sexta-feira, 24 de março de 2023

Casa das Artes de Famalicão- Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 5 (Março e Abril de 2023) | mesas-redondas - Encenação, Dramaturgia, Teatro e Ensino Artístico |




 Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável.

No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.

A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação, Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas de Mediação.

Casa das Artes de Famalicão Poética da Palavra | Encontros de Teatro - Capítulo 5 | QUE NÃO SE FALE DOS VELHOS TEMPOS - ESTREIA


Que não se fale dos velhos tempos / Poetica da palavra - Estreia

Uma encenação de João Cardoso, a partir de um texto de Pedro Galiza

Uma coprodução da Grua Crua e Assédio Teatro com a Casa das Artes de Famalicão e Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica

14 e 15 de Abril | sexta-feira e sábado, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/14

Duração: 70 min

 Um casal, à falta de termo melhor, “beckettiano”, permanentemente perdido, joga, nos rituais domésticos, uma vida gasta e encravada, onde a palavra se solta como conforto e confronto, misturando tempos, o do presente, onde o nexo se perde a cada gesto, e o do passado, onde, talvez, houvesse matéria para mais do que isto, o quase nada que agora partilham. Olham-se e não se vêem, falam e não se escutam. Sobra-lhes a monotonia e o tempo infinito do fim da vida.

Encenação: João Cardoso

Texto: Pedro Galiza

Interpretação: Daniel Silva e Inês Simões Pereira

Desenho de luz: Tiago Silva

Música e sonoplastia: Daniel Silva

Cenografia e figurinos: Sissa Afonso

Design, fotografia e vídeo: Nuno Leites

Produção executiva: Inês Simões Pereira e Maria Inês Peixoto

Produção: Grua Crua e Assédio Teatro

Co-produção: Casa das Artes de Famalicão e Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica

Apoio: Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura - República Portuguesa

BAÚ DOS SEGREDOS / Poética da Palavra | Casa das Artes de Famalicão

 BAÚ DOS SEGREDOS / Poética da Palavra

 O Meu Quarto

Classe A | Baú dos Segredos
4 de Abril |Terça-Feira| 18h00 e 21h30 | Grande Auditório  

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

Toda a Família

Duração 70 min

 “ Filha, posso entrar? ”

(silêncio)
Era uma vez uma história sobre trabalhos de casa, mundos ideais, medos e sonhos, escondidos atrás da porta do nosso quarto.

 

A Marvelous Universe…Kind Of

Classe B | Baú dos Segredos

5 de Abril |Quarta-Feira| 18h00 e 21h30 | Grande Auditório  

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

Toda a Família

Duração 70 min

Numa cidade tipicamente “SUPER” cosmopolita, os cidadãos vivem o seu quotidiano com a normalidade esperada…kind of! Nesta metrópole, Heróis com poderes particularmente fantásticos tentam combater o crime, salvando a sua cidade dos temivelmente honestos e inocentes Vilões… Sem saber quem salva quem, a pergunta que paira no ar é a seguinte: quem mantém a ordem e o equilíbrio neste universo quase maravilhoso?

Ficha técnica
Interpretação: Classe A e B, do Baú dos Segredos
Texto e dramaturgia: criação colectiva dos Alunos das Classes A e B, do Baú dos Segredos
Encenação: Ana J. Regueiras, Marta João e Luísa Alves
Figurinos e Caracterização: Cármen Regueiras
Sonoplastia e Luz: Equipa técnica da Casa Das Artes de Vila Nova de Famalicão
Produção: Baú dos Segredos, em Co-produção com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Ciclo de Cinema – Jornadas de Juventude | Casa das Artes de Famalicão

 Ciclo de Cinema – Jornadas de Juventude

Uma parceria da Confraria das Santas Chagas com a Casa das Artes de Famalicão e o Cineclube de Joane, incluída na programação religiosa e cultural da Semana Santa

Sessões no Pequeno Auditório, às 21h30, com entrada livre

 4 (3.ª feira) A NOIVA de Sérgio Tréfaut

Uma adolescente europeia foge de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh. Torna-se uma noiva da Jihad. Três anos mais tarde a sua vida mudou dramaticamente. Vive num campo de prisioneiros no Iraque. Agora é mãe de dois filhos e está grávida outra vez. É uma viúva de 20 anos e será brevemente julgada pelos tribunais iraquianos. O que a experiência da guerra e a lavagem cerebral lhe fizeram?


Titulo Original: A Noiva (Portugal, 2022, 79 min)
Realização: Sérgio Trefau
Interpretação: Joana Bernardo , Hugo Bentes, Saman Mustefa , Lola Dueñas , Hussein Hassan Ali
Classificação: M/12

 

 5 (4.ª feira) Regresso ao Pó de Li Ruijun

Ma e Cao vivem numa pequena aldeia chinesa. Sendo ambos pobres e solteiros, as duas famílias combinam o seu casamento. Esta é uma união de conveniência, uma vez que ele é o último da família por casar e ela é deficiente, infértil e, por isso, considerada pouco desejável. Este arranjo poderia tornar as suas vidas ainda mais difíceis. Contudo, compreendendo o lugar um do outro e a rejeição a que sempre foram sujeitos, Ma e Cao aproveitam a oportunidade para mudar o seu destino. E entre eles surge um amor terno e sereno, que lhe vai proporcionar uma felicidade inesperada. Em competição no Festival de Cinema de Berlim, uma história sobre as dificuldades da vida rural na China, mas também sobre o enorme contentamento encontrado nas coisas simples da vida.

Título Original: Yin ru chen yan (China, 2022, 130 min)
Realização: Li Ruijun
Interpretação: Hai Qing , Wu Renlin
Classificação: M/12


Concerto de Páscoa “Requiem” de Frigyes Hidas - Estreia - 2 de Abril | Domingo | 18h30| Igreja Matriz (Nova) de Vila Nova de Famalicão | Casa das Artes de Famalicão

 


Concerto de Páscoa

“Requiem” de Frigyes Hidas - Estreia

Banda Sinfónica Portuguesa

Diogo Costa – Direção musical

Sílvia Sequeira (soprano), Patrícia Quinta (mezzo-soprano), Pedro Rodrigues (tenor) e Pedro Telles (barítono)

Coros da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE – classe de Prof.ª Bárbara Franck) e Coro da Academia de Música de Costa Cabral (classe dos Professores Tiago Ferreira e Liliana Lopes)

Francisco Ferreira – Direção Artística

Concerto inserido na programação da Semana Santa de Vila Nova de Famalicão.

Musica coral Sinfónica

2 de Abril | Domingo | 18h30 | Igreja Matriz (Nova) de Vila Nova de Famalicão

Música

Entrada:  Gratuita à lotação da sala

M/6

Duração:  75 min

A Casa das Artes apresenta o concerto de Páscoa com o título “Requiem” que terá lugar na Igreja Nova de Vila Nova de Famalicão. A Banda Sinfónica Portuguesa apresenta-nos o Requiem do compositor húngaro Frigyes Hidas (1928 - 2007), uma estreia nacional que conta com a participação de dois coros (Coro da ESMAE e Coro da Academia de Música de Costa Cabral), e por quatro talentosos solistas nacionais. Este “Requiem” foi composto em homenagem à Revolução Húngara de 1956, na época sob domínio soviético. Especialmente vocacionada para orquestra de sopros, a obra mantém a estrutura tradicional de um Requiem e será dirigida pelo maestro convidado Diogo Costa. Este requiem será antecedido de uma obra do compositor norte-americano David Maslanka (1943-2017) cujo título, “Hino pela Paz Mundial”, surgiu do simples pensamento de que, se queremos a paz mundial, podemos começar individualmente a pedi-la. Fazer música abre corações e cria paz nos indivíduos e nas comunidades. Este é um passo poderoso que podemos dar como músicos, mas também com a missão de transmitir este bem precioso à sociedade que nos rodeia hodiernamente, combatendo através da música sobretudo a guerra e muitas outras causas.

Programa


David Maslanka - Hymn for World Peace

 

"Requiem", de Frigyes Hidas

1. Reqiuem

2. Dies Irae

3. Domine Jesu Christe

4. Sanctus

5. Agnus Dei

6.Lux Aeterna

7. Libera Me

quarta-feira, 8 de março de 2023

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Ela Lobo de Ana Lázaro

 

Ela Lobo

Encenação de Maria João Luis com Interpretação de Maria João Luis e Sílvia Figueiredo

Produção Teatro da Terra em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança e Centro Cultural Raiano  

31 de Março e 1 de Abril | sexta-feira e sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/12

Duração: 80 min

Em fevereiro de 1587 Maria Stuart foi decapitada, depois de uma trama de conspirações, jogos de poder e disputas de território, engendradas em grande parte por uma teia de homens, terem levado Isabel I a ordenar a sua execução. Golpes de autoritarismo, poder e disputa protagonizados sobretudo por figuras masculinas atravessaram os tempos, alteraram mapas e sobretudo redimensionam a escala do sofrimento e êxodo humano. Poucas foram as mulheres que participaram na liderança destes movimentos. “She Wolf” foi expressão utilizada no teatro inglês para classificar rainhas de origem francesa que se envolveram num universo dominado por homens: o da política. Ao longo das gerações, a memória coletiva cristalizou o imaginário dessas mulheres que lideravam exércitos e conselhos de ministros como algo não natural.

Ficha Artística

Texto original: Ana Lázaro

Encenação: Maria João Luis

Interpretação: Maria João Luis e Sílvia Figueiredo

Cenografia: Daniela Cardante

Figurinos: Dino Alves

Desenho de luz: Pedro Domingos

Assistência de encenação: Statt Miller

Produção: Teatro da Terra 

Em co-produção com: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Bragança e Centro Cultural Raiano       

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | A Apologia de Sócrates, de Platão _ estreia _ Dia Mundial do Teatro

 

A Apologia de Sócrates, de Platão _ estreia _ Dia Mundial do Teatro

Encenação de Miguel Eloy

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão

Teatro

27 de Março | segunda-feira | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/12

Duração: 80 min

"A Apologia de Sócrates é uma obra de Platão, filósofo da Grécia Antiga, que nos apresenta uma versão dos discursos proferidos por Sócrates em 399 a.C., durante o julgamento de que foi alvo. Platão, que era seu amigo, eternizou as palavras proferidas pelo sábio grego antes e depois da sua condenação à morte.

Neste processo movido por Meleto (um jovem poeta de pouca nomeada), Lícon (um orador apagado) e Ânito (um artesão curtidor de peles de grandes posses e elemento influente do partido democrático), Sócrates foi levado a tribunal, sendo formalmente acusado de corromper a juventude e de não aceitar os Deuses reconhecidos pelo Estado, introduzindo e venerando novas divindades. O castigo pedido: a morte.

Segundo as regras do Tribunal dos Heliastas, o julgamento iniciou-se com o discurso do principal acusador (Meleto) seguido pelos discursos dos dois co-acusadores (Ânito e Lícon). Desconhece-se o que estes terão dito aos juízes, embora Sócrates refira várias vezes que eles haviam sido persuasivos e que tinham proferido muitas mentiras… A Apologia de Sócrates, de Platão, começa exatamente quando Sócrates inicia a sua defesa... "

 Ficha Artística

Texto: Platão

Tradução: António Monteiro

Encenação: Miguel Eloy

Elenco: André Leonardo, Beatriz Ribeiro, Beatriz Soares, Cláudia Silva, Diana Cruz, Érica

Baptista, Francisca Marques, Gabriel Gaspar, Guilherme Ribeiro, Inês de Castro, Jéssica Silva,

Kylie Bloom, Leonor Lourenço, Lucas Oliveira, Luísa Bessa, Mafalda Magalhães, Margarida

Moura, Rafael Faria, Rafaela Alves

Fotografia de Cena: José Caldeira

Cabelos: José Resende

Direção de Produção: Glória Cheio

Produção: Rui Bezerra

Co-produção ACE Famalicão e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Palavras Sintonizadas

 

Palavras Sintonizadas

25 de Março | sábado|23h00 | Café-concerto

Musica / Poesia

Entrada: 3 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 1,5 Euros

M/6

Duração: 50 min

O projeto Palavras Sintonizadas, tem na sua gênese a fusão entre a Música e a Poesia. Criado por Sandra Escudeiro, que convida o DJ Alberto Teixeira e através do entrelaçar destas duas superiores formas de comunicação, esta experiência sensorial, faz um retratamento às palavras contidas na Poesia, através do acréscimo da Música. Mantém a mensagem alterando a forma como a mesma pretende ser sentida. Com a fluidez que deriva da junção destas expressões artísticas, a performance do Palavras Sintonizadas contém um inicial momento de partilha coletivo terminando com uma experiência individualizada para cada espectador.

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | A Acusação da Malvada Cândida Às Flores_estreia

 

A Acusação da Malvada Cândida Às Flores_estreia

uma encenação de Pedro Fiuza a partir de um texto de Maria Quintelas

Uma coprodução Casa das Artes de Famalicão e Theatro Circo Braga

Teatro

25 e 26 de Março | sábado, 21h30 e domingo, 17h30 | Pequeno Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

Cândida rega as flores numa rotina infinita. Num movimento circular.

Foi dar a este canteiro e não sabe como sair.

Esqueceu-se. Não sabe se tem de ir. Se tem de ficar.

Se alguém a espera. Se espera por alguém.

Entretanto, rega-as. Admira-lhes a beleza. É sempre a primeira vez.

Está encantada com o canteiro. Inundado. As flores mortas, aos seus olhos, estão vivas. E ainda traz no olhar uma conversa muda com A Morte, como quem Lhe ouve um segredo.

Cândida, o próprio nome indica, assim nos parece no início como no fim.

 

Ficha Artística

Caracterização e Figurinos: Cláudia Ribeiro

Desenho de Luz e Espaço Cénico: Rui Azevedo

Direção de Produção: Rosa Lopes Dias

Encenação, Sonoplastia e Texto: Pedro Fiuza

Fotografia de Cena: Paulo Pimenta

Ideia Original e Interpretação: Maria Quintelas

Coprodução Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Theatro Circo Braga

Apoio à Residência Artística: Armazém 22

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Um Rufia nas Escadas de Joe Orton

 

Um Rufia nas Escadas de Joe Orton

Encenação de Miguel Loureiro e Interpretação de Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa

Uma coprodução DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal

Teatro

24 de Março |sexta-feira | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

A peça de teatro Um Rufia nas Escadas baseia-se no romance inacabado de Joe Orton e Kennegth Halliwell The Boy Hairdresser e foi apresentada pela primeira vez em 1964, na rádio BBC. Mais tarde, Orton escreve uma nova versão e, em 1967, estreia no Royal Court Theatre. Mike, ex-pugilista, um marginal que faz cobranças difíceis e Joyce, ex-prostituta e agora dona de casa, vivem num apartamento. Uma cozinha, uma sala de estar com uma cama, um aquário com um peixe, uma mesa, chávenas de chá – um cenário realista que é transformado em sátira, com um enredo sórdido, irónico, grotesco, numa combinação de humor e horror. Wilson, um estranho, um rufia, aparece no apartamento de Mike e Joyce com o intuito de se vingar da morte do seu irmão, e amante, brutalmente assassinado por Mike. Joe Orton utiliza a imagem de uma realidade ordenada para, logo a seguir, a transfigurar, abolindo e satirizando estereótipos culturais, sociais e religiosos, abordando temas como a homossexualidade, o amor e a morte.

 

Ficha Artística

Texto: Joe Orton

Encenação: Miguel Loureiro

Interpretação: Anabela Faustino, Ivo Alexandre e João Reixa

Tradução: Joaquim Pena e Tiago da Câmara Pereira

Desenho de luz: Rui Monteiro

Cenografia: André Guedes

Figurinos: Ana Simão

Coprodução: DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Companhia de Teatro de Almada, Teatro Aveirense, Theatro Circo e São Luiz Teatro Municipal

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Rei Édipo de Pier Paolo Pasolini - Cinema

 

Rei Édipo de Pier Paolo Pasolini

Cinema

18 de Março | sábado| 17h30| Pequeno Auditório.

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos):1 Euros

M/16

Duração: 105 m

Pasolini adapta e reinventa Sófocles transformando “Edipo Re” numa “autobiografia”: “Conto a história do meu próprio complexo de Édipo. Conto a minha vida mistificada, tornada épica pela lenda de Édipo.” Tempos e espaços diversos, “materiais colhidos em diversos sectores da cultura”: eis os ingredientes utilizados por Pasolini nesta fascinante interpretação mitológica, radicalmente pessoal e “personalizada”.

 Título Original: Edipo Re (Itália/Marrocos, 1967, 104 min)

Realização: Pier Paolo Pasolini

Interpretação: Silvana Mangano, Franco Citti, Alida Valli

Classificação M/16

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Marionetão | Oficina Criativa de Construção de Marionetas

 

Marionetão - Oficina Criativa de Construção de Marionetas

Por Krisálida

18 de Março | sábado| 10h30| Sala de Ensaios

Entrada livre sujeita à inscrição prévia

M/4

Duração: 120 m

Esta é uma oficina de marionetas feitas a partir de cartão. Aqui transformamos simples bocados de cartão, que já ninguém usa, em personagens diversas, capazes de contar histórias incríveis. Oficina para Crianças a partir dos 4 anos com acompanhamento dos pais, ou a partir dos 6 anos.

Casa das Artes de Famalicão 5.º capítulo da Poética da Palavra - Encontros de Teatro | Lear de William Shakespeare

 

Lear de William Shakespeare

Uma encenação de Bruno Martins e dramaturgia de António Capelo e Bruno Martins com interpretação de Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto

Uma coprodução Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão

Teatro

17 e 18 de Março | sexta-feira e sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 160 m

 Em Rei Lear, de William Shakespeare, existe um reino para dividir em três. Três são as filhas herdeiras e a cada uma caberá uma parte, tanto maior quanto a demonstração do seu afeto pelo rei. A premissa é simples e uma porta aberta à charlatanice. De um lado, um rei que procura comprar o amor de suas filhas. Do outro, duas filhas que não poupam em palavras doces e juras de amor eterno pelo rei. Cordélia, a mais nova, recusa-se a participar na farsa. Há um fim à vista e o rei tenta livrar-se do peso da gestão do reino, ao mesmo tempo que procura abrigo junto das filhas. Por um lado, a urgência na continuidade de um legado – o reino. Por outro, a necessidade de cuidados e proteção – a velhice. Lado a lado e cúmplices na montagem da peça, António Capelo e Bruno Martins. O primeiro, ator, fundador e diretor da escola de teatro e companhia do Porto, e aqui: Rei Lear. O segundo, ex-aluno, se quisermos… antigo aprendiz, ator e diretor-artista da companhia de Famalicão, e aqui: encenador da peça.

 
Ficha Artística

Texto: William Shakespeare

Encenação: Bruno Martins

Assistência de encenação: Cláudia Berkeley e Hélia Martins

Dramaturgia: António Capelo e Bruno Martins

Interpretação: Anabela Sousa, Ana Fonseca, António Capelo, Eduardo Breda, Inês Garcia, João Figueiredo, João Paulo Costa, Matilde Cancelliere, Paulo Calatré, Pedro Couto

Cenografia: Catarina Barros

Figurinos: Cátia Barros

Desenho de luz: Valter Alves

Composição e direção musical: Tiago Manuel Soares

Comunicação: Nuno Matos

Direção de Produção: Glória Cheio e Raquel Passos

Produção executiva: Rosa Bessa

Direção técnica: Pedro Vieira de Carvalho

Mestre costureira: Maria da Glória Costa

 Coprodução: Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II, Casa das Artes de Famalicão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 5 março e abril de 2023 - Casa das Artes de Famalicão


 Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 5

março e abril de 2023

Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra,

a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro.

Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que

entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar

a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção

criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável

de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável.

No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores

que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer

o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo

(que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.

A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação,

Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas

de Mediação.

programa

- 17 e 18 março

"Lear" de William Shakespeare

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Didascália, Teatro do Bolhão, Teatro Nacional D. Maria II

18 março

“Marionetão” oficina criativa de construção de marionetas

Companhia Krisálida

18 março

“Rei Édipo” (filme)

Pier Paolo Pasolini (realização), Sófocles (texto)

24 março

“Um Rufia nas Escadas”

Miguel Loureiro (encenação) | Joe Orton (texto)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com DOIS (Ninguém Associação Cultural) ,

São Luíz Teatro Municipal, Teatro Aveirense, Theatro Circo e Teatro de Almada

25 e 26 março

“A Acusação da Malvada Cândida às Flores”

Maria Quintelas (ideia original e interpretação), Pedro Fiuza (texto e encenação)

25 março

“Palavras Sintonizadas”

Sandra Escudeiro e Alberto Teixeira (poesia e música)

27 março

Dia Mundial do Teatro

“A Apologia de Sócrates” de Platão

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com ACE Escola de Artes de Famalicão

31 março e 1 abril

“Ela Lobo”

Maria João Luís (encenação), Ana Lázaro (texto)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Teatro da Terra. Teatro Municipal de

Bragança e Centro Cultural Raiano

4 e 5 abril

"Baú dos Segredos"

Apresentação Atelier de teatro para jovens dos 8 aos 18 anos

Ana Regueiras, Luísa Alves, Marta João (encenação)

14 e 15 abril

“Que Não Se Fale dos Velhos Tempos”

João Cardoso (encenação), Pedro Galiza (dramaturgia)

Coprodução da Casa das Artes de Famalicão com Grua Crua


mesas-redondas

Mesa I – Dramaturgia

17 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes

Moderador: Luis Mestre, encenador e dramaturgo

Jorge Palinhos, dramaturgo, Diretor do curso de Teatro da ESAP


Mesa II – Teatro e Educação Artística

27 de março, às 17h00 – CC da Casa das Artes

Moderador: Helena Machado, Diretora Pedagógica da ACE

Vicente Alves do Ó, realizador de cinema e escritor · Jorge Pinto, ator e encenador

Bárbara Pais, atriz · Maria Quintelas, atriz · Bernardo Gavina, ator · 

Mesa III – Encenação

29 de março, às 17h00 / ACE

Moderador: João Castro, ator e encenador

Manuel Tur, encenador e ator · Pedro Galiza, encenador e ator · Maria Inês Peixoto, atriz

e encenadora · Pedro Barros, ator e encenador