segunda-feira, 20 de abril de 2009

"Rapariga(s)"

De Neil Labute, Encenação de Almeno Gonçalves
Com Ana Brandão, André Nunes, Jéssica Athayde, Marta Melro e Núria Madruga


Teatro comédia
30 de Maio Sábado 21h30 Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/12
Duração 75 m
http://www.rapariga-s.blogspot.com/

"Rapariga(s)", uma peça do autor contemporâneo Neil Labute, é uma comédia que reflecte sobre os infindáveis receios da plena entrega de um sedutor/predador e jovem escritor face à eminência do casamento. Em vésperas de casamento ele parte numa viagem, procurando quatro das suas anteriores namoradas, em busca da absolvição em conflitos passados e ao mesmo tempo da recolha interesseira de tema para as suas histórias. Esta viagem acaba por ser simultaneamente um mergulho nas suas emoções e afectividades onde acaba por ter de encarar as consequências do seu “terrorismo emocional”. A acção decorre em quatro quartos de hotel muito semelhantes, em cidades diferentes. Nos quatro diálogos as emoções mas também as questões de género assumem destaque fundamental, levando-nos de uma forma simultaneamente humorística e séria a pensar sobre os limites e a complexidade dos afectos.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Alela Diane

Originária do Nevada, Estados Unidos, Alela Diane é uma trovadora do nosso tempo.
Folclórica / Acústico
22 de Maio, Sexta –feira, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 80 m
www.myspace.com/alelamusic
http://www.aleladiane.com/

Ainda muito jovem, canta e compõe com a maturidade e intencionalidade das grandes canta autoras da música popular norte-americana.
Na sua voz firme e bela, consegue-se sentir a ruralidade da América profunda, mas sem melancolia nem apego pelo passado. Antes com o fascínio dos lugares visitados e dos momentos perdidos. Nas melodias de Alela Diane encontramos imagens de uma infância feliz. De uma juventude irrequieta e apaixonada. Aqui e ali sente-se uma pequena frustração, característica talvez, de quem viveu longe da urbanidade das grandes cidades cosmopolitas.
O internacionalmente aclamado álbum estreia – “The Pirate’s Gospel” é um embriagante registo Folk com melodias simples e belas, recheado de palavras romantizadas e acordes anestesiantes.
“The Pirate’s Gospel” é um álbum místico. A crítica nacional especializada foi unânime em reconhece-lo como um enorme disco de influências predominantemente Folk, mas com a modernidade de uma artista genuína e intemporalmente transparente.
O tão aguardado novo álbum “To Be Still” (Já disponível no mercado nacional), carregava a responsabilidade de pelo menos não desiludir. Quando se esperava um álbum tímido e nervoso (Já que o primeiro havia elevado tão alta a fasquia, não deixando por isso margem para errar), Alela volta a surpreender com um registo que transcende “The Pirate’s Gospel”.
“To Be Still” é uma obra notável. É um álbum de canções delicadas. Ao mesmo tempo com músculo. As influências da Folk ganham uma outra vida, renovada e colorida. Há um crescimento na voz de Alela muitas vezes num registo mais neurótico, mas perfumado e uma preocupação mais denotada nas orquestrações e estrutura das canções.
“To Be Still” é a confirmação de Alela Diane como uma das maiores canta autores da actualidade e da música popular norte-americana. Talvez menos esotérico do que “The Pirate’s Gospel”, mas seguramente mais adulto e trabalhado. Neste álbum sente-se uma artista mais segura de si própria e liberta de alguns fantasmas do passado com uma vontade enorme de viver o futuro e descobrir novos caminhos da América bucólica.
Alela Diane é uma artista com “berço”. Criou como que por artes mágicas um link invisível entre o passado e o futuro da música popular de raízes americanas.
O palco da Casa das Artes será certamente pequeno para tantas histórias desta menina que um dia deixou a sua terra natal á procura de uma grande paixão.

Trio de Jazz de Mário Franco e Sérgio Pelágio

16 de Maio, Sábado, 23h00, café concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 75 m

Este grupo marca o reencontro entre Mário Franco e Sérgio Pelágio, dois músicos e amigos que começaram a tocar juntos na década de oitenta sob a influência do "som" ECM (editora discográfica alemã dirigida por Manfred Eicher), atraídos pelas novas direcções que esse som propunha ao nível da composição e da execução (e até da captação sonora), onde se cruzava o jazz feito por músicos norte americanos com o jazz feito por músicos europeus, a música clássica e o rock.
Foi um período a tal ponto marcante na linguagem destes dois músicos que, depois de um longo intervalo, foi muito natural e fácil voltarem a juntar-se para continuar o que tinham começado, agora com a colaboração do jovem baterista Pedro Segundo.

O guitarrista Sérgio Pelágio consagrou-se como compositor de cena e co-criador de espectáculos como "Casio Tone", "Subtone" e "Tritone", juntamente com a coreógrafa Sílvia Real. Já o contrabaixista Mário Franco iniciou uma carreira a solo que tem sido elogiada dentro e fora de portas e merecido o envolvimento de músicos com o brilho de David Binney e Jesse Chandler. Se nos anos de arranque desta parceria a influência era, muito obviamente, a do "som ECM" numa mistura de jazz, música clássica e rock próxima da etiqueta discográfica ?alemã, hoje partem de onde ficaram para ir mais longe, tão longe quanto acharem que faz sentido agora com a colaboração do jovem baterista Pedro Segundo.

Mário Franco: contrabaixo
Sérgio Pelágio: guitarra eléctrica
Alexandre Frazão: bateria

Circunferência


Dança
16 e 17 de Maio, Sábado 21h30 e Domingo 18h00, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m

Circunferência é mais um espectáculo criado com a imaginação como limite…
Teve como ideia inicial o Circo, a vida no mesmo, daqueles que lá vivem diáriamente, os bastidores do espectáculo.
Com toda a magia que envolve o circo e imaginação também concebemos este trabalho coreográfico que envolveu todos os alunos, professores e criadores da Escola de Dança Neuza Rodrigues.
É um espectáculo livre, com vontade própria que se desenrola com muita criatividade e magia.
Circunferência foi para nós um momento de partilha e comunhão de ideias mas também de muita alegria e diversão.
Juntem - se a nós e deixem-se levar pela magia deste Espectáculo.
Divirtam-se! Sonhar é viver!
Neuza Rodrigues
Directora da Escola de Dança


O trabalho de formação é difícil, moroso, paciente e tem que ser determinado. Os processos educacionais assentam em pressupostos que variam conforme o objecto a estudar e a aprofundar, que pode ser mais ou menos intenso, mas no que diz respeito à educação artística, a persistência diária, o equilíbrio emocional, a motivação são, de facto, peças fundamentais para que aconteça a realização do educando e do seu professor, orgulho no trabalho, sucesso e bem- estar. A pressão do palco é dura, expormo-nos aos outros é difícil, requer um trabalho sistemático ao nível cognitivo, físico e emocional, em que os níveis de autoconfiança têm que estar ajustados ao desenvolvimento e à personalidade do interveniente.
O convite à Escola de Dança Neuza Rodrigues, para apresentação de dois espectáculos de dança, surge do conhecimento que tenho do trabalho da escola dos últimos anos, da realização e organização conjunta de workshops com a Companhia de Dança Contemporânea de Londres – Edge e outros eventos (nomeadamente trabalhos em exclusivo para a CASA das ARTES), relacionados com dança. Outro aspecto importante é que este convite se enquadra, perfeitamente, na filosofia seguida pela Casa das Artes - formar e mostrar o trabalho de formação.
Álvaro Santos
Director/Programador da Casa das Artes V.N.Famalicão

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Lendária cantora Judy Collins na CASA das ARTES de Famalicão a 20 de Junho 2009





Judy Collins (Singer / Songwriter) nasceu em Maio de 1939, em Seattle, Washington. Toda a sua formação musical foi desenvolvida na área clássica como pianista, estreitando-se publicamente aos 13 anos, executando o "Concerto para Dois Pianos" de W.A. Mozart. Mas foi a música de artistas como Woody Guthrie e Pete Seeger, bem como as tradicionais canções folclóricas do renascimento, que provocaram um forte "amor às letras”, passando do piano para a guitarra.

Começou sua carreira cantando canções tradicionais e populares contemporâneas escritas por songwriters como Bob Dylan e Phil Ochs. Lançou artistas como Leonard Cohen e Joni Mitchell, gravando as suas canções, na época artistas desconhecidas.

A partir 1967, Judy Collins começou a gravar suas próprias composições originais. Tem escrito um livro de memórias e dois romances, e recebeu dois prémios Grammy e uma nomeação para Óscar.

Ao longo da sua impressionante carreira, mais de 40 anos, tem sido muito activa socialmente. É uma representante da UNICEF, defensora da destruição de minas terrestres e da prevenção do suicídio.

Continua a encantar plateias no mundo inteiro, com a sua mistura única da canção folk americana e temas contemporâneos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

DeVotchKa

Seguem por estradas á margem das Roots da Folk da América esquecida.
Indie / Rock
8 de Maio, sexta-feira, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/3
Duração 80 m
www.myspace.com/devotchkamusic
http://www.devotchka.net/

Fundem música Romena, Grega, Eslovena, Bolero e Mariachi com “ADN” das bandas emblemáticas do punk.
Baseados em Denver, Colorado, o quarteto é formado por Nick Urata, Tom Hagerman, Jeanie Schroder, que toca “sousaphone” (Instrumento inventado pelo Português emigrado nos EUA de seu nome Mr. Sousa) e baixo; E ainda por Shawn King.
“A Mad & Faithful Telling” considerado pela imprensa especializada como um dos melhores álbuns World de 2008. É este o trabalho que os DeVotchKa trazem em Maio ao nosso País.
A sua participação na banda sonora do filme – “Uma família à beira de um ataque de nervos”(Little Miss Sunshine, 2006), valeu-lhes a nomeação para um Grammy Award, pela melhor compilação de banda sonora e é talvez o momento mais alto de uma carreira de sucesso á revelia dos Top’s comerciais para uma imensa minoria de fans espalhados por este e pelo outro lado do Atlântico.

ON THE TREK - I MOSTRA INTERNACIONAL DO FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA VILA NOVA DE FAMALICÃO 2009


De 6 a 10 de Maio de 2009
Exposição de Pintura e Escultura (Associação de Escultura e Arte Contemporânea)
Titulo - on the trek
6 a 30 de Maio no Foyer da Casa das Artes

Exposição de fotografia (Agência Espacial Europeia), sobre a obra de J.G. Ballard.
Titulo on the trek
6 a 30 de Maio no Café concerto da Casa das Artes

A On The Trek – Iª Mostra Internacional de Cinema de Ficção Científica afigura-se como o único evento, na península ibérica, dedicado exclusivamente à Ficção Científica. Na sua primeira edição, a On The Trek pretende inaugurar um tipo de evento com uma estética própria dando a conhecer ao público uma perspectiva abrangente do que é realmente a Ficção Científica: Historicamente (com por exemplo o Le Voyage dans la Lune de Georges Méliès), o cinema de autor (com por exemplo Jean-Luc Godard ou Abel Ferrara), os filmes de culto (com por exemplo Star Trek – O Caminho das Estrelas), o cinema de entretenimento (com por exemplo O Astronauta), o cinema de animação (com por exemplo AKIRA), ou filmes que representam evoluções significativas na história do cinema (com por exemplo Final Fantasy: the Spirits Within). Por outro lado, a On The Trek quer-se dinâmica e interventiva no meio sociocultural que a rodeia através de manifestações tais como a exposição de arte (Pintura e Escultura) alusiva à temática que estará patente no Foyer da Casa das Artes, os diferentes workshops (de Curtas Metragens prefigurando, numa próxima edição, uma nova dimensão criativa no evento; de escrita criativa e cozinha molecular), parcerias como por exemplo com o Ano Internacional da Astronomia (com sessões de observação de estrelas e palestras) e uma aproximação ao meio escolar com pequenos dossiers pedagógicos para turmas aderentes.
Da On The Trek, destacam-se dois eventos: a antestreia de STAR TREK o último filme de J.J. Abrams (Alias, Lost, MI 3, Transformers, Operation Cloverfield), a prequela daquela que é uma série de culto e uma referência no universo da Ficção Científica e que já vem rotulado de blockbuster da primavera e o programa J.G. Ballard, considerado um dos maiores vultos da literatura Ficção Científica, com as presenças de Solveig Nordlund, realizadora sueca e Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta e aficionado da obra de Ballard para descodificar este autor para o grande público.
O evento é de frequência gratuita excepto a antestreia de Star Trek (por convite), o Programa Ballard (5ª Feira à noite) e os workshops.

Programador - Vítor Ribeiro
Produtor Executivo - Marco Marlier
Co-produção - Associação de Escultura e Arte contemporânea / CASA das ARTES V.N. Famalicão / Câmara Municipal de Famalicão
Apoio - Cineclube de Joane / Lusomundo / Ano Internacional da Astronomia

Para informações complementares consultar o site oficial em http://www.onthetrek.net/

Tomás Kubínek - Lunático Certificado e Mestre do Impossível…


Comédia/Mímica /Magia /Acrobacia /Música
1 de Maio, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 8 euros
M/6
Duração 75 m
http://www.kubinek.com/

"Um Poeta do Físico e um Acrobata Verbal! Corredor de Riscos Desnecessários! Professor de Invenções Fantasticamente Inúteis! Advogado Arduoso dos Milagres Comuns! Lunático Certificado e Mestre do Impossível…”

Tomás Kubínek nasceu em Praga (ex-Checoslováquia), e com a idade de 3 anos fugiu do país com os seus pais, conseguindo escapar à invasão soviética de 1968.
Depois de um período num campo de refugiados na Áustria, a família conseguiu asilo no Canadá, e foi aí, em Ontário, que Thomas viu o seu primeiro circo, com 5 anos de idade.
A partir dessa experiência, tornou-se um apaixonado por palhaços, circos, teatro e magia, e os seus perplexos mas ainda assim compreensivos pais levaram-no a ver um grande número de espectáculos circenses.
Aos 9 anos, Kubinek apresentou a sua primeira performance, com um exigente público de mágicos veteranos. Aos 13 anos, já tinha um agente, actuando em cafés entre os números musicais, e na sua adolescência fez a estreia no circo, com um duo de palhaços brasileiros.
A partir desse momento o seu destino estava traçado…

Trabalhando em todo e qualquer ocupação relacionada com o “show-bussiness”, o empreendedor Senhor Kubinek conseguiu poupar o suficiente para viajar pela Europa, onde estudou com grandes mestres teatrais, como Monika Pagneaux, Pierre Byland, Jaques Lecoq e Boleslav Polivka.
Estes estudos, combinados com as suas incansáveis experiências na arte da performance ao vivo, levaram-no à criação do seu premiado espectáculo, que depois de visitar festivais internacionais de teatro pelo mundo inteiro, trará o seu burlesco anárquico de regresso aos palcos portugueses.

"Absolutamente perfeito e consistentemente elegante!"
The New York Times (E.U.A.)

"Hilariante e enormemente talentoso.”
Time Out Magazine (Inglaterra)

"Kubinek é 50% de homenagem aos cómicos de eras antigas e outra parte igual de absurdidade à Monty Python.”
The Seattle Times (E.U.A.)