quarta-feira, 27 de maio de 2009

Por imperativos da programação do Festival Teatro Construção, os espectáculos de teatro”Anónimos” e “Diz-me” pelo Grupo Teatro Novo, foram CANCELADOS.

Em substituição apresentamos:

- “ A Ceia dos cardeais” de Júlio Dantas
15 e 16 de Junho, segunda e terça-feira, 15h00, Grande Auditório.
Entrada: livre

Dramaturgia e Encenação: Gil Filipe
Iluminação: César Gonçalves
Interpretação: Hélder Melo, Romeu Pereira e Simão Barros

“A Ceia dos Cardeais” deve ser a peça de teatro portuguesa mais editada e representada internacionalmente.
E percebe-se porquê!
Porque humaniza com muita graça três cardeais que estamos habituados a ver muito acima das palpitações de amor e outras tentações plebeias. São três cardeais que cometem quase todos os pecados, sendo a gula o principal.
Era uma vez, um francês, um espanhol e um português. O espanhol é um fanfarrão, o francês é um peneirento e o português… bom, o português é O Português. O espanhol e o francês querem discutir, o português quer comer e beber. Comem e bebem. Começam em confidências, falam de paixão. Quem foi que amou mais? Quem Foi? Quem foi que ganhou? Quem foi? Para ver nesta “Ceia de Cardeais”
PS. Acrescentamos a esta ceia de Júlio Dantas umas “coisas” do Manifesta anti-dantas de Almada Negreiros. Não foi por nada… foi só para… Vão ver.
Gil Filipe

- “Se eu fosse eu…”
pela Cia Simples de Teatro, Companhia Brasileira, a partir do livro de Clarice Lispector
Interpretação: Daniela Duarte; Flavia Melman; Luciana Paes de Barros; Otávio Dantas.

21 de Junho, Domingo, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: Geral 5 euros, Estudantes 4 euros
M/3
Sinopse A peça expõe a iniciação de uma mulher (Lóri), na busca de si mesma. Enfrentando-se e questionando a sua própria natureza, ela descobre que a experiência maior de sua vida será o encontro com o outro (Ulisses), descobrindo o amor. Seguindo o mapa da aprendizagem sugerida por Clarice, a companhia mergulhou em sua própria trajectória desaguando assim, num espectáculo que contém, como a vida, um fluxo nãolinear.
São narrativas fragmentadas. Ora os “actores / personagens” são inconscientes, ora despertam para a consciência de sua própria existência. “Se eu fosse eu...” é estruturada por cenas previamente ensaiadas e células improvisacionais. Assim, um novo espectáculo é formado a cada apresentação. A peça não se fecha numa única linha narrativa pois entendemos que o espectador completa a trama com sua própria história. Parafraseando Clarice, “nosso porto de chegada são os outros”.

Direcção - Cia Simples de Teatro
Orientação- Antônio Januzelli
Preparação corporal - Clarissa Leme Rezende
Design gráfico - Fernanda Resende
Iluminação - Cristiane Paoli Quito
Fotos - Melina Borba e Fabriketta Filmes
Produção - Cia Simples de Teatrom

sábado, 16 de maio de 2009

CABARET MOLOTOV- Teatro de Marionetas do Porto


28 de Junho, Domingo, 21h30, Grande Auditório
Entrada: Geral 5 euros, Estudantes 4 euros
M/12
Duração 75 m

CASA das ARTES de Famalicão estabeleceu uma parceria com 25º Festival Internacional Teatro Construção para apresentação deste espectáculo

SINOPSE
O circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se
sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista.
Cabaret Molotov é um espectáculo que resulta de um trabalho de experimentação em que tentamos levar o nosso modo de fazer teatro ao encontro de uma certa poética associada
ao circo. Também está presente nesta criação uma aproximação ao teatro musical com marionetas, que teve grande expressão na Europa nos meados do século passado.
É pois um cabaret melancólico que se inspira nas nossas memórias, mas iluminado pela nossa visão contemporânea do teatro e do mundo.
Em Cabaret Molotov, deambulam coristas apaixonadas, trapezistas, clowns absurdos, músicos de sete instrumentos, homens-coelho, homens-bala, ursos ciclistas, caniches cantores, dançarinos e bailarinas que dançam ao som de valsas, tangos, polkas, tarantelas e velhas canções de Kurt Weil.
Terá o Cabaret Molotov existido, ou tudo não passará de um lugar inventado por Vladimir, o Russo, para cenário do seu amor à trapezista Matrioska?

Encenação e cenografia - João Paulo Seara Cardoso
Marionetas - Erika Takeda
Figurinos - Pedro Ribeiro
Coordenação coreográfica - Isabel Barros
Música - Gotan Project, Eric Satie, Kurt Weil, Robert Miny, Yann Tiersen
Texto da Corista – Pablo Neruda
Desenho de luz - António Real e Rui Pedro Rodrigues
Produção - Sofia Carvalho
Interpretação - Edgard Fernandes
Sara Henriques
Sérgio Rolo
Shirley Resende (instrumentista)
Operação de luz e som - Rui Pedro Rodrigues

Companhia subsidiada por Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes

RASPA DE TACHO

Choro e Samba Instrumental
27 de Junho, Sábado, 23h00, Café concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 80
www.myspace.com/raspadetachoband
A composição do grupo instrumental Raspa de Tacho reflecte a realidade da presença brasileira em Portugal. Os seus integrantes são músicos brasileiros que vivem e tocam há já longos anos em Lisboa – Gabriel Godoi e Tércio Borges – e também músicos portugueses com grande paixão pelos sons do Brasil – João Vaz e João Fião. O objectivo de todos é contribuir para divulgar um género, o “choro” ou “chorinho”, cujo apelo é irresistível em qualquer lugar do mundo.
O grupo nasceu em 2002, em formato de quinteto e, após algumas entradas e saídas de músicos, aposta actualmente no formato de quarteto, com cavaquinho, saxofone soprano, violão de sete cordas e percussão. Esta formação tem o essencial para soar como um “regional”, que é como se chamam as bandas que tocam choro no Brasil. Choro e não só: como é natural, o samba, o baião, a bossa-nova e outras cores do riquíssimo arco-íris musical brasileiro são convidados para a festa. Os clássicos estão presentes, mas também não faltam os temas originais compostos por membros do grupo. E nem sequer ficam de fora algumas contribuições dos repertórios português e cabo-verdiano; afinal estamos em Lisboa, à entrada do século XXI...

Tércio Borges – cavaquinho
João Vaz – saxofone
Gabriel Godoi – violão 7 cordas
João Fião – percussão

A GARGALHADA DE YORICK

...UM HAMLET, UMA OFÉLIA, DOIS ACTORES!

Teatro Instável
27 de Junho, Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 8 euros
M/12
Duração 120 m (sem intervalo).
www.newopenart.com/teatroinstavel
http://www.bloginstavel.blogspot.com/

Uma deliciosa versão de Hamlet para dois actores – e uma caixa (um caixão?) – que conversam sobre Hamlet e sobre Harry Potter. A memória da peça de Shakespeare acaba por se apoderar deles, enquanto experimentam fazer pequenos trechos do enredo para um público imaginário que, afinal, está lá. E acabam por conversar com o público, reconstituindo a trama da tragédia de Shakespeare. O Espectro, o Actor,
Ofélia, Polónio, um Capitão/Cavalo, Horácio, Laertes e Hamlet são as várias personagens que desfilam nesta peça, a que não faltam as
máscaras da Commedia dell'Arte, e que tanto provoca lágrimas de riso como de compaixão...

A Gargalhada de Yorick; Concepção Geral e Encenação: André Gago;
Interpretação: André Gago e Joaquim Nicolau; Figurinos: Ana Borges e
André Gago; Desenho de Luz: Tiago Laires; Direcção Técnica: Marinel
Matos;

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Shout Out Louds

Musica/ indie pop/rock
26 de Junho, sexta-feira, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 25 euros
M/3
Duração 90 m
www.shoutoutlouds.com
www.myspace.com/shoutoutlouds

Apoio




Os Shout Out Louds “nasceram” quando três amigos (Adam Olenius-vocalista, Ted Malmros-baixista e Carl von Arbin-guitarrista) se juntaram em 2001 para fazer uma banda de gharagem.
Numa segunda fase, juntaram-se ao colectivo mais dois elementos, um baterista (Eric Edman) e um vocalista/teclista Bebbam Stenborg, tendo a banda começando a produzir temas de forma mais regular e intensiva.
Com um estilo indie rock são visíveis as influências das sonoridades dos anos 80 e 90 de bandas como The Cure e The Smiths.
Com a gravação da primeira demo despertaram a atenção de Filip Wilén o proprietário da editora sueca Sweden´s Bud Fox Recordings, que assinou de imediato com a banda acreditando no seu forte potencial.
A energia da banda e a capacidade demonstrada na criação de canções melódicas esteve presente desde o início o que fez com que conseguissem tournées na Suécia e em toda a Escandinávia.
Em Outubro de 2003 lançaram o seu primeiro álbum “Howl Howl Gaff Gaff” que teve enorme aceitação por parte da crítica e publico Sueco. O ano de 2004 foi dedicado às prestações ao vivo, tendo sido lançados os singles “Please Please P ease”, “Very Loud/Wish I Was Dead” e o Ep “Oh Sweetheart”. Este ano trouxe ainda a entrada na Capital Records, editora americana, facto que fez com que a sua música chegasse ainda mais longe, ao outro lado do Atlântico, furando o exigente mercado das terras do Tio Sam. Em Maio de 2005 foi lançada a “versão americana” do tema “Howl Howl Gaff Gaff.
O segundo álbum “Our III Wills” foi lançado em 2007, sendo de destacar o tema “Tonoght i Have To leave It” que foi utilizado pela Optimus numa campanha publicitária.

“Impossible” é actual airplay da banda que roda com toda a insistência nas FM’s de Portugal.

Diz-me - CANCELADO


Grupo Teatro Novo
Teatro e Dança
21 de Junho, Domingo, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: Geral 5 euros, Estudantes 4 euros
M/3
Duração 70 m

CASA das ARTES de Famalicão estabeleceu uma parceria com 25º Festival Internacional Teatro Construção para apresentação deste espectáculo.

Sinopse
Quatro histórias e um prólogo/epílogo: Eu N’urbano; D’generação; Reminiscências; D’visa; Renascimento in Caos.
Actrizes/bailarinas capazes de redefinir objectos do quotidiano, para falar do próprio quotidiano caótico peculiar das grandes cidades. Recriação de situações. Formas como as pessoas se relacionarem... ou melhor, tentativas de comunicação. A não comunicação no agora.

Dramaturgia: Caio Quinderé
Encenador: Sidney Malveira
Intérpretes: Dryca Lima & Diana Morais.
Iluminação: Grupo Teatro Novo
Trilha Sonora: Glairton Santiago
Produção Brasil: Grupo Teatro Novo
Produção Portugal: Simão Barros
.

Judy Collins

Uma lenda da história da Música Americana
Musica/Folk
20 de Junho, Sábado , 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 80 m
http://www.judycollins.com/
Judy Collins, prodígio infantil ao piano, rapidamente trocou as teclas pela guitarra ao tomar contacto, nos anos 50, com a música folk interpretada por Pete Seeger e Woody Guthrie. Na Greenwich Village de Bob Dylan, Joan Baez ou Dave Van Ronk, tornou-se reconhecida pela sua capacidade interpretativa e pela tremenda expressividade da sua voz. Intimamente ligada aos sonhos e aspirações do seu tempo, conjugava a interpretação de clássicos da folk com uma criteriosa escolha de repertório, tanto gravando contemporâneos destacados, como Dylan e os Beatles, como lendas por descobrir, como os supracitados Cohen e Joni Mitchell.No seu mais fértil período criativo, em que contou com a colaboração de, por exemplo, Roger McGuinn, dos Byrds, ou Stephen Stills, dos Buffalo Springfield e dos Crosby Stills & Nash, gravou álbuns como "In My Life" ou "Who Knows Where The Time Goes", garantindo um lugar de destaque na história da música popular do século XX . Actualmente, apesar de editar esporadicamente, mantém um calendário de concertos intenso. O seu estatuto lendário mantém-se intocado, tendo sido inclusivamente homenageada pela geração de Devendra Banhart, responsável pela selecção do alinhamento de uma compilação que, em 2004, expôs o nascimento de uma nova vaga folk. Com o título "Golden Apples Of The Sun", o mesmo do segundo álbum de Judy Collins, a compilação tem canções de Joanna Newson, Six Organs Of Admittance ou Vetiver.
Judy não se fica pelas canções eternas. Também é representante da UNICEF, demonstrando um papel activo no empenho em projectos de apoio a causas humanitárias de extrema relevância. Uma das causas associadas ao seu nome é a campanha a favor da abolição das minas terrestres, flagelo pelo qual outras personalidades conhecidas lutam.
O álbum de tributo a Judy Collins - Uma colecção de musicas e poesias de Judy que inclui as participações de nomes como Leonard Cohen, Rufus Wainwright, Joan Baez entre outros, apresenta-se como uma obra fundamental para o reconhecimento da sua indelével longa carreira.
Judy Collins foi convidade e actuou na tomada de posse do presidente americano Bill Clinton, interpretando os temas “ Amazing Grace “ e “ Chelsea Mornig “.
Do seu vasto currículo é ainda relevante salientar o Grammy que lhe foi entregue em 1968 na categoria de melhor disco Folk “ Both Sides Now” e também a nomeação para um Oscar com a participação de Jill Godmillow no documentário “ Antonia A Portrait Of The Woman” 1975, baseada na vida da sua professora de piano Antonia Brico.

Judy Collins – Uma história Americana para seguir num acto único, na Casa das Artes.

“Anônimos” de Sidney Malveira - CANCELADO

Grupo Teatro Novo
Teatro Brasileiro
15 e 16 de Junho, segunda e terça-feira, 15h00, Grande Auditório.
Entrada: livre
M/6
Duração 50 m
grupoteatronovo@yahoo.com.br

Sinopse
Partindo de cenas do quotidiano de três idosos, o actor percorre pela via da comédia e do drama, uma ligação interactiva e descontraída com o espectador.
A peça mostra um dia como outro qualquer num lar de idosos, onde os moradores esperam ansiosamente pela visita de seus familiares, parentes, amigos ou de qualquer pessoa que se disponibilize a ouvir suas histórias, suas alegrias, tristezas e sonhos que se renovam a cada amanhecer.

Equipa Técnica
Sidney Malveira – Actuação e Direcção
Dryca Lima – Operação de Som e Luz

Os Músicos de Bremen

Musical Infantil
Semana da Criança
1 a 5 Junho, segunda-feira a Sexta-feira, 10h00 e 14h30, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/4
Duração 50 m
www.jangadateatro.com
Quatro animais; um burro, um cão, um gato e um galo. Cada um conta a sua história, a razão que os levou a deixar os donos. Iam ser abandonados, ou mortos pelos antigos amos. Os quatro têm agora um elemento em comum, a velhice. São quatro anciãos, que não se sentem, nem querem vir a sentir-se como trapos velhos. Juntos vão encontrar o caminho da partilha, da sabedoria e do conhecimento. Unidos serão mais fortes.

Texto e Encenação – José Caldas
Interpretação – Alberto Fernandes, Luiz Oliveira, Patricia Ferreira e Vitor Fernandes
Música – Alberto Fernandes
Cenografia – Marta Silva
Desenho de Luz e Operação – Nuno Tomás
Design Gráfico – Nuno Tomás
Secretariado - Fred Meireles
Produção - Jangada Teatro

Exposição de Pintura de Dino Guimarães

De 8 a 30 de Junho no Foyer

Título - FRAGMENTAÇÃO DE PAIXÕES
Imagens fragmentadas, fragmentações de paixões quotidianas, a musica, a escrita, o jogo, a paixão por outra pessoa, a dança, a pintura, paixões descobertas ao longo da vida.
Recordamos as nossas paixões, fragmentando na memória as imagens que nos
marcam até ao presente, vividas com alegria, tristeza, amor, prazer... diferentes estados de espírito, emoções sentidas em tempos diferentes, uma paleta de cores que intensifica o calor da paixão.