quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Manuel João Vieira – Anatomia do Fado | Casa das Artes de Famalicão.

 


Manuel João Vieira – Anatomia do Fado
Música
30 de janeiro | Sábado| 19h00| Grande Auditório
Entrada: 10 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 5 Euros
M/6
Duração: 70 m
 
Músico, ator e artista plástico, o mentor de projetos como Ena Pá 2000 ou Os Irmãos Catita apresenta-se agora a solo e em nome próprio com o duplo álbum Anatomia do Fado, um trabalho, como o nome indica, dedicado ao fado, mais em concreto ao fado humorístico, muito em voga no século passado, mas entretanto caído em desuso.
"Anatomia do Fado", editado pelo Museu do Fado, são 32 canções, num disco duplo, onde são recuperados temas esquecidos que trazem um lado mais humorístico ao fado.
Manuel João Vieira é acompanhado por Arménio de Melo na guitarra portuguesa, Vital da Assunção na viola de fado e Múcio Sá no baixo.

NOITE DE PRIMAVERA de Luís Mestre | Casa das Artes de Famalicão

NOITE DE PRIMAVERA de Luís Mestre
Teatro Nova Europa
29 de janeiro| 20h45 | sexta-feira| Pequeno Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros
Teatro
M/14
Duração: 60 min
 
Sinopse
Noite de Primavera, a segunda noite da Tetralogia das Estações do dramaturgo Luís Mestre, mergulha-nos num arquivo de memórias, ambições e visões da juventude que assombram quatro vidas numa noite intensa deflagrada pela insónia.
 
 
NOITE DE PRIMAVERA
texto e encenação
Luís Mestre
interpretação
Ana Moreira (actriz e realizadora)
Carlos Silva (coreógrafo e bailarino)
Tânia Dinis (performer e artista visual)
Zeca (cantora e fadista)
desenho de luz / espaço cénico
Joana Oliveira
montagem e operação de luz
Luís Ribeiro
operação de som e imagem
Luís Mestre
produção executiva
Patrícia Vale
co-produção
Teatro Municipal do Porto
Teatro Nova Europa
apoio
Casa das Artes de Famalicão
Centro de Arte de Ovar
Cine-Teatro de Estarreja
Companhia Instável
O Teatro Nova Europa é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes
Créditos Fotográficos:
Patrícia do Vale

MARIA, A MÃE de Elmano Sancho | Casa das Artes de Famalicão

 

MARIA, A MÃE de Elmano Sancho
Autoria e encenação Elmano Sancho, Interpretação de Custódia Gallego, Elmano Sancho, João Gaspar, Lucília Raimundo.
Uma coprodução do Teatro da Trindade, Casa das Artes de Famalicão, Loup Solitaire.
22 e 23 de janeiro| 20h45 | sexta-feira e sábado | Grande Auditório
Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros
Teatro
M/16
Duração: 60 min
          
Sinopse
 A Sagrada Família, caixa rectangular de madeira onde se encontram as imagens de José, Maria e Jesus, é um pequeno oratório portátil. Na porta lateral esquerda, estão escritos os nomes dos assinantes que pretendem acolhê-la em casa e seguir os ensinamentos da família de Nazaré. O culto remonta ao século XV e existe de forma residual em algumas aldeias do país. Este oratório é o elemento cénico comum aos três textos que integram A Sagrada Família de Elmano Sancho: José, o pai; Maria, a mãe; Jesus, o filho.
Maria, a mãe, segundo texto da trilogia sobre a família, é um texto sobre a perda, a dor, a solidão, a velhice, o esquecimento e a morte.
 
Ficha Técnica
Autoria e encenação | Elmano Sancho
Interpretação | Custódia Gallego, Elmano Sancho, João Gaspar, Lucília Raimundo
Assistência de encenação | Paulo Lage
Espaço Cénico | Samantha Silva
Figurinos | Ana Paula Rocha
Assistente de Figurinos | Carolina Furtado
Desenho de Luz | Rui Monteiro
Assistente de Iluminação | Teresa Antunes
Espaço Sonoro | Frederico Pereira
Coprodução | Teatro da Trindade, Casa das Artes de Famalicão, Loup Solitaire
Apoio | Direção-Geral das Artes (DGArtes), Fundação GDA, Câmara Municipal de Lisboa / FES CULTURA – Projetos, Deixa o Amor Passar, Acegis

Álvaro Cortez, percussão e Isabel Romero, piano | Casa das Artes de Famalicão.


Álvaro Cortez, percussão e Isabel Romero, piano
Música
17 de janeiro | domingo| 11h00| Grande Auditório
Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros
M/6
Duração: 60 m
 
 O concerto abre com “Frozen in Time”, de Avner Dorman. A obra pretende, por um lado, regressar a um tempo em que a morfologia geográfica era diferente da atual, evocando ambientes e sons de acordo com esses antigos continentes; por outro, mesclar todos os tempos num só, ao fazer referência a estilos musicais de vários períodos históricos. De Cage, percorremos várias facetas do compositor: uma mais nostálgica, representada pela “Round”; e ainda uma mais percussiva, com “Soliloquy”. Adiciona-se um elemento novo ao concerto, através da composição de John Psathas para Marimba, Junk Pecussion e Electrónica. “One Study” é pleno de virtuosismo, energia e glória. Por fim, o espetáculo termina com a obra de Gerassimez, composta em homenagem a Piazzolla, deste, indo buscar o contraste entre a tensão e o lirismo.
 
Álvaro Cortez
Formado no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, premiado em vários certames nacionais e internacionais, Desempenhou funções de percussionista na “Antwerp Symphony Orchestra” entre 2015 e 2018, renegando a sua posição para assinar um contrato com a “Smile Artistic Management” em Barcelona. Foi recentemente convidado para ser artista residente da Antwerp Camerata durante as próximas duas temporadas. Além disso, destansam-se concertos com a Orchestre Philarmonique de Liege, Orquestra Nacional do Peru, Orquestra Nacional do Chile, Orquestra Nacional da Costa Rica e Brussels Philarmonic. Irá estar presente nas programações do "Theatro Circo" e "Casa das Artes" em Portugal; "Bozar", "Flagey" e "Queen Elizabeth Hall" na Bélgica, "Vatroslav Lisinsky Concert Hall" na Croácia e "Gran Teatre del Liceu" em Barcelona. Colaborações com Isabel Romero, Martin Grubinger, Ludwig Albert, Pedro Lima, Carlos Brito Dias, Sol Gabetta e Maria João Pires estão também agendadas.
 
Isabel Romero
Natural de Braga, é licenciada em piano pela Haute École de Musique de Genève (HEM), onde estudou piano com Cédric Pescia e música de câmara com Jean-Jacques Balet (entre outros). Ao longo do seu percurso, teve oportunidade de tocar, a solo ou em formação de câmara, em locais como o Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (“Concertos Promenade”), o Palácio Foz, Temple Fusterie (Genebra), entre outros, em festivais como a Fête de la Musique (Genebra) e Dias da Música (CCB) em concertos organizados pela EPTA (European Piano Teachers Association) e em concertos de divulgação musical organizados e comentados por Miguel Leite e António Vitorino d’Almeida. Tocou como solista com a orquestra do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga (CMCG), dirigida por Martin André.
 
Programa:
-Avner Dorman  
 «Frozen in Time»
1. Indoafrica
2. Eurasia
3. The Americas
-John Psathas  
«One study»
- John Cage  
«Round»
«Soliloquy»
- Alexej Gerassimez
«Piazonore»

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão Episódio 5.1 – 13 e 16 de Janeiro

 CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão

Episódio 5.1 – 13 e 16 de Janeiro
 
De 10 a 17 de Outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes, projetou-se o quinto episódio do CLOSE-UP, com um panorama de sessões orientadas sob o mote do Cinema na Cidade, onde a produção do presente a e a história do cinema se encontraram (ver www.closeup.pt).
Nos dias 13 e 16 de Janeiro, apresentamos a primeira réplica deste episódio, com propostas para o público geral e a presença no Agrupamento de Escolas de Ribeirão:
(1) para o público geral, uma tarde de sábado onde encontraremos Luis Buñuel e Nanni Moretti: OS ESQUECIDOS, primeira grande obra saída do período mexicano de Buñuel, retrato da juventude nos bairros da cidade do México; de Roma à Sicília, de Pasolini a Rossellini, viagem pela Itália e pelo seu Cinema, em QUERIDO DIÁRIO de Moretti;
(2) para o público escolar, Agnès Varda e Os Respigadores e a Respigadora, a sociedade contemporânea no virar do milénio, retrato do mundo, de falsas abundâncias e da mutação digital do Cinema.
 
13.Jan – (10h15)  – Agrupamento de Escolas de Ribeirão – OS RESPIGADORES E A RESPIGADORA de Agnès Varda
A partir de um célebre quadro de Millet, o filme de Agnès Varda é um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos respigadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam para trás. A respigadora nesse sentido é Agnès Varda, que, experimentando pela primeira vez uma pequena câmara digital, se quer assumir como uma “recuperadora” das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás.
Título original: Les Glaneurs et la Glaneuse (França, 1999, 80 min)
Realização: Agnès Varda
Classificação: M/6
Cinema screenings for schools : The Gleaners and I is a 2000 French documentary film by Agnès Varda that features various kinds of gleaning.

 
15.Jan – 20h30 (PA) – OS ESQUECIDOS de Luis Buñuel
Luis Buñuel definiu "Los Olvidados" como “um filme de luta social”, mas, para além da denúncia da sordidez e da miséria da vida nos bairros de lata de Cidade do México, reproduz igualmente todo o imaginário onírico e erótico do realizador, sublinhando as suas origens surrealistas (as fabulosas sequências do sonho de Jaibo, o leite nas pernas de Meche). O filme, intenso e cruel, fez sensação no festival de Cannes e relançou a carreira de Buñuel (aos 50 anos). Trata-se de uma das suas obras primas absolutas.
Título original: Los Olvidados (México, 1950, 80 min)
Realização: Luís Buñuel
Interpretação: Alfonso Mejía, Estela Inda, Miguel Inclán
Classificação: M/12
Los Olvidados is a 1950 Mexican film directed by Luis Buñuel, and can be seen in the tradition of social realism, although it also contains elements of surrealism present in much of Buñuel's work.

 
16.Jan – 11h00 (PA) – QUERIDO DIÁRIO de Nanni Moretti
Um misto de comédia e documentário autobiográfico realizador e interpretado por Nanni Moretti. O filme, que valeu ao cineasta o prémio de Melhor Realizador em Cannes em 1994, divide-se em três partes. No primeiro episódio, “Na Vespa”, Moretti circula por Roma na sua vespa, insurgindo-se contra a destruição do espírito da cidade que se perdeu na vulgarização de subúrbios, para desembocar numa peregrinação-tributo a Pasolini. Este é sucedido de “As Ilhas” (por onde paira a referência a Rossellini) e do mais burlesco “Os Médicos”.
Título original: Caro Diario (Itália, 1993, 100 min)
Realização: Nanni Moretti
Interpretação: Alfonso Mejía, Estela Inda, Miguel Inclán
Classificação: M/12
Dear diary is a 1993 semi-autobiographical directed by Nanni Moretti, who also stars as himself. The film is structured in three anthological episodes, presented as the chapters of Moretti's open diary, in which he describes his thoughts about various slice of life situations.


 
Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

"À Espera de Godot" com encenação de António Parra | Casa das Artes de Famalicão.

 

À Espera de Godot
Encenação de António Parra
Coprodução: Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão
14 e 15 de janeiro| 19h00 | quinta e sexta-feira | Grande Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros
Teatro
M/12
Duração: 120 min
 
Sinopse
Escrita em meados do século XX, “À Espera de Godot” tornou-se rapidamente um clássico da dramaturgia contemporânea, que veio abalar e pôr em causa os princípios fundamentais do texto teatral. Se o teatro é feito de ação, como descrever esta peça em que o acontecimento principal é a não concretização do mesmo? Beckett coloca-nos - através de um enredo aparentemente simples - a questionar a nossa própria existência, os nossos credos, medos e dúvidas.
Quem é Godot, para cada um de nós, neste preciso momento?
Este texto, que explora o sentido do absurdo, diluído em jogos de sobrevivência para passar o tempo, apresenta-se aos alunos do segundo ano da ACE como um passo importante no seu percurso enquanto estudantes de interpretação. Uma obra riquíssima em jogo teatral que constitui um enorme desafio para qualquer ator. 
 
Ficha Artística e Técnica
Texto| Samuel Beckett
Tradução| Francisco Luís Parreira
Encenação| António Parra
Cenografia | Ana Gormicho
Desenho de Luz| Zé Diogo
Som | Rui Vieira
Figurinos| Paula Cabral
Fotografia de Cena | Nelson D`Aires
Registo de Vídeo | Rui Bezerra
Cabelos| José Resende
Direção de Produção| Glória Cheio
Produção | Pedro Barbosa

 Interpretação| Alunos do 2º Ano do Curso de Interpretação da ACE Escola de Artes: Famalicão - Alexandra Gordo, Ana Margarida Silva, Ana Lopes, Beatriz Gonçalves, Diana Catarina, Andreina Velazco, Inês Costa, Joana Gonçalves, Joana Leite, Luís Pacheco, Mi Gonçalves, Nathan Sabadine, Nicole Ferreira, Paulo Nuno, Melro, Rafaela Freitas, Rúben Ribeiro, Simão Barboss, Leonor Pereira.

 

Waiting for Godot by Samuel Beckett is the new play by ACE - ACE Escola de Artes de Famalicão.