quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Jazz na Caixa 2021 - parte II - Casa das Artes de Famalicão


Jazz na Caixa 2021 - parte II - Casa das Artes de Famalicão

Co-produção Associação Eixo do Jazz e Casa das Artes de Famalicão

Música

28, 29 e 30 de Outubro | quinta-feira, sexta-feira e sábado | 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 60 min (mais 30 min de conversa com o publico)

Esperando não ter que alterar o formato que lhe deu o nome, caso o controlo da Covid 19 se mantenha no bom caminho, vamos subir ao palco da Casa das Artes com estes músicos brilhantes para os ouvir de perto e conversar com eles. Desta vez ainda vamos dispensar a costumeira taça de Champagne, por motivos que, infelizmente, ainda são óbvios.

Dia 28 de outubro

Ricardo Toscano - Saxofone

João Pedro Coelho - Piano

Romeu Tristão - Contrabaixo

João Lopes Pereira - Bateria

Ricardo Toscano Quarteto

Ricardo é considerado, desde os 21 anos, não apenas uma “esperança”, mas alguém que está a ter impacto no presente. O jazz praticado é o “mainstream”, sem preocupações de inovação e muito menos de experimentação, mas são tais a frescura, a energia, a entrega e a personalidade própria dados aos temas, “standards” incluídos, que o Ricardo Toscano Quarteto conquistou a unanimidade do aplauso. Na moldura destas, e suportado por uma secção rítmica em combustão permanente, o alto de Toscano voa com a desenvoltura e a agilidade de uma águia.

Dia 29 de outubro

João Guimarães - Saxofone

Miguel Ramos - Baixo eléctrico

Marcos Cavaleiro - Bateria 

HITCHPOP é uma intersecção entre três direcções próprias, insinuando-se ao ouvido com uma naturalidade sedutora que dilui barreiras e leva a erudição para o universo doce da pop. O trio que junta João Guimarães, Marcos Cavaleiro e Miguel Ramos soa a inevitabilidade, ocupando com ousadia o espaço livre entre o rock e o jazz e percorrendo o tempo com a desenvoltura de quem acerta o seu próprio relógio

Dia 30 de outubro

Diego Alonso - Saxofone

Virxilio Da Silva - Guitarra

Xan Campos - Piano

Pablo Patiño - Contrabaixo

Antón Quintela  -

Diego Alonso Quinteto

O saxofonista galego, viguês Diego Alonso reúne no seu quinteto músicos de jazz galegos já há muito consolidados e que têm em comum uma grande relação com o mundo jazzístico português e colaboram com músicos e bandas de ambas as margens do rio Minho. Com composições de Diego e dos seus companheiros de palco, deste concerto, sendo o primeiro desta formação, espera-se um som novo e envolvente.

 

Three concerts of jazz music, in the second part of Jazz na Caixa 2021

 

Casa das Artes e Envolvente Concerto de Órgão de Tubos e Orquestra | Casa das Artes de Famalicão.


Casa das Artes e Envolvente

Concerto de Órgão de Tubos e Orquestra

Igreja Paroquial de Ribeirão, 17 de Outubro, às 19h00

Sinopse

Encomendada para inaugurar o órgão de tubos do grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1969, a Fantasia Concertante para órgão e orquestra de câmara de Frederico de Freitas constitui um dos raros exemplares de música para órgão e orquestra escrita por um compositor português.  No centenário da morte de Camille Saint-Saëns, o programa de hoje incluiu a obra  que pode ser considerada, sob o ponto de vista artístico, o ponto mais elevado da carreira do compositor: a magistral Sinfonia nº 3 em dó menor, op. 78 “com Órgão”. O próprio autor, referindo-se à sinfonia, diz o seguinte: "Eu dei tudo que pude dar. O que fiz aqui, nunca mais alcançarei."

Programa
Frederico de Freitas (1902-1980)
Fantasia concertante para órgão e orquestra de câmara (1969)

Camille Saint-Saëns (1835-1921)
Sinfonia nº 3 em dó menor, op. 78 “com Órgão


Intérpretes
Orquestra Sinfónica da ESMAE
Ilaria Centorrino (Itália), órgão 
José Eduardo Gomes, direção 

CLOSE-UP: Comunidade Cinema| 6.º episódio do Observatório de Cinema: 16 a 23 de Outubro na Casa das Artes de Famalicão

Num quotidiano ainda ritmado por uma pandemia que nos empurrou para a solidão dos pequenos écrans, o Observatório de Cinema faz o elogio da comunidade de espectadores, de amigos, conhecidos e desconhecidos em redor da sala de Cinema, trespassados por uma luz sagrada. Um mote, então, projetado em filmes que discutem e alargam a comunidade, comunidades que se expandem do grande ecrã para fora da sala, em diálogos que hão-de constituir memórias, com um programa que arranca com 66 Cinemas de Philipp Hartmann, ronda pela topografia de salas da Alemanha, de lugares e de relatos que são revisitações de pedaços da História. A abrir e a fechar o programa, momentos altos de cruzamento da música com o cinema, filmes-concerto que ficarão no património do Teatro Municipal: Manoel, as texturas e os ritmos dos Sensible Soccers, devotos da cidade de Manoel de Oliveira, de Douro Faina Fluvial (a completar 90 anos) e o O Pintor e a Cidade (1956); a Metropolis de Fritz Lang revista pela partitura de Filipe Raposo, um piano e uma orquestra de câmara de 15 elementos, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa. São de comunidades que se preencherão as Paisagens Temáticas, ficção e documentário, olhares sobre Portugal nas primeiras vivências em democracia: Manuela Serra e a comunidade de Lanheses em O Movimento das Coisas, as cooperativas do Ribatejo em Prazer, Camaradas, ou a estreia de Operário Amador, as origens de uma companhia de teatro, fundada por um grupo de operários têxteis, na agora vila de Joane. Mas são também olhares do presente, no quotidiano do centro histórico de Guimarães em Surdina ou a suspensão das vidas no Bairro do Aleixo em A Nossa Terra, o Nosso Altar. As comunidades são plurais, mesmo na clandestinidade do encontro da máquina com o humano no Crash de Ballard e Cronenberg, ou na convivência de uma família da Coreia com as paisagens da América e do seu cinema, em Minari. As Histórias do Cinema são contadas por dois protagonistas: pela Hong-Kong de Wong Kar-wai e a Coreia do Sul de Hong Sang-soo. Cinematografias a descobrir, como a de Sang-soo que nos chegou tardiamente, ou de reencontro, com a comunidade de espectadores que fomos antes do virar do milénio, quando pela primeira vez encontramos os pares e a velocidade da cidade de Kar-Wai. O trabalho de mais de dez anos de Basil da Cunha, junto da comunidade da Reboleira (Amadora), é a nossa Fantasia Lusitana e um dos destaques do programa, com a presença nas sessões do cineasta suíço de origem portuguesa, que também ministrará uma masterclasse. É um dos eixos do programa, na relação privilegiada com a comunidade escolar, com sessões preenchidas por animação, ficções, oficinas e concertos, em diálogo com o mote desta edição, com propostas divididas pela Casa das Artes, pelas escolas, por parcerias com os vários Agrupamentos de Escolas do concelho, incluindo a participação das escolas artísticas. No Café Kiarostami, falaremos de livros, de televisão e de Cinema e para Famílias juntaremos a mais recente criação dos Studio Ghibli ao centenário The Kid de Charlie Chaplin. O encenador Luís Mestre a partilhar o fascínio pelo experienciar ballardiano, o encontro da investigadora Maria do Carmo Piçarra com os personagens reais da comunidade da Reboleira, no diálogo com Basil da Cunha: as sessões comentadas singularizaram e intensificam um programa de mais de 30 sessões em oito dias, orientadas pelas comunidades que preenchem os filmes, num diálogo com o espectador que se estende pelo foyer do Teatro Municipal com uma exposição proposta pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira. 
CLOSE-UP – DESTAQUES FILMES-CONCERTO SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira – 16.Out (21h45, GA) A ideia nasce da vontade de compor uma banda sonora para "Douro, Faina Fluvial" (1931), primeiro filme de Manoel de Oliveira (à data com 22 anos de idade). A banda havia feito o mesmo para "Homem da Câmara de Filmar" de Dziga Vertov (uma encomenda da Casa das Artes de Famalicão, com estreia na segunda edição do CLOSE-UP), as similaridades entre as obras são evidentes e a vontade de continuar a explorar este filão era grande. O projeto torna-se mais ambicioso quando se confrontam com a relação especial entre "Douro Faina Fluvial" e "O Pintor e a Cidade" (1956), filmes completamente antagónicos - o segundo funciona como uma negação do primeiro - separados por vinte e cinco anos e unidos pela cidade do Porto neles impressa. Ver os dois filmes de seguida fez desenhar uma viagem a dois passados distintos, um exercício de memória impactante e emocionante, um convite à reflexão sobre a identidade e desenvolvimento da cidade até aos nossos dias. A ideia passou assim a ser musicar ambos os filmes, irmanando-os num trabalho que resultasse, por um lado, num LP, onde a música teria que funcionar e viver sem as imagens e por outro, num espetáculo ao vivo, em formato cine-concerto, onde os filmes seriam projetados e os Sensible Soccers executariam a banda sonora em direto, a apresentar na sessão de abertura da sexta edição do CLOSE-UP, a 16 de Outubro. Título original: Douro, Faina Fluvial (Portugal, documentário, 1931, 21 min) Classificação: M/12 Título original: O Pintor e a Cidade (Portugal, documentário, 1956, 26 min) Classificação: M/12 Os Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editaram o seu primeiro EP em 2011, ano em que também se estrearam nas atuações ao vivo. Desde então a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos, desde clubes, auditórios e associações culturais a eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound, Rock in Rio Lisboa ou a primeira edição portuguesa do Boiler Room, tendo conquistado um público variado e em número sempre crescente. A sonoridade dos Sensible Soccers não é fácil de compartimentar. Sem esconderem o gosto pelas melodias pop, na construção dos seus temas fazem conviver a eletrónica com instrumentos orgânicos, fugindo ao formato tradicional de canção e optando maioritariamente por estruturas e arranjos em progressão. A pandemia da Covid 19 interrompe as apresentações de “Aurora” e lança a banda num novo projeto: o seu quarto álbum de originais que resulta da composição de uma banda sonora para dois filmes ("Douro Faina Fluvial" e "O Pintor e a Cidade") do aclamado realizador Manoel de Oliveira. Este projeto, que se desenrola ao longo de um ano e com o apoio do Criatório da C.M. do Porto, culmina com a edição de “Manoel”, a 1 de outubro de 2021. 
FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang – 23.Out (21h45, GA) Título original: Metropolis (Alamanha, ficção, 1927, 115 min) Classificação: M/12 Um dos filmes mais célebres de sempre, Metropolis é uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro. Os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos. No entanto, no desenlace, haverá uma reconciliação artificial entre as classes. Porém, o que faz de Metropolis uma obra-prima é a realização de Fritz Lang, os impressionantes e excepcionais cenários futuristas, o domínio absoluto das massas de figurantes, a oposição entre homens e máquinas. Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Vitorino, Amélia Muge, Camané, Rita Maria. Desde 2004 tem colaborado com a Cinemateca Portuguesa como pianista, para a qual gravou a banda sonora para as edições em DVD de “Lisboa, Crónica Anedótica” de Leitão de Barros (2017) e “O Táxi no 9297” de Reinaldo Ferreira (2018). Filipe Raposo compõe habitualmente bandas sonoras para cinema e teatro. Em parceria com António Jorge Gonçalves tem desenvolvido uma investigação artística sobre o nascimento da arte. Em nome próprio já editou os discos: First Falls (2011); A Hundred Silent Ways (2013); Inquiétude (2015); Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018); Øcre (2019). Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direcção de notáveis maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.º 1 e n.º 5, e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direcção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e «Crossing Borders» (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direcção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti desempenhou funções de Primeiro Maestro Convidado entre 2005 e 2007. Atualmente, a direção musical está a cargo de Joana Carneiro. Cesário Costa concluiu, em Paris, o Curso Superior de Piano, estudou Direção de Orquestra, completando a Licenciatura e o Mestrado na Escola Superior de Música de Würzburg (Alemanha). Doutorou-se pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “Noble et Sentimental: Pedro de Freitas Branco e a problemática da interpretação na música de Maurice Ravel”. O seu repertório estende-se do barroco ao contemporâneo, incluindo mais de 130 obras em estreia absoluta. Para além da direção de orquestras, tem exercido funções de docência e de programação musical em várias instituições, tendo sido Presidente da Metropolitana/Associação Música, Educação e Cultura, instituição que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa (da qual foi também Diretor Artístico), a Academia Nacional Superior de Orquestra, a Escola Profissional Metropolitana e o Conservatório da Metropolitana. 
SESSÕES PARA FAMÍLIAS AYA E A FEITICEIRA de Gorō Miyazaki _ 17.Out (15h30, GA) Título original: Earwig and the Witch (Japão, 2021, animação, 80 min) Classificação: M/6 Aya tem 10 anos e foi deixada num orfanato ainda bebé. Ela adora viver lá, sobretudo porque tem a incrível habilidade de fazer com que toda a gente faça exactamente o que quer. A última coisa que Aya deseja é ser adoptada pela feiticeira Bella Yaga…mas, pela primeira vez na sua vida, o seu desejo não é atendido. Apesar de contrariada e triste de abandonar os seus amigos, coloca a sua melhor cara e sorriso forçado e vai. Afinal sempre quis aprender magia! Mas Aya precisará de toda a sua ingenuidade para, com a ajuda do gato de Bella Yaga, conseguir sobreviver e sobretudo florescer.
 O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin _ 23.Out (11h00, PA) Título original: The Kid (EUA, ficção, 1921, 65 min) Classificação: M/6 Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que não tem condições para criar o filho, por isso, decide deixá-lo no banco de trás de um carro, de pessoas ricas, e deixa um bilhete a pedir que cuidem do seu filho. Mas, em contrapartida, o carro é roubado por dois ladrões, que quando descobrem o bebé abandonam-no numa rua deserta. Sem saber de nada um vagabundo (Chaplin) faz o seu passeio matinal e encontra o bebé. Cinco anos depois, a criança (Jackie Coogan) e o seu pai adoptivo são inseparáveis, e o pequeno é uma ajuda preciosa no trabalho de reparação de vidros "acidentalmente" partidos. Realizada por Charlie Chaplin – que se inspira na miséria da sua própria infância –, uma comédia dramática sobre o amor, que permanece uma das mais importantes referências cinematográficas de todos os tempos. PROGRAMAÇÃO 16 de Outubro (sábado) (15h00, PA) 66 CINEMAS de Philipp Hartmann [1] _ comentado por Gonçalo Ramos Oliveira (programador cultural) e Carlos Natálio (crítico e investigador) (17h00, café-concerto) Luciana Fina – Lecture Entre Linhas [5] (18h00, PA) O FILME DE OKI de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Maria João Madeira, programadora da Cinemateca Portuguesa NOITE DE ABERTURA (21h45, GA) SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira 17 de Outubro (domingo) (15h00, PA) O MOVIMENTO DAS COISAS de Manuela Serra [1] _ comentado por Daniel Pereira, produtor e Vasco Câmara, critico de cinema (15h30, GA) AYA E A FEITICEIRA de Gorō Miyazaki _ [6] (17h00, PA) Apresentação do livro OZU de Donald Richie, por Daniel Pereira (editor) _ [5] (17h30, GA) O CÉU POR CIMA DE CÁ de Companhia de Música Teatral_ apresentação em estreia de documentário e livro _ [1] (18h00, PA) PRIMAVERA TARDIA de Yasujiro Ozu _ [5] (21h45, PA) AO SABOR DA AMBIÇÃO de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Vasco Câmara, critico de cinema 18 de Outubro (segunda-feira) PEQUENO MUNDO _ Peça para 2 violoncelos, 2 narradores, eletrónica, vídeo arte [4] Música / Violoncelo - António Oliveira; Música / Violoncelo - Carina Albuquerque; Coreografia / Bailarina - Daniela Cruz; Dramaturgia / Actor - Nuno Preto; Videografo / Fotografo - Pedro Teixeira Eletrónica / Manipulação de Vídeo em Tempo Real - Ricardino Lomba; Consultora Científica - Isabel Fernandes; Conceção / Direção Artística / Composição Musical - Samuel Martins Coelho Direção Executiva - Nuno Alves (10h00, GA) (para escolas, Agrupamento D. Sancho I) - Conversa com os alunos sobre o processo criativo de toda a peça: com a investigadora sobre o material e processo pesquisa; com os artistas sobre o processo de criação (Música, poema, performance) e toda a manipulação de materiais; apresentação de pequenos vídeos, fotos e sons sobre o processo de criação. (18h30, GA) (para escolas e público geral) – Apresentação do filme-concerto, da peça musical Pequeno Mundo (21h45, PA) DIAS SELVAGENS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Jorge Pereira, crítico e programador 19 de Outubro (terça-feira) (10h00, GA) O MUNDO SECRETO DE ARRIETTY de Hiromasa Yonebayashi _ [4] Cinema para as Escolas (1.º e 2.º ciclos) (18h30, GA) OPERÁRIO AMADOR de Ramon De Los Santos [1] _ comentado pelo realizador e por Sérgio Agostinho, director da Peripécia Teatro (ante-estreia) (21h45, PA) MINARI de Lee Isaac Chung [1] _ comentado por Daniela Rôla, jurista e crítica de cinema 20 de Outubro (quarta-feira) (14h00, AE D. Maria II) MURMURATORIUM - RUMOS E RUMORES - Companhia de Música Teatral / Associação Musicoteatral dos Açores _ [4] Cinema para as Escolas (1.º, 2.º e 3.º ciclos) – sessão comentada por Helena Rodrigues, Diretora da Companhia de Música Teatral (18h30, PA) PRAZER, CAMARADAS! de José Filipe Costa [1] _ comentado pelo realizador e por Ana Isabel Strindberg, programadora (21h45, PA) ANJOS CAÍDOS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por José Bértolo, investigador, crítico e programador 21 de Outubro (quinta-feira) (10h00, Teatro Narciso Ferreira, Riba d’ Ave) SURDINA de Rodrigo Areias_ [4] Cinema para as Escolas (3.º ciclo e secundário) _ comentado pelo realizador e por António Durães, actor e encenador (18h30, PA) O DIA EM QUE ELE CHEGA de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Luís Mendonça, crítico e programador da Cinemateca Portuguesa (21h45, PA) Nuvem + ATÉ VER A LUZ de Basil da Cunha [3] _ comentado pelo realizador e por Ricardo Vieira Lisboa, crítico e programador da Casa de Cinema Manoel de Oliveira 22 de Outubro (sexta-feira) (10h00, Oficina, Escola Profissional do Instituto Nun'Alvares) Masterclasse de Basil da Cunha, incluindo a exibição de Os Vivos Também Choram e Nuvem Negra [4] Cinema para as Escolas (alunos de audiovisuais e multimédia) (18h30, PA) A NOSSA TERRA, O NOSSO ALTAR de André Guiomar [1] _ comentado pelo realizador (21h45, PA) CHUNGKING EXPRESS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Ricardo Gross, crítico de cinema (23h30, PA) CRASH de David Cronenberg [1] _ comentado por Luís Mestre, encenador e dramaturgo 23 de Outubro (sábado) (11h00, PA) O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin _ [6] (14h30, PA) MULHER NA PRAIA de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Daniel Marques Pinto, programador de cinema (17h30, café-concerto) Apresentação do livro Projectar a Ordem — Cinema do Povo e Propaganda Salazarista de Maria do Carmo Piçarra, pela autora _ [5] (18h00, PA) A Côté + O FIM DO MUNDO de Basil da Cunha [3] _ comentado pelo realizador e por Maria do Carmo Piçarra, investigadora e professora universitária 
NOITE DE ENCERRAMENTO (21h45, GA) FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang 
Secções Temáticas [1] Paisagens Temáticas: Comunidade [2] Histórias do Cinema: In The Mood for Kar-Way e Sang-Soo [3] Fantasia Lusitana: Basil da Cunha [4] Cinema para Escolas [5] Café Kiarostami [6] Sessões para Famílias 
Bilheteira Sessões Geral: 2 euros Cartão quadrilátero: 1 euro Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes 
Bilheteira Filmes-concerto (Sensible Soccers / Filipe Raposo e Orquestra Sinfónica Portuguesa) Geral: 6 euros Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 3 euros Bilheteira Sessões para Famílias Geral: 2 euros Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euro Café Kiarostami: entrada livre

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Os Três Irmãos de Victor Hugo Pontes | Casa das Artes de Famalicão.

Victor Hugo Pontes: Os Três Irmãos

Uma coprodução Nome Próprio, Casa das Artes de Famalicão, Cineteatro Louletano, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato

Dança

8 de Outubro |Sexta-feira | 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 8 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 4 Euros

M/12

Duração: 90 min

Sinopse

Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta nova criação. Abelard, Adler e Hadrian são Os Três Irmãos: quando se encontram naquele não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão.

Ficha artística e técnica
Direcção artística: Victor Hugo Pontes
Texto original: Gonçalo M. Tavares
Interpretação: Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes
Música original: Joana Gama e Luís Fernandes
Cenografia: F. Ribeiro.
Desenho de luz e direção técnica: Wilma Moutinho
Figurinos: Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes
Consultoria artística: Madalena Alfaia
Direcção de Produção: Joana Ventura
Produção executiva: Mariana Lourenço
Apoio à residência: O Espaço do Tempo, Circolando, Instável - Centro Coreográfico e Centro Cultural Vila Flor
Co-produção: Nome Próprio, Casa das Artes de VN Famalicão, Cineteatro Louletano, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato
A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa - Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.

“Os Três Irmãos” it’s the latest work by Victor Hugo Pontes, which adapts a text by Gonçalo M. Tavares

Dia Mundial da Música | FAMART e Casa das Artes de Famalicão.

 Dia Mundial da Música

Co-produção FAMART e Casa das Artes de Famalicão

Direção Artística: João Álvares Abreu

 1 de Outubro | Sexta-feira|  21h15 | Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 120 min

 Sinopse

Compostos durante o classicismo musical, o Duo em Sol maior (1783), K.423, para violino

e viola, e os Prelúdios e Fugas, K.404a, para trio de cordas, não foram inicialmente

atribuídos a W. A. Mozart. O duo foi publicado originalmente sobre o nome de Michael

Haydn, irmão de Joseph Haydn e compositor da corte do Arcebispo de Salzburgo,

enquanto que os trios apresentavam o nome do compositor J. S. Bach, mestre da

polifonia harmónica do Período Barroco. No entanto, após uma análise histórica e teórica

das obras, tornou-se óbvio que a subtileza, a delicadeza e a originalidade da linguagem

musical são mais um exemplo do génio artístico de Mozart, um dos maiores compositores

do século XVIII. O primeiro Quarteto com Flauta, K.285, foi composto para um abastado

flautista Holandês, Ferdinand de Jean, com quem o compositor se tinha encontrado, em

Mannheim, no Inverno de 1777/1778. Mozart compunha entusiasmado, como comprovam

cartas ao pai, mas a encomenda revelou-se pesada - quando de Jean partiu para Paris

em meados de Fevereiro, Mozart teve que se contentar com um pouco menos de metade

da comissão original por um par de concertos e três quartetos, alguns dos quais com

música inacabada ou transcrições de obras anteriores. O Quarteto com Piano em Sol

menor, integrado num conjunto de três quartetos, não foi, inicialmente, bem recebido. Em

1785, o editor Franz Anton Hoffmeister encomendou a Mozart as três obras, destinadas a

músicos amadores da cidade de Viena. Contudo, e ao que parece, Mozart não teria o

mesmo grupo de músicos em mente, compondo três obras de superior exigência técnica

e grande complexidade musical.

 

Programa

 ESPÍRITO MOZART!

1ª PARTE (42 min.)

Duo para Violino e Viola em Sol Maior, K.423 (19 min.)
I. Allegro
II. Adagio
III. Rondo: Allegro

Tiago Soares Silva, violino
Lia Melo, viola

Prelúdios e Fugas, K.404a (23 min.)

No. 4 em Fá Maior
I. Adagio
II. Fuga. Allegro (Homenagem a J.S. Bach BWV 1080)

No. 5 em Mib Maior
I. Largo
II. Fuga. Moderato (Homenagem a J.S. Bach BWV 526)

No. 6 em Fá Menor
I. Adagio
II. Fuga (Homenagem a W.F. Bach F.31 No. 8)

Tiago Soares Silva, violino
Lia Melo, viola
Luís Cruz, violoncelo

 2ª PARTE

Quarteto com Flauta em Ré Maior, K.285 (17 min.)

I. Allegro
II. Adagio
III. Rondeau

Ricardo Carvalho, flauta
Pedro Lopes, violino
João Álvares Abreu, viola
Henrique Constância, violoncelo

 Quarteto com Piano em Sol Menor, K.478 (30 min.)

I. Allegro
II. Andante
III. Rondo (Allegro moderato)

Mankes Piano Quartet
Shane van Neerden, piano
Pedro Lopes, violino (convidado)
João Álvares Abreu, viola
Henrique Constância, violoncelo

A concert with FAMART  that celebrates the International Music Day

EXPOSIÇÃO MANOEL DE OLIVEIRA, A COMUNIDADE | Casa das Artes de Famalicão.



Título:
Exposição MANOEL DE OLIVEIRA, A COMUNIDADE

Casa das Artes | Foyer, de 7 de Outubro de 2021 (inauguração às 17h00) a 26 de Janeiro de 2022

 Esta exposição propõe um percurso pelo cinema de Manoel de Oliveira, tendo por foco o modo como os seus filmes interrogam, de diferentes maneiras, a amplitude e os contornos da noção de comunidade. Declinando a questão a partir de distintos pontos de vista, a meio caminho entre a etnografia, a história, a sociologia, ou, ainda, a própria prática do fazer cinema (uma arte coletiva) e sondando os alicerces identitários, simbólicos, culturais que, ao longo de mais de oitenta anos, foram dando forma à comunidade nacional e moldando o seu imaginário, a obra do realizador foi sendo também um perspicaz barómetro crítico com o seu tempo.

Organizada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira – Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto, a exposição apresenta excertos de filmes e documentação pertencente ao Acervo do realizador, integralmente depositado em Serralves.

A exposição que estará patente no foyer da Casa das Artes de Famalicão, de 7 de Outubro de 2021 a 26 de Janeiro de 2022, funciona como um prólogo para o episódio 6 do CLOSE-UP – Observatório de Cinema, dedicado ao mote da Comunidade, que decorrerá em vários espaços do Teatro Municipal, de 16 a 23 de Outubro.

Em breve será anunciado um programa educativo que incluirá:

Visita orientada à exposição; Oficina para famílias ou outro público a designar;  Ação de formação para técnicos municipais e professores.

 Curadoria: António Preto

 Produção: Casa do Cinema Manoel de Oliveira - Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto

 An exhibition about the community in the work of Manoel de Oliveira

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Cinema - setembro | Parceria do Cineclube da Joane e Casa das Artes de Famalicão.






 Cinema no Pequeno Auditório | Parceria do Cineclube da Joane e Casa das Artes de Famalicão.

Setembro

2 PRIMEIRO AMOR de Takashi Miike

Leo, um hábil pugilista, acaba de receber a notícia de que tem um tumor cerebral. Ao vaguear sem rumo pelas ruas de Tóquio, cruza-se com Monica, uma rapariga em fuga, implicada num esquema de prostituição e tráfico de droga. Ao decidir protegê-la, não suspeita que acaba de ficar na mira de um grupo de polícias corruptos, da organização criminosa yakuza e de uma assassina implacável enviada por uma tríade chinesa. No meio do caos daquela estranha noite, enquanto lutam pelas próprias vidas, Leo e Monica apaixonam-se. Estreado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cinema de Cannes, um "thriller" romântico e ultraviolento com assinatura do realizador japonês Takashi Miike ("Anjo ou Demónio", "Ichi the Killer", "Uma Chamada Perdida"). Masataka Kubota, Nao Omori, Shota Sometani e Sakurako Konishi e Becky assumem os papéis principais.

Título original: Hatsukoi (Japão / Grã-Bretanha, 2019, 105 min.)
Realização: Takashi Miike
Interpretação: Becky, Bengal, Masayuki Deai, Mami Fujioka
Classificação: M/16

First Love is a thriller directed by Takashi Miike. It tells the story of a boxer and a call girl who become unwittingly involved in a drug-smuggling scheme. The film premiered in Directors' Fortnight (Cannes Festival).

 

9 Mais Uma Rodada de Thomas Vinterberg

Segundo a teoria de um filósofo sueco, nascemos com um défice de álcool no sangue de 0,5 por cento, o que nos faz carregar uma certa melancolia. Para resolver o “problema”, sugere que se consuma diariamente a dose de álcool em falta e assim encontrar o equilíbrio. Quatro professores de um liceu decidem testar a teoria e começam a beber todos os dias. O resultado é positivo. Eles sentem-se bastante mais felizes, desinibidos e corajosos, o que os ajuda tanto nas suas relações pessoais como profissionais. Mas quando Martin desafia os companheiros a beber mais um pouco de maneira a maximizarem os efeitos, as coisas depressa ficam fora de controlo. Vencedor do Óscar de melhor filme internacional, uma comédia dramática sobre diversão e vício, realizada por Thomas Vinterberg ("A Festa", "Querida Wendy", "A Caça", “A Comuna”).  As personagens estão entregues a Thomas Bo Larsen, Magnus Millang, Lars Ranthe e Mads Mikkelsen, que já tinha trabalhado com Vinterberg no filme “A Caça”.

Título original: Druk (Dinamarca/Holanda/Suécia, 2020, 117 min.)
Realização: Thomas Vinterberg
Interpretação: Mads Mikkelsen, Thomas Bo Larsen, Magnus Millang, Lars Ranthe
Classificação: M/14


Another Round is a film directed by Thomas Vinterberg, that had its world premiere at the Toronto International Film Festival and won the Oscar for the Best International Feature Film.

 

16 LA DOLCE VITA de Federico Fellini (Já Não Há Cinéfilos?! – Fellini, os lugares da Memória)

Sendo o maior sucesso do cineasta italiano mais popular de todos os tempos, La Dolce Vita representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. Um filme que será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi. A autenticidade de La Dolce Vita deve-se, em parte, ao “estudo” que o cineasta dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas. Algo que, do ponto de vista biográfico, se liga à personagem de Mastroianni: esta é a evocação dos primeiros tempos do próprio Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista. Universalmente aplaudido, valeu-lhe a Palma de Ouro no Festival de Cannes e quatro nomeações para os Óscares, entre as quais, nas categorias de realização e argumento (venceu a estatueta do guarda-roupa).

Título original: La Dolce Vita (Itália, 1960, 170 min.)
Realização: Federico Fellini
Interpretação: Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée
Classificação: M/12

La dolce vita is a 1960 film directed by Federico Fellini, that follows Marcello Rubini, a journalist writing for gossip magazines, over seven days and nights on his journey through the "sweet life" of Rome in a fruitless search for love and happiness. The film won the Palme d'Or at the  Cannes Film Festival.

23 Undine de Christian Petzold (sessão Traz Outro Amigo Também)

Undine é uma historiadora de arte que dá conferências sobre o desenvolvimento urbano da cidade de Berlim. Certo dia, apaixona-se por Johannes, com quem inicia um relacionamento amoroso. Quando ele a troca por outra mulher, Undine vê-se tomada por um desejo incontrolável de o matar.  Com argumento e realização do alemão Christian Petzold, o celebrado autor de "Barbara" (2012), "Phoenix" (2014) e "Em Trânsito" (2018), um filme dramático de dimensão sobrenatural que volta a reunir os actores Paula Beer e Franz Rogowski (o par romântico de "Em Trânsito"). A personagem principal, que também dá nome ao filme, representa o mito da Ondina, a ninfa aquática que apenas adquire alma através do amor e que está  destinada a assassinar o amante que lhe seja infiel.

Título original: Undine (França/Alemanha, 2020, 91 min.)
Realização: Christian Petzold
Interpretação: Paula Beer, Franz Rogowski, Maryam Zaree
Classificação: M/12

Undine is a film directed by Christian Petzold, It was selected to compete for the Golden Bear in the competition section at the 70th Berlin International Film Festival, and Paula Beer won the Silver Bear for Best Actress.

 

30 A Metamorfose dos Pássaros de Catarina Vasconcelos (com a presença da realizadora)

Beatriz e Henrique casaram no dia em que ela fez 21 anos. Henrique, oficial de marinha, passava largas temporadas no mar. Em terra, Beatriz, que aprendeu tudo com a verticalidade das plantas, cuidou das raízes dos 6 filhos. O filho mais velho, Jacinto, é meu pai e sonhava poder um dia ser pássaro. Um dia, subitamente, Beatriz morre. A minha mãe não morreu subitamente, mas morreu quando eu tinha 17 anos. Nesse dia, eu e o meu pai encontramo-nos na perda da mãe e a nossa relação deixou de ser só a de pai e filha. A Metamorfose dos Pássaros estreou no Festival Internacional de Berlim

Título original: A Metamorfose dos Pássaros (Portugal, 2020, 100 min.)
Realização: Catarina Vasconcelos
Interpretação: Manuel Rosa, João Móra, Ana Vasconcelos, Zé Maria Rosa, Henrique Móra, Inês Melo Campos
Classificação: M/12

The Metamorphosis of Birds is a hybrid creative documentary directed by Catarina Vasconcelos that premiered at Berlin International Film Festival, and it was awarded the FIPRESCI Award for Best Film.