Estreia
Música KURT WEIL (1900-1950)
Libreto BERTOLD BRECHT (1898 – 1956)
27 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 70 m
Co -Produção: Fundação João Jacinto Magalhães / CASA das ARTES de V.N. Famalicão
O sucesso da “Ópera dos três vinténs” prova que a criação e a realização, deste novo género musical chegou no momento ideal e que veio de encontro á expectativa do público que ansiava pela renovação do seu género preferido de teatro.
Com esta ópera conseguiu-se chegar a um público mais alargado que, ou desconhecia o género, ou que pensávamos não ser possível conquistar, para além daquele que habitualmente frequenta o concerto ou a ópera.
Visto desta forma, esta ópera enquadra-se no movimento actual dos jovens músicos: O abandono da arte pela arte, a clivagem do princípio individualista da arte e a adesão à simplificação dos meios de expressão musical.
Apenas a ópera insiste em permanecer no “esplendor do seu isolamento”. O público de ópera representa ainda um grupo elitista que se destaca do restante público de teatro. Ópera e teatro são, portanto, ainda conceitos completamente separados. A ópera afirmou-se como um género artístico da aristocracia e tudo o que se refere à “tradição operática” baseia-se nesse facto. O teatro, pelo contrário, afirmou-se numa direcção que pode ser descrita como socialmente regeneradora. Se a ópera não for capaz de abdicar das suas convenções, impõe-se a desagregação das suas fronteiras. Portanto, com “The Threepenny Opera” esta reconstrução tornou-se possível.
O que procuramos criar com esta obra foi o protótipo da ópera. A tarefa que se impunha era a de escrever música que pudesse ser cantada por actores, isto é, por amadores. No início, isto pareceu uma limitação, mas à medida que o trabalho progredia, provou ser um enorme enriquecimento. Apenas a realização de uma linha melódica coerente e identificável tornou possível o verdadeiro objectivo da Ópera dos Três Vinténs: A criação do novo tipo de teatro musical.
KURT WEIL (1928)
Direcção musical ANTÓNIO SAIOTE
Encenação MARCOS BARBOSA
Cenografias SARA AMADO
Designer de luz JOSÉ ÁLVARO CORREIA
mr. peachum (baixo barítono) ANTÓNIO SALGADO
mrs. Peachum (soprano) • JANETE RUIZ
polly (soprano) RAQUEL CAMARINHA
macheath (tenor)ALBERTO SOUSA
brown (baixo)VALTER MATEUS
lucy (soprano) LILIANA COELHO
jenny (soprano) JOANA VALENTE
Orquestra da Escola Superior de Artes e do Espectáculo (ESMAE).
Libreto BERTOLD BRECHT (1898 – 1956)
27 de Outubro, Sábado 22h00 Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 70 m
Co -Produção: Fundação João Jacinto Magalhães / CASA das ARTES de V.N. Famalicão
O sucesso da “Ópera dos três vinténs” prova que a criação e a realização, deste novo género musical chegou no momento ideal e que veio de encontro á expectativa do público que ansiava pela renovação do seu género preferido de teatro.
Com esta ópera conseguiu-se chegar a um público mais alargado que, ou desconhecia o género, ou que pensávamos não ser possível conquistar, para além daquele que habitualmente frequenta o concerto ou a ópera.
Visto desta forma, esta ópera enquadra-se no movimento actual dos jovens músicos: O abandono da arte pela arte, a clivagem do princípio individualista da arte e a adesão à simplificação dos meios de expressão musical.
Apenas a ópera insiste em permanecer no “esplendor do seu isolamento”. O público de ópera representa ainda um grupo elitista que se destaca do restante público de teatro. Ópera e teatro são, portanto, ainda conceitos completamente separados. A ópera afirmou-se como um género artístico da aristocracia e tudo o que se refere à “tradição operática” baseia-se nesse facto. O teatro, pelo contrário, afirmou-se numa direcção que pode ser descrita como socialmente regeneradora. Se a ópera não for capaz de abdicar das suas convenções, impõe-se a desagregação das suas fronteiras. Portanto, com “The Threepenny Opera” esta reconstrução tornou-se possível.
O que procuramos criar com esta obra foi o protótipo da ópera. A tarefa que se impunha era a de escrever música que pudesse ser cantada por actores, isto é, por amadores. No início, isto pareceu uma limitação, mas à medida que o trabalho progredia, provou ser um enorme enriquecimento. Apenas a realização de uma linha melódica coerente e identificável tornou possível o verdadeiro objectivo da Ópera dos Três Vinténs: A criação do novo tipo de teatro musical.
KURT WEIL (1928)
Direcção musical ANTÓNIO SAIOTE
Encenação MARCOS BARBOSA
Cenografias SARA AMADO
Designer de luz JOSÉ ÁLVARO CORREIA
mr. peachum (baixo barítono) ANTÓNIO SALGADO
mrs. Peachum (soprano) • JANETE RUIZ
polly (soprano) RAQUEL CAMARINHA
macheath (tenor)ALBERTO SOUSA
brown (baixo)VALTER MATEUS
lucy (soprano) LILIANA COELHO
jenny (soprano) JOANA VALENTE
Orquestra da Escola Superior de Artes e do Espectáculo (ESMAE).
1 comentário:
"Orquestra da Escola Superior de Artes e do Espectáculo (ESMAI)"?
... Esta não conheço, deve haver algum engano. 1º se o nome é este as iniciais deveriam ser ESAE. 2º se a sigla é ESMAI, que é que representa o I?... sou aluno desta escola e já estou mais que habituado a esse tipo de confusões mas tratando-se de uma "Casa das Artes" penso que devem ter um pouco mais de cuidado com estes lapsos.
Presumo que a orquestra a que se referem é da ESMAE - Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, que fica no Porto (e não na Maia).
Já agora: www.esmae-ipp.pt/
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