Teatro
30 e 31 de Maio, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/4
Duração 60 m
Assim se denomina esta co-produção do Teatro Experimental do INA com a Casa das Artes de Famalicão e sobe à cena nos dias 30 e 31 de Maio, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, às 21.30h.
Trata-se de uma adaptação à obra, já consagrada no cinema, “The Miracle Worker” de William Gibson.
A encenação, direcção artística e adaptação é de João Regueiras. A direcção técnica de Miguel Carvalho. Os figurinos são assinados por Carmen Regueiras assistida por Emília Silva. O elenco é um leque jovem de talentos que prometem dar que falar.
A obra fala-nos de Anne Sullivan Macy (1866–1936). Uma mulher, cuja inteligência, paixão e tenacidade lhe permitiu ultrapassar o seu traumatizado passado.
Filha de imigrantes irlandeses, ela e o seu irmão aleijado e doente Jimmie, viveram assolados pela pobreza e pelos de abusos, infligidos pelo pai, alcoólico.
Aos cinco anos de idade, Anne, é atingida por uma doença infecciosa nos olhos (tracoma), que a deixa quase cega.
Internada num asilo, com muita persistência consegue ser operada aos olhos. Depois, admirados com a sua inteligência, matriculam-na no Perkins Institute for the Blind, uma escola de formação para cegos, onde ela se formou, com distinção em 1886.
Mal acabou o seu curso, foi chamada para educar Helen Keller.
Esta, ainda no berço, aos dezanove meses, teve escarlatina, que a deixou cega, surda e, consequentemente, muda.
Isolada do mundo, durante a sua infância, não se conseguia comunicar com ninguém a não ser através de alguns gestos básicos e tinha ataques de fúria contra tudo e contra todos, o que afectava o ambiente e a harmonia familiar da família Keller.
Para terem um pouco de paz, os pais, com pena da menina, descuraram a sua educação, permitindo-lhe todos os excessos, tornando-a, assim, numa tirana, centro das atenções da casa.
À sua chegada a casa dos Keller, este foi o panorama indisciplinado, com que se deparou Anna Sullivan que, deitando mãos à obra, começou a reeducação de Helen imediatamente.
Pacientemente, Annie, como lhe chamavam, dia a dia, foi revelando a Helen Keller esse mundo do qual ela estava isolada, libertando-a, finalmente, da sua prisão interior.
Teve muitas dificuldades, mas a sua missão teve tanto êxito, que nos dias de hoje, Anna Sullivan é apontada como uma das pioneiras no campo da educação. O seu trabalho foi tão importante, que é a base do ensino para crianças cegas-surdas e mudas no mundo actual.
30 e 31 de Maio, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/4
Duração 60 m
Assim se denomina esta co-produção do Teatro Experimental do INA com a Casa das Artes de Famalicão e sobe à cena nos dias 30 e 31 de Maio, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, às 21.30h.
Trata-se de uma adaptação à obra, já consagrada no cinema, “The Miracle Worker” de William Gibson.
A encenação, direcção artística e adaptação é de João Regueiras. A direcção técnica de Miguel Carvalho. Os figurinos são assinados por Carmen Regueiras assistida por Emília Silva. O elenco é um leque jovem de talentos que prometem dar que falar.
A obra fala-nos de Anne Sullivan Macy (1866–1936). Uma mulher, cuja inteligência, paixão e tenacidade lhe permitiu ultrapassar o seu traumatizado passado.
Filha de imigrantes irlandeses, ela e o seu irmão aleijado e doente Jimmie, viveram assolados pela pobreza e pelos de abusos, infligidos pelo pai, alcoólico.
Aos cinco anos de idade, Anne, é atingida por uma doença infecciosa nos olhos (tracoma), que a deixa quase cega.
Internada num asilo, com muita persistência consegue ser operada aos olhos. Depois, admirados com a sua inteligência, matriculam-na no Perkins Institute for the Blind, uma escola de formação para cegos, onde ela se formou, com distinção em 1886.
Mal acabou o seu curso, foi chamada para educar Helen Keller.
Esta, ainda no berço, aos dezanove meses, teve escarlatina, que a deixou cega, surda e, consequentemente, muda.
Isolada do mundo, durante a sua infância, não se conseguia comunicar com ninguém a não ser através de alguns gestos básicos e tinha ataques de fúria contra tudo e contra todos, o que afectava o ambiente e a harmonia familiar da família Keller.
Para terem um pouco de paz, os pais, com pena da menina, descuraram a sua educação, permitindo-lhe todos os excessos, tornando-a, assim, numa tirana, centro das atenções da casa.
À sua chegada a casa dos Keller, este foi o panorama indisciplinado, com que se deparou Anna Sullivan que, deitando mãos à obra, começou a reeducação de Helen imediatamente.
Pacientemente, Annie, como lhe chamavam, dia a dia, foi revelando a Helen Keller esse mundo do qual ela estava isolada, libertando-a, finalmente, da sua prisão interior.
Teve muitas dificuldades, mas a sua missão teve tanto êxito, que nos dias de hoje, Anna Sullivan é apontada como uma das pioneiras no campo da educação. O seu trabalho foi tão importante, que é a base do ensino para crianças cegas-surdas e mudas no mundo actual.
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