quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Milagre no Rio Hudson - Cinema na CA de Famalicão


8 de outubro| |sábado 18h00 e 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 2 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 1 euro

FILME - Milagre no Rio Hudson
Título original: Sully (EUA, 2016, 96 min)
De: Clint Eastwood
Com: Tom Hanks, Anna Gunn, Laura Linney, Aaron Eckhart, Autumn Reeser
Clint Eastwood filma a história verídica de Chesley “Sully” Sullenberger, o piloto de aviação que, em 2009, aterrou de emergência no rio Hudson, em Nova Iorque, e evitou que 155 pessoas morressem. No papel do homem que se tornou um herói americano após esse evento está Tom Hanks, que nunca tinha trabalhado com Eastwood, quer como actor ou realizador. Anna Gunn (de "Breaking Bad"), Laura Linney e Aaron Eckhart compõem o resto do elenco.
Distribuidor - NOS Audiovisuais

YOU CAN’T WIN, CHARLIE BROWN na CA de Famalicão.


YOU CAN’T WIN, CHARLIE BROWN 
Musica
22 de outubro | Sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 6 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
M/6
Duração: 70 m
www.youcantwincharliebrown.com
You Can't Win, Charlie Brown surgiram em 2009 com Afonso Cabral, Salvador Menezes e Luís Costa, passando rapidamente a sexteto com a entrada de David Santos (Noiserv) e, por fim, Tomás Franco de Sousa e João Gil (Diabo na Cruz e Vitorino Voador). Quase dois anos e meio depois da edição de “Diffraction/Refraction”, a banda regressa em Setembro com “Marrow”, o terceiro disco de originais de onde foi extraído o tema “Above the Wall”.
“Above the Wall” desvenda já um pouco do caminho seguido neste novo registo do grupo, no qual as tendências folk e as guitarras acústicas passaram para segundo plano, dando lugar a uma nova sonoridade mais eléctrica e, por vezes, até mais dançável. O disco foi gravado no estúdio HAUS, por Fábio Jevelim, Makoto Yagyu e Miguel Abelaira e misturados por Luís Nunes, também conhecido por Benjamim, colaborador de longa data dos You Can't Win, Charlie Brown.

Meu Deus! - Com Irene Ravache e Ricardo Pereira nos 15 anos da Casa das Artes de Famalicão



Meu Deus!
Com Irene Ravache e Ricardo Pereira.
Texto de Anat Gov e direção de Elias Andreato
Teatro
13 a 16 de outubro | quinta a sábado 21h30 | Domingo 17h00 | Grande Auditório
Entrada: 20 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 10 Euros

M/12Duração: 90 min
Sinopse “Meu Deus”
Ricardo Pereira e Irene Ravache encabeçam o elenco desta peça da dramaturga israelita Anat Gov.
“Oh my God”, título original, é um texto espirituoso, com diálogos ágeis e muito atuais, mesmo que aparentemente improváveis.
Deus (Ricardo Pereira), o próprio, resolve recorrer à ajuda de uma psicóloga (Irene Ravache) por se encontrar muito deprimido. Mesmo tocando em assuntos eventualmente sensíveis, o espectáculo é uma comédia que tem feito sucesso nos diversos países por onde já foi encenado.
Por mais fantasiosa que a história nos pareça, plateias do mundo inteiro acreditam e envolvem-se - o público surpreende-se, ri, compactua e emociona-se com este encontro e com o turbilhão desentimentos que ele vai gerar na vida da psicóloga Ana, na relação desta com o seu filho (José Lobo), um autista já adulto com quem Ana mantém uma relação especialmente emocional, e sobretudo na vida de todos os que assistam a este improvável e inusitado encontro.
Elenco
IRENE RAVACHE, RICARDO PEREIRA E JOSÉ LOBO
Ficha técnica
Encenação ELIAS ANDREATO
Adaptação JORGE SCHUSSHEIM
Versão CÉLIA FORTE
Produção PLANO 6


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Justiça de Camilo Castelo Branco pela Companhia de Teatro de Braga no Centro de Estudos Camilianos.




Justiça de Camilo Castelo Branco
Companhia Teatro de Braga
Teatro
7 de outubro | sexta-feira | 21h30 | Centro de Estudos Camilianos
Entrada: Entrada gratuita (no limite dos lugares disponíveis)
duração 90’ (c/ aproximadamente 15’ de intervalo)
classificação etária M/12

No contexto da obra camiliana a vertente dramática é a que tem merecido menos apreço da crítica literária, contudo, se analisarmos com atenção, veremos que aí estão as forças motrizes da produção novelística do Autor. O melodrama histórico; o melodrama burguês, (onde se insere Justiça) e a comédia, dão nota cabal das preocupações éticas e filosóficas do autor, do seu modo de encarar o mundo e o país, os costumes e a realidade circundante, num contexto quase sempre autobiográfico.
Em Justiça estamos num olhar peculiar sobre a sociedade e os costumes.” De um lado a utopia de uma sociedade que deveria nobiliar-se pela honra e pelo trabalho, a apologia do self-made man que, saído da pobreza, conquistará o seu espaço com probidade. Na trincheira oposta, os homens de mármore, corações empedernidos, adoradores do bezerro de ouro numa sociedade em que o homem era o lobo do homem. De um ângulo, o frémito social e tribunício espelhava as aspirações de uma classe em luta contra a aristocracia empobrecida e decadente, a viver a glória enferrujada de seus brasões. Do outro, o combate ao argentarismo sem entranhas do capital especulativo que visava impor a essa mesma burguesia, um modelo ético que a dignificasse.”

Justiça, um dos pilares do estado de direito e tema central de análise sobre a qualidade da democracia na sociedade contemporânea.
Em JUSTIÇA vemos a honradez de um pai que assistindo ao ultraje da sua filha decide fazer Justiça por sua própria mão:
….Fernando (o pai) para a autoridade: diga-me: os infames desta ordem como são punidos em
Portugal?
Administrador de Justiça: O crime de rapto tem penas designadas no código penal segundo as circunstâncias.
Fernando: Poucas palavras a uma pergunta simples… Há uma forca? Um pai, rico ou pobre, pode levar à forca o malvado que lhe atira aos pés o cadáver desonrado de sua filha?
Administrador: isso decide-se nos tribunais. Mediante um processo.
Fernando: É muito demorado esse processo?
Administrador: tem os trâmites da lei, testemunhas, depoimentos, provas, um juiz enfim.
Fernando: que provas senhor? O que são aqui as provas? Quem vem depor a tribunal contra este homem? É essa mulher que aí está dentro agonizando?
Administrador: Não sei… o preso é amanhã entregue ao crime, e seja-lhe V. Sª parte.
Fernando, engatilhando a pistola: eu não parte, sou juiz. (Abreu, o meliante recebe um tiro no peito e cai)
“Olho por olho dente por dente”, a velha máxima a que sempre se acorre em razão do secular atraso no “tempo da Justiça”. Justiça: um olhar sobre Portugal.
Rui Madeira

Ficha artística
autor Camilo Castello-Branco
encenação Rui Madeira
elenco André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Pinto, Jaime Monsanto, Rogério Boane e Solange Sá
cenografia João Dionísio
figurinos Manuela Bronze
criação vídeo Frederico Bustorff
criação sonora Pedro Pinto
design gráfico e fotografia Paulo Nogueira
desenho de luz Nilton Teixeira

Dia Mundial da Música com O segredo da Floresta, um Musical Infantil, numa Coprodução Arteduca e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Dia Mundial da Música
O Segredo da Floresta
Obra da Autoria de Margarida Fonseca Santos e Francisco Cardoso, Ilustração de Carla Nazareth.
Musical infantil
30 de setembro | Sexta |15h00 e 17h00 | Grande Auditório - Público Escolar
1 de outubro |sábado | 21h00 | Grande Auditório
Entrada: Entrada gratuita (no limite dos lugares disponíveis)
M/4
Duração: 60 m
Ficha Técnica:
Adaptação: ArtEduca.
Orquestra: ArtEduca
Coro Iniciação ArtEduca
Narradora: Diana Pereira
Maestro: Nuno Jacinto
Produção: ArtEduca / Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Arranjos: Sérgio Barbosa, Nuno Jacinto, Jordi Pons
Agradecimentos: Agrupamento de Escola Camilo Castelo Branco, Agrupamento de Escolas D. Sancho I, Electromúsica.

Na floresta, os animais recebem um recado, vão receber uma prenda. Ficam todos à espera, pensando no que poderá ser, quem a trará. As horas passam e nada acontece. Para se entreterem, começam a contar histórias. O mocho Rebocho que encontra um papel atadinho num cordel, a aranha Baganha que a calçar uma meia estraga a sua teia, o Gafanhoto Canhoto que quer é ser piloto… Entre risos e gargalhadas, recebem a melhor prenda do mundo! Para ouvir e descobrir, O Segredo da Floresta que todos querem saber.

Instalação - CHANT PORTRAITS de Luciana Fina na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

INSTALAÇÃO
CHANT PORTRAITS de Luciana Fina _1 a 31 de outubro [foyer]
Inauguração 1 de Outubro às 17h30

“CHANT portraits”, 60 minutos para um retrato. No início é apenas frontalidade, a extensão do olhar num longo tempo de exposição, entre o tempo de uma canção e o tempo de um retrato. Com o videotríptico “CHANT portraits”, a artista inaugurou a sua galeria de retratos filmados convocando um universo que lhe é próximo. Nos três retratos - Carla Bolito, Vera Mantero, Isabel Ruth - três gerações diferentes de artistas do teatro, da dança e do cinema, em três planos de 60min, a extensão máxima do suporte utilizado.
A instalação foi realizada nos “Chantiers”, espaço de criação e diálogo entre artes visuais, cinema e
artes performativas, do Festival Temps d’Images.
as canções
“Fino all’ultimo minuto”, Piero Ciampi, 1961
“Oração ao tempo”, Caetano Veloso, 1979
“Ie te vurria vasà “, Russo e Di Capua, 1900
CHANT portraits (vídeo tríptico 3DVD, cor, som, 60min)
vídeo tríptico de Luciana Fina
com Carla Bolito, Vera Mantero, Isabel Ruth
produção Temps d’Images/Dupla Cena (Pt)
Luciana Fina
Nascida em Bari (It), Luciana Fina vive em Lisboa desde 1991. Após os estudos de Literatura Francesa e Portuguesa, é programadora na área de cinema, em Itália e Portugal, onde colabora principalmente com a Cinemateca Portuguesa. Em 1998 realiza o seu primeiro filme documentário. Desde então, diversificando estratégias de criação e utilizando diversos media, o seu trabalho migra frequentemente do cinema para as artes visuais e gráficas, focando temas de eleição quais migrações e interculturalismo, e a relação entre o cinema e as outras artes. Produziu várias instalações e documentários, sendo que o ultimo In Medias Res, sobre a obra do arquitecto Manuel Tainha, será exibido no Close-up – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão.
http://www.lucianafina.net/