sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Destaques para o 1º trimestre de 2008

2 de Fevereiro – Teatro

STABAT MATER de Antonio Tarantino
Actriz Maria João Luis
Tradução Tereza Bento Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo

De Antonio Tarantino, artista e escritor italiano, Stabat Mater conta-nos a história de Maria, ex-prostituta, mergulhada na miséria, sozinha, resignada e cheia de ódio contra a sociedade, à procura do filho desaparecido. Com encenação de Jorge Silva Melo, o texto é uma longa afabulação não narrativa, onde a partir da imagem marginalizada, mas vibrante das figuras de fé e do mito, e da linguagem de rua dos imigrantes, que mistura os dialectos, com efeitos de verdades e comicidades irresistíveis, sobressai a heresia, própria da vida, de uma dor que não serve nem salva, e da história que impiedosamente repete o seu ciclo sem evoluir. Com este trabalho, a actriz Maria João Luís recebeu o Prémio da Crítica 2006 da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro.

9 de Fevereiro - Música
Little Annie

Actualmente a viver em Nova Iorque, Little Annie, a diva punk, editou em 2006 o CD “Songs from the Coalmine Canary” produzido por Antony o líder dos Antony and The Johnsons que também assina a meias a autoria de alguns temas deste álbum e gravou para o mesmo as áreas de piano. Este trabalho mereceu os elogios da crítica especializada, figurando em várias listas internacionais para melhor disco do ano 2007.

Little Annie Voz Paul Wallfish Piano


22 de Fevereiro -Música Jazz
One night with Melissa Walker and Friends…

Melissa Walker Voz Vana Gierig Piano Sean Conly Baixo Clarence Penn Bateria

“Melissa Walker merece ser considerada como uma das vozes mais sensíveis da sua geração.”
Billboard (E. Unidos)

“Penso nas canções como histórias. Elas representam e descrevem as nossas crenças universais sobre o significado do amor, alegria, saudade, perda, remorsos, os caminhos percorridos e não percorridos. As canções capturam a essência dos nossos espíritos e ajudam a definir a nossa vida espiritual; são celebrações do que conseguimos e de quem somos.
São as minhas oferendas aos espectadores, que idolatram a Arte da Canção…”
Melissa Walker
http://www.melissawalker.com/


1 de Março – Música singer/songwriter

Nuno Galopim apresenta… Uma noite com John Vanderslice na Casa das Artes.
O norte-americano John Vanderslice vai estrear-se em portugal e tem no álbum Emmerald City um dos melhores discos de 2007.

O primeiro de um ciclo de concertos com uma regularidade trimestral, cuja escolha do artista/banda é da responsabilidade de um conceituado Jornalista, uma espécie de “curador” que para além de apresentar a estrela internacional, será ele, na primeira pessoa, um dos protagonistas maiores da noite.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

David Dondero (US)

Folk / Indie
18 de Janeiro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 90 m
www.myspace.com/davedondero


A crítica especializada já o considera um dos dez melhores songwriters vivos da América.
Nasceu no Minnesota, numa pequena Cidade rodeada de verde e estradas de terra batida. Um cenário inspirador onde as pradarias murmuram histórias da velha e bucólica América.
Dondero é um andante solitário. Um nostálgico. Contraditoriamente, um visionário da nova “Amaricana”. Um viajante de pouca bagagem – Uma guitarra e um mapa com os destinos mais longínquos.
Simple Love (2007), o mais recente álbum de Dondero é uma revisita à Folk de outros tempos com uma sonoridade dos nossos dias. Um álbum de canções simples.
Simple Love é uma viagem aos Mundos de Dondero.
Simple Love é Uma viagem pela distante e desunida América à procura de um novo rumo, de uma América á beira do colapso, sem crença, de uma América que reivindica o futuro.
Simple love é uma viagem á terra do nunca.
David ou se preferirem, Dave Dondero na Casa das Artes, num concerto íntimo, em formato one man show.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Concerto de Natal

Concerto Grosso op. 6 N.º 8 (Per la Notte di Natale) Arcangelo Corelli (1653 - 1713)




Le quattro stagioni (As quatro estações) António Vivaldi ( 1678- 1741)


Música Erudita


21 Dezembro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 70 m


As obras Arcangelo Corelli para violino e cravo, em nobre estilo clássico, foram, durante o século XVIII, usadas para fins didáticos, enquanto hoje se lhes reconhece grande valor estético. Considerado fundador da escola clássica do violino, exerceu influência moderadora num momento de grande entusiasmo pelo virtuosismo.
Foi Corelli que emancipou o violino das funções de mero acompanhador, completando o processo de dignificação do instrumento iniciado com a genialidade artesanal dos Stradivarius, Guarnieri, Amati. Estabeleceu as bases de uma literatura violinística onde a sonata-forma, pioneira da música moderna instrumental, já se anuncia.
Também o concerto grosso teve de Corelli um tratamento ampliador no gênero, destacando-se o Concerto Grosso n.º 8 Op. 6 (1714).


As Quatro Estações são, acima de tudo, a celebração da rica impressão individual das mudanças de estações, inspirando a evocação do universo inteiro de emoções associadas a elas. Num destes exemplos pioneiros de "programa de música", Vivaldi esforçou-se para completar a experiência de seu público exibindo pinturas e sonetos para os músicos e para a platéia. A autoria destes sonetos demonstrativos não é confirmada, embora muitos acreditem que eles descrevem a música tão bem que Vivaldi é um perfeito candidato a lhes ter escrito. A partitura é marcada com letras do alfabeto correspondendo às mesmas nos sonetos, apontando assim para o instrumentista que frases musicais se referem a que linhas/descrição nos poemas (no site Classical Musical Pages são mostradas tais divisões, onde é possível ouvir trechos das músicas).
· Concerto No. 1 in E major, Op. 8, RV 269, "La primavera" (Spring)
· Concerto No. 2 in G minor, Op. 8, RV 315, "L'estate" (Summer)
· Concerto No. 3 in F major, Op. 8, RV 293, "L'autunno" (Autumn)
· Concerto No. 4 in F minor, Op. 8, RV 297, "L'inverno" (Winter)

SolistaNuno Soares
ViolinosConcertino José Tavares, Sara Veloso, Daniel Ferreira, Duarte Faria, Rui Costa, Elisabete Gomes
Viola d’arcoJorge Alves, Teresa Correia
Violoncelo António Ferreira
ContrabaixoSérgio Barbosa
CravoMafalda Nejmeddine

Grande Bichofonia



Inspirado em animais que povoam o imaginário infantil – borboletas, caracóis, formigas, galinhas, pinguins e outros – Paulo Maria Rodrigues criou e encenou um musical com um contagiante ritmo e apurado sentido de humor, que João Raposo povoou com engraçadas e imaginativas imagens manipuladas e projectadas no momento.
António Laginha - Correio da Manhã 18/6/2007

15 Dezembro, Sábado, 16h00 e 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/4
Duração 90 m
http://www.musicateatral.com/

Grande Bichofonia é uma iguaria da arte contemporânea.
Especialmente recomendado a adultos
acompanhados por crianças. Peça mais.
In Correio da Hortênsias
Grande Bichofonia é um espectáculo de música com
imagem e movimento. Baseado num conjunto de canções
sobre histórias humanas vestidas com pele de bicho,
Grande Bichofonia agita tiques de tradição clássica
numa série de quadros sucessivos com grande colorido
musical e fina ironia literária.
As histórias musicais incluídas nesta obra fazem parte
da Enciclopédia da Música com Bicho, da Companhia
de Música Teatral, que tem recebido as melhores críticas
das crianças dos jardins de infância e primeiro ciclo de
escolaridade do País das Capoeiras.
De acordo com Postas de Pescada trata-se de "um espécimen
transversal com algumas fragilidades, oscilando entre
o previsível e o inclassificável. A música é bestial.”
A criação desta obra tem recebido os mais rasgados
elogios, sobretudo por parte dos professores que
sobrevivem em zonas recônditas da selva escolar. O
resultado final é especialmente adequado a crianças
e pais não formatados. Venha e adivinhe o psicopato,
o cavalo cansado, o pedagato e o burrocrata que se
escondem por detrás de uma música zoológica com
grande poder de sedução.

Ficha artística:
Concepção - Companhia de Música Teatral
Música, texto e direcção artística - Paulo Maria Rodrigues
Ideia e gestão de projecto - Helena Rodrigues
Criação e projecção de vídeo cénico - João Raposo
Direcção de produção - Jorge Leal
Patrulha dos Animais - Ana Paula Almeida, Filipe Ricardo, Helena Rodrigues, João Raposo, Jorge Leal, Paulo Maria Rodrigues, Paulo Neto
Orquestra do Enriquecimento - António Rodrigues, Carla Martins, Filipa Magalhães, João Nogueira, José Frade, Marco Ferreira, Mário Moniz, Matilde Brito, Sónia Ferreira, Tiago Veiga
.

Minnemann Blues Band


Blues
8 Dezembro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

De naturalidade Alemã, estudou piano no conservatório em Hamburgo, criou um grupo de Dixieland e é mais tarde pianista dos Downtown Jazzmen.
Formou um grupo de Rock em fins dos anos 60, os The Thrice Mice, grava discos com a MCA e Phonogram, participou em Festivais de Rock Internacionais.
Como referência do Classic Rock Alemão ficou o seu estilo particular no seu orgão Vox Contintental com aquele típico som dos Doors.
Em Portugal, além de inúmeros espectáculos com a Minnemann Blues Band, desde o Coliseu do Porto ao Campo Pequeno e em 1980, produziu o LP "BLUINDO"
sendo o guitarrista de então Rui Veloso.
Em 1997, é lançado o CD do 1º Festival de Blues de Lisboa, onde se destaca a participação desta banda.

Minnemann - Voz e Piano
Rui Azul - Saxofone
António Mão de Ferro - Guitarra e vozes
Manuzé - Baixo
Rui Ferraz - Bateria e vozes

Ghost rAdio

UMA TRANSMISSÃO AUDIO VISUAL COM JIM MORRISON.
VIVO OU MORTO, JAMES DOUGLAS MORRISON, celebra a 8 de Dezembro a bonita idade de 64 anos. A Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, sintoniza de 7 para 8 a Ghost Radio - Uma " emissão" criada por Álvaro Costa (“Bons rapazes”/antena 3 e “liga dos últimos”/RTPN e por Marco Miranda.

7 Dezembro, sexta-feira, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
Jim deixou-nos algumas canções e outros poemas. Viajou por terras onde nunca alguém havia penetrado e daí extraiu, por magia ou eloquência, o hedonismo da conquista. Violou o que de mais precioso nos pertence – O nosso lado mais secreto com as divindades. Por tal, não merece a redenção. Mas será que alguma vez a procurou?
Esta noite não pretende ser uma homenagem a Jim Morrison. Nem tão pouco uma noite de evocação ou prantos. Uma reunião? Talvez… Um reencontro de energias onde o Xamã Álvaro Costa convoca Rui Pedro Silva e exorta os mitos e as lendas de um poeta – Era só isso que Jim queria. Ser um poeta como Kerouac ou Rimbaud. Nada mais… Indiferentes a sua mais ínfima vontade, fizemos de James Douglas Morrison a maior Rock Star de todos os tempos.
No final da transmissão, conversa e uma revisita á música dos Doors, com o Dj Lizard Mojo… Noite dentro… Nas penetráveis portas da Casa das Artes.

CALIFONE (US)


Blues / Experimental / Folk
7 Dezembro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 90 m
www.pastrysharp.com
www.myspace.com/califonemusic

Originários de Chicago e liderados por Tim Rutili surgiram em 2004 com “Heron King Blues” herdeiro do Delta, mas num estilo mais electrónico, o que viria a culminar no aclamado álbum “Roots and Crowns” de 2006 – Uma perturbadora antevisão de um caótico Século XXI onde os computadores deixarão de funcionar ao ritmo vibrante de um Mundo cada vez mais esquecido.
Este “Roots and Crowns” é uma extensão do seu antecessor, mais ambicioso onde a electrónica se funde com a música orgânica, onde o Blues e o Jazz lançam um insinuante olhar á Folk “Amaricana” como que de um sexual apelo se tratasse. Letras fecundantes, mas não lascivas. Canções simples com letras que nos fazem repensar o destino e o passado, sem pieguices revivalistas ou prantos nostálgicos.
Trata-se de um álbum algo experimental. Morrison um dia disse: “… estávamos à procura de algo, para ver o que isto dava, qual seria a reacção das pessoas…; …Gostaram?...; …Então que aguardem pelo próximo…”. Para o Rei Lagarto não houve próximo, mas para os Califone aguarda-se um futuro próximo onde os Blues e Soul se fundem com um Rock pujante e de ideias novas.
Continuam fiéis à sua origem, são uma banda acima de tudo de raízes eminentemente Americanas, mas com um apelo que é e merece tornar-se ainda mais abrangente.

Um concerto emocional para uma reunião de amigos.

Bossanossa


Música Brasileira - Bossa nova / Choro
1 Dezembro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Quinteto Bossanossa é um projecto nascido há cerca de três anos com um repertório de bossa nova e choro. Através de duas guitarras, flauta transversal, percussão, bateria, contrabaixo e vozes, os músicos, Joaquim Carvalho, António Meireles, João Santos, Tilike Coelho e Ricardo Silveira, executam obras de alguns dos mais conceituados compositores brasileiros. Das suas apresentações destacam-se o “Tributo a Tom Jobim” no Tertúlia Castelense, a participação num espectáculo no Rivoli, a produção musical e banda suporte em colaboração com o Ginasiano - Escola de Dança, da ópera infantil "Os Saltimbancos" de Chico Buarque, a participação na 3ª edição do festival “Douro Jazz” e outras apresentações em vários pontos do país. A fusão das culturas musicais portuguesa e brasileira dão a este quinteto uma sonoridade bastante particular.

António Meireles – Guitarra Acústica, Guitarra Eléctrica e Voz
João Santos – Contrabaixo e Baixo Eléctrico
Joaquim Carvalhos – Voz, Flauta Transversal e Guitarra Acústica
Ricardo Silveira - BateriaTilike Coelho – Voz e Percussão

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Os Filhos do Esfolador - Estreia Nacional


de VALTER HUGO MÃE a partir de “CEGO DE LANDIM” de CAMILO CASTELO BRANCO
Teatro
30 Nov. 1 e 2 de Dez. , Sexta e Sábado 21h30, Domingo 16h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 min (com intervalo de 10 min)

Para escolas, com duas sessões por dia
3 a 5 Dez, Segunda a Quarta, 10h00 e 15h00, Grande Auditório
Entrada: 2 euros
M/12
Duração 90 min (com intervalo de 10 min)

Co- produção: CASA das ARTES de V.N. Famalicão/ Teatro Jangada

António José Pinto Monteiro faz-se à vida através da mais fina ladroagem, ocupado superiormente com obter, sem esforço, o bom dinheiro alheio. Falsário de grande qualidade, dotado de rara lábia, as suas artes cedo se notaram, distinguindo-o da humildade que caracterizava a sua família.
Mandado para o Brasil aos 11 anos, por um beneditino que acreditava assim poder compor as suas naturais tendências para os actos criminosos, acaba por se tornar num activo malandro, imiscuído na política, na maçonaria e agindo mesmo contra o imperador.

Por desgraça, tocaram-lhe as chicotadas de um militar imperialista que, no bulício do açoite, acabaram por cegá-lo.
Imerso nas mais profundas trevas, nem por isso se redime, muito pelo contrário , desenvolvendo uma trafulhice que tem tanto de competente quanto de caricato.
Regressado a Portugal, a Landim, de onde era natural, muito fausto lhe assistia, sobretudo à mesa, e fama disso e de grande esperteza e de muito mais. O Cego de Landim torna-se homem de grande história, e mais ainda quando cai em desgraça, vítima de oportunistas e ladrões que, como ele, nunca hesitariam uma boa abertura para enriquecer sem esforço. Virado o feitiço contra o feiticeiro, António José Pinto Monteiro morre praticamente na miséria.

Autor Camilo Castelo Branco ]
[ Adaptação Valter Hugo Mãe ]
[ Dramaturgia e Encenação Joaquim Nicolau ]
[ Assistente de Encenação Vanessa Oliveira ]
[ Elenco Faria Martins; Luiz Oliveira; Patrícia Ferreira;
Vânia Pereira e Xico Alves ]
[ Arranjos Musicais Bel Viana ]
[ Figurinos Cláudia Ribeiro ]
[ Cenografia e Adereços Jangada teatro ]
[ Elementos Cenográficos Nuno Tomás ]
[ Desenho de luz Joaquim Nicolau e Nuno Tomás ]
[ Operador de Luz e Som Nuno Tomás
]

João Seabra - Stand Up Comedy


24 Novembro, Sábado, 23 h30, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/6
Duracção 60 m

"João Seabra sobe ao palco apenas acompanhado de um microfone e fala-nos da vida e das suas pequenas coisas, a vida quotidiana vista pelo lado do humor.

Um espectáculo de Stand Up Comedy só aconselhado a pessoas que gostam de riri."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

David Fonseca em Famalicão




Apresentação do seu mais recente trabalho «Dreams in colour»
Pop / Rock / Alternative
23 Sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M/3
Duração 90 m


“Dreams in colour” surge dois anos depois de “Our hearts will beat as one” e tem lá dentro “o novo mundo” de David Fonseca, mais positivo e enérgico, com as visões e sensações de “um optimista cauteloso e realista”.
“A minha música tem a ver com aquilo que sinto no momento, por isso cada disco é uma actualização, uma reformulação das coisas que faço”, referiu o músico, de 34 anos.
A maqueta de “Dreams in colour” foi composta entre Março e Julho e gravada no estúdio caseiro perto de Leiria, com o músico a tocar todos os instrumentos do álbum.
O novo álbum apresenta onze temas compostos por David Fonseca, com excepção de “Rocket Man”, versão de uma canção de Elton John e que, curiosamente, condensa a ideia de “Dreams in colour”. “A ideia do ímpeto, de que toda a gente tem uma coisa diferente e invisível que mais ninguém tem”, essa pode ser uma das interpretações do tema de Elton John e que se adequa ao registo.
O novo trabalho fala na capacidade de errar, na competição, na vida em digressão, “nos fantasmas da solidão” ou no mito da inspiração.
«“Se a inspiração existisse, bastava pegar no meu objecto de inspiração e fazer canções, mas não é assim”, sublinha o autor de “Superstars II”, o primeiro single do novo álbum. Para o músico, a motivação para as canções está muito mais nas pequenas coisas do que na música que ouve ou nos filmes que vê. Admite que é um disco de quem deixou de se concentrar apenas em si próprio, muito por culpa da família e do filho de dois anos e meio. “Ter um filho ajudou muito a olhar de repente para outra pessoa e para o mundo à sua volta”, referiu.»
Fonte: Primeiro de Janeiro 5/09/2007

Pedro Pereira


È um jovem pianista, que se tem destacado pela sua qualidade Técnica e interpretativa e pelo seu sucesso além fronteiras, com um conjunto de prémios em concursos internacionais de música, que o tornam num dos mais promissores pianistas nacionais.
Música Erudita
18 Domingo, 18h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m

Natural de Guimarães, nasceu em Julho de 1990.
Iniciou os seus estudos musicais de piano aos 5 anos de idade com a Pr.ª Marina Pikoul, estudando desde 1998 com o Pr. Marian Pivka, ex. aluno de Vera Gornostaeva.
No ano 2000, participou no festival de piano Yamaha Music, em Madrid. A partir desse ano, começou a participar em várias competições de nível nacional e internacional, destacando-se os seguintes prémios:

• 2002- 1º Prémio e Prémio Público na VI edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;

• 2003- 4º Prémio no V Concurso Internacional de piano de Kosice, Eslováquia;

• 2003- 1º Prémio no IV Concurso Internacional de piano, cidade do Fundão;

• 2004- 1º Prémio e Prémio Público na VII edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;

• 2006 - 1º Prémio no Concurso Internacional de piano Galego - Português, Vigo;

• 2007-1º Prémio nas categorias médio II e Superior no XIV Concurso Internacional de Piano “Cidade de San Sebastien”, Espanha.

• 2007- 1º Prémio no XI Concurso Internacional de piano “Ricard Vines”, Lleida, Espanha;

Em todas as competições que participou foi sempre laureado.
Tem realizado, também, vários recitais em diversas cidades do país, assim como na vizinha Espanha.
Em virtude dos prémios alcançados no passado, Pedro Guimarães foi convidado recentemente pela EMCY (European Union of Music Competitions for Youth) a participar em Festivais de Música em diferentes cidades Europeias.
Actualmente frequenta a Academia de música “Valentim Moreira de Sá”, em Guimarães.

t h e m o s s

Folk / Rock / Blues
17 Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Hugo moss traz consigo a inspiração do Folk, do Folk/Rock e também do Blues. Desde 2002, o seu trajecto a solo começa com algumas apresentações em bares da zona do porto, seguem-se participações em concursos de música moderna (vencendo o “UNPLUGGED 2003” em Riba D’ave), grava a demo “diffuse words” e chega à Radio ANTENA 3 como um dos 12 projectos selecionados para o concurso “quinta dos portugueses” em 2004.
Depois de participação no concurso “Termómetro Unplugged 2006”, já na companhia de Joel Maia (baixo), Marcelo Araújo (bateria), acaba de editar o EP homónimo (the moss) -ediçao de autor-. Tem a participação especial de Rui Vilhena (vozes da rádio) e a do conceituado músico Carlos Araújo. Este trabalho foi já apresentado nas Fnac’s do Porto e Algarve; no programa televisivo ‘AQUARIO’ do Portocanal entre outros. Um dos temas do EP, ‘truth or tale’, foi recentemente escolhido como genérico do programa da RTP «mudar de vida».

Nina Nastasia

Concerto Único em Portugal

Indie /Rock/Other
16 Sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/12
Duração 70 m
http://www.myspace.com/ninanastasia

Nina Nastasia, singer-songwriter Nova Iorquina, começa a sua carreira musical no início da década de 90. Contudo o seu primeiro registo discográfico, que documenta aquilo que já era uma sólida e coerente carreira, surge somente em 1999. Cantora caracterizada com um estilo muito próprio, onde se realçam delicados arranjos de viola acompanhados de uma simplicidade desconcertante da sua voz.

Em finais de 2000 surge Dogs, lançado pela editora Socialist Records, álbum marcante na carreira da artista. É com ele que fãs de todo o mundo se sentem tocados pelas canções e estilos de Nina. A sua primeira edição desapareceu rapidamente do mercado, em virtude da capacidade de produção, quase artesanal da sua editora, tal facto também encantou os fãs por todo o mundo. Dogs volta a ser reeditado em 2005 pela Touch & Go Records. Editora responsável pela edição do seu terceiro álbum Run to Ruin, que confirma a sua habilidade e inspiração como cantautora.

Com esse álbum Nina Nastasia continua o seu percurso de encantamento dos muitos fãs que perseguem atentamente o seu trabalho, consagrando-a como um artista de culto, e acima de tudo autêntica.

Ao quarto álbum de originais, lançado pela F-Cat Records, Nina Nastasia prossegue tranquilamente o seu percurso musical. Com este album renova a intensidade emotiva com que trabalha e que solta a sua voz, aqui e ali tornada rude por um negrume intimista, simultaneamente áspero e suave, mas que possui um magnifico dom de arrepiar a quem for capaz de se deixar levar pela sua quente sensibilidade.

No dia 16 de Novembro, na Casa das Artes de V. N. Famalicão, vamos ter uma rara oportunidade de estar presente num concerto intimista, onde Nina Nastasia se vai apresentar a solo, levando-nos a uma viagem a este seu universo, de simples complexidades, revisitando ao vivo Run to Ruin e On Leaving…

RollingStone
What gives the album life, though, is Nastasia's airy, intimate voice.
The Guardian
Delicate songs with unexpected, unnerving strength. ****
Q Magazine
Curiously compelling for something so minimal, it's like nothing else around. ****

Jazz Resort Sound System

Jazz
10 Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Este espectáculo tem na base a linguagem universal do JAZZ tradicional, como o Swing, os Blues ou o Be Bop, mas encontramos também referências a sonoridades mais contemporaneas. A contribuição de cada músico, interagindo entre si e o público, amplifica sinergias, criando momentos únicos de harmonia e bem estar, "uma massagem na alma". Se quisermos definir o género em duas palavras, podemos falar de JAZZ INSTRUMENTAL e MELÓDICO, isto claro, sem esquecer o rítmo, a harmonia, e tantas outras palavras e conceitos que contribuem para enriquecer o espectáculo que é a música. Podemos também referir por um lado a universalidade da linguagem utilizada e por outro, o carácter regional da inspiração e autoria dos temas, alguns originais e outros standards de todos os tempos.

Rui Teixeira saxofone
Paulo Barros piano
Manuel Barros baixo
António Torres Pinto bateria

Festival de Teatro “ Fura Portas”



A CASA das ARTES de V.N. Famalicão estabelece com o Teatro Construção uma parceria para realizar duas das peças de Teatro do seu Festival, que são:


NOVECENTOS - O PIANISTA DO OCEANO
Peripécia Teatro
9 de Novembro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m

Novecentos é o nome do pianista excepcional que nunca desceu do Virginian – o paquete que recorria nos princípios do século XX as rotas de emigrantes e milionários entre a Europa e a América.
Rezava a lenda que a bordo do Virgínian havia um tipo que com o piano fazia o que queria; que tocava uma música estranha, que do piano fazia sair notas que não eram normais, que só ele era capaz de arrancar; parecia que tinha quatro mãos, tal era a sua técnica; quando lhe apetecia tocava Jazz, e quando não, tocava uma coisa que era como dez “jazzes” juntos! Do seu piano saíam todas as músicas da terra. Era de ficar pasmado.
Em “Novecentos” cabe o humor e a poesia envolvidos pela música ao vivo, onde dois clarinetistas interpretam temas de estilos que vão desde do ragtime ao klezmer, passando pela tradição musical celta, e ainda temas originais.
Cada actor interpreta vários personagens, e ao longo da peça assume a espontaneidade dos contadores de histórias, à mistura com a ironia dos entertainers e o humor inocente dos clowns.
Através de um texto escrito numa linguagem simples mas tocante, são abordadas questões como a amizade, a beleza e o poder da imaginação, reflectindo-se sobre o nosso mundo desde uma perspectiva muito própria e surpreendente.

Ficha artística
Baseado no Texto Novecentos de Alessandro Baricco
Criação, Adaptação e Dramaturgia: Peripécia Teatro e José Carlos Garcia.
Interpretação: Ángel Fragua, Sérgio Agostinho, Luis Filipe Santos e Tiago Abrantes.
Iluminação: Paulo Neto
Figurinos: Noelia Domínguez e Peripécia Teatro.
Desenho Gráfico, Cenografia e Adereços: Zétavares.
Direcção: Noelia Domínguez


Desahucio
Zanguango Teatro (Companhia Espanhola)
10 Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m

Duas artistas de revista são expulsas da pensão onde (sobre) vivem por um polícia nada satisfeito com os trabalhos que tem em mãos. Depois de um encontro com um vagabundo, ambas descobrem que a rua pode ser um bom palco para o seu regresso ao mundo da canção. Todos juntos, o polícia incluído, acabam improvisando um cabaret dos anos 20. Uma divertida história que se desenrola ao estilo do cinema mudo e que termina com música ao vivo.

Ficha Artística:Ideia Original: Miguel MuñozInterpretes/Cantantes: Raúl Camino, Estela Cedrún, Begoña Martín y Jorge ArchePianista: Estela CedrúnVestuário: BailongaDirecção Musical: Chema CorboColaboradores: Canto: Helen Chadwick, Begoña Alejo, Coreografías: Cristina QuijeraDirecção: Miguel Muñoz.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Querido Che

Espectáculo musical dedicado Che Guevara, 40 anos depois da sua morte
Musical sobre os anos imeditamente anteriores ao momento em que Che Guevara embarca no Granma com Fidel Castro em direcção a Cuba para fazer a revolução. É uma peça que fala de amor e revolução. Da revolução que é o amor e do amor à revolução
Teatro musical
2 e 3 de Novembro, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/12
Duração 95 m

Depois de muitas viagens pela América Latina, e imediatamente antes de se aventurar na Revolução Cubana com Fidel Castro e outros revolucionários, Ernesto Guevara vive algum tempo no México, após sair da Guatemala com visto de refugiado. Aí sobrevive com trabalhos avulsos, fazendo fotografia, na rua, com o seu amigo guatemalteco Julio Cáceres, el Patojo, e trabalhando em Hospitais, fazendo investigação médica e sempre procurando assumir uma maior actividade política. É a época em que Ernesto Guevara abandona definitivamente a boémia, casando com Hilda, uma militante política peruana, e de quem acaba por ter uma filha, também chamada Hilda. Conhece Fidel Castro e este convida-o a participar na acção armada contra Fulgencio Batista. Ernesto aceita.
É no México que Ernesto Guevara sofre a prisão pela primeira vez. Após uma denúncia, Fidel e muitos dos seus companheiros são presos e também Ernesto, cuja morada foi encontrada pela polícia nos documentos apreendidos a Fidel. Nos finais de 1956, já em liberdade, mas clandestino, Che treina a guerrilha e prepara fisicamente os futuros combatentes da Sierra Maestra. Pouco tempo antes da partida para Cuba, no pequeno barco “Granma”, Che está já divorciado de Hilda, que regressa ao Peru. É o início da sua aventura revolucionária em Cuba.
“Querido Che” é uma ficção teatral, mas usando a informação biográfica do período em que Ernesto Guevara viveu no México, Setembro de 1954 a Novembro de 1956.

“Querido Che” é, também, uma aventura musical. Trata-se de uma obra em que a paisagem sonora é essencial, e por isso as personagens também agem musicalmente, havendo canções que acompanham a acção dramática.

FICHA TÉCNICATítulo: Querido CheAutor: Abel NevesEncenação: Almeno GonçalvesElenco: Alexandre Ferreira, Hugo Sequeira, João Maria Pinto, João Miguel Mota, Manuel Lourenço, Maria Walbeehm, Orlando Costa, Patrícia Pinheiro e Sofia DiasCenografia: Alexandra VarelaFigurino: Patrícia RaposoCoreografia: Marco de CamillisDesenho de luz: Almeno GonçalvesProdução: Sola do Sapato

Exposição Pintura e Instalação de Olga Barbosa


De 3 de Novembro a 28 de Dezembro no foyer da Casa das Artes


Titulo - Woman ’s perspective

Woman’s perpective surge na continuidade de um trabalho sobre o feminino e da reflexão sobre as tramas em cima das quais se vai tecendo a vida.
São telas de ícones femininos com histórias reveladas através da dimensão de um sonho que se repete – “where’s the rose?”.
As origens e as infâncias transportam tralhas para os sonhos das meninas-mulheres desencadeando momentos de incomunicabilidade, fechados em coloridas “girândolas de silêncio”.
A permanência das rendas - “lace” - que se misturam com as imagens das histórias, evidenciam as “espirais do tempo”,” esperas ancestrais” tecidas com paciência e serenidade.
Detalhes de pintura articulam gestos soltos com apontamentos selectivos de ilustração.
As caixas - “clean thoughts” - são a certeza da libertação.
Olga Barbosa
Casa das Artes de V. N. de Famalicão 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Atelier de teatro BAÚ DOS SEGREDOS


Assim se designa o Atelier de Teatro, para jovens dos 10 aos 16 anos de idade (inclusive), que terá lugar na Casa das Artes de V. N. de Famalicão, de Novembro de 2007 a Julho de 2008, duas vezes por semana (Segundas e Quintas), em horário pós-escolar, ou seja, das 18:30h às 20:00h.
Esta iniciativa nasceu no sentido de proporcionar, aos jovens de Famalicão, de diferentes estabelecimentos escolares do concelho, a oportunidade de participarem num projecto comum, na área do teatro.
O encenador João Regueiras e a Casa das Artes de V N de Famalicão são os responsáveis pelo projecto, em estreita colaboração.
Como é do senso comum, um projecto desta natureza, acarreta algumas despesas. Por esse facto, cada participante pagará 20 € (vinte euros) mensais.
As inscrições estarão abertas de 1 a 31 de Outubro de 2007, na bilheteira da Casa das Artes de V. N. de Famalicão e, serão limitadas ao número de 30 participantes.
O objectivo deste Atelier não é a formação de actores. Essa tarefa é da competência das escolas que, felizmente, já começam a proliferar na manta de retalhos do nosso sistema educativo.
Mas é do conhecimento de todos, que os jovens possuem a capacidade da teatralidade como um potencial e como uma prática vivida nos jogos de faz-de-conta.
O teatro, nestas idades, proporciona experiências que contribuem para o crescimento integrado dos jovens sob vários aspectos:
No plano individual, o desenvolvimento das suas capacidades expressivas, críticas e artísticas.
No plano colectivo, por ser uma actividade de grupo, o exercício das relações de cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão sobre como agir com os colegas, flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição da sua autonomia, como resultado do poder agir e pensar sem coerção.
Esta é a razão que levou à realização deste projecto.
Nele, os participantes irão evoluir, adquirindo alguns conceitos básicos num programa próprio e desenvolvendo outros que já possuam, sem pressas, ao seu ritmo e, sobretudo, aproveitando ao máximo as capacidades de cada um.

CASA das ARTES de V.N. Famalicão / João Regueiras

Sandy Kilpatrick and The Pilgrims of Light




Lançamento do mini-álbum “The Ballad of The Stark Miner”
Alternative Folk
27 de Outubro, Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m

Sandy Kilpatrick nasceu na Escócia e estudou Literatura Inglesa e Americana na Universidade de Lancaster. Durantes os tempos universitários formou uma banda com alguns amigos que eventualmente se tornou em Sleepwalker - banda de culto em Manchester.

O álbum de estreia Incandescent Night Stories foi lançado em 2005 no Festival Tímpano na Casa das Artes em Famalicão, festival em que participaram também os Anthony and the Jonhsons, Perry Blake e Micah P. Hinson, entre outros. Em 2006, foi convidado por André Tentugal para fazer a banda sonora de uma curta-metragem, realizada por ele, Finally I am no-one, que resultou num mini-álbum The Ballad of the Stark Miner. Este será lançado oficialmente em Portugal em Outubro de 2007.

The Ballad of The Stark Miner poderá ser visto como “Alternative Folk” e reflecte a simplicidade poética e profunda do trabalho do Sandy. O mini-álbum vai ser patrocinado pela RUM (Rádio Universitária do Minho). A digressão de Sandy Kilpatrick and the Pilgrims of Light pelo país começará nos dias 26 e 27 de Outubro, no Theatro Circo em Braga e na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, respectivamente. Terá continuidade com espectáculos numa série de eventos artísticos mensais, “happenings” e instalações com a colaboração do colectivo de artes Sublime Impulse.

“(…) uma obra que, após concluída, não depende de mais ninguém para se afirmar, pela sua delapidada beleza e transparência.”

- valter hugo mãe, sobre The Ballad of The Stark Miner

Os Pilgrims of Light são: Zinha Barros – piano e voz; Eva Parmenter – concertina, flauta transversal e voz; André Tentugal – guitarras e voz.

http://www.sublime-impulse.com/

The Threepenny Opera


Estreia

Música KURT WEIL (1900-1950)
Libreto BERTOLD BRECHT (1898 – 1956)
27 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 70 m
Co -Produção: Fundação João Jacinto Magalhães / CASA das ARTES de V.N. Famalicão

O sucesso da “Ópera dos três vinténs” prova que a criação e a realização, deste novo género musical chegou no momento ideal e que veio de encontro á expectativa do público que ansiava pela renovação do seu género preferido de teatro.
Com esta ópera conseguiu-se chegar a um público mais alargado que, ou desconhecia o género, ou que pensávamos não ser possível conquistar, para além daquele que habitualmente frequenta o concerto ou a ópera.
Visto desta forma, esta ópera enquadra-se no movimento actual dos jovens músicos: O abandono da arte pela arte, a clivagem do princípio individualista da arte e a adesão à simplificação dos meios de expressão musical.
Apenas a ópera insiste em permanecer no “esplendor do seu isolamento”. O público de ópera representa ainda um grupo elitista que se destaca do restante público de teatro. Ópera e teatro são, portanto, ainda conceitos completamente separados. A ópera afirmou-se como um género artístico da aristocracia e tudo o que se refere à “tradição operática” baseia-se nesse facto. O teatro, pelo contrário, afirmou-se numa direcção que pode ser descrita como socialmente regeneradora. Se a ópera não for capaz de abdicar das suas convenções, impõe-se a desagregação das suas fronteiras. Portanto, com “The Threepenny Opera” esta reconstrução tornou-se possível.
O que procuramos criar com esta obra foi o protótipo da ópera. A tarefa que se impunha era a de escrever música que pudesse ser cantada por actores, isto é, por amadores. No início, isto pareceu uma limitação, mas à medida que o trabalho progredia, provou ser um enorme enriquecimento. Apenas a realização de uma linha melódica coerente e identificável tornou possível o verdadeiro objectivo da Ópera dos Três Vinténs: A criação do novo tipo de teatro musical.
KURT WEIL (1928)

Direcção musical ANTÓNIO SAIOTE
Encenação MARCOS BARBOSA
Cenografias SARA AMADO
Designer de luz JOSÉ ÁLVARO CORREIA
mr. peachum (baixo barítono) ANTÓNIO SALGADO
mrs. Peachum (soprano) • JANETE RUIZ
polly (soprano) RAQUEL CAMARINHA
macheath (tenor)ALBERTO SOUSA
brown (baixo)VALTER MATEUS
lucy (soprano) LILIANA COELHO
jenny (soprano) JOANA VALENTE

Orquestra da Escola Superior de Artes e do Espectáculo (ESMAE).

Lauren Field (UK)



Concerto ÚNICO EM PORTUGAL
Singer and awarded songwriter / New Jazz
Lauren Field ganhou os prémios “International Star of the Year” e “Woman of the Year in Music and Entertainment” atribuídos pelas revistas Americanas “World Art Celebrities Journal” e “Modern Woman Today” USA, respectivamente. O New York Post considerou-a “A Woman for all Seasons” .

20 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 70 m

A artista Lauren Field assenta as suas raízes musicais no “New Jazz”, iniciou a sua carreira profissional num musical de que foi co-autora e é, nesta altura, muito requisitada para emprestar a sua voz como cantora de sessão para estrelas internacionais: Mick Taylor (The Rolling Stones), Bonnie Tyler, Cliff Richard, Elvis Costello, Elkie Brooks, Randy Bachman (Bachman Turner Overdrive) e muitos outros. Lauren é uma cantautora muito dotada e talentosa. A edição do álbum de estreia, “Modern Woman” recebeu os elogios da crítica e foi recomendado na secção de Jazz da HMV. Os músicos que acompanham Lauren são reconhecidos internacionalmente: Randy Bachman (BTO), Mick Taylor (The Rolling Stones) e outros iluminados. Lauren recebeu, recentemente, um convite para compor para a indústria cinematográfica de Hollywood, para o filme “Three Priests” com Olivia Hussey, Michael Parks e muitas caras conhecidas. Lauren foi escolhida para este filme pelo próprio realizador - Jim Cole (um grande fã do seu trabalho), para escrever especificamente a canção que dá título ao filme ( Janeiro de 2007).
Durante 2005, Lauren promoveu “MODERN WOMAN” em tournée pela Europa, passando por países como Alemanha, França, Áustria, Suíça e Benelux. Agora é altura para trabalhar num novo álbum e passar por Portugal.

Lilian Raquel e Cláudio Ribeiro quartet


Música Brasileira

13 de Outubro, Sábado, 23h30, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m

A cantora brasileira é natural do Recife e está ligada à música desde os 9 anos.
Lilian Raquel começou a cantar em festas locais e bares da cidade.
Participou em bandas de artistas brasileiros, como André Rio, Alceu Valença e Naná Vasconcelos. Em Portugal desde Agosto de 1999, estuda desde então música e canto com Fátima Serro. Actuou com os GNR e tem tocado com o seu quinteto de MPB e Bossa Nova pelo País.
Formado por músicos oriundos do Recife, o Lilian Raquel Quarteto pode apresentar diversos tipos de repertório, desde a música de índole mais popular como o chorinho, a ambiências mais jazzísticas ou de worldmusic.

Lilian Raquel _ Voz
Cláudio Ribeiro _ Guitarra
Alexandre Silva _ Baixo Eléctrico
Toni Thorpe _ Bateria

PEDRO ABRUNHOSA - “CANÇÕES”


Música
13 de Outubro, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M/3
Duração 75 m

www.abrunhosa.oninet.pt
“Um espectáculo despido, próximo do silêncio, essa casa onde habitam os sons e o pensamento. A côr e o mundo que os meus olhos vêem, com a cumplicidade de um piano e uma guitarra. Um momento irrepetível, longe dos artifícios das grandes arenas, onde serão visitadas canções que contam estórias e segredam encanto. Momentos simples, à flôr da pele. Perto do sonho. É assim que Pedro Abrunhosa define o seu espectáculo “Canções”. O autor de “Viagens”, “Tempo”, “F”, “Silêncio”, “Momento” e “Palco”(ao vivo) é um dos mais conceituados artistas nacionais, com créditos reconhecidos também no meio musical brasileiro. As suas canções são gravadas e interpretadas no Brasil por artistas como Caetano Veloso, Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul, entre muitos outros.
Fonte. Pedro Abrunhosa/TMG
Voz e Piano Pedro Abrunhosa • Piano Cláudio Souto • Guitarras Marco Nunes

“Adamastor, o Derradeiro Combate”



Estreia Nacional


Espectáculo teatral que tem por base a obra épica de Luís de Camões “Os Lusíadas” e a outras obras da mitologia greco-latina.
Teatro


10 a 12 Outubro, Quarta-feira e quinta-feira às 15h00, sexta-feira 15h00 e 21h3o, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/6
Duração 90 m

…Errando pelo mundo terreno, após a dura derrota sofrida, Adamastor vislumbra a bela Thétis, uma das nereides filhas de Nereu (deus do mar) e Dóris, esposa de Peleu e rainha do mar. Sendo Adamastor de grande fealdade, não a consegue conquistar e resolve então tomá-la pela força das armas. Dóris avisa a filha do perigo, mas ela recusa-se a amá-lo. Armaram-lhe, então, uma armadilha, dizendo-lhe que Thétis ficaria com ele, se fosse poupada aos males da guerra. Cheio de esperanças, Adamastor põe fim à guerra e quer encontrar-se com Thétis. Ela aparece-lhe, mas quando a abraça e beija, encontra-se de repente abraçado ao cume de um monte acabando por se tornar também numa parte desse monte: o Cabo das Tormentas.

A CASA das ARTES de V.N. Famalicão em co-produção com Agrupamento de Escolas Bernardino Machado, e Associação Teatro Construção, vai levar a cabo a representação teatral “Adamastor, o Derradeiro Combate”. Com encenação de Miguel Fonseca, Adamastor recria o mito do Gigante numa envolvencia alegórica através do cruzamento de novas linguagens teatrais, teatros de sombras, marionetas, dança e músicas tribais.
Vincadamente um espectáculo didáctico, criado de acordo com as valências curriculares dos 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e integrado na área curricular da disciplina de Teatro, proporciona ao público em idade escolar um contacto com o ambiente do mundo do teatro”, dentro dos conteúdos programáticos de Língua Portuguesa e História, com referências à obra épica de Luís de Camões “Os Lusíadas” e a outras obras da mitologia greco-latina.

Encenação - Miguel Fonseca, Luz e Som - César Gonçalves, Música - Carlos Ribeiro, Tiago Machado, Jorge Humberto, Elenco - Romeu Pereira, Simão Barros, Carlos Silvestre, Elsa Maurício Zulueta, Marta Silva, João Rodrigues, Carla Azevedo, Juliana Pinheiro, Sandra Ferreira, Cenografia - Pedro Meira, Sérgio Fernandes, Arlindo João, Domingos Ferreira, António Margarido, Produção - António Paiva, Sandra Ferreira.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

sUBMARINe + U-CLIC


New Wave / Rock / Electro + Electro / Indie / Visual


6 de Outubro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 100 m
www.myspace.com/submarineportugal
sUBMARINe é um projecto de V. N. Famalicão formado em Abril de 2000 numa pequena aparição pública com um curto concerto no Coliseu do Porto transmitido em directo pela Antena 3. O ano de 2002 marcou a estreia dos sUBMARINe nas edições discográficas, com a apresentação do EP World Flavours 2002, editado pela TAWM. Desde o primeiro disco que as suas músicas marcaram presença em algumas das rádios portuguesas de referência.
Depois de pisarem muitos palcos e após 6 anos de edições (OK single, 2003, TAWM; Offline colectânea, 2003, FNAC e 123SOM; spaces&places álbum, 2004, TAWM; The Yellow Album single, 2005, TAWM; The Next Album álbum, 2006, TAWM, Novo Rock Português colectânea, 2007, Chiado Records) os sUBMARINe estão já a trabalhar no seu próximo registo, ainda sem nome, a editar ainda este ano. Neste espectáculo, a banda apresenta em primeira-mão alguns temas novos e os temas do último LP, The Next Álbum.
Jorge Humberto vozes Luís Ribeiro teclados; programações Filipe Oliveira guitarra César Cardoso baixo Paulo Capela bateria

www.myspace.com/uclic
Com base em Tomar, o projecto arranca em 2003 pelas mãos de Luis Salgado (guitarra, sintetizadores, vocoder, programações) e Filipe Confraria (vozes e programações), que na sua insaciável sede de procura de novos espaços musicais, iniciam uma experiência de reunião do orgânico, do analógico e do digital.
Ao longo de um ano de trabalho, marcado por inúmeras experiências a todos os níveis, surge um conceito musical que reúne todas as influências de vários projectos anteriores e cujo resultado vem exigir uma aliança com as artes visuais.
Depois do sucesso da sua primeira gravação, um EP com 3 demos, gravaram o seu primeiro álbum, "Console Pupils", editado em 2007 pela Nortesul.
U-Clic não se restringe ao retro, não se limita no futurismo. É electrónico, é digital, é orgânico, é analógico. É uma ideia colectiva que ganha um formato uno e coeso ao vivo.
U-Salgado sintetizadores, guitarras, vozes
U-Confra Vozes
U-Gonçalo VJ, sintetizadores, laptop

A Bela Adormecida de Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Bailado Clássico
5 e 6 de Outubro, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/6
Duração 95 m

O bailado A Bela Adormecida estreou em S. Petersburgo a 3 de Janeiro de 1890 e nunca deixou de estar presente em repertórios de companhias de dança, tendo como base a coreografia original de Marius Petipa, embora com versões diferenciadas. Originalmente, foi criado a partir de uma intensa relação entre a coreografia de Petipa e a música de Piotr Illitch Tchaikovsky, composta a partir de minuciosas indicações do coreógrafo. Baseado num conto de Perrault, ao estilo francês do séc. XVIII, foi construído para grande espectáculo, exigindo um numeroso elenco, composto de corpo de baile e solistas. Cada uma das quatro partes (um prólogo e três actos), oferece sequências de transformações mágicas e várias danças que contam a história do conto de Perrault. O principal tema do bailado, a luta entre o Bem e o Mal (personificada através da presença da Fada Lilás e da Fada Carabosse), são a linha básica da estrutura musical, na qual Petipa teve uma intervenção inovadora na colaboração com o compositor.

COMPANHIA Ginasiano
INTÉRPRETES: Andrey Martinov e Elena Martinova; Isabel Ariel e Pedro Lamares; e cerca de 20 outros bailarinos.
FICHA ARTÍSTICA:
DIRECÇÃO ARTÍSTICA: Marcelo Ferreira
CENOGRAFIA: Gladstone Menezes
DESENHO DE FIGURINO: Helena Medeiros
PRODUÇÃO DE FIGURINO: Sara Moreira
DESENHO DE LUZ: Rui Damas

“Música entre nós”

Comemoração do Dia Mundial da Música

1 de Outubro, segunda-feira, 21h30, Grande Auditório e Foyer.
Entrada: 2 euros
M/3
Duração 90 m

Este espectáculo é uma viagem, um cruzamento de abordagens, géneros e sonoridades musicais. É um encontro de culturas e modos de sentir e de expressar, é o de juntar outras formas de expressão artística como a dança a poesia a expressão dramática. É, resumindo, uma mostra daquilo que nos faz vibrar, saber fazer e o que deve ser a comemoração de uma arte que é seguida, desenvolvida, que é influenciada e que influencia.
No fundo, é uma síntese dos anteriores trabalhos do Prof. Ivo Machado que faz da música o elo de ligação entre a poesia, a literatura, a dança, a expressão dramática e a pedagogia. Utiliza formas simples e pensadas, em que a comunicação é intencional e demonstra uma abertura e um cuidado que promove a música e os seus aspectos mais belos, que são: o vibrar, o meditar, o apreciar, o sentir, desenvolvendo, ao mesmo tempo, os nossos sentidos, a nossa capacidade critica e o nosso sentido estético.
É um espectáculo diversificado e interdisciplinar, que utiliza alguns espaços dentro do grande espaço que é a CASA das ARTES de V.N. Famalicão.
Viva o inesperado, Viva a surpresa!

Ficha técnica:
Concepção – Ivo Machado
Direcção musical –Rui Mesquita
Direcção executiva/Cenografia – João Regueiras
Convidados especiais – Giovanni Goulart, Joel Freitas, Carlos Ortiga, Ana Regueiras, Inês Morgado.
Produção – CASA das ARTES de V.N. Famalicão

Exposição de Fotografia de Luís Efigénio


De 1 a 30 de Outubro no foyer da Casa das Artes

Título “Soncent, o brasilinho”

Repórter fotográfico do jornal “ Público”

www.luisefigenio.com

Chamam à ilha cabo-verdiana de S. Vicente (ou Soncent, no crioulo local) o “brasilinho”. Os motivos da alcunha tornam-se óbvios quando lá se desembarca e se mergulha no ambiente cosmopolita da cidade do Mindelo. Depressa se encontrará o “calçadão” da praia da Laginha, em cujo areal os mindelenses exercitam o físico e praticam surf, fazendo lembrar alguns dos bilhetes-postais de Copacabana. Mas não é só isso.
Os mindelenses têm, na verdade, algo de brasileiros que não chegaram ao Brasil, de africanos que deixaram os horrores de África numa jangada à deriva, miscigenando-se até criar uma nova espécie humana, doce como o som de uma morna na voz de Cesária Évora.
É esta cidade, geminada com Vila Nova de Famalicão, que as fotografias de Luís Efigénio revelam, entre os luminosos rostos das crianças de Soncent e a azáfama da actividade piscatória, do quotidiano da Barbearia Benfica ao culto do corpo praticado pelos frequentadores da Praia da Laginha.
Jorge Marmelo

quinta-feira, 14 de junho de 2007

SEPTETO NACIONAL de CUBA Ignacio Piñeiro



No decorrer da sua digressão EUROPEIA, este grupo, fantástico, desloca-se a Portugal para um concerto único em V.N. Famalicão.
Música Latina
21 Julho, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 90 m
www.septetonacional.com

Fundado em 1927, o Septeto Nacional é o mais antigo Grupo cubano de música “son”.
A sua obra tem sido interpretada pelos músicos cubanos de renome, desde as gerações mais antigas – Buena Vista Social Club, por exemplo – até às mais jovens, como é o caso do Grupo Sierra Maestra. Todos consideram o Septeto Nacional uma parte essencial da História viva de Cuba e da música cubana.
Durante anos, o Grupo andou em digressão por todo o mundo, cativando multidões de fãs. Embora toque música tradicional e use instrumentos tradicionais, nunca deixa de suscitar amor e entusiasmo. As suas actuações são sempre eventos musicais extraordinários.
O Septeto Nacional é um Grupo de culto, profundamente considerado por todos os músicos cubanos, e que continua a influenciar o som cubano.
Dir-se-ia que Septeto é uma autêntica palavra-chave, significando o grau mais elevado de iniciação musical. Afirma-se através do poder da tradição, da pureza da mensagem e de um desejo fora do comum de tocar e criar, transpondo os limites do tempo e da vida humana.
Várias gerações de músicos cubanos passaram já pelo Septeto, transmitindo um legado do melhor estilo e do melhor som conseguido no seu trabalho. Os elementos que constituiram a formação inicial deste Grupo há muito desapareceram, mas o Septeto e a sua música mantêm--se. Este Grupo é, e será sempre, parte integrante da História de Cuba e da música “son”.
As origens da música “son” remontam ao final do séc. XIX: mistura de música africana trazida para Cuba pelos escravos negros, com música europeia (especialmente espanhola) trazida pelos colonos, nasceu nas plantações da parte oriental da Ilha. Levada pelos soldados cubanos, chegou a Havana no início do séc. XX.
A crescente popularidade deste tipo de música e a dança sensual que a acompanhava, levaram então o governo cubano a bani-lo, por o considerar imoral, o que, obviamente, ainda contribuiu mais para o aumento da sua popularidade.
Os grupos intérpretes de “son” eram compostos por seis elementos: guitarra, baixo, vozes e percussão, maracas, bongos. Foi Ignacio Piñeiro que, em 1927, enriqueceu o tradicional Grupo com um trompete, assim nascendo o Septeto Nacional.
Vale a pena fazer uma viagem musical com o Septeto Nacional !!

Pedro Moutinho – Encontro

Fado
13 Julho, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 75 m

ENCONTRO
Neste novo espectáculo Pedro Moutinho revela uma nova segurança na voz desenhando a evoluçãoda sua abordagem ao Fado. Fados tradicionais - como o Alexandrino, o Isabel, o Alvito, o Súplica ou o José Marques do Amaral - são maioritariamente apresentados com letras inéditas escolhidas a dedo pelo fadista, pertencentes a poetas clássicos como António Botto ou Fernando Pessoa, contemporâneos como Manuel Alegre ou António Lobo Antunes, ou colegas como Aldina Duarte. A prova que a modernidade e a tradição não são incompatíveis, mas sim complementares.

Pedro Moutinho editou o 2º álbum, “Encontro”, no ano passado pela editora Som Livre, obtendo as melhores críticas na imprensa nacional.
Foi convidado pela SIC Noticias para representar a música portuguesa na inauguração do canal em Nova Iorque.
Esteve em Espanha para gravar a cena que encerra o filme do realizador espanhol Carlos Saura sobre Fado e que irá ser distribuído por toda a Europa.

«Quem o ouve não o esquece. (...) Nem pela voz que genialmente conseguiu desprender do irmão mais velho (Camané) para que se tornasse única e arrebatadora, nem pelo gesto ou atitude, muito menos pelo olhar e pela entrega!»
(Alexandra Carita in Expresso)

«Encontro vem colocar Pedro Moutinho entre as grandes vozes do novo fado.»
(João Miguel Tavares, Diário de Notícias)

«Às vezes parece fazer do canto algo tão fácil e natural como respirar»
(João Bonifácio, Público)

Andy McKee


Fingerstyle Guitarrist
Acoustic, Progressive, Ambient.
5 Julho, quinta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Por muitos já considerado um dos mais promissores guitarrista "fingerstyle", Andy Mckee vem a Portugal para uma série de concertos. Com o concerto inaugural marcado para 30 de Junho no Auditório Exterior do Teatro de Vila Real, Andy McKee vai mostrar todo o seu virtuosismo até 10 de Julho. Amarante, Vila Nova de Famalicão, Tabuaço e Macedo de Cavaleiros são os locais que irão também receber este fabuloso guitarrista.
"Principalmente, espero que a minha música transmita algo ao público. Eu não quero apenas tocar música revelando grande capacidade. Eu espero que ouvir a minha música seja uma experiência emocional”.

Exposição de fotografia de Sergio Neto


Título: Cor do som português
De 5 a 31 Julho no foyer da Casa das Artes

Esta exposição fotográfica é um tributo à música Portuguesa. Tem como base as reportagens fotográficas realizadas, ao longo do ano 2006 e os primeiros meses de 2007, em alguns palcos nacionais de maior relevo. Tenta retratar emoções vividas, ambientes, atitudes e sensibilidades dos próprios músicos dos vários concertos. É, também, um retrato das novas corrente musicais portuguesas e das suas cores, que aquecem e deslumbram, os novos consumidores de cultura nacionais.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

"Edge" com espectáculos e workshops únicos em Famalicão.



Edge – London Contemporary Dance School
Dança contemporânea
28 e 30 Junho, Quinta e Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros. Desconto de 20% para bailarinos e estudantes de dança.
M/3
Duração: 60 m

www.theplace.org.uk

Gala final dos workshops
1 Julho, Domingo, 18h00, Grande Auditório.
Entrada: Livre

Pelo quinto ano consecutivo e convite da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e da Escola de Dança Neuza Rodrigues, a Companhia Dança Contemporânea de Londres - EDge, sedeada no “The Place, apresenta na Casa das Artes, dois espectáculos únicos em Portugal, concluídos na sua torneé mundial, 28 e 30 de Junho, onde apresentará os trabalhos:
-Strange Attractors Part II coreografia de Stephen Petronio, Stacy Matthew Spence, Charlotte Boye-Chistensen.
- Leche Commissions coreografia de Ben Duke, Rick Nodine, Frauke Requardt, Anna Williams.
Todo este intercâmbio tem a participação activa da artista multimédia Sónia Rodrigues.
Neste contexto, será organizado workshops com a companhia inglesa, entre 25 e 1 Julho, para participantes entre os 11 e os 25 anos. As inscrições encontram-se abertas até ao dia 15 de Junho, máximo de 25 participantes, o custo 10 euros. Não é necessário possuir qualquer experiência na área da dança, pois este projecto será baseado na experiência “real e individual de cada formando”. No final, 1 de Julho, será apresentado ao público, juntamente co o resultado dos workshops.