sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

DOGMA

Digressão Nacional de apresentação do CD “O Segredo”
28 de Março, sábado, 23h00, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 75 m

http://www.dogmamusic.com/
www.myspace.com/ouvedogma
Dogma - Depois de um 2008 em que lançaram o seu primeiro disco "O Segredo", cujo tema homónimo invadiu as rádios nacionais, a banda do Porto continua em 2009 a apresentação ao vivo do trabalho que a lançou, podendo-se esperar mais um espectáculo pleno de intensidade.

A VERDADEIRA TRETA

Com José Pedro Gomes e António Feio
Teatro
28 e 29 de Março, Sábado 21h30 e Domingo 17h00, Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/12
Duração 90 m
“Toni e Zézé estão de regresso! Com uma sólida amizade, encontram-se frequentemente para profundas considerações filosóficas sobre o quotidiano que conhecem. Dissertam sobre tudo e sobre nada, afirmando as suas críticas sociais como verdades absolutas. A aventura começou no Auditório Carlos Paredes, em 1997, e desde então já correu o país, esgotou o Coliseu dos Recreios várias semanas, foi um programa de rádio, uma série televisiva. O DVD, o livro e o filme vieram mais tarde confirmar o sucesso da dupla. Em 2008, apresentam “A Verdadeira Treta”, um regresso à essência da “filosofia do disparate” que já fez rir milhares de espectadores...que há muito reclamavam por mais!”
Texto – Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

CORVOS

O misticismo, o oculto, as noites e seus mistérios, a fusão da escola clássica com o rock, o modo espontâneo e imediato como comunicam com o público, e sobretudo a energia arrebatadora que caracteriza os seus concertos, são algo muito vivo e constante nos CORVOS
Concerto de encerramento do FAMAFEST
Rock / Alternativa / Clássico
21 de Março, sábado, 22h00, Grande Auditório
Entrada: livre à lotação da Sala
M/3
Duração 60 m

Corvos são uma banda incomum no panorama da música portuguesa. É constituída por quatro elementos com formação musical clássica mas que tocam temas essencialmente de matriz rock. Trata-se de um quarteto de cordas, constituído por Pedro Teixeira da Silva, Tiago Flores (violinos), Nuno Flores (violeta), Cláudio Nunes (violoncelo), que alia o virtuosismo instrumental dos seus elementos e a excelência das composições,arranjos e interpretações intemporais, ao gosto musical eclético, passando pelas suas origens clássicas e continuando pelo rock, música popular contemporânea e variadíssimos outros estilos musicais. O Espectáculo ao vivo, com um baterista convidado, é o local certo para poder sentir e ouvir, o que eles têm para lhe oferecer.
Com a edição do seu quarto album, The Jinx, os Corvos contam com um baterista que faz parte integrante da banda.

Formação
Pedro Teixeira da Silva -
violino
Tiago Flores -
violino
Nuno Flores-
Viola d'arco
Cláudio - violoncelo
Pedro Silva "Pita" -
bateria
Discografia
Corvos Visitam Xutos (1999)
Post Scriptum (2001)
Futuro que era Brilhante - single (2001)
Corvos 3 (2003)
The Jinx (2007)

Carlos do Carmo

Os Fados intemporais como “Lisboa Menina e Moça”, “Os Putos”, “Canoas do Tejo”, “Por Morrer Uma Andorinha” ou “Um Homem na Cidade”, na abertura do FAMAFEST.
Fado
14 de Março, sábado, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 60 m
http://www.carlosdocarmo.com/
Carlos do Carmo iniciou em 1963 uma das carreiras mais sólidas no panorama artístico português, para a qual contribuiu a sua coragem de assumir o Fado no masculino e também o facto de trazer para o Fado novos elementos: contrabaixo e formação com orquestra, entre outros e ainda novos talentosos compositores, bem como a poesia e a prosa de grandes poetas e escritores contemporâneos portugueses. Por tudo isto, são inúmeros os prémios e honrarias recebidos até hoje (em anexo, destacam-se os mais relevantes).
Falar de Carlos do Carmo é associar o seu nome ao que de mais genuíno e popular se canta nas ruas de Lisboa, quer seja um simples pregão de varina, um esvoaçar de gaivotas do Tejo ou uma festa popular com sardinha assada. Na sua voz, andam também de mãos dadas a saudade, os amores não correspondidos, a solidão, a primavera com andorinhas e os “putos” deste Portugal e ainda a esperança e o futuro.
Carlos do Carmo é acarinhado por um público que o respeita e estima, apreciando nele, além das suas qualidades de grande intérprete e comunicador, as de um homem interessado na evolução da música da sua terra, acreditando na evolução do homem na sua globalidade. Os seus mais de um milhão de discos vendidos são prova inequívoca disso mesmo.
Os seus recitais para a televisão fazem parte do arquivo histórico do Fado, reconhecidos que são pela sua elevada qualidade e pelo sentimento inovador que cada um deles transmite. “Por Morrer uma Andorinha”, “Duas Lágrimas de Orvalho”, “Bairro Alto”, “Gaivota”, “Canoas do Tejo”, “Os Putos”, “Lisboa Menina e Moça”, “Estrela da Tarde” são alguns dos grandes sucessos populares da sua carreira.
Cantou nos cinco continentes e as suas passagens no "Olympia" em Paris, nas óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, no Canecão de Rio de Janeiro, no "Savoy" de Helsínquia, no Auditório Nacional de Madrid, no Teatro da Rainha em Haia, no teatro de São Petersburgo, na Place des Arts em Montreal, no Tivoli de Copenhaga, no Memorial da América Latina em São Paulo e mais recentemente no Teatro D. Pedro V em Macau (com transmissão em directo para toda a China) são momentos muito altos da sua carreira. Os concertos no Mosteiro dos Jerónimos, na Fundação Gulbenkian, no Casino Estoril, no Centro Cultural de Belém, na Casa da Música, na Torre de Belém e no Coliseu dos Recreios de Lisboa fazem a diferença a nível nacional, pelo conceito que lhes foi dado, sempre em prol da evolução do Fado.

FAMAFEST 2009

11º Festival de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão
de 14 a 21 de Março

Entre 14 e 22 de Março, em dois auditórios da Casa das Artes, e ainda nos auditórios da Biblioteca Municipal e da Casa de Camilo, em Seide, o Famafest 2009, XI Festival de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão, dedicado a “Cinema e Literatura”, irá apresentar uma vasta secção a concurso, com obras oriundas dos quatro cantos do mundo, e ainda várias secções paralelas, entre as quais “Da Palavra à Imagem”, onde pode ver ou rever alguns dos mais recentes filmes adaptados de obras literárias. Uma vasta retrospectiva de filmes inspirados em Edgar Allan Poe (por altura do segundo centenário do seu nascimento), com obras de Griffith a Roger Corman. Homenagens a Alexander Soljenitsin, Yukio Mishima, Claude Berri, Machado de Assis. De colaboração com o FICAP, ciclos sobre Peter Brook e Bob Wilson. Cinema português e filmes para a juventude. Homenagem aos 80 anos de Tintin e Rato Mickey. Concertos: a abrir Carlos do Carmo e a fechar Corvos. Homenagens, dia 14 de Março, Laura Soveral, Susana Borges, Mário Cláudio, dia 16 Março, Urbano Tavares Rodrigues e Luis Miguel Cintra.

Work in Progress - PEDRO TOCHAS

Stand-up comedy
13 de Março, sexta, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 8 euros
M/12
Duração 60 m
http://www.pedrotochas.com/

Quando se vê um artista de rua surgem várias questões:
Quais as histórias por trás dos truques?

Quais as motivações para os aprender?

Qual o resultado da sua apresentação?

Este espectáculo é o relato do percurso de um artista de rua através dos truques que vai aprendendo.

O comediante português, Pedro Tochas, de seu nome verdadeiro Pedro Nuno Simões Lopes dos Santos, destaca-se pela sua capacidade de improvisação, formação em vários tipos de espectáculo e actuações em várias partes do mundo. Já ganhou vários prémios e consagrações, em especial para o seu trabalho “O Palhaço Escultor”. Foi premiado no estrangeiro com o prémio “The biggest fool” num festival de teatro na Noruega. Na televisão pertenceu ao quadro de actores do cómico Programa da Maria, na Sic em 2000. Em 2004 apresentou um programa de viagens na RTP mas a sua imagem ficou na memória de todos os portugueses através da campanha publicitária da água com gás, a Frize.
Partindo do malabarismo, passando pelo teatro físico e de rua, juntando elementos de stand-up comedy, temos como resultado um trabalho multidisciplinar em tom de contador de histórias, que nos mostra como muitas vezes o percurso pode ser a parte mais divertida da criação artística.

FICHA TÉCNICA
Texto e Interpretação - Pedro Tochas
Fotografia - Frederico Martins

Mulher com aquilo….

Co-produção: Casa das Artes/Mina de Moiros
Teatro comédia
8 Março, Domingo, 17h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m

A Mulher com Aquilo é a história de Paula e Lígia, duas amigas que discutem o que é ser mulher, num mundo de homens, com as suas inevitáveis diferenças. Os altos cargos nas empresas são reservados aos homens, restando às mulheres a aspiração a uma merecida promoção. Paula, insatisfeita com esta realidade, começa a desejar ser homem, o que praticamente se realiza. Chega o dia em que ela pensa vir a ser nomeada para a vice-presidência da empresa. Porém, o cargo é entregue a um homem, um belo homem, que deixa Paula de queixinho caído. Quem é este homem? Quem é Paula agora, e como vai ela lidar com o seu namorado?

FICHA TÉCNICA
Encenação e Adaptação
Leonel Rocha
Assistente de Encenação
Luíz Oliveira
Interpretação
Marcela da Costa
Mónica Samões

Operação de Luz e Som
Pedro Oliveira
Figurinos
Cláudia Ribeiro
Música
Bel Viana
Cenografia
Arq. Marques Vieira
Fotografia
Duarte Almeida

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SIMON BOOKISH

Apresentação do álbum “Everything/Everything” - Concerto único em Famalicão
Pop/ Experimental /Electrónica
7 de Março, sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 75 m
www.simonbookish.com
Leo Chadburn mais conhecido como Simon Bookish frequentou a Guidhall School of Music and Drama entre 1997 e 2001. Afirmando-se como um vocalista de carácter livre caminhando entre composições pop e experimentais, apresentou também algumas remixes e efectuou experiencias sonoras ligadas ao teatro e dança contemporânea.
Lançou em 2006 o álbum “Unfair Funfair”, uma energética sequencia de canções, com um imaginário repleto de historias musicais sobre Eurípedes, Richard the Third, a invenção da Guilhotina, entre outros.
Um ano mais tarde, lança o álbum “Trainwreck/Raincheck” , marcadamente electrónico, estabelecendo um “diálogo” muito interessante entre o design sonoro e as palavras, criando fantásticas ambiências.
Lançou singles pelas editoras Tomlab e Playlouder recordings, tendo também sido convidado pelos Franz Ferdinand, The Organ e Grizzly Bear para a participação em remisturas.
É frequentemente solicitado para participações em álbuns de vários artistas, nomeadamente por Max de Wardener, Leafcutter John, Patrick Wolf e Saint Etienne.
No inicio de 2007 participou no National Theatre´s production of Brecht´s Caucasian Chalk Cricle em parceria com a Filter Theatre Company.
Simon Bookish realizou desde 2003, cerca de 50 actuações a solo pelo Reino Unido, Alemanha, Holanda e Grécia. A sua musica foi presença constante na rádio BBC ONE e na XFM e apresentou alguns programas na estação londrina Resonance FM.
Nos últimos anos abrandou o ritmo das actuações ao vivo, o que acabou por lhe conferir um estatuto de maior exclusividade.
Este artista ímpar e insólito, como que de uma personagem de um imaginário POP se tratasse, (Ou de um Cartoon sobre o super-herói da canção moderna) vem à Casa das Artes – Palco de muitos imprevistos – Apresentar o seu mais recente longa duração, o super aclamado “Everything / Everything” – Um instantâneo Electro-Pop onde o improviso ultrapassa o rigor do planeado. Para muitos, este novo álbum representa a afirmação definitiva de Simon Bookish enquanto compositor e cantor.
O ípsilon (Suplemento do Público, entenda-se) deu-lhe nota positiva e excelentes críticas; A Actual (Expresso), não ficou atrás, a revista Blitz também não (Ver crítica abaixo transcrita). Em Janeiro, Simon Bookish confessou-se a Nuno Galopim (DN) e o conceituado blog – Sound and Vision - do não menos conceituado jornalista deu-lhe um destaque de honra, partindo a entrevista em três partes, editada consequentemente, em três dias seguidos.
In Blitz:
“Imaginem Sparks, Divine Comedy e Pulp (pelo menos) concentrados num único excêntrico personagem. Simon Bookish faz justiça ao apelido que escolheu (espécie de “marrão” ou “rato de biblioteca”), as suas letras são um delírio de referências e jogos de palavras, num flow com total entrega e carisma, frequentemente acompanhado por trompete, clarinete ou equivalentes sintéticos. É tudo um pouco apocalíptico, lírico e festivo, romântico, primórdios do séc XX, pop desligada de um tempo certo. “Carbon” fala em Buckminster Fuller enquanto, a princípio, parece um hino de devoção gay (”Show me your sweet DNA”), “Victorinox” é, logo, um bom título, tal como “Synchrotron”, um dos mais Pulp no álbum mas também recorda o Felix Kubin mais burlesco. Já agora, “Colophon”, outro título no mesmo espírito, é todo Woodentops na voz, no resto é uma canção barroca com harpa que encerra o álbum com longos segundos” de um uuuu feminino logo antes do fim da transmissão. Estilo e substância num mesmo pacote, “Everything/Everything” não é só um título qualquer, indica uma vontade (que a capa também consegue transmitir) em dominar a matéria do universo. (In Blitz).
Simon Bookish na Casa das Artes, ao vivo (e a cores).

A NOIVA CADÁVER

Atelier Baú dos Segredos
Teatro
5 e 6 de Março, quinta e sexta, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 2 euros
M/6
Duração 60 m

Baseado num conto popular russo, A Noiva Cadáver conta a história do desajeitado e tímido Victor, que se vê envolvido numa embrulhada, paralelamente no mundo dos vivos e dos mortos, onde em ambos os lados faz o papel de noivo.
Uma história de contrastes num mundo de contrastes, em que os mortos "vivem" num ambiente muito mais festivo e alegre, em oposição aos vivos que parecem deambular por um mundo escuro e triste, ou seja, a Inglaterra vitoriana.
A era Vitoriana, recebe esse nome por causa da rainha que estava no poder nessa
época, ou seja, a rainha Victoria.
Ora, um dos objectivos da obra é, justamente, fazer uma crítica da sociedade britânica dessa altura.
Aos olhos do espectador atento, existem até várias semelhanças entre os personagens da obra e gente que, de facto, viveu nesse período da história da Inglaterra, Disso é exemplo, a educação da personagem Victoria:
A habilidade musical não era bem vista para uma jovem, pois supunha-se que a música despertava sentimentos e as mulheres eram tidas como sexualmente perigosas, logo, a mulher que tivesse desenvolvido habilidades musicais, era encarada como vulgar e imoral.
Ora aí está um traço vitoriano que diz respeito à educação das moças.
Tendo em vista que a mulher era criada e educada para a vida matrimonial, era melhor que ela não possuísse estudos desnecessários, ou seja, que aprendesse apenas o suficiente para cuidar de uma casa – dirigir empregados, ser a interlocutora do marido e educar os filhos. Para isso, não era necessário o domínio de conhecimentos técnicos especializados nem de latim. Somente a formação prática e teórica em economia doméstica.
A intenção pela qual o nome da Rainha Victoria foi mantido na obra, pode ter sido para afirmar que a personagem Victoria Everglot foi realmente baseada na Rainha, uma vez que a peça foi criada a partir de documentos históricos sobre a rainha Victoria, uma pessoa que efectivamente existiu e que provavelmente serviu de “molde” para a criação da personagem, como se pode perceber pelas características em comum.
A Noiva Cadáver é uma obra saída do imaginário de Tim Burton, senhor que já nos habituou a um mundo muito próprio de fantasia, de teor gótico, não deixando de nos surpreender.
Inicialmente, esta obra foi apresentada num filme de animação com êxito mundial.
Por isso encaramos como um desafio a sua montagem em palco.
Essa é a razão que nos move, desta vez.
Esperemos que gostem!

FICHA TÉCNICA
Produção - Casa das Artes de Famalicão
Adaptação, Encenação e Cenografia - João Regueiras
Luz, Som e Manuseamento de Cenários - Equipa Técnica da Casa das Artes
Direcção Musical - Rui Mesquita
Figurinos e Caracterização - Carmen Regueiras e Emília Silva
Coreografias - Ana Regueiras
Elenco - Alunos do Nível 2 do Baú dos Segredos

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alguns dos Concertos programados para 2009

Simon Bookish, 7 de Março.
Carlos do Carmo, 14 de Março
Corvos, 21 de Março.
DANAE & Os Novos crioulos, 18 de Abril
Fujiya & Miyagi, 24 de Abril
DeVotchKa, 8 de Maio
Judy Collins, 20 de Junho.
Yann Tiersen, 5 de Julho.