segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ópera “O Barbeiro de Sevilha” de Gioachino Antonio Rossini

Ópera cómica
30 de Outubro, quinta-feira, 15h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

SINOPSE
O Barbeiro de Sevilha conta a história de Fígaro, um barbeiro que faz de tudo na sua cidade: arranja casamentos, ouve confissões, espalha boatos, enfim… um verdadeiro prodígio de imaginação.
A trama começa com uma serenata sob o balcão da casa de Rosina pelo Conde Almaviva, disfarçado de Lindoro. Mas Rosina não aparece. Ela é pupila de um velho médico, D. Bartolo, que tem planos para se casar com sua protegida. D. Bartolo é muito ciumento e mantém Rosina confinada em casa, acompanhada pelas suas criadas, Berta e Carmen.
É durante a serenata que o Conde conhece Fígaro – o seu trabalho desta vez será ajudá-lo a casar-se com sua amada. Os dois elaboram um plano para que Almaviva (ou Lindoro) se encontre com Rosina. A ideia é que o Conde entre na casa de Rosina, disfarçado de soldado bêbado. Mas o plano não resulta e, com a chegada da polícia, o encontro termina numa divertida e caótica discussão.
Noutra tentativa, o Conde Almaviva disfarça-se de professor de música mas mais uma vez o plano de Fígaro e Almaviva não se concretiza: a trama é descoberta e o D. Bartolo apressa o casamento com Rosina para evitar as investidas do Conde.
O desfecho que parece certo muda de rumo devido à sempre fértil imaginação do Barbeiro de Sevilha – afinal, não há nada que umas boas moedas e uma dose de humor não resolvam...

:: FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA ::
Interpretação
Adriana PereiraAgostinho MacedoCélia MariaHenrique MacedoKim CachopoMaria João VieiraPaulo CarrilhoPaulo NetoPessoa Júnior
Versão e Encenação Fernando Gomes
Adaptação e Direcção Musical Filipe Carvalheiro
Direcção Cenográfica Kim Cachopo
Direcção Plástica, Cenografia e Adereços RO-
Apoio Cenográfico Paula Sabino
Figurinos Rafaela Mapril
Desenho de Luz Paulo Sabino
Operador de Luz Luís Duarte
Operador de Som Fernando Caldeira
Direcção de Palco Henrique Macedo

Lilian Raquel Quarteto

25 de Outubro , sábado , 23h00, café concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
www.myspace.com/lilianraque

A cantora brasileira é natural do Recife e está ligada à música desde os 9 anos.
Lilian Raquel começou a cantar em festas locais e bares da cidade.
Participou em bandas de artistas brasileiros, como André Rio, Alceu Valença e Naná Vasconcelos. Em Portugal desde Agosto de 1999, estuda desde então música e canto com Fátima Serro. Actuou com os GNR e tem tocado com o seu quinteto de MPB e Bossa Nova pelo País.
Formado por músicos oriundos do Recife, o Lilian Raquel Quarteto pode apresentar diversos tipos de repertório, desde a música de índole mais popular como o chorinho, a ambiências mais jazzísticas ou de worldmusic.

Formação:
Lilian Raquel _ Voz
Cláudio Ribeiro _ Guitarra
Alexandre Silva _ Baixo Eléctrico
Toni Thorpe _ Bateria

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

CONFISSÕES DAS MULHERES DE 30


Teatro
As preocupações, amores, trabalhos, terrores e glórias das mulheres de 30. Histórias reais de mulheres na faixa dos 30 anos, contadas e confessadas em clima de grande humor por Ana Brito e Cunha, Fernanda Serrano e Maria Henrique.

24 e 25 de Outubro , sexta-feira e sábado , 21h30, Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/12
Duração 90 m

D0 QUE TRATA?
Preocupações, amores,trabalhos, terrores e glórias das mulheres de 30.
Confissões baseadas em histórias reais de mulheres na faixa dos 3O, num clima de humor.
Alguns assuntos abordados: casamento, primeiro namorado após a separação, filhos, ex-maridos, tipos de homem no Amor, grandes sonhos, sexo, mercado de trabalho, a preocupação com a maturidade.

FRASES DO ESPECTÁCULO
“Ter 30 anos é uma posição de abrangência estratégica: pode namorar homens de 20, 30, 50... sem que ninguém lhe chame tarada”

“Ter 30 anos é viver no agora ou nunca”

“Aos 30 anos o meu mundo caiu. Casamento desfeito, falta de perspectiva profissional, embate com a minha própria condição de mulher de 30. Aos 30 anos, o meu rabo caiu“

DIRECÇÃO
DOMINGOS OLIVEIRA E PRISCILLA ROZENBAUM
DIRECTOR ASSISTENTE
EDUARDO WOTZIK
ADAPTAÇÃO
LEONOR XAVIER
INTÉRPRETES
ANA BRITO E CUNHA
FERNANDA SERRANO
MARIA HENRIQUE

Rita Redshoes - Golden Era


Alternativa / Pop / Ambiente
18 de Outubro , sábado , 21h30, Grande Auditório
Entrada: 7 euros
M/3
Duração 70 m
www.myspace.com/ritaredshoes

Ao primeiro som, a voz de Rita Redshoes surpreende-nos. A sua música desperta um mundo de sonhos onde a realidade da sua voz nos embala e nos transporta através dum caminho mais maduro, sólido e esplendoroso. "Dream on Girl" foi a sua primeira afirmação: um novo talento apresentado pela colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007”, uma música que rapidamente se tornou no single deste disco, com destaque em algumas rádios nacionais e referência como “Canção do Ano” pela rádio RADAR.

Tudo começa em 1996 com a participação como baterista no grupo de Teatro ITA VERO. Em 1997, um grupo de amigos junta-se e, com Rita Redshoes como vocalista, formam os Atomic Bees, gravando, em 2000, o disco: “Love.noises.and.kisses”, que apresentam um pouco por todo o país. Foi uma das finalistas do concurso Jovens Criadores em 1999, com o projecto Rebel Red Dog, onde tocava baixo. Nesse mesmo ano começa a desenvolver o seu talento para tocar piano, no seu projecto a solo: Photographs. Desde 2003 que integra a banda de David Fonseca, tendo mais recentemente partilhado o tema “Hold Still” incluído em “Our Hearts Will Beat As One”, o segundo disco do músico.

Em Dezembro passado, ofereceu-nos “Hey Tom”, mais uma pérola da sua autoria, e o primeiro avanço do seu disco de estreia “Golden Era”, editado em Março pela editora Anjo da Guarda. Ao vivo, Rita Redshoes bate os pés um no outro, e os seus sapatos vermelhos tornam-na arrojada e mágica ao mesmo tempo, um talento que não vai passar despercebido... Não perca a sua apresentação ao vivo na casa das Artes e Famalicão, dia 18 de Outubro!

A new star is born! Rita Redshoes!

PULOS NA RUA COM OS PÉS NA LUA


ATELIER + ESPECTÁCULO pela Companhia de Dança Almada
“Num ambiente descontraído nasce o gosto pela dança.
Valoriza-se o corpo, o movimento e a relação entre o público e os intérpretes.”

Atelier Dança
Público-alvo – 8 aos13 anos, grupos com o máximo de 20 elementos.
Custo da inscrição – 2 euros
14 e 15 Outubro 9h30 às 11h30 e 14h30 às 16h30 Sala de Ensaios
16 de Outubro 9h30 às 11h30 Grande Auditório

Espectáculo “Pulos na Rua com os Pés na Lua”
Dança
16 de Outubro quinta-feira 15h00 Grande Auditório
Entrada: 2 euros
M/6
Duração 60 m

A apresentação do espectáculo é enriquecida com a realização prévia de Ateliers de Dança, destinados a crianças dos 8 aos 13 anos. Os ateliers têm como objectivo a integração das crianças no próprio espectáculo, as quais assumem o papel de protagonistas, secundadas pelos bailarinos interpretes.

Sinopse:
Intitulado “Pulos na rua com os pés na Lua”, este espectáculo de Dança Contemporânea junta criadores de diferentes gerações, procurando alcançar e formar os estratos mais jovens do público num programa lúdico, educativo e interactivo.
Pretende-se, fundamentalmente, promover o conhecimento e gosto pela dança, valorizando a função do corpo, do movimento e das relações entre os intérpretes e o público.
As intervenções da personagem/narrador entre cada extracto coreográfico garantem o fio condutor do espectáculo e marcam um percurso de continuidade entre os diversos espaços coreografados

Ficha artística:
Concepção e Direcção Pedagógica: Ana Macara
Coreografia: Alexandrina Nogueira, Ana Macara, Daniel Cardoso, Ricardo Ambrósio, Tiago Medeiros
Assistente de Coreógrafos: Maria João Lopes
Desenho de Luz: Pedro Machado
Sonoplastia: José Pacheco

Direcção artística: Maria Franco

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

An evening with… DJ Rui Pregal da Cunha


É inevitável que uma alma soul (maior sobreposição conceptual não existe se descontarmos "o doce que é o mel") se apodere das operações, a ver vamos, nunca se sabe...
Tudo aos SSSs num Super Fly que começa na Stax e faz-nos murmurar um ditongo compridito: sweeeet.

11 de Outubro, sábado, 23h30, Café Concerto
Entrada: 5 euros /
para quem tem bilhete do concerto The New MasterSounds, no GA, a entrada é gratuita
M/16
Duração 90 m

The New MasterSounds featuring Dionne Charles

Funk/soul/ jazz
3º Edição “Afinidades” – Micro Festival
Nesta 3 ª edição do “Afinidades” Micro Festival - 11 de Outubro, o “Trendsetter” Rui Pregal da Cunha (Vocalista dos “Heróis do Mar”) traz-nos uma agradável surpresa. Chamam-se The New Mastersounds featuring Dionne Charles. A banda de Leeds virá a Portugal promover o seu mais recente trabalho “102%” – Um álbum com muito “groove” a fazer lembrar o som “vintage” da STAX .
11 de Outubro , sábado , 22h00, Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 90 m
http://www.newmastersounds.com/
www.myspace.com/newmastersounds

Rádio Oficial: Antena 3

Bilhetes à venda nos seguintes locais
Porto:
Jo-Jo’s Music (R. Cedofeita)
Livraria Leitura (Shopping Cidade do Porto)
Louie Louie Deluxe (C.C. Miguel Bombarda)
Braga:
Louie Louie

“Afinidades” – Micro Festival é uma ideia do comunicador Álvaro Costa com produção da Big Mamma e direcção geral da Casa das Artes de VNF.
“Afinidades” é inspirado em eventos como o Londrino “Meltdown” em que e anualmente um curador -Artista, ou figura pública, ou fazedor de opinião é convidado a programar o seu elenco.

A primeira edição realizou-se em Março com a primeira aparição nos palcos nacionais do Americano John Vanderslice e a sua banda, numa noite memorável.

Em Junho a segunda edição do “Afinidades” com Sebastien Tellier – Uma escolha do conceituado jornalista e crítico do Público - Vítor Belanciano. Tellier apresentou o seu mais recente longa duração “Sexuality” produzido pelos Daft Punk.

The New MasterSounds
Funk, soul, jazz, 4 tipos e um grande groove.
Descobri-os no fim do ano passado e fiquei todo entusiasmado por este som andar aí novamente.
Eles trazem uma cantora (Dionne Charles) e nós vamos mostrar como a malta dança aqui na terra.

Texto de Rui Pregal da Cunha (Vocalista dos saudosos Heróis do Mar e curador desta edição do “Afinidades”)

Sobre o Curador desta edição…. Rui Pregal da Cunha
Prologo: Nasce em 1963 em Macau de onde tenta, 3 anos mais tarde, fugir de triciclo para a China.
Acção: Time lapse para o primeiro ano da década de 80 e entre subidas do Chiado e noitadas no underground alfacinha ainda canta umas coisas que ficam no ouvido do resto dos Portugueses.
Jumpcut mais uma década e vai viver para Londres de onde volta uns milhões de frames depois porque o "amor não lhe tinha morto o desejo".
Pan de 360, várias vezes, tonturas inevitáveis e flash dissolve para a data de 11 de Outubro na Casa das Artes.
Fim feliz

Die Winterreise (A Viagem de Inverno) de Franz Schubert

Ciclo de canções para Canto e Piano
Música Erudita
10 de Outubro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
«-BARITONO – ANTÓNIO SALGADO
PIANO – ÁNGEL GONZÁLEZ-»

Winterreise op. 89 (1827) de Franz Schubert
Os textos de Die Winterreise de Wilhelm Müller que Franz Schubert musicou em 1827, um ano antes da sua morte, são um espelho do mito de Wanderer cujos demónios nos conduzem às regiões mais profundas e frias do ser. Influenciado pela literatura grega e romana, o folclore, a ópera e o drama alemães, e a poesia inglesa e alemã do século XIX, Müller escreve este ciclo de poemas entre 1822 e 1824 o ano da morte de Byron.
Die Winterreise caracteriza-se pelo imaginário romântico e pelos arquétipos empregues em que o mito de Wanderer e da viagem de inverno, temas favoritos dos românticos, traçam uma longa história desde as civilizações mais antigas. A linguagem empregue pelo poeta, a sua apreciação da música, do teatro e das artes visuais, assim como da tradição romântica inglesa e alemã do século XIX, forma um solo fértil para a criação de Die Winterreise. Das várias influências que sofreu, destacamos a poesia mística de Blake, de onde Müller absorveu a ideia de uma psyche humana dividida, o espectro de uma jornada através da vida ao encontro da sua sombra, a emanação, associação que traz tristeza e consequentemente o espírito criativo. Para Müller os poemas são concebidos para serem cantados, afirmando no seu diário em 1815: “eu não posso nem tocar nem cantar, no entanto, quando escrevo versos, canto e toco. Produzindo melodias, as minhas canções podem ser mais agradáveis. Mas coragem! Talvez exista um espírito iluminado algures que possa ouvir as tonalidades das palavras e trazer-mas de volta”. Este espírito iluminado foi Schubert que musicou do autor não só Die Winterreise como Die schöne Müllerin.
Schubert começa a trabalhar neste ciclo de canções sem conhecer a totalidade dos poemas de Müller. Este facto faz com que utilizando a última ordenação de Muller, rompa com a estrutura musical entretanto elaborada. Frequentemente tido como autobiográfico este ciclo deve ser percebido como uma forte articulação psicológica e em sentido metafórico. Winterreise é um sonho, uma visão da viagem que Wanderer efectua através da mente e do coração até às profundezas da alma. A acção situa-se na psyche humana; Wanderer transcende-se a si próprio utilizando elementos da natureza como símbolos de verdades inquestionáveis. Através de Winterreise, assim como de toda a literatura romântica, a natureza espelha o homem. As progressões musicais e metafísicas revelam-se manifestações de viagens psicológicas. Nestas canções, Schubert traduz várias emoções tanto físicas como psicológicas, nomeadamente o batimento cardíaco presente na interação entre piano e voz assim como nas variações de tempi de Der stürmische Morgen, no galope de Die Post, na languidez de Einsamkeit e na magnificência de Wasserflut e Das Wirtshaus. O desejo domina em Die Wetterfahme; o pessimismo em Gefror’ne Tränen; a violência, a angustia e a agitação em Rückblick; a dúvida em Auf dem Flusse; a resignação em Das Wirtshaus; o desespero em Der stürmische Morgen; o cinismo em Mut; a tristeza em Der Leiermann; a premonição em Die Krähe e a ansiedade em Die Post. Os recursos técnicos e estilísticos empregues, nomeadamente a modulação, a constante mudança de modo e tonalidade, e a repetição de melodias folclóricas traduzem o espírito de Wanderer. O ciclo termina com uma interrogação cuja resposta é um dado existencial. A música de Schubert, descrevendo e traduzindo fielmente o mito, as emoções e os sentimentos, confere-lhe um dramatismo e uma força peculiares, sendo um exemplo de perfeição na forma como o compositor os visualiza e transforma em realidades sonoras. Traduzidas por estruturas musicais, melodias, harmonias, ritmos, timbres e texturas de uma beleza e profundidade únicas, estas canções revelam a vivência humana e o que de mais profundo existe no ser humano. Nas canções que compõem o ciclo notamos ainda a preponderância do ritmo dáctilo, o ritmo da morte. Encontramos a tristeza e o desespero de Schubert, a profundidade dos seus sentimentos e emoções, no protagonista da acção.
A simplicidade da escrita realça a natureza dos sentimentos expressos. Como uma imagem pintada, este ciclo de canções transcende-se na música do compositor e na cor branca do gelo e da neve, a página vazia onde se escreve o futuro.
Helena Santana

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Lufa-Lufa + CLÃ

Pop/Rock
4 de Outubro, sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 120 m

Clã
http://www.cla.pt/
A espera foi longa, mas compensadora. Três anos depois de «Rosa Carne», os Clã estão de regresso aos originais com «Cintura», um elogio à pop e às canções em português. Físico, directo e imediato, o quinto álbum dos Clã reafirma a
versatilidade desta formação, referência incontornável no panorama musical
português. Ao vivo, a energia é contagiante e o espectáculo revelador do talento
e mestria do sexteto.
Carlos Tê, Arnaldo Antunes, Regina Guimarães e Adolfo Luxúria Canibal
escreveram para as músicas de Hélder Gonçalves, a pensar na inconfundível voz
de Manuela Azevedo, um conjunto de histórias das quais começamos por ouvir
«Tira a Teima» e, mais recentemente, «Sexto Andar». Como convidados, este
registo conta com a participação de Paulo Furtado (The Legendary Tiger Man),
Fernanda Takai (Patu Fu) e Mário Barreiros (bateria).
Para além de «Cintura», do alinhamento destes concertos fazem igualmente
parte os clássicos de «LusoQualquerCoisa», «Kazoo», «Lustro» e «Rosa Carne».
Depois de uma primeira digressão por auditórios, e dos grandes palcos por onde
Passaram no Verão, os Clã reservaram o último trimestre de 2008 para retomar a viagem pela salas de forma a dar resposta às muitas solicitações e boas reacções que obtiveram entre Outubro de 2007 e Março de 2008.

Lufa-Lufa
www.myspace.com/lufalufa
«Foledad» é o título do espectáculo apresentado pelo projecto Lufa-Lufa, constituído pelos
músicos Ricardo Santos Rocha (concertina) e Carlos Adolfo (percussão).
Com um cenário próprio e uma história paralela, «Foledad» consiste num repertório de temas
originais que percorre distintas linguagens musicais e com uma forte componente visual e
cénica, transportando o espectador para paisagens imaginárias...
Internet

TANGO QUATTRO e os dançarinos Julio Luque y Veronique Guide

Tango Argentino /música e dança

3 de Outubro, sexta-feira, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/3
Duração:90 m

Este grupo de música da Argentina que vive em Madrid, tem doze anos de existência.
O que inicialmente foi um projecto artístico transformou-se numa forma de manter viva a própria cultura e numa necessidade de reafirmar a própria identidade, essencialmente num grupo de amigos.
O Tango Quattro destaca a sonoridade do autêntico tango que estes músicos conheceram desde a sua infância, um tango que expressam com vigor e a personalidade de um estilo inconfundível, nunca afastado das raízes do tango e baseado em arranjos e adaptações próprias.
O seu repertório inclui todos os estilos, desde La Guardia Vieja até Piazzolla, passando por Troilo, Salgán, Pugliese, Plaza e outros grandes maestros do tango, os quais são absolutamente fiéis, estilisticamente falando.
O Tango Quatro realizou concertos e espectáculos em praticamente todas as salas e teatros de Espanha, assim como em diversos países europeus e americanos, sendo destacável o êxito obtido no Festival Internacional “Paris Banlieues Tango” tanto na edição de 2004 como de 2005.
São três os trabalhos discográficos do Tango Quatro “Fin de Siglo”, “Tango Che Passione” (Italia) e “El Arte del Tango”, este último nomeado para os PREMIOS DE LA MÚSICA 2001 (AIE-SGAE) nas categorias de Melhor Álbum, Melhor Álbum de Música Tradicional-Folk e Melhor Técnico de Som. Também realizaram um vídeo-clip e um documental sobre a sua trajectória para a corrente Argentina Solo Tango.
Criadores do espectáculo de música e dança “El Arte del Tango”, actualmente em tournée por Portugal e a Rede de Teatros da Comunidade de Madrid acompanharam, entre outros, Nacha Guevara no seu espectáculo “Y en el 2000 también” apresentado em Espanha e na América Latina, e Joaquín Sabina na “Homenaje a Enrique Santos Discépolo” com arranjos musicais do próprio grupo.
O espectáculo ESTACION TANGO merece uma menção especial, uma grande produção que bateu todos os recordes de permanência em cartaz espanhol, no que diz respeito a espectáculos de tango, quatro meses no Teatro Infanta Isabel de Madrid e quatro anos em tournée por toda a Espanha.

Ezequiel Cortabarría - Flauta
Fabián Carbone - Bandoneón
Mario Soriano - Piano
José Luis Ferreyra - Contrabaixo
Adrián Rodríguez. - Violoncelo

Dançarinos – Julio Luque y Veronique Guide

“… do som e da Vida”

Comemoração do dia mundial da MÚSICA
.... a música, os sentidos, a percepção, a memória, o lógico, o abstracto, a imagem, o movimento e a construção.

1 de Outubro, Quarta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/3
Duração: 70 m

Às vezes o mundo parece que tenta virar tudo contra nós e parece que nos quer esmagar com toda a força...
Mas eu acredito na música assim como algumas pessoas acreditam em contos de fadas...
Acredito que a música me pode ajudar a ultrapassar todas as dificuldades que me aparecem no caminho...
Eu gosto de imaginar o que ouço...
Acho que herdei isso do meu pai e da minha mãe...
Do amor que nasceu entre os dois...
Eu acredito que uma vez,...há muito tempo,... eles ouviram a música,... e seguiram-na,...
Criaram-me e ao criarem-me ensinaram-me a estar atento e a ouvi-la à minha volta,... em tudo o que me rodeia,... em todos os momentos da minha existência...
Foi assim que aprendi a ouvi-la e a senti-la... em todo o lado,... até numa gota de água no silêncio... numa só gota...
Como aconteceu comigo, assim, acontece com toda a gente.
Só temos de estar atentos,...e escutá-la!
Ela está por todo o lado!

Encenação e cenografia; João Regueiras
Direcção musical: Rui Mesquita e Cátia Rocha
Produção: CASA das ARTES de V.N. Famalicão

10 ANOS DE IMAGENS

Exposição comemorativa dos 10 anos de actividade do Cineclube Joane
Até 31 de Outubro no foyer da Casa das Artes

10 ANOS A PROMOVER O CINEMA, 10 ANOS DE TEIMOSIA
O Cineclube de Joane festeja, em Setembro do corrente ano, 10 anos de exibições regulares.
Abreviando o historial: as primeiras sessões realizaram-se, com uma periodicidade quinzenal, no Centro Cultural de Joane, assumindo desde logo a paixão pelo cinema de autor, pelo desejo de revisita dos clássicos da história do Cinema, pela programação do Cinema vindo de todas as latitudes, manifestando-se desde logo como o Cineclube do concelho de V. N. de Famalicão, como a entidade, convém dizer que única até estes dias, que tem como missão a promoção do Cinema.
Entretanto, surgiu a Casa das Artes de V. N. de Famalicão e, em Março de 2002, o Cineclube de Joane transferiu-se de armas e bagagens para este equipamento, permitindo consolidar a sua actividade, chegando ao objectivo das sessões semanais, com o apoio de duas entidades fundamentais: a Câmara Municipal de V. N. de Famalicão (apoiante do projecto desde a primeira hora) e o Instituto do Cinema e do Audiovisual, através da Rede de Exibição Alternativa, programa que visa financiar a programação de cinema europeu e, em especial, português.
A teimosia é apreciada, por norma, como um defeito. Ora, quando se trata de programar Cinema de autor, principalmente num concelho sem alicerces, a esse nível, consistentes, a teimosia (se preferirem, a perseverança) adquire uma importância incontornável. Quando se programa, com regularidade, Cinema português, géneros como o documentário, cinema oriundo de paragens menos óbvias, com destaque para as cinematografias asiáticas e sul-americanas, não se pode esperar resultados imediatos ao nível da presença de espectadores, e, portanto, o programador surge aqui como uma entidade quase obstinada na defesa da sua única dama: o Cinema. Apesar de tudo, lançadas as sementes, é já possível colher os primeiros frutos: cerca de 500 sessões realizadas; 16.195 espectadores contabilizados só nas sessões ocorridas na Casa das Artes (entre 2002 e 2008, em 329 projecções); mais de 400 associados inscritos.
Nestes 10 anos, realizamos um conjunto de actividades paralelas à exibição semanal e que consideramos de primordial importância na formação de público: Programamos ciclos e retrospectivas dedicadas ao grandes cineastas e correntes da história do Cinema; Levamos o Cinema às populações, com presença em várias freguesias do concelho, através da iniciativa Cinema Paraíso (sessões de Cinema ao ar livre); Promovemos a presença de alguns dos maiores realizadores portugueses, organizando discussões em volta de obras marcantes; Concretizamos extensões de Festivais de Cinema de referência: CINANIMA, INDIE Lisboa, DOC Lisboa; Marcamos presença em escolas de vários escalões etários, utilizando o Cinema como ferramenta didáctica; Colaboramos com inúmeras entidades do concelho e de fora dele, numa tentativa de contaminar e estar disponível para ser contaminado.
Nos próximos anos, o Cineclube de Joane prosseguirá o seu caminho, procurando que as nossas propostas cheguem aos nossos associados e a outros espectadores mais ou menos assíduos, porque, como é óbvio e notório, o Cinema só faz sentido com público(s), com assistência, com reacção às obras projectadas no grande ecrã. E é com o apoio e a militância do público que esperamos continuar a concretizar as iniciativas referidas acima e outras tantas, no sentido de promover o Cinema.
Perdoem-nos a teimosia!