quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Samuel Úria

Folclórica / Latino / Ambiente
30 de Janeiro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração: 70 m
www.myspace.com/samueluria

“ Samuel Úria é o nome artístico de Samuel Úria. A lenda em torno de si conta que nasceu e cresceu entre uma pequena cidade da Beira Alta e um par de canais públicos de televisão. Talvez devido a essa sobre-exposição televisiva lhe tenham ficado, por estigma, duas distintas marcas julio-isidricas: um considerável nariz e a fanfarronice por ter lançado a carreira musical de um jovem; nome artístico Samuel Úria.
Nómada - praticante mas não afecto - Úria viveu nos últimos anos por Coimbra, Leiria, Figueira da Foz ou Évora, cidades que de bom grado lhe acolheram a inspiração. É, contudo, a eterna Tondela natal que lhe está presente na voz e nas canções: o humor castiço, a loquaz despreocupação, os blues campesinos, o grande espaço dos pequenos sítios.
Na FlorCaveira desde a sua alvorada, o trajecto musical de Úria passa pelos discos e concertos em nome próprio, pelo punk-rock vintage das “Velhas Glórias” e pelas filarmonias de “Os Ninivitas”.
O que cantaria, com justeza, a Ana Faria se a métrica lho permitisse? Já lá vamos.
Pelos salmos de Samuel Úria andam os trovadores vaqueiros e os lendários crime-fighters do cançonetismo português; andam heroínas de ficção científica a passear por cemitérios índios; anda o Dean Martin sóbrio com a lira do Rei David. A amálgama fica harmoniosa. É de consciência tranquila se pode então fazer o revisionismo dos “Queijinhos-frescos”: “O Samuel, o Samuel quer ser cowboy, ou então, ou então super-herói”.

PortoTango



Tango/Dança
Constituído por Manuel Vidal (voz), David Lloyd (violino), José Parra (piano), Oscar Flecha (guitarra), Jaroslav Mikus (violoncelo) e Jorge Silva (baixo), com dois pares de Dançarinos Fernando Jorge /Alexandra e Juan Capriotti/Graciana Romeo
30 de Janeiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/6
Duração: 70 m
http://www.portotango.net/
www.myspace.com/portotango
Este Grupo estreou-se em Março de 2001 em Torre de Moncorvo, terra dos antepassados do poeta Jorge Luís Borges, com o espectáculo “100 anos de tango”, promovido pelo Clube Tango do Porto.
Desde então tem actuado regularmente em todo o país. São de sublinhar os concertos no Teatro Sá da Bandeira e no Coliseu do Porto (onde encerraram o I Festival de Tango do Porto), em Coimbra Capital da Cultura e no Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso.
O PortoTango interpreta alguns dos mais representativos tangos da Guardia vieja até as novas expressões do pulsar porteño.
Em 2002 lançou o primeiro CD: Corazón al Sur.
Em Abril deste ano lançou o novo CD “Sin esquinas, com música de Carlos Gardel, Anibal Troilo, Mariano Mores e Astor Piazzolla entre outros,

"... Foi a evocar as noites inesquecíveis, quentes e fraternas dos bailes do Fluvial e a recordar os momentos em que orquestra e pares atacavam os tangos em voga que assisti, deslumbrado, à actuação do Portotango no espaço recatado do Teatro da Vilarinha. Nesse fim de tarde primaveril, envolveram-me os sons primorosos do sexteto portuense, constituído por músicos de diferentes procedências. Mas o resultado é a viagem inexcedível ao mundo das músicas e canções - algumas tão populares aqui como na Argentina, desde a "guardia vieja" primeiras manifestações do género até as requintadas composições contemporâneas de Astor Piazzolla..."

Helder Pacheco Professor e Escritor / publicado JN

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

“CONTOS EM VIAGEM - BRASIL, outras rotas”

Teatro Meridional
29 de Janeiro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/6
Duração: 70 m
http://www.teatromeridional.net/
Brasil, território imenso e grandioso, feito de paisagens plurais, múltiplas especificidades e uma magnificente produção literária.
Desenhámos uma rota prévia, escolhendo viajar através de lugares que têm mais perto ou mais longe o Rio S. Francisco ou, como popularmente é chamado, o Velho Chico. Este Rio atravessa cinco Estados - Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe - e foi da produção literária dos autores que nasceram nestes lugares, que organizámos a Outra Viagem: a das palavras.
Nessa viagem pelos textos, o pressuposto é sempre sermos levados pela poética das estórias, da geografia dos lugares, pelas diferentes tipologias da sua gente, por diferentes sensibilidades, permitindo que cada espectador redesenhe a sua própria viagem, num encontro com paisagens desconhecidas que possam ser reconfiguradas na sua rede de símbolos, actualizando-as no lugar e no tempo de cada um.
Uma actriz e um músico serão os nossos guias. Através do corpo, da voz, da ambiência sonora e de signos cénicos tão abstractos como abertos, seremos conduzidos do rio ao morro, do morro ao lugarejo, onde encontraremos personagens e lugares que habitam o outro lado do Atlântico, com quem partilhamos tantos afectos e o património comum que é o de falarmos a Língua Portuguesa.

Textos diversos autores brasileiros
Dramaturgia Natália Luíza
Selecção de Textos Natália Luíza e Melânia Ramos
Encenação e Desenho de Luz
Miguel Seabra
Interpretação
GinaTocchetto (texto), António Pedro (música)
Espaço Cénico
Jean-Guy Lecat
Figurinos
Marta Carreiras
Música Original e Espaço Sonoro
António Pedro
Taiji Qigong
Pedro Rodrigues
Fotografia
Margarida Dias
Assistência de Cenografia
Marco Fonseca
Montagem
Marco Fonseca e Nuno Figueira
Operação Técnica
Nuno Figueira
Assistência de Produção
Filipa Piecho
Direcção de Produção
Narcisa Costa
Produção
Teatro Meridional
Direcção Artística
Miguel Seabra e Natália Luíza

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Terra Batida de Paulo Soares

Musica de Raiz africana/ Musica do Mundo
23 de Janeiro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração: 90 m
http://blogdepaulosoares.blogspot.com/
"Terra Batida, projecto musical que reúne temperos rítmicos dos dois lados do Atlântico Sul e respectivas contra-costas, é o retracto de um percurso onde se canta em Português, Música do Mundo. O trabalho em CD é constituído por dez temas com composição musical de Paulo Soares e poemas de António Botto, Florbela Espanca e Mário António. É um trabalho que reflecte a jornada profissional do autor, marcada pelas suas origens em
Benguela (Angola) e pela sua passagem por Portugal, Espanha e Dinamarca, locais onde viveu e trabalhou.
O espectáculo contará, para além de temas do referido CD, com a apresentação de músicas de outros autores angolanos.

Paulo Soares - Voz e Guitarra; João Ferreira - Percussão; Oswaldo Marquina - Percussão

Rui Veloso – 30 anos de carreira

Em 1980 lança o seu álbum de estreia “ Ar de Rock” e nesse mesmo ano participa, ao vivo, nos concertos dos Police e Steve Harley.
Este fabuloso artista, incontornável na historia da música popular Portuguesa, com um grande numero de canções conhecidas e cantadas por todos, estará na Casa das Artes para um concerto memorável, dando início a um ano de comemoração de uma fantástica carreira.

Rock / Blues
23 de Janeiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 25 euros
M/3
Duração: 90 m
http://www.ruiveloso.net/
www.myspace.com/ruivelosooficial

LOBO

Apresentação do novo trabalho ‘Socorros a Náufragos’
Rock / Soul / Experimental
16 de Janeiro, Sábado, 23h00, Café Concerto
Entrada: 5 Euros
M/3
Duração: 90 m
www.myspace.com/olobo

A fazer xinfrim desde 2007, o LOBO tem tripla personalidade.
É teimoso, sensível, obsessivo, determinado...e não gosta de 2as feiras.
Definitivamente o LOBO é um PODER-TRIO, quase um gang.
Pedro Lobo é o principal responsável pelas canções do LOBO. Alternador de Discos, Produtor e Melómano, percorreu o país de lés a lés com bandas como os Buena ou Renderfly. "Ecléctico is my middle name" diz.
Pedro Madureira gravou um disco com o lendário Mick Glossop e tira um prazer dos diabos de tocar bateria.
Pedro Jorge cria melodias na guitarra como poucos e gosta de teorizar sobre Frequências Hertzianas.
Nuxo Espinheira (Blind Zero), é o elemento que ao vivo, assume as linhas do baixo.
Juntos fazem parte dessa entidade que decidiram denominar de LOBO...pelas canções.
Após diversas apresentações ao vivo, a banda grava em estúdio, durante 2008 e 2009, aquele que será o seu primeiro registo de originais: ‘Socorros a Náufragos’.
O disco é produzido por Pedro Lobo e conta com as participações de Presto (Mind da Gap), Nuxo Espinheira (Blind Zero), Alberto Almeida (Cabaret Fortuna) entre outros.
“Socorros a Náufragos” conta também com duas lendas vivas da arte de fazer discos, Vic Florencia (Danko Jones, Nelly Furtado) que mistura a poderosa versão dos GNR, Pós-Modernos, e Denis Blackham (Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Kraftwerk, Brian Eno, etc) responsável pela Masterização.
Depois de dado a conhecer parte do álbum, a um grupo restrito de pessoas ligadas à indústria musical, o LOBO é convidado a integrar a compilação Novos Talentos FNAC 2009, com o tema ‘Agora, Aqui’ sendo que a música ‘Algo Mudou’ é também sincronizada com a Telenovela de sucesso “Sentimentos” em exibição na TVI, levando assim a Música Alternativa Portuguesa até ás Ondas Hertzianas Televisionadas.
‘Socorros a Náufragos’ poderá ser conhecido na íntegra, a partir de Outubro, altura em que será distribuído nas lojas pela Compact Records com edição da independente Slurping Sounds.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O álbum será editado na Primavera, por isso a Casa das Artes tem o privilégio de apresentar este trabalho, com a banda inteira., em primeira mão.

Sandy Kilpatrick
Soul / Folclórica
16 de Janeiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 Euros
M/3
Duração: 90 m
www.myspace.com/sandykilpatrick
Depois de um conjunto de discretos mas muito bonitos lançamentos discográficos, em Portugal, Sandy Kilpatrick fez a sua ultima tournée em 2008, para promover The Ballad of The Stark Miner - uma jóia crua e poética. Tem estado em silêncio desde então, mas não abrandou o passo de forma alguma – de facto, tem sido um dos mais prolíferos períodos da sua vida artística, que resultou num dos álbums do ano, o magnifico Redemption Road.
Tendo sido recebido para uma Residência Artística no recentemente restaurado Mosteiro de Tibães, perto de Braga, em Julho 2009, onde Kilpatrick tem estado a trabalhar no seu último álbum, e onde se tem concentrado nalguns heróis da música como Leonard Cohen, Van Morrison, Bob Dylan, Bruce Springsteen e Townes Van Zandt. Neste sentido é possível sentir o musico escocês com uma âncora no território íntimo dos lançamentos discográficos anteriores, contudo, expandindo essa mesma intimidade com pequenos apontamentos de gospel e soul – provavelmente reflectindo o ambiente sereno do mosteiro onde o álbum foi concebido. Mas, a construção dos temas e a intimidade do songwriter são só os pontos de arranque. O novo álbum abrange uma sensibilidade mais pop, que apesar de ter um fundo melancólico, o sentimento global é de celebração e alegria. É um álbum que é simultaneamente íntimo e épico, pop e mas contido e essencialmente livre. Este é o som de um artista no auge do seu percurso e de certeza que será considerado o primeiro ponto de referencia da sua carreira. O álbum será editado na Primavera, por isso a Casa das Artes tem o privilégio de apresentar este trabalho, com a banda inteira., em primeira mão.