artes de Famalicão

27 de Setembro | Sábado | 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 60 m

 Cartografia Sonora Imaginária (CSI) é uma experiência artística que procura transportar o espectador para um “mundo” onde a música e a imagem se fundem num discurso de memórias, reminiscências, reverberações, especulações, provocações que se “constroem” ao vivo e em tempo real, num palco que é mais do que isso: janela, miradouro, telescópio, microfone, câmara de ressonância, pincel de perscruta. A ideia de “paisagem” é um ponto de partida conceptual, mas a proposta não é a de replicar ou evocar o real, quer em termos sonoros quer imagéticos. Pelo contrário, pretende-se criar uma “sonovisão” abstrata que deambula entre texturas, numa procura de relações coerentes mas profundamente subjectivas. Um exercício poético, com “pés na terra e cabeça nas nuvens” ou se calhar ao contrário. O espetáculo Cartografia Sonora Imaginária organiza-se como um conjunto de “quadros” ou “mapas” autónomos, cada um com a sua identidade própria mas cuja concretização é única porque se baseia no que os “performers” sentem, ouvem, observam durante o acto de “esboçar” esses “lugares imaginários”. A ação de mediação Prelúdio Prelúdio Para Uma Cartografia Sonora Imaginária é uma conversa aberta com os artistas e público.

  Ficha técnica e artística:

Conceção: Companhia de Música Teatral

Co-produção: Casa das Artes de Famalicão

Intérpretes: Jorge Graça, Paulo Maria Rodrigues

Espaço cénico: Miguel Ferraz, Paulo Maria Rodrigues

Desenho de luz: Élio Moreira

Direção artística: Paulo Maria Rodrigues

Gestão de Projeto: Céu Santos

Assessoria financeira: Artur Silva

Coordenação Geral: Helena Rodrigues  

Design de comunicação: Mafalda Maia

hOLD, em estreia, de São Castro e Teresa Alves da Silva | Casa das Artes de Famalicão

 





hOLD, em estreia

de São Castro e Teresa Alves da Silva

 Dança

20 de Setembro | sábado | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/6

Duração: 50 m

Mais do que uma etapa da vida, o envelhecimento é um fenómeno universal que se desdobra em múltiplas dimensões — física, psicológica, social e cultural. hOLD parte da experiência de duas bailarinas-intérpretes profissionais, ambas perto dos 50 anos, que propõem uma escuta sensível sobre a consciência de uma transição — o envelhecimento não apenas como questão biológica, mas como construção social com implicações éticas e existenciais.

Entre o desejo de segurar o instante e a aceitação da inevitabilidade da mudança, esta peça investiga o envelhecer como campo fértil para a criação de novas narrativas e representações no futuro, valorizando as potencialidades e contribuições dos mais velhos nos mais diversos contextos.

hOLD representa uma tentativa de agarrar o tempo, para perceber como melhor prosseguir.

  

FICHA TÉCNICA

CONCEITO, COREOGRAFIA E INTERPRETAÇÃO - São Castro e Teresa Alves da Silva

DESENHO DE LUZ - Cárin Geada

CENOGRAFIA - Nuno Esteves (Blue)

FIGURINOS - Dino Alves

MÚSICA - (a definir)

SONOPLASTIA - São Castro

PRODUÇÃO - PLAY FALSE | associação cultural

COPRODUÇÃO - Centro Cultural de Belém, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Viriato/Viseu, Teatro Municipal de Faro, Teatro Garcia de Resende/Évora, Cineteatro Alba/ Albergaria-a-Velha

APOIO A RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS - Orsolina 28 / Itália, Centro Coreográfico Canal / Madrid, Centro Cultural de Belém, Teatro Viriato

 

A PLAY FALSE é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral 

Quinteto com piano - A Truta, de Franz Schubert | Casa das Artes de Famalicão

 

A Truta

19 de Setembro | Sexta-feira| 21h30|  Pequeno Auditório
Entrada: 2 euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1 Euros

M/6
Duração: 60 min

Ficha artística:

Lily Maisky, piano

Noa Wildschut, violino

José Nunes, viola

László Fenyő, violoncelo

José Trigo, contrabaixo

Direção Artística: João Álvares Abreu

Coprodução: FAMART - Plataforma Artística / Festival Cidnay Vale do Ave e Casa das Artes de Famalicão

 A reunião de cinco solistas para a interpretação de uma pérola do repertório clássico - o quinteto com piano A Truta, de Franz Schubert.

No âmbito da parceria estratégica com a Plataforma Artes Performativas de Famalicão “SOBRE O PALCO”, a Casa das Artes de Famalicão iniciou, em 2023, uma parceria em coprodução com o Festival Cidnay Vale do Ave, promovido pela FAMART - Plataforma Artística, com apoio dos Municípios de Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso. O Festival Cidnay Vale do Ave é um projeto artístico de promoção da excelência musical, de caráter internacional, que reúne, anualmente, mestres consagrados e talentosos jovens músicos. Com direção artística de João Álvares Abreu, atraiu até ao Vale do Ave, desde 2021, nomes sonantes da música erudita como Mischa Maisky, Nobuko Imai, Eszter Haffner, Máté Szűcs, László Fenyő e Pedro Carneiro. Já na sua quinta edição, conta com a participação de Noa Wildschut, João Barradas, Agostinho Sequeira, MAAT Saxophone Quartet, entre vários outros músicos e agrupamentos.

Torleif Thedéen & Luís Magalhães | Centro de Estudos Camiliados

 


Torleif Thedéen & Luís Magalhães - Bicentenário de Camilo Castelo Branco

12 de Setembro | Sexta-feira| 21h30| Auditório do Centro de Estudos Camiliados
Entrada livre sujeita à lotação da sala

M/6
Duração: 80 min (com um intervalo)

Ficha artística:

Torleif Thedéen, violoncelo

Luís Magalhães, piano

Direção Artística: João Álvares Abreu

Coprodução: FAMART - Plataforma Artística / Festival Cidnay Vale do Ave e Casa das Artes de Famalicão

 Uma viagem musical pelo universo camiliano através de obras de Schubert, Schumann, Brahms, Saint-Saëns e Janáček

 Programa

 Johannes Brahms

Sonata FAE para violino e piano: Scherzo (arr. para violoncelo e piano)

 

Leoš Janáček

'Pohádka' para violoncelo e piano (1910)

 

Franz Schubert

'An die Musik', D.547, Op.88 n.4  (arr. para violoncelo e piano)

'Nacht und Träume', D.827, Op.43 n.2 (arr. para violoncelo e piano)

 

Robert Schumann

Sonata para violino e piano n.1 em Lá menor, Op.105 (arr. para violoncelo e piano)

I. Mit leidenschaftlichem Ausdruck

II. Allegretto

III. Lebhaft

 - intervalo -

 Camille Saint-Saëns

Sonata para violoncelo e piano n.2 em Dó menor, Op.123

I. Maestoso, largamente

II. Scherzo con variazioni

III. Romanza, poco adagio

IV. Allegro non troppo, grazioso

Residência artística e espetáculos | Cru - Casa das Artes de Famalicão


Cru

Encenação de Manuel Tur

Um trabalho com ex-alunos da ACE Famalicão, atores emergentes.

Residência artística e espetáculos | Teatro.

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e 11Zero2

12 e 13 de setembro | Sexta-feira e Sábado| 21h30| Grande Auditório

Entrada:  4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/16

Duração: 60 m

"CRU" será um espectáculo que poderá resultar de uma peça original ou algo criado a partir de uma colagem de novas dramaturgias. Sempre sobre a temática da adolescência e a nova vida adulta. Um objecto despojado de artifícios teatrais (mesmo que não seja vazio de luz, som e cenografia), mas assente no trabalho do actor e nas ânsias que são as suas e no que é ser-se jovem. Sem auto-complacência, mas latente, de palavras na boca, com a violência que pode ser a de não se ter nada a perder (ou tudo a arriscar).

 Encenação: Manuel Tur

Interpretação - ex-alunos ACE-Famalicão (a definir após audição)

Espaço cénico: Ana Gormicho

Desenho de luz: Diogo Saraiva

Desenho de som e sonoplastia: João Pinto Félix

VII Edição JOF - Jovem Orquestra de Famalicão | Residência Artística | Concertos - 1 a 6 de setembro - Casa das Artes de Famalicão e Casa da Música do Porto

 



VII Edição JOF - Jovem Orquestra de Famalicão

Residência Artística | Concertos - 1 a 6 de setembro

Maestro e Diretor. Artístico: José Eduardo Gomes

5 de setembro | Sexta-feira| 21h30 | Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão

Entrada: 4 euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros

 

6 de setembro | Sábado| 18h00 | Sala Suggia da Casa da Música

(bilhetes à venda na Casa da Música e nas suas plataformas)

Plateia: 10 euros / Camarotes: 12 euros / Amigo da Casa da Música: 8 euros

M/6
Duração: 90 min

ProgramaA VII edição da Jovem Orquestra de Famalicão, propõe na primeira parte do programa a célebre abertura da ópera "Guilherme Tell", de Rossini. Uma ópera composta em 1829, sendo que a sua abertura ficou imortalizada nos programas de concerto um pouco por todo o mundo, com a famosa marcha de cavalos, sem esquecer as belíssimas melodias que a precedem, com os solos de violoncelo, flauta e corne inglês.

Richard Strauss escreveu o Concerto em Ré Maior para oboé e pequena orquestra em 1945. Obra maior do repertório para Oboé, constitui um enorme desafio não só para o solista, mas igualmente para a orquestra, com uma escrita muito camerística, onde o clarinete, a viola e o corne inglês dialogam harmoniosamente com o solista.

O concerto termina com a majestosa Sinfonia nº 2 em Ré Maior op. 73, de Johannes Brahms. Estreada em 30 de dezembro de 1877, em Viena, esta sinfonia propõe-nos uma estrutura clássica, com quatro andamentos, todos eles diferentes, mas ligados entre si. Uma ode orquestral!

 G. Rossini        Abertura de “Guilherme Tell"

R. Strauss        Concerto em Ré Maior para Oboé AV 144 TrV 292

(com a participação do solista Pedro Ribeiro – Oboé, numa coprodução da Casa das Artes de Famalicão e FAMART/Festival Vale do Ave Cidnay)

J. Brahms        Sinfonia nº 2 op. 73

                         Allegro non troppo

                         Adagio non troppo

                         Allegretto Grazioso

                         Allegro con spirito

 Pedro Ribeiro iniciou os seus estudos de oboé na Escola Profissional Artística do Vale do Ave, com Saúl Silva, tendo concluído a licenciatura na Escola Superior de Música do Porto, na classe de Ricardo Lopes. Foi laureado com o 1.º Prémio da Juventude Musical Portuguesa, o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Maestro Silva Pereira e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte. Lecionou na Universidade de Aveiro, na Escola Superior de Música do Porto e na Academia Nacional Superior de Orquestra. É membro do Opus Ensemble, com o qual gravou o CD 2007. Faz também parte do Trivm de Palhetas, da Camerata Senza Misura e do Quinteto Artziz, tendo realizado com este grupo uma digressão pela Índia e Macau. Estreou diversas obras de música de câmara de compositores portugueses e gravou com o Ensemble Mediterrain o CD Música Contemporânea Portuguesa. Tocou como solista com a Orquestra Gulbenkian, a Filarmónica da UNAM (México), a Sinfónica de Zurique, a Landesjugendkammer Orchester Nordrhein-Westfalen, a Musique Militaire du Luxembourg, a Sinfonieta de Lisboa, a Orquestra do Algarve e a Filarmonia das Beiras. Além dos festivais de música nacionais, participou no Jeunes Solistes Europeénnes (Luxemburgo) e no Stellenbosch International Chamber Music Festival (África do Sul). É membro da Orquestra Gulbenkian desde 2000, tendo assumido em 2006 as funções de 1.º Oboé. Em 2005 integrou a City of Birmingham Symphony Orchestra, como 1.º Oboé convidado, tendo realizado concertos em Birmingham e nos BBC Proms, em Londres.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Prelúdio Para Uma Cartografia Sonora Imaginária | Teatro Narciso Ferreira.


Companhia de Música Teatral

 19 julho. sábado

16:00

M/6

 teatro

narciso ferreira

conversa aberta com artistas

(Paulo Maria Rodrigues, Jorge Graça) e público



Cartografia Sonora Imaginária (CSI) é uma experiência artística que procura transportar o espectador para um “mundo” onde a música e a imagem se fundem num discurso de memórias, reminiscências, reverberações, especulações, provocações que se “constroem” ao vivo e em tempo real, num palco que é mais do que isso: janela, miradouro, telescópio, microfone, câmera de ressonância, pincel de perscruta.

 O espetáculo Cartografia Sonora Imaginária, com apresentação no Teatro Narciso Ferreira no dia 4 de Outubro, organiza-se como um conjunto de “quadros” ou “mapas” autónomos, cada um com a sua identidade própria mas cuja concretização é única porque se baseia no que os “performers” sentem, ouvem, observam durante o ato de “esboçar” esses “lugares imaginários”.

 A ação de mediação Prelúdio Para Uma Cartografia Sonora Imaginária é uma conversa aberta com os artistas e público.


Ficha técnica:

Conceção: Companhia de Música Teatral
Coprodução: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Direção artística: Paulo Maria Rodrigues
Gestão de Projeto: Céu Santos
Assessoria financeira: Artur Silva
Coordenação Geral: Helena Rodrigues  
Design de comunicação: Mafalda Mai

Sair da Sombra - Mexe Associação Cultural | Teatro Narciso Ferreira




 mediação c/ a comunidade

café-concerto TNF

sessões de partilha e experimentação

8, 9, 10, 11 e 17 julho 18h30-20h00

Inscrições via tnf@famalicão.pt

 

assembleia comunitária

18  julho

sexta . 21:30

entrada gratuita

público em geral

  “Sombras” é um projeto de criação artística da MEXE- Associação Cultural que explora e reflete sobre a invisibilidade do papel da mulher operária na indústria portuguesa no século XX, tendo como foco o território de Santa Maria da Feira e território de Vila Nova de Famalicão com especial ênfase em Castelões, Oliveira S. Mateus, Oliveira Santa Maria, Riba de Ave e Pedome.

 Nas sessões de partilha e expressão artística "Sair da Sombra" procuraramos honrar a história destas mulheres e inspirar mudanças para as mulheres no local de trabalho. Destas sessões participativas, nascerá o espetáculo “Sombras”, que estará em residência artística no TNF de 11 a 15 novembro, data da sua apresentação em Famalicão.

 A associação cultural MEXE celebra as práticas artísticas de base participativa e comunitária na construção de diferentes atividades multidisciplinares. Dentro da sua atividade desenvolve um modelo de criação, programação e mediação numa lógica participativa e democrática, desde a sua conceção, até à sua implementação, integrando diversos atores formais e informais nas várias fases dos processos.

 “Sombras” é um dos 45 projetos apoiados em 2024/2025 pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.

 Ficha Artística

Produção: MEXE- Associação Cultural

Coprodução: Município de Famalicão - Há Cultura / Teatro Narciso Ferreira

Apoio: Direção Geral das Artes / Programa Arte e Democracia

Cocoordenação Sessões e Assembleia Comunitária: Beatriz Sarmento e João Ferreira

PaPI- Opus 8.z Companhia de Música Teatral - Espetáculo online (Zoom) | Teatro Narciso Ferreira.

 


música e movimento

1-3 julho

Sala de Ensaios TNF

A participação é gratuita, limitada e aceite por inscrição via tnf@famalicão.pt

 

Ficha Artística

conceção e produção: Companhia de Música Teatral

intérprete: Inês Rodrigues da Silva

tecnologia e arte zoom: Gustavo Paixão

 

PaPI - Opus 8.z é um espectáculo músico-teatral ao vivo que acontece na plataforma Zoom para uma plateia íntima e na “casa” de quem assiste e participa. O público faz parte da peça, é convidado a participar, interagir e comunicar. A viagem faz-se com todos.

Opus 8 é uma viagem ao mundo dos pássaros. De todos os pássaros, os reais e os imaginários, os das histórias, da poesia, da música, os que nos convidam a voar, os que cantam connosco. Começou a voar em jardins-de-infância e escolas porque é lá que encontra os meninos e as meninas com quem gosta de brincar. É ágil e colorido. Canta e viaja ao sabor dos sons e do movimento. A sua visita deixa vontade de o voltar a ver, mais tarde, nas vozes e mãos de quem o acolhe, sempre pronto a brincar. Agora, Opus 8 voa usando o Zoom. E por isso chega mais longe, mas está sempre muito perto de quem o vê e ouve.

 

As apresentações enquadram-se no programa de Responsabilidade Social Mil Pássaros em Liberdade que proporciona experiências artísticas de qualidade em livre acesso a entidades com dificuldade em usufruir dos espaços culturais.

Polarised Collective | Teatro Narciso Ferreira.

 







Residências Artísticas

TNF & INAC Instituto Nacional de Artes de Circo

 

4 julho

sexta . 10:30

sessão mediação

 

5 de julho

sábado . 18:00

público em geral

 

espetáculo + conversa

circo contemporâneo

M/3 . duração 45'

  

Mediação: Entrada livre sujeita à inscrição prévia via tnf@famalicao.pt

Público Geral: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euro.

 Ficha Artística

Direção Artística: Polarised Collective

Artistas criativos (circo): Leire Froufe Vigara, Clara Kopf, Riccardo Marraccini, Christoph Tergau

Artista criativo (dj): Xácome Froufe Vigara

Direção e Dramaturgia: Polarised Collective

Cenografia: Mariano Todeschini

Figurino: Polarised Collective

Desenho de Luz: Mariano Todeschini

Design Musical: Xácome Froufe Vigara

Coprodução: Teatro Narciso Ferreira, INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo

 

No âmbito da parceria estratégica com a Plataforma de Artes Performativas de Famalicão “SOBRE O PALCO”, o TNF iniciou em 2023, um projeto de Residências Artísticas Nacionais e Internacionais com o INAC – Instituto Nacional de Artes do Circo, proporcionando um espaço de criação para artistas emergentes e fomentando o diálogo da estética do circo contemporâneo com a comunidade local. Com curadoria geral INAC, as companhias foram selecionadas por Open Call e estarão em residência no Teatro Narciso Ferreira, apresentando-se para comunidade local e para público em geral, com uma conversa pós espetáculo.

 

“Polarised Collective" é um colectivo internacional de artistas, fundado por Leire Froufe Vigara, Clara Kopf, Riccardo Marraccini e Christoph Tergau. Provenientes da Alemanha, França, Itália e Espanha, o grupo une as suas diversas origens artísticas para criar uma prática colaborativa para além dos limites da arte do mastro chinês. O coletivo formou-se nas prestigiadas escolas Codarts, em Roterdão, e Fontys Circus, em Tilburg, nos Países Baixos, onde iniciou uma pesquisa e desenvolvimento conjunto. Com uma forte base nas artes circenses e na performance física, o coletivo explora novas formas de expressão e interação, mantendo a inovação como princípio orientador. A direção artística, a dramaturgia e o figurino são todos assinados pelo coletivo, refletindo uma identidade única e interdisciplinar. 

 

"Este projeto é mais do que apenas um espetáculo — é um processo contínuo de aprendizado e exploração coletiva. Juntos, estamos expandindo os limites criativos, entrelaçando nossas diversas habilidades em uma visão compartilhada".

Era uma vez uma Caixa de Pandora… - Classe A | Atelier Bau dos Segredos | Casa das Artes de Famalicão

 


30 de Julho | Quarta-feira | 21h30 |Grande Auditório

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1Euros

M/6

Duração: 70 min

 

Era uma vez, na cidade de Nova Iorque, dois irmãos - Tabitha e Louis - que descobrem uma caixa no hall de entrada do seu apartamento. Curiosa, Tabitha abre a caixa, e liberta cinco vilões de contos de fadas que lá se encontravam aprisionados. Finalmente livres, os terríveis vilões começam a causar o caos no apartamento! Mas, ao descobrirem que escrever no caderno de Tabitha lhes dá controlo sobre outras personagens de ficção, as coisas começam a ficar muito complicadas… Conseguirá Tabitha usar o poder da sua escrita para se salvar a si e ao seu irmão? Ou serão os vilões dos contos de fadas a espalhar-se descontroladamente por Nova Iorque? Uma comédia inteligente que demonstra a importância dos vilões em qualquer história.

Ficha técnica

Interpretação: Classe A, do Baú dos Segredos

Texto: Ana J. Regueiras, baseado na obra de Monica Flory

Encenação: Ana J. Regueiras e Tiago Regueiras

Figurinos e Caracterização: Cármen Regueiras

Sonoplastia e Luz: Equipa técnica da Casa Das Artes de Vila Nova de Famalicão

Produção: Baú dos Segredos, em Coprodução com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

12 Jurados Incompetentes - Classe B | Baú dos Segredos | Casa das Artes de Famalicão


29 de Julho | Segunda-feira | 21h30 |

Grande Auditório

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euros

M/6

Duração 75 min

Um homem é acusado de raptar meia dúzia de gatos. É um caso simples e óbvio, mesmo para um júri composto por figuras peculiares como uma relações-públicas meio tonta, um casal que não pára de discutir e uma mulher obcecada por batatas fritas. Afinal, todas as provas incriminam o acusado. (Mesmo todas. O homem é claramente, definitivamente, culpado de roubar gatos. Caso encerrado.) E, no entanto, a Jurada nº 8, uma aspirante a advogada, acredita que o “Ladrão de Gatos” é inocente. Conseguirá ela convencer os outros jurados? Ou ficarão eles do lado da Jurada nº 3, a única mulher sensata naquela sala? Uma paródia hilariante de “12 Homens em Fúria”, de Reginald Rose.

Ficha técnica

Interpretação: Classe B, do Baú dos Segredos

Texto: Ana J. Regueiras, baseado na obra de Ian McWethy e Reginald Rose.

Encenação: Ana J. Regueiras e Tiago Regueiras

Figurinos e Caracterização: Cármen Regueiras

Sonoplastia: Ana J. Regueiras e Tiago Regueiras

Luz: Equipa técnica da Casa Das Artes de Vila Nova de Famalicão

Produção: Baú dos Segredos, em Co-produção com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

O Doente Imaginário de Molière _ estreia | Casa das Artes de Famalicão

 


O Doente Imaginário de Molière _ estreia

Encenação de Miguel Eloy

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão

Teatro

25 e 26 de Julho | sexta-feira e sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 120 min

 

“Tal como acontece na religião, na medicina existem os «diretores de consciência» e os devotos que se entregam cegamente nas mãos de indivíduos que neles incutem e exploram aquela que será talvez a mais humana das fraquezas: o medo da morte”, diz Alexandra Moreira da Silva no seu Prefácio. A peça conta a história de Argão, um velho senhor hipocondríaco, rico e avarento que, com a mania das doenças, quer casar a sua filha, Angélica, com um médico, Tomás Diaforético, somente para economizar nas consultas e aceder rapidamente a todas as receitas que necessita. Argão é uma personagem obsessiva, patética, que não tem sentimentos por ninguém, grotesco no seu egocentrismo e que exige a atenção de todos sem nada dar em troca. É, aliás, brilhante o comentário de Jean-Luc Lagarce a propósito da personagem: "Um corpo que devora tudo, que impede os outros de viver, que os engole, devora e afoga, um corpo egoísta, monstruoso, que nega a existência dos outros corpos, que fala apenas de si próprio”.  Argão é cegamente apaixonado pela sua segunda esposa, Belina, que por sua vez tenta armar um golpe, em conluio com o Sr. Boafé, para ficar com a fortuna do velho Argão e mandar a sua filha para um convento.  A criada, Tonieta, une forças com o irmão do hipocondríaco, Beraldo, na tentativa de desmascarar a esposa desonesta e, ao mesmo tempo, ajudar a desesperada filha Angélica a ficar com Cleanto, o nobre rapaz por quem é realmente apaixonada. Quando Molière escreveu “O Doente Imaginário” sabia que estava gravemente doente. Interpretou Argão (um falso doente de uma vitalidade incrível) e disfarçava com esgares risíveis a dor das suas convulsões, quando sucumbiu ao quarto dia de apresentações – é com a sua própria doença e com a morte que o autor brinca e nos faz rir.

 

Texto: Molière

Tradução: Alexandra Moreira da Silva

Encenação: Miguel Eloy

 

Interpretação: Rita Neves, André Leite, Beatriz Dinis, Catarina Pereira, Daniel Siqueira, Diana Sá, Diana Gandra, Inês Andrade, Lara Cardoso, Margarida Silva, Maria Camões, Sofia Cunha, Mariana Meireles, Mónica Sofia, Paula Ribeiro, Rúben Ferreira, Simão Ferreira, Lara Santos

Cenografia: Rúben Ponto

Figurinos: Paula Cabral

Desenho de Luz: Tiago Silva

Desenho de Som e Sonoplastia: Fábio Ferreira

Apoio Voz: Emília Silvestre

Cabelos: José Resende

Fotografia de Cena: Ivo Rainha

Direção de Produção: Glória Cheio

Produção: Jorge Azevedo