quinta-feira, 24 de setembro de 2009

SARA TAVARES

XINTI, o novo trabalho de Sara Tavares é um convite. Um convite a sentarmo-nos, a deixarmo-nos embalar.
Um convite a sentirmos - a sentirmos um talento que cresce e se desenvolve em novas e surpreendentes direcções com cada novo trabalho. A sentirmos uma música que vem da alma e nos revela novas e deslumbrantes facetas da sua cantora.
É acima de tudo um desafio “XINTI” “SENTE
31 de Outubro, Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/3
Duração 70 m
/www.myspace.com/saratavares

“XINTIMENTO DI MEU, QUE É TEU TAMBÉM,
ESSA LUZ DE MÚSICA QUE ME ATRAVESSA,
ILUMINA UMA SILHUETA FEITA DE FUSÕES, TROCAS E CONTÁGIOS
MUITO BUNITA.
É O SENTIR FRIU, E DEPOIS O SENTIR ACONCHEGADO QUANDO UM RAIO DE SOL POISA EM NÓS FUGAZMENTE…E MAIS IMPORTANTE: TOTALMENTE…
MINHA MÃE DO CÉU! EU SINTO-ME VIVA. ACESA. VIVIFICADA. INFLAMADA. ENLAÇADA, NESSA DANÇA QUE É MEU CAMINHO DE SPIRIT WHISPERER…
JÁ “NÃO PRESSINTO SÓ” .
SINTO.
UMA MAGNIFICA BRISA DOCE NA CARA.
MAGNIFICAI
BOA COMPANHIA. SORRISO NO CORAÇÃO. FÉ. SEM PÉ!
LARGA’ ALMA NO BALANÇO.
X-I-N-T-I.”
Sara Tavares
A cantora e compositora convida-nos como se fosse para sua casa, num fim de tarde quente refrescado pela brisa acústica destas toadas suaves que vêm de um coração suficientemente grande para abranger todo o mundo, acompanhada por músicos de eleição como Mário Delgado, N'du, Gogui Embaló, João Paulo Esteves da Silva, Boy Ge Mendes, Rão Kyao, Miroca Paris ou José Salgueiro.
É difícil reconhecer aqui a Sara Tavares que nos foi revelada, faz agora 15 anos. Não porque renegue os primórdios da sua carreira; apenas porque 15 anos decorreram entretanto e ela tomou as rédeas da sua carreira com uma invulgar determinação.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

TRAMADIX - Lançamento do seu primeiro disco, que conta já com alguns temas originais, na CASA das ARTES de Famalicão.

World Music
30 de Outubro, Sexta, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 90 m
http://www.tramadix.com/
O tramadix é um grupo de música instrumental, radicado em Braga. Enquadrado no estilo “World Music”, apresenta temas consagrados no panorama musical mundial, interpretados com uma sonoridade nova e diferente através da conjugação dos vários instrumentos num arranjo original.
A sua formação de base é: Piano (Giovani Goulart), Tuba (Estefánio Cunha), Flauta e Clarinete (Filipe Cunha), Trombone (Nuno Martins) e Percussão (Alexandre Magni).
Todos os elementos contam com uma vasta experiência no seu percurso musical estando habituados a grandes palcos, o que traz uma mais valia ao grupo.
A exigente execução dos temas, a energia e boa disposição em palco e o seu espírito irreverente, são aspectos do grupo que contagiam o público nos espectáculos ao vivo.O repertório é muito eclético e conjuga vários estilos musicais desde o clássico ao jazz, bossa-nova, funk, reagee, entre outros. A música portuguesa, ainda que com arranjos originais, também está muito presente no repertório.
Ao vivo o grupo utiliza ainda outros instrumentos como acordeão, bandolim e guitarra.
A ideia de formar um grupo deste género surgiu do Director Musical, Giovani Goulart, que achou interessante a conjugação destes instrumentos, apresentando assim uma formação nova e diferente.
Em todos os espectáculos realizados o grupo teve um impacto muito positivo no público porque apresenta uma sonoridade muito agradável através de arranjos originais e musicalmente muito exigentes, cuidadosamente elaborados por Giovani Goulart.
O Tramadix estreou em Junho de 2008 tendo nesse ano visitado algumas Fnacs (Braga, Porto, Coimbra) para divulgação e tendo realizado alguns concertos (Vila Verde, Braga, etc…).
A 1 de Fevereiro de 2009 o grupo apresentou-se ao vivo na cidade de Braga na sala principal do imponente Theatro Circo. Neste espectáculo foi gravado um DVD ao vivo.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"L'Angelica” Serenata per musica

Musica João de Sousa Carvalho (1745-1799),
Libreto Pietro Metastasio
Pequena Ópera não encenada/versão de câmara.
Composta em 1778 e baseada num libreto de Pietro Metastasio esta foi a primeira serenata realizada por este compositor ao serviço da corte de D. Maria, por sinal dedicada à sua irmã, Maria Benedita e executada no Palácio Nacional da Ajuda e no Palácio de Queluz. Conta a história de como Angelica jurou o seu amor ao poderoso Orlando para acalmar os seus ciúmes e assim poder fugir com o seu amado Medoro.
23 de Outubro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 10 euros
M/6
Duração 70 m
Notas sobre a obra
"Uma cantata dramática, normalmente celebratória ou eulogística, para dois ou mais cantores com orquestra". Esta definição sucinta esclarece já algumas das características deste género musical. Deve-se acrescentar que à ópera elas vão buscar os textos e temas profanos e à oratória a estrutura em duas partes. Os textos são mais alegóricos sem um verdadeiro enredo do que normalmente seria de esperar numa ópera. Além disso, o texto é muitas vezes alusivo a um personagem ou acontecimento à qual é dedicada a obra. Os libretistas e compositores destas obras eram geralmente locais, muitas vezes por questões de conveniência, pois quando era necessário celebrar um nascimento ou uma vitória militar, o tempo de preparação era limitado.
É interessante reflectir também na imagem romântica que existia no período sobre o significado de uma serenata. Há o exemplo ópera "Cosi fan tutte" de W.A. Mozart que se passa em Nápoles do sec. XVII e onde um dos dois jovens amantes comenta que, se ganhasse uma determinada quantia de dinheiro, iria com certeza dedicar uma sumptuosa serenata à sua amada.
A visão romântica do apaixonado que executa uma serenata à janela da sua diva, passa pelo burguês rico que contrata músicos para o acompanhar, até chegar ao membro da família real que encomenda uma obra a um compositor importante da sua confiança para ser realizada no aniversário de um familiar, sem deixar de servir bebidas no intervalo.
Ao observar à vista desarmada o que nos chegou até hoje da obra de J.S. Carvalho (1745-c1800), não se pode deixar de notar a quantidade de serenatas existentes. Ao todo estão catalogadas 10 destas obras ao lado de 5 óperas, 7 missas e 1 oratória. As últimas investigações sobre o compositor vieram atribuir a maior parte da sua música sacra a João de Sousa Vasconcelos, o que nos deixa a composição de serenatas como a principal actividade deste músico tão querido da família real e da corte da sua época.
Fruto da investigação e do trabalho de tese mestrado do oboísta Pedro Castro, este projecto pioneiro no nosso meio, pretende fazer fruir de uma forma historicamente informada um repertório inédito de um dos compositores portugueses mais importantes do sec. XVIII. Trata-se da serenata L'angelica composta por João de Sousa Carvalho. Este tipo de composição consiste num tipo de ópera de dimensões reduzidas originalmente executada sem encenação.
Havendo registo de mais de 80 destas obras realizadas por todo o sec. XVIII, 35 das quais no último quartel, torna-se evidente a importância desta tradição nacional que não se reflecte ainda nas salas de concerto actuais. A realidade é que nenhuma das serenatas deste compositor e seus contemporâneos foi ainda executada, editada ou gravada nos nossos dias, fazendo deste programa uma oportunidade singular de fruição do nosso património cultural.

Concerto Campestre & Quarteto Arabesco
Pedro Castro, direcção artística
Personagens
Joana Seara, soprano - Angelica
Lídia Viñez Curtis, mezzo - Medoro
Magna Ferreira, soprano - Tirsi
Luísa Tavares, mezzo - Medoro
Fernando Guimarães, tenor - Orlando
Pedro Castro-Oboé 1
Andreia Carvalho-Oboé 2
Pedro Couto Soares-Traverso 1
Olavo Barros-Traverso 2
Paulo Guerreiro-Trompa 1
Tracy Nabais-Trompa 2
Denys Stetsenko-Violino 1
Raquel Cravino-Violino 2
Lúcio Studer Ferreira-Violeta
Ana Raquel Pinheiro-Violoncello
Sofia Diniz-Viola da Gamba
Duncan Fox-Contrabaixo
Flávia Almeida Castro-Cravo

Quarto 108 - Estreia Nacional

Uma comédia clínica, onde a receita é rir.
Teatro Comédia
10 de Outubro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 7,5 euros
M/12
Duração: 90 m
A acção passa-se num quarto de hospital – o “Quarto 108” - onde um homem de 40 anos vai passar pela experiência de ser confrontado com a notícia de uma possível doença grave.
Como se a situação não fosse já de si melindrosa e aflitiva, ele vai ter dividir o quarto com outro paciente mais velho, hipocondríaco e mexeriqueiro que vive na angústia de ter “alta”.
Este confronto vai ser arbitrado por uma jovem enfermeira que se esforça por aturar e confortar estes dois pacientes tão diferentes um do outro e que, com ternura e profissionalismo consegue atenuar as carências e angústias de um, e a solidão e velhice do outro. O ser humano tem por vezes dificuldade em aceitar os diferentes destinos a que a sua condição o obriga. Um quarto de hospital não será o melhor local para partilhar conhecimentos e sentimentos, mas neste “Quarto 108” Gérald Aubert consegue falar da solidão e da doença com um humor bastante lúcido, levando estes dois homens a aprender a ser felizes e a ganhar, de novo, o gosto pela vida.
AUTOR: Gérald Aubert
TRADUÇÃO: Alexandre Rodrigues
ENCENAÇÃO: Joaquim Nicolau
INTERPRETAÇÃO: André Gago, José Eduardo, Marcela da Costa
CO-PRODUÇÃO: JOAQUIM NICOLAU produções e CASA das ARTES FAMALICÃO/CÂMARA MUNICIPAL DE V.N. FAMALICÃO

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aladino e a Lâmpada Mágica

Ópera em 3 actos

1 e 2 de Outubro , Escolas, Quinta e Sexta, 14h30, Grande Auditório.
6 de Outubro, Escolas, Terça, 10h30, Grande Auditório.
Entrada: Entrada gratuita

3 e 4 de Outubro, Público Geral, Sábado - 21h15, Domingo - 18h00, Grande Auditório
Entrada: 7,5 euros
M/3
Duração 100 m

Título original: Aladino e la lampada magica
Música: Nino Rota
Libreto: Vinci Verginelli segundo “As Mil e Uma Noites”
Tradução: Norma Graça-Silvestre

Ficha Artística e Técnica
Direcção Musical : Luís Machado
Encenação : Norma Graça-Silvestre
Cenografia :Raul Belém Machado
Figurinos : Raul Belém Machado
Orquestra Artave
Coro CCM
Coro Infantil CCM

Direcção Artística : ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave / CCM Centro de Cultura Musical
Co- Produção : CASA das ARTES de V.N. Famalicão / ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave / CCM Centro de Cultura Musical

ELENCO
Personagens

Aladino - Fernando Guimarães
Princesa Badr-al-Budùr - Sara Braga Simões
Mago - José Corvelo
Mãe de Aladino - Mónica Lacerda
Sultão; Génio do Anel - João Merino
Génio da Lâmpada; Grão Ministro; Ourives - Rui Silva

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Progressive / 2009 com Ricardo Vilão

Stand-up comedy
17 de Outubro, Sábado, 21h30, Pequeno Auditório
Entrada: 7 euros
M/6
Duração 70 m
SINOPSE
Depois das actuações no Tivoli, Teatro Mundial, Trindade e no aniversário da prima mais velha, em Queluz, RICARDO VILÃO leva o PROGRESSIVE a teatros do Porto, Famalicão, Aveiro, Lisboa, Estremoz e Caldas. O autor poderia chamar a isto um TOUR. Mas guardou isso para o próximo parágrafo. E logo à entrada. Em maiúsculas. E bold. À americana (ainda pensou pôr em itálico mas isso já era exagero).
PROGRESSIVE / TOUR 2009 – hora e tal de stand-up comedy (comédia a solo, para os que não gostam de americanices) onde desfilam teorias, histórias, embirrações e, havendo ocasião, uma ou outra piada.
http://www.ricardovilao.com/

Couple Coffee

Bossa Nova
10 de Outubro, sábado, 23h00, café concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m
Couple Coffee é uma dupla formada por Luanda Cozetti e Norton Daiello. Dois músicos brasileiros com um projecto singular (baixo e voz) que chegam a Portugal em 2005 com o objectivo de editar “Puro”, disco que traziam na bagagem.
“Puro” é editado no final desse ano sob o selo da editora independente Transformadores / Musicbox Lisboa e conta com a participação de vários nomes músicos consagrados portugueses como J.P. Simões, Vitorino, Sérgio
Costa, Jorge Palma e Gabriel Gomes.
A crítica diz que “quando o Cd é posto a rodar é impossível não fazer silêncio absoluto para sorver cada um dos tons e palavras que brotam da ‘Conversa do Botequim’ do genial Noel Rosa. A voz de Luanda Cozetti, madura, expressiva e seguríssima, a espraiar-se sobre as linhas de baixo hábeis e síncronas de Norton Daiello”. (Nuno Pacheco)
O álbum de estreia chega então à segunda edição em 2006, ano em que Luanda e Norton entram em estúdio para a gravação do seu segundo registo, “Co’as Tamanquinhas do Zeca”, agora em formato quarteto.
Novamente editado pela Transformadores / Musicbox, “Co’as Tamanquinhas do Zeca” faz uma reconstrução dos grandes temas do maior cantautor português, Zeca Afonso. Uma tarefa que se julga ousada e difícil, pois trata-se de um dos expoentes máximos da música nacional, mas que é facilmente superada pela dupla, que conta agora com os préstimos musicais de Sérgio Zurawsky (Guitarra) e Ruca Rebordão (Percussão).
A crítica volta a ser favorável ao grupo e o disco recebe as mais altas classificações de alguns dos mais importantes órgãos de comunicação social em Portugal.
2008, ano em que se comemoram os 50 anos do nascimento da Bossa Nova, os Couple Coffee, novamente em formato banda, gravaramm o seu terceiro álbum, ao vivo, no Musicbox em Lisboa.
“Young and Lovely – 50 anos de Bossa Nova” é um trabalho inovador, um disco de colecção que antecede o primeiro disco de originais de Luanda e Norton, “Quatro Grãos” que deverá ser lançado no início de 2010.
A título de curiosidade, o myspace da banda, www.myspace.com/couplecoffee é actualmente o mais acedido em Portugal.www.myspace.com/couplecoffee

Quarto 108


Uma comédia clínica, onde a receita é rir. Estreia Nacional
Teatro Comédia
10 de Outubro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 7,5 euros
M/12
Duração: 90 m
A acção passa-se num quarto de hospital – o “Quarto 108” - onde um homem de 40 anos vai passar pela experiência de ser confrontado com a notícia de uma possível doença grave.
Como se a situação não fosse já de si melindrosa e aflitiva, ele vai ter dividir o quarto com outro paciente mais velho, hipocondríaco e mexeriqueiro que vive na angústia de ter “alta”.
Este confronto vai ser arbitrado por uma jovem enfermeira que se esforça por aturar e confortar estes dois pacientes tão diferentes um do outro e que, com ternura e profissionalismo consegue atenuar as carências e angústias de um, e a solidão e velhice do outro. O ser humano tem por vezes dificuldade em aceitar os diferentes destinos a que a sua condição o obriga. Um quarto de hospital não será o melhor local para partilhar conhecimentos e sentimentos, mas neste “Quarto 108” Gérald Aubert consegue falar da solidão e da doença com um humor bastante lúcido, levando estes dois homens a aprender a ser felizes e a ganhar, de novo, o gosto pela vida.

AUTOR: Gérald Aubert
TRADUÇÃO: Alexandre Rodrigues
ENCENAÇÃO: Joaquim Nicolau
INTERPRETAÇÃO: André Gago, José Eduardo, Marcela da Costa
CO-PRODUÇÃO: JOAQUIM NICOLAU produções e CASA das ARTES FAMALICÃO/CÂMARA MUNICIPAL DE V.N. FAMALICÃO

Exposição de Pintura Jayr Peny

De 17 de Outubro a 30 de Novembro no Foyer
Titulo da exposição: "JAYR PENY, VINTE OBRAS E CINCO SENTIDOS"
Pintor é um Homem que compreende as coisas com o olhar, é visionar num sentido mais profundo, é a forma de encontrar o lado oculto das coisas, é estabelecer uma relação como oculto e de prestar de uma certa forma, um culto.
Culto esse que a Obra de Jayr Peny remonta simultaneamente às raízes do paganismo e do sentido cristão. Há uma força invulgar de vitalidade na Obra deste artista que se manifesta na impetuosidade, na precisão do traço e na espantosa euforia da cor, conciliando, de um modo equilibrado, o racional e o irracional, indo mais longe ao pretender geometrizar o não geométrico numa dialéctica do esforço, racionalizar o irracional.
Há na sua Obra dualidades fundamentais que se exprimem pela analogia, como se pretendesse recuperar o mito do andrógino; dualidades como o bom e o mau, o preto e o branco, o claro e o escuro, o macho e o fêmea à maneira da Tábua Pitagórica dos pares de opostos.
Procura em larga medida não apenas explicitar o implícito mas deixar uma imagem de ambiguidade nas coisas, nos gestos, nas ideias que se pode traduzir pelo implícito de explícito, o que resta como resíduo e é fundamental para a compreensão do mundo, dos sentimentos, dos conceitos, porque a razão para Jayr Peny é uma razão com alma como diria o grande filósofo português Álvaro Ribeiro.
Jayr Peny domina a pintura, não se deixa dominar por ela. Há uma base de autonomia na sua Obra que sofre por vezes influências de Portinari, Almada Negreiros e, num sentido mais longínquo, do sempre omnipresente Picasso.
Cultiva um “geometrismo figurativista” quebrando a rigidez das rectas com a sinuosidade das curvas, opondo o drama ao lirismo revelando deste modo ainda essa sua dualidade fundamental que se manifesta nas suas figuras quase que andróginas, numa Obra plena de sensualidade e poesia que a todo o instante se reafirma num autêntico e fecundo esforço de viver, ou para repetir as suas próprias palavras:

«Para o artista, não importa morrer, o que realmente Importa é tentar continuar vivo».
FERNANDO MONIZ LOPES
Critico de Arte

terça-feira, 8 de setembro de 2009

ballet.pt a 20 de Novembro 2009

A nova companhia tem como objectivo apresentar espectáculos de Ballet Clássico dançados pelos melhores bailarinos residentes em Portugal.Com interpretações de alto nível, recriar grandes bailados como A Bela Adormecida, Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, O Corsário, D. Quixote. . .Percorrer a história dos grandes clássicos russos através de espectáculos programados para um público de todas as idades.Manter viva e muito próxima do grande público toda a tradição, a beleza e o virtuosismo do Ballet.
Solistas:
Ana Lacerda
Filipa Castro,
Barbora Hrushkova
Fernando Duarte
Tomislav Petranovic
Carlos Pinillos,
Alexandre Fernandes
Tomislav Petranovic

Propostas para o último trimestre de 2009

Depois de um período de férias, a CASA das ARTES de V.N. Famalicão regressa, a partir de 1 de Outubro, dia mundial da Música, em co-produção com ARTAVE/CCM, com uma história das mil e um noites, ALDINO e a Lâmpada Magica.
Uma ópera de três actos e onze quadros do compositor NINO ROTA e libreto de VINCI VERGINELLI. Estreou a 14 Janeiro 1968, Nápoles, Teatro San Carlo, em Itália.

Quarto 108
ENCENAÇÃO: Joaquim Nicolau
INTERPRETAÇÃO: André Gago, José Eduardo, Marcela da Costa. Uma comédia clínica, onde a receita é rir. 10 Outubro Estreia Nacional


SARA TAVARES - XINTI é novo trabalho de uma artista com uma invulgar determinação. 31 de Outubro.



«Monólogos da Vagina» - Três cadeiras e três microfones recebem Ana Brito e Cunha, Guida Maria e São José Correia num palco iluminado por três focos de luzes vermelhas para falar de ... vaginas! 6 e 7 de Novembro.



Ana Moura -Uma contralto sólido, com uma voz simples e verdadeiramente genuína. 21 de Novembro.

SKYE: "The Keeping Secrets Tour." A voz dos Morcheeba. 5 de Dezembro