Num quotidiano ainda ritmado por uma pandemia que nos empurrou para a solidão dos pequenos écrans, o Observatório de Cinema faz o elogio da comunidade de espectadores, de amigos, conhecidos e desconhecidos em redor da sala de Cinema, trespassados por uma luz sagrada. Um mote, então, projetado em filmes que discutem e alargam a comunidade, comunidades que se expandem do grande ecrã para fora da sala, em diálogos que hão-de constituir memórias, com um programa que arranca com 66 Cinemas de Philipp Hartmann, ronda pela topografia de salas da Alemanha, de lugares e de relatos que são revisitações de pedaços da História.
A abrir e a fechar o programa, momentos altos de cruzamento da música com o cinema, filmes-concerto que ficarão no património do Teatro Municipal: Manoel, as texturas e os ritmos dos Sensible Soccers, devotos da cidade de Manoel de Oliveira, de Douro Faina Fluvial (a completar 90 anos) e o O Pintor e a Cidade (1956); a Metropolis de Fritz Lang revista pela partitura de Filipe Raposo, um piano e uma orquestra de câmara de 15 elementos, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa.
São de comunidades que se preencherão as Paisagens Temáticas, ficção e documentário, olhares sobre Portugal nas primeiras vivências em democracia: Manuela Serra e a comunidade de Lanheses em O Movimento das Coisas, as cooperativas do Ribatejo em Prazer, Camaradas, ou a estreia de Operário Amador, as origens de uma companhia de teatro, fundada por um grupo de operários têxteis, na agora vila de Joane. Mas são também olhares do presente, no quotidiano do centro histórico de Guimarães em Surdina ou a suspensão das vidas no Bairro do Aleixo em A Nossa Terra, o Nosso Altar. As comunidades são plurais, mesmo na clandestinidade do encontro da máquina com o humano no Crash de Ballard e Cronenberg, ou na convivência de uma família da Coreia com as paisagens da América e do seu cinema, em Minari.
As Histórias do Cinema são contadas por dois protagonistas: pela Hong-Kong de Wong Kar-wai e a Coreia do Sul de Hong Sang-soo. Cinematografias a descobrir, como a de Sang-soo que nos chegou tardiamente, ou de reencontro, com a comunidade de espectadores que fomos antes do virar do milénio, quando pela primeira vez encontramos os pares e a velocidade da cidade de Kar-Wai. O trabalho de mais de dez anos de Basil da Cunha, junto da comunidade da Reboleira (Amadora), é a nossa Fantasia Lusitana e um dos destaques do programa, com a presença nas sessões do cineasta suíço de origem portuguesa, que também ministrará uma masterclasse.
É um dos eixos do programa, na relação privilegiada com a comunidade escolar, com sessões preenchidas por animação, ficções, oficinas e concertos, em diálogo com o mote desta edição, com propostas divididas pela Casa das Artes, pelas escolas, por parcerias com os vários Agrupamentos de Escolas do concelho, incluindo a participação das escolas artísticas. No Café Kiarostami, falaremos de livros, de televisão e de Cinema e para Famílias juntaremos a mais recente criação dos Studio Ghibli ao centenário The Kid de Charlie Chaplin.
O encenador Luís Mestre a partilhar o fascínio pelo experienciar ballardiano, o encontro da investigadora Maria do Carmo Piçarra com os personagens reais da comunidade da Reboleira, no diálogo com Basil da Cunha: as sessões comentadas singularizaram e intensificam um programa de mais de 30 sessões em oito dias, orientadas pelas comunidades que preenchem os filmes, num diálogo com o espectador que se estende pelo foyer do Teatro Municipal com uma exposição proposta pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
CLOSE-UP – DESTAQUES
FILMES-CONCERTO
SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira – 16.Out (21h45, GA)
A ideia nasce da vontade de compor uma banda sonora para "Douro, Faina Fluvial" (1931), primeiro filme de Manoel de Oliveira (à data com 22 anos de idade). A banda havia feito o mesmo para "Homem da Câmara de Filmar" de Dziga Vertov (uma encomenda da Casa das Artes de Famalicão, com estreia na segunda edição do CLOSE-UP), as similaridades entre as obras são evidentes e a vontade de continuar a explorar este filão era grande. O projeto torna-se mais ambicioso quando se confrontam com a relação especial entre "Douro Faina Fluvial" e "O Pintor e a Cidade" (1956), filmes completamente antagónicos - o segundo funciona como uma negação do primeiro - separados por vinte e cinco anos e unidos pela cidade do Porto neles impressa. Ver os dois filmes de seguida fez desenhar uma viagem a dois passados distintos, um exercício de memória impactante e emocionante, um convite à reflexão sobre a identidade e desenvolvimento da cidade até aos nossos dias. A ideia passou assim a ser musicar ambos os filmes, irmanando-os num trabalho que resultasse, por um lado, num LP, onde a música teria que funcionar e viver sem as imagens e por outro, num espetáculo ao vivo, em formato cine-concerto, onde os filmes seriam projetados e os Sensible Soccers executariam a banda sonora em direto, a apresentar na sessão de abertura da sexta edição do CLOSE-UP, a 16 de Outubro.
Título original: Douro, Faina Fluvial (Portugal, documentário, 1931, 21 min)
Classificação: M/12
Título original: O Pintor e a Cidade (Portugal, documentário, 1956, 26 min)
Classificação: M/12
Os Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editaram o seu primeiro EP em 2011, ano em que também se estrearam nas atuações ao vivo. Desde então a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos, desde clubes, auditórios e associações culturais a eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound, Rock in Rio Lisboa ou a primeira edição portuguesa do Boiler Room, tendo conquistado um público variado e em número sempre crescente. A sonoridade dos Sensible Soccers não é fácil de compartimentar. Sem esconderem o gosto pelas melodias pop, na construção dos seus temas fazem conviver a eletrónica com instrumentos orgânicos, fugindo ao formato tradicional de canção e optando maioritariamente por estruturas e arranjos em progressão. A pandemia da Covid 19 interrompe as apresentações de “Aurora” e lança a banda num novo projeto: o seu quarto álbum de originais que resulta da composição de uma banda sonora para dois filmes ("Douro Faina Fluvial" e "O Pintor e a Cidade") do aclamado realizador Manoel de Oliveira. Este projeto, que se desenrola ao longo de um ano e com o apoio do Criatório da C.M. do Porto, culmina com a edição de “Manoel”, a 1 de outubro de 2021.
FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang – 23.Out (21h45, GA)
Título original: Metropolis (Alamanha, ficção, 1927, 115 min)
Classificação: M/12
Um dos filmes mais célebres de sempre, Metropolis é uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro. Os privilegiados vivem nas alturas, enquanto a massa de trabalhadores oprimidos vive nos subterrâneos. No entanto, no desenlace, haverá uma reconciliação artificial entre as classes. Porém, o que faz de Metropolis uma obra-prima é a realização de Fritz Lang, os impressionantes e excepcionais cenários futuristas, o domínio absoluto das massas de figurantes, a oposição entre homens e máquinas.
Filipe Raposo é pianista, compositor e orquestrador. Iniciou os seus estudos pianísticos no Conservatório Nacional de Lisboa. Tem o mestrado em Piano Jazz Performance pelo Royal College of Music (Estocolmo) e foi bolseiro da Royal Music Academy of Stockholm. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa. Tem colaborações em concerto e em disco com alguns dos principais nomes da música portuguesa: Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Vitorino, Amélia Muge, Camané, Rita Maria. Desde 2004 tem colaborado com a Cinemateca Portuguesa como pianista, para a qual gravou a banda sonora para as edições em DVD de “Lisboa, Crónica Anedótica” de Leitão de Barros (2017) e “O Táxi no 9297” de Reinaldo Ferreira (2018). Filipe Raposo compõe habitualmente bandas sonoras para cinema e teatro. Em parceria com António Jorge Gonçalves tem desenvolvido uma investigação artística sobre o nascimento da arte. Em nome próprio já editou os discos: First Falls (2011); A Hundred Silent Ways (2013); Inquiétude (2015); Rita Maria & Filipe Raposo Live in Oslo (2018); Øcre (2019).
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direcção de notáveis maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.º 1 e n.º 5, e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direcção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e «Crossing Borders» (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direcção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti desempenhou funções de Primeiro Maestro Convidado entre 2005 e 2007. Atualmente, a direção musical está a cargo de Joana Carneiro.
Cesário Costa concluiu, em Paris, o Curso Superior de Piano, estudou Direção de Orquestra, completando a Licenciatura e o Mestrado na Escola Superior de Música de Würzburg (Alemanha). Doutorou-se pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “Noble et Sentimental: Pedro de Freitas Branco e a problemática da interpretação na música de Maurice Ravel”. O seu repertório estende-se do barroco ao contemporâneo, incluindo mais de 130 obras em estreia absoluta. Para além da direção de orquestras, tem exercido funções de docência e de programação musical em várias instituições, tendo sido Presidente da Metropolitana/Associação Música, Educação e Cultura, instituição que gere a Orquestra Metropolitana de Lisboa (da qual foi também Diretor Artístico), a Academia Nacional Superior de Orquestra, a Escola Profissional Metropolitana e o Conservatório da Metropolitana.
SESSÕES PARA FAMÍLIAS
AYA E A FEITICEIRA de Gorō Miyazaki _ 17.Out (15h30, GA)
Título original: Earwig and the Witch (Japão, 2021, animação, 80 min)
Classificação: M/6
Aya tem 10 anos e foi deixada num orfanato ainda bebé. Ela adora viver lá, sobretudo porque tem a incrível habilidade de fazer com que toda a gente faça exactamente o que quer. A última coisa que Aya deseja é ser adoptada pela feiticeira Bella Yaga…mas, pela primeira vez na sua vida, o seu desejo não é atendido. Apesar de contrariada e triste de abandonar os seus amigos, coloca a sua melhor cara e sorriso forçado e vai. Afinal sempre quis aprender magia! Mas Aya precisará de toda a sua ingenuidade para, com a ajuda do gato de Bella Yaga, conseguir sobreviver e sobretudo florescer.
O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin _ 23.Out (11h00, PA)
Título original: The Kid (EUA, ficção, 1921, 65 min)
Classificação: M/6
Uma mãe solteira deixa um hospital de caridade com seu filho recém-nascido. A mãe percebe que não tem condições para criar o filho, por isso, decide deixá-lo no banco de trás de um carro, de pessoas ricas, e deixa um bilhete a pedir que cuidem do seu filho. Mas, em contrapartida, o carro é roubado por dois ladrões, que quando descobrem o bebé abandonam-no numa rua deserta. Sem saber de nada um vagabundo (Chaplin) faz o seu passeio matinal e encontra o bebé. Cinco anos depois, a criança (Jackie Coogan) e o seu pai adoptivo são inseparáveis, e o pequeno é uma ajuda preciosa no trabalho de reparação de vidros "acidentalmente" partidos. Realizada por Charlie Chaplin – que se inspira na miséria da sua própria infância –, uma comédia dramática sobre o amor, que permanece uma das mais importantes referências cinematográficas de todos os tempos.
PROGRAMAÇÃO
16 de Outubro (sábado)
(15h00, PA) 66 CINEMAS de Philipp Hartmann [1] _ comentado por Gonçalo Ramos Oliveira (programador cultural) e Carlos Natálio (crítico e investigador)
(17h00, café-concerto) Luciana Fina – Lecture Entre Linhas [5]
(18h00, PA) O FILME DE OKI de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Maria João Madeira, programadora da Cinemateca Portuguesa
NOITE DE ABERTURA
(21h45, GA) SENSIBLE SOCCERS – filme-concerto – MANOEL: Douro Faina Fluvial + Pintor e a Cidade de Manoel de Oliveira
17 de Outubro (domingo)
(15h00, PA) O MOVIMENTO DAS COISAS de Manuela Serra [1] _ comentado por Daniel Pereira, produtor e Vasco Câmara, critico de cinema
(15h30, GA) AYA E A FEITICEIRA de Gorō Miyazaki _ [6]
(17h00, PA) Apresentação do livro OZU de Donald Richie, por Daniel Pereira (editor)
_ [5]
(17h30, GA) O CÉU POR CIMA DE CÁ de Companhia de Música Teatral_ apresentação em estreia de documentário e livro _ [1]
(18h00, PA) PRIMAVERA TARDIA de Yasujiro Ozu _ [5]
(21h45, PA) AO SABOR DA AMBIÇÃO de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Vasco Câmara, critico de cinema
18 de Outubro (segunda-feira)
PEQUENO MUNDO _ Peça para 2 violoncelos, 2 narradores, eletrónica, vídeo arte [4]
Música / Violoncelo - António Oliveira; Música / Violoncelo - Carina Albuquerque; Coreografia / Bailarina - Daniela Cruz; Dramaturgia / Actor - Nuno Preto; Videografo / Fotografo - Pedro Teixeira
Eletrónica / Manipulação de Vídeo em Tempo Real - Ricardino Lomba; Consultora Científica - Isabel Fernandes; Conceção / Direção Artística / Composição Musical - Samuel Martins Coelho
Direção Executiva - Nuno Alves
(10h00, GA) (para escolas, Agrupamento D. Sancho I) - Conversa com os alunos sobre o processo criativo de toda a peça: com a investigadora sobre o material e processo pesquisa; com os artistas sobre o processo de criação (Música, poema, performance) e toda a manipulação de materiais; apresentação de pequenos vídeos, fotos e sons sobre o processo de criação.
(18h30, GA) (para escolas e público geral) – Apresentação do filme-concerto, da peça musical Pequeno Mundo
(21h45, PA) DIAS SELVAGENS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Jorge Pereira, crítico e programador
19 de Outubro (terça-feira)
(10h00, GA) O MUNDO SECRETO DE ARRIETTY de Hiromasa Yonebayashi _ [4] Cinema para as Escolas (1.º e 2.º ciclos)
(18h30, GA) OPERÁRIO AMADOR de Ramon De Los Santos [1] _ comentado pelo realizador e por Sérgio Agostinho, director da Peripécia Teatro (ante-estreia)
(21h45, PA) MINARI de Lee Isaac Chung [1] _ comentado por Daniela Rôla, jurista e crítica de cinema
20 de Outubro (quarta-feira)
(14h00, AE D. Maria II) MURMURATORIUM - RUMOS E RUMORES - Companhia de Música Teatral / Associação Musicoteatral dos Açores _ [4] Cinema para as Escolas (1.º, 2.º e 3.º ciclos) – sessão comentada por Helena Rodrigues, Diretora da Companhia de Música Teatral
(18h30, PA) PRAZER, CAMARADAS! de José Filipe Costa [1] _ comentado pelo realizador e por Ana Isabel Strindberg, programadora
(21h45, PA) ANJOS CAÍDOS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por José Bértolo, investigador, crítico e programador
21 de Outubro (quinta-feira)
(10h00, Teatro Narciso Ferreira, Riba d’ Ave) SURDINA de Rodrigo Areias_ [4] Cinema para as Escolas (3.º ciclo e secundário) _ comentado pelo realizador e por António Durães, actor e encenador
(18h30, PA) O DIA EM QUE ELE CHEGA de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Luís Mendonça, crítico e programador da Cinemateca Portuguesa
(21h45, PA) Nuvem + ATÉ VER A LUZ de Basil da Cunha [3] _ comentado pelo realizador e por Ricardo Vieira Lisboa, crítico e programador da Casa de Cinema Manoel de Oliveira
22 de Outubro (sexta-feira)
(10h00, Oficina, Escola Profissional do Instituto Nun'Alvares) Masterclasse de Basil da Cunha, incluindo a exibição de Os Vivos Também Choram e Nuvem Negra
[4] Cinema para as Escolas (alunos de audiovisuais e multimédia)
(18h30, PA) A NOSSA TERRA, O NOSSO ALTAR de André Guiomar [1] _ comentado pelo realizador
(21h45, PA) CHUNGKING EXPRESS de Wong Kar-wai [2] _ comentado por Ricardo Gross, crítico de cinema
(23h30, PA) CRASH de David Cronenberg [1] _ comentado por Luís Mestre, encenador e dramaturgo
23 de Outubro (sábado)
(11h00, PA) O GAROTO DE CHARLOT de Charlie Chaplin _ [6]
(14h30, PA) MULHER NA PRAIA de Hong Sang-soo [2] _ comentado por Daniel Marques Pinto, programador de cinema
(17h30, café-concerto) Apresentação do livro Projectar a Ordem — Cinema do Povo e Propaganda Salazarista de Maria do Carmo Piçarra, pela autora _ [5]
(18h00, PA) A Côté + O FIM DO MUNDO de Basil da Cunha [3] _ comentado pelo realizador e por Maria do Carmo Piçarra, investigadora e professora universitária
NOITE DE ENCERRAMENTO
(21h45, GA) FILIPE RAPOSO E ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA – filme-concerto – METROPOLIS de Fritz Lang
Secções Temáticas
[1] Paisagens Temáticas: Comunidade
[2] Histórias do Cinema: In The Mood for Kar-Way e Sang-Soo
[3] Fantasia Lusitana: Basil da Cunha
[4] Cinema para Escolas
[5] Café Kiarostami
[6] Sessões para Famílias
Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes
Bilheteira Filmes-concerto (Sensible Soccers / Filipe Raposo e Orquestra Sinfónica Portuguesa)
Geral: 6 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 3 euros
Bilheteira Sessões para Famílias
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euro
Café Kiarostami: entrada livre
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