terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Opus I - Casa das Artes e envolvente.

Opus I
Opus 1 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, concretamente aos meninos (as) de três anos.
Companhia de Música Teatral
13 de março |Fundação Castro Alves |Freguesia de Bairro
14 de março |Pequeno auditório |Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
10h00, 11h00 e 14h30
Máximo de 25 meninos (as) por turno (Inscrição Prévia)
Duração: 40 m


Opus 1 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, especialmente concebida para estimular os sentidos e a comunicação dos mais pequeninos. Opus 1 começa com uma brincadeira de comboios e bichos estranhos. Depois vem um furacão que nos leva para uma ilha misteriosa com praias de areia fina, flores coloridas, sereias, leões e piratas. Tudo coisas que acontecem frequentemente quando se brinca com violoncelos.
Esta obra faz parte do Peça a Peça, um ciclo de peças de música-teatral concebido no âmbito do Projecto Opus Tutti para chegar a muitas crianças, através de apresentações em teatros, creches, jardins de infância e outros equipamentos sociais.
Linguagem principal: música (violoncelo, voz) e dança.
Intérpretes: Hugo Fernandes e Alena Dittrichová
Concepção e Produção: Companhia de Música Teatral
Apoio: DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/Opus Tutti
  Opus Tutti

Opus Tutti é um projecto educativo e artístico que tem como finalidade a criação de boas práticas sociais dirigidas à infância e primeira infância. É uma parceria da Companhia de Música Teatral e do Laboratório de Música e Comunicação na Infância (LAMCI – CESEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL). Tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Auto da Barca do Inferno
Companhia de Teatro Andaime
Estudantes e escolas |Teatro
12 de março| quarta-feira| 15h00 e 16h00 | grande auditório
Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros
M/3
Duração: 70 m

Sinopse:
 Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão… têm entrada direta no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão diretamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o lugar onde estamos? E que paraíso buscamos? Uma demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral. Um espetáculo sobre a nossa memória identitária.
Ficha técnica:
Encenação: Fernando Silvestre
Figurinos: Joana Vilaça;
Cenografia: Rodrigo Machado e Paulo Lima

Interpretação: João Amorim; João Teixeira; Rodrigo Machado; Luís Nicolau; Elda Costa; Ana Azevedo; Leonor Matos; Marco Andrade; Luisa Costa; Rafael Carvalho e Diogo Santos

TRALHAS MELÓDICAS

TRALHAS MELÓDICAS
Com José Aguiar e Pedro Moniz e como convidado, o músico/ambientalista, kika.
Performance| música e poesia
8 de março| sábado|22h30 | Café - Concerto
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/3
Duração: 70 m

Com a partilha de ideais metaforizados em atmosferas oriundas do Harém que a música alberga, cujos dois elementos deste projecto “José Aguiar; Pedro Moniz” coabitam nos seus retiros artísticos, musicais, deu-se a natividade deste projeto (Tralhas Melódicas) que tem como objectivo complementar os escapes diversificados, em que a música é composta por uma melodia estruturada em detalhes harmoniosos como também agrestes. Coabitando na perfeição com os rasgos vocais que as palavras expostas obedecem, sendo as mesmas apuradas de poemas alienados ao escape mental tendo como missão superar o complemento da astúcia humana, contraindo desta forma, uma perfeita simbiose de várias tonalidades melódicas, sendo a maior delas impelidas pela guitarra do Pedro Moniz, outras obedecem a um realismo em que por vezes a frontalidade tem contornos estonteantes, mas acima de tudo simples que o José Aguiar contém nestes panoramas alternativos.

Este projecto assiste uma vertente bastante pessoal, direccionada estritamente aos hipotéticos devaneios mentais que qualquer humano comum alberga, expondo práticas que se fundamentam no sentido de olhar com olhos de ver, sentir! Pois não é à toa que enumeras vezes só sentimos quando vemos. É através destes poemas oriundos de um surrealismo natural, sustentado por uma antagónica e usual prática comum a quem faz da vida, um mero carreiro da decência forçada, que estes dois cérebros em causa comungam em sintonia a atitude de se exporem mediante quem ousa os acompanhar, quer com os que partilham os seus mais elaborados raciocínios, quer com os que optam por simplesmente criar analogias perfeitas com quem partilha tais ideais.

Camila - Texto e Direção de Pascal-Emmanuel Luneau

Camila - Estreia
Texto e Direção de Pascal-Emmanuel Luneau
Coprodução do Cão Danado e a Casa das Artes de V.N. Famalicão
Teatro
7 e 8 de março  | sexta-feira e sábado| 21h30 | grande auditório
Entrada: 6 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
M/16 | Duração: 70 m

Camila Montenegro matou. Muito! Demasiado! Só homens! Uns quinze, sem dúvida…
Desde que a detiveram, Camila foi imediatamente enviada para um centro hospitalar penitenciário. Uma equipa de psiquiatras acompanha-a.
Jonas (psiquiatra) e Odília (assistente), não procuram, num primeiro momento, curar as pessoas que são internadas numa zona do hospital de alta segurança. A justiça espera deles, primeiramente, um veredicto.
No que a Camila diz respeito, é simples: estará ou não suficientemente sã de espírito para ser acusada de homicídio e ser julgada?
Camila esquece depressa os seus homicídios. Que importância têm?
Esses homens estão mortos! Prefere falar de sexo, de sedução e relações humanas…
Pascal-Emmanuel Luneau

Equipa Artística
Direção Pascal-Emmanuel Luneau
Autor Pascal-Emmanuel Luneau
Tradução Luísa Mariante
Intérpretes Márcia Lima, Sara Barbosa, Tiago Correia, Rafael Costa
Cenografia Paulo Capelo Cardoso
Assistência de Cenografia Catarina Braga Araújo
Figurinos Sara Barbosa
Vídeo Sara Augusto
Luz Rui Monteiro e Pedro Correia
Produção Pedro Barbosa
Apoios: Q-Better, Absolut Tribute, Sítio do Cano Amarelo, Panmixia

O Cão Danado é uma estrutura financiada por:

Exposição OBLIO da artista Italiana ALESSANDRA D’AGNOLO - De 1 Fevereiro a 30 de Março,

Exposição OBLIO da artista Italiana ALESSANDRA D’AGNOLO
De 1 Fevereiro a 30 de Março, Foyer
Apoio -  Associazione Socio Culturale Italiana del Portogallo Dante Alighieri

Entre Veneza e o Porto
No mundo imaginário que a obra de Alessandra D' Agnolo nos apresenta, somos confrontados com a realidade que aparentemente negligenciamos de abandono ou de passagem fugaz e ludibriante nitidez, que de tão nítida nos ofusca, numa penumbra que ela nos faz tocar. É. nesse material frio da placa de lito que tempera existências perenes de objectos e de paisagens sem aparente importância no quotidiano e que, não a deixando indiferente, nos remetem para uma contemplação entre a nostalgia de um tempo passado, como de uma elegia a um tempo futuro.
Não são imagens banais as que as suas composições nos apresentam, apesar de os assuntos nos aparecerem vistos noutros contextos e noutras situações que a história da arte nos foi ensinando através de exemplos que a artista tão bem conhece e com quem tão bem convive, entre espaços geográficos e culturais tão sólidos como os canais que comportam as aguas de Veneto ou as margens de um rio dourado, como também, de quantos mares que aproximam os homens e lhes mobilizam a alma.
Todo o percurso, aparente estático das imagens na superfície, são viagens do olhar em torno de um sentido que nos faça entender o mundo que atravessamos transitoriamente, como encantatóriamente. São viagens que os seus olhos olharam e que generosamente partilham connosco.
Não são desenhos nem pinturas para distrair a atenção do que de essencial faz sentido. Sem artifícios, a artista constrói uma densidade que, por vezes dramática,
por vezes lírica, faz fluir a escrita entre detalhes de números, de folhas, de objectos de história dos costumes e da arquitectura, consoante o interesse da encenação e da vocação do seu discurso em enunciado. Consoante se tratem naturezas mortas que afinal, são todas as nossas representações.
Gravadora de formação e com um entusiasmo contagiante no que ao trabalho criador diz respeito, Alessandra D'Agnolo, dá-nos a oportunidade de ver como se viaja entre o Porto e Veneza, numa simplicidade tão afectuosa de calor quanto, por ironia de temperatura oposta, é o suporte das imagens que nos dão a ver um mundo infindável de motivos que, querendo ver se nos escapam, mas que ela nos restitui por inteiros ao mundo real que é sempre o da nossa capacidade de ser inteligente.
Vemos o que queremos ver, quanto aceitamos o que queremos aceitar. Mas, aqui, não temos espaço para duvidar do profundo labor e conhecimento que a artista transporta para estas fortes imagens de sombra e de penumbra. de contra-luz, quanto de diáfana planura lumínica de tão encandeados estamos de luz espectacular e ruidosa da turbulência do mundo que ela nos mostra, no silencio do seu sentimento e do seu testemunho singular quanto de rara de aparição.

Francisco Laranjo
Artista e diretor da Escola de Belas Artes do Porto

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Camané na Casa das Artes - Famalicão

CAMANÉ 
O Melhor 1995| 2013
28 de fevereiro  | sexta-feira| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 15 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 Euros
M/3
Duração: 80 m
Apoio: Montepio e Antena 1

Com uma carreira iniciada há mais de década e meia, com a gravação, em 1995, do disco “Uma noite de fados”, Camané conquistou rapidamente um lugar muito próprio no clube restrito dos grandes intérpretes portugueses e, em particular, no difícil, exigente e concorrido mundo da chamada “canção nacional”.
 Basta percorrer a já extensa discografia do cantor, desde o referido disco de estreia, passando por obras como “Na linha da vida”, “Pelo dia dentro” ou “Sempre de mim”, até ao último trabalho de estúdio, “Do amor e dos dias”, para perceber as razões que levaram Camané a integrar o reduzido leque de fadistas intemporais, ao lado de Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro ou Carlos do Carmo.

Mas é tempo agora para uma reflexão musical, com o lançamento de “O Melhor – 1995|2013” que reúne grandes clássicos da sua carreira. Mas como a arte de Camané é a procura constante de boas canções, de contar histórias e o que nelas está escondido, – este trabalho irá contemplar também alguns temas novos, inéditos e surpreendentes.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

JP Simões com ROMA em Famalicão

JP Simões - Roma
Português, italiano, inglês, francês, português do Brasil. JP Simões apresenta-nos um álbum cantado nestas línguas todas, com um cheirinho a bossa nova, a ritmos africanos, a samba, a canção francesa, a poesia. (fonte: Palco principal)
22 de Fevereiro  | Sábado|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/4
Duração: 80 m
 Músicos
JP Simões: Voz e Violão
Luanda Cozetti: Voz
Luís Lázaro: Video Art
Norton Daiello: Baixo e Contrabaixo
Tomás Pimentel: Piano, Trompete e Fliscorne
Gabriel Godói: Violão de sete cordas e Guitarra Eléctrica
Ruca Rebordão: Percussões
José Salgueiro: Bateria
Tércio Borges: Cavaquinho
Jorge Reis: Saxofone Alto e Soprano
“Roma” é o terceiro álbum a solo de JP Simões e é já considerado por muitos como o seu melhor trabalho, viajando por territórios que vão do Afro-Beat ao Glam Rock, do Samba ao Jazz, retomando e reinventando a energia e o lirismo dos extintos Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.

Para Roma, JP Simões apresenta um espectáculo multimédia, totalmente ilustrado ao vivo e em tela pelo artista plástico Luís Lázaro, e traz a sua banda completa, com todos os timbres e cores: receita exuberante para uma noite que promete ser inesquecível. A não perder.

Dia Internacional da Língua Materna - Tributo a Luís de Camões

PARA TÃO LONGO AMOR
TÃO CURTA A VIDA
Dia Internacional da Língua Materna
Tributo a Luís de Camões
21 de Fevereiro  | sexta-feira|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 3 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1.5 Euros
M/4
Duração: 60 m
Tendo vivido no séc. XVI, Luís de Camões diz “ que deixou a vida pelo mundo em pedaços repartida “.
Neste Dia Internacional da Língua Materna pretende-se recolher esses pedaços e, num registo simples mas sentido, prestar o tributo devido ao poeta maior da língua portuguesa.
A partir lírica camoniana, Ivo Machado musicou sonetos, canções, vilancetes e voltas, na sua peculiar característica de trovador.
Carlos Carneiro, responsável pela harmonia, esforçou-se por contextualizar a época ou o seu afastamento, através de “ falsetes “, “ galicismos “, um certo “ maneirismo “, mas intentando alguma libertação de Castela.
António Sousa, amante e profundo conhecedor da poesia de Camões, empresta a sua voz, declamando graciosamente poemas líricos e, a breve trecho, tece comentários entre os poemas e as canções como contributo para um melhor entendimento da obra lírica do poeta.
“ Para tão longo amor, tão curta a vida “ ficou consubstanciado em disco, como forma de partilha cultural.
 Conceção e voz – Ivo Machado
Guitarra clássica e arranjos – Carlos Carneiro
Declamação – António Sousa
 Convidados:
Coro da Primavera sob a direção artística de Rui Mesquita

Associação Amarcultura

Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres na Casa das Artes

OS IDIOTAS
Com Interpretação de Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres.
Teatro/comédia
15 de Fevereiro  | Sádado|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 12 EUROS / Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/12
Duração: 90 m, s/intervalo
Nos últimos tempos, quantas vezes já deu consigo a perguntar onde acaba a realidade e começa a fição?
No mundo d’ Os Idiotas o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs;
Neste universo paralelo, há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo e jogos de computador que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download.
Se no final desta comédia detectar sintomas antes desconhecidos, não se preocupe. Esses sinais fazem parte do projecto de contaminação que Os Idiotas delinearam para o livrar desse semblante sério a que a rotina o condenou. Faça uma pausa...
Ver Os Idiotas é a melhor coisa que lhe pode acontecer.
 Texto: Idiots of Ants – Andrew Spiers, Elliott Tiney, Benjamin Wilson e James Wrighton Direcção: Sónia Aragão Tradução: Ana Sampaio Cenário e Figurinos: Marta Carreiras Música: Alexandre Manaia Desenho de Luz: Paulo Sabino Produção: UAU 

Colibri em Casa - Concerto Cancelado

Por motivos alheios  á Casa das Artes, o Concerto dos Colibri foi Cancelado.
Colibri
Duo de Pimba lixado
14 de Fevereiro  | sexta-feira|22h30 | Café - Concerto
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/4
Duração: 80 m

O Pimba vestiu o fato! Numa roupagem chique, abraçando o romantismo sentimental e simplista característico da música folk portuguesa, o projeto Colibri, utilizando de fronteiras que foram sempre pouco rígidas e claras, reinventa, à sua maneira, o que de mais tradicional a música portuguesa tem.
Colibri nasce no Verao de 2012, do bater geométrico das asas, da repetiçao aparentemente infinita de palavras (do primeiro single: ”Eu fui ter contigo meu amor”).
No Abril de 2013, Giliano e Joao decidem imortalizar a ideia, comportando o fácil e o brejeiro, a piada e o escárnio para o verdadeiro e menos óbvio, para o romance à maneira portuguesa. Assim, surge o primeiro EP, composto por quatro originais.
A banda do ”Pimba lixado” foi também ela convidada a integrar os Novos Talentos Fnac 2013, num reconhecimento meritoso pela originalidade e peculiaridade.

Encontro Florbela Espanca.

Encontro Florbela Espanca.
7 de Fevereiro  | sexta-feira | Grande Auditório
Entrada: Entrada livre à lotação da sala
Co-produção – EDF Escola de Teatro e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Imagem da Florbela de Artur Bual
14h00: Projeção do Filme «Florbela» de Vicente Alves do Ó.
Título original: Florbela
De: Vicente Alves do Ó
Com: Dalila Carmo, Albano Jerónimo, Ivo Canelas
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2012, Cores, 119 min.
Nascida a 8 de Dezembro de 1894, Florbela Espanca era uma mulher incomum e fora do seu tempo. O filme segue a sua história no período de crise literária, em que deixou de conseguir expressar-se através da escrita, por altura da morte de Apeles, o seu adorado irmão oficial da Aviação Naval, cujo hidroavião se despenhou no rio Tejo.
Depois da curta-metragem "Entre o Desejo e o Destino" e da longa "Quinze Pontos na Alma", o argumentista Vicente Alves do Ó regressa à realização com um filme que pretende homenagear uma das poetisas portuguesas mais relevantes do séc. XX.
O filme, protagonizado por Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo, teve o apoio do Ministério da Cultura - ICA, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Vila Viçosa, tendo ainda uma versão para TV em três episódio
 16h00: Pausa
16h15: Criação «À Flor da Pele»
Alunos do 1º ano da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferreira.
Encenação: Pedro Almendra e Paula Branco.
16h50: Conversa/Debate com: o realizador Vicente Alves do Ó, o ator Albano Jerónimo e a Professora Doutora Isabel Pires de Lima (Ex - Ministra Cultura) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Exposição OBLIO da Artista Italiana ALESSANDRA D’AGNOLO na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

 1de Fevereiro a 30 de Março, Foyer
Inauguração da exposição a 1 de Fevereiro, com a presença da artista.
Apoio  
 Associazione Socio Culturale Italiana del Portogallo Dante Alighieri


Entre Veneza e o Porto
No mundo imaginário que a obra de Alessandra D' Agnolo nos apresenta, somos confrontados com a realidade que aparentemente negligenciamos de abandono ou de passagem fugaz e ludibriante nitidez, que de tão nítida nos ofusca, numa penumbra que ela nos faz tocar. É. nesse material frio da placa de lito que tempera existências perenes de objectos e de paisagens sem aparente importância no quotidiano e que, não a deixando indiferente, nos remetem para uma contemplação entre a nostalgia de um tempo passado, como de uma elegia a um tempo futuro.
Não são imagens banais as que as suas composições nos apresentam, apesar de os assuntos nos aparecerem vistos noutros contextos e noutras situações que a história da arte nos foi ensinando através de exemplos que a artista tão bem conhece e com quem tão bem convive, entre espaços geográficos e culturais tão sólidos como os canais que comportam as aguas de Veneto ou as margens de um rio dourado, como também, de quantos mares que aproximam os homens e lhes mobilizam a alma.
Todo o percurso, aparente estático das imagens na superfície, são viagens do olhar em torno de um sentido que nos faça entender o mundo que atravessamos transitoriamente, como encantatóriamente. São viagens que os seus olhos olharam e que generosamente partilham connosco.
Não são desenhos nem pinturas para distrair a atenção do que de essencial faz sentido. Sem artifícios, a artista constrói uma densidade que, por vezes dramática,
por vezes lírica, faz fluir a escrita entre detalhes de números, de folhas, de objectos de história dos costumes e da arquitectura, consoante o interesse da encenação e da vocação do seu discurso em enunciado. Consoante se tratem naturezas mortas que afinal, são todas as nossas representações.
Gravadora de formação e com um entusiasmo contagiante no que ao trabalho criador diz respeito, Alessandra D'Agnolo, dá-nos a oportunidade de ver como se viaja entre o Porto e Veneza, numa simplicidade tão afectuosa de calor quanto, por ironia de temperatura oposta, é o suporte das imagens que nos dão a ver um mundo infindável de motivos que, querendo ver se nos escapam, mas que ela nos restitui por inteiros ao mundo real que é sempre o da nossa capacidade de ser inteligente.
Vemos o que queremos ver, quanto aceitamos o que queremos aceitar. Mas, aqui, não temos espaço para duvidar do profundo labor e conhecimento que a artista transporta para estas fortes imagens de sombra e de penumbra. de contra-luz, quanto de diáfana planura lumínica de tão encandeados estamos de luz espectacular e ruidosa da turbulência do mundo que ela nos mostra, no silencio do seu sentimento e do seu testemunho singular quanto de rara de aparição.

Francisco Laranjo

Artista e diretor da Escola de Belas Artes do Porto


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

RODRIGO LEÃO
Bandas Sonoras
31 de Janeiro  | sexta-feira|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 15 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 Euros
M/3
Duração: 80 m
Bandas Sonoras é o título genérico do espectáculo que Rodrigo Leão apresentará nos Coliseus de Lisboa e Porto no final do ano, em mais um encontro com o seu público que já se tornou tradicional nesta época. Desta vez, Rodrigo transporta para o palco a magia particular do grande ecrã. Atrás de si terá, além do seu grupo habitual de oito músicos, um quarteto de cordas e um trio de metais que permitirão uma execução mais rigorosa dos arranjos que tem criado para o grande ecrã.
Este espectáculo surge num momento especial da carreira de Rodrigo Leão. Só em 2013, Rodrigo já contabiliza quatro diferentes trabalhos musicais para cinema, incluindo o sucesso internacional La Cage Dorée que tem recebido inúmeros aplausos e reconhecimento nas bilheteiras. Prestes a estrear está também The Butler, uma produção de Hollywood da autoria de Lee Daniels que Rodrigo Leão musicou de forma brilhante. "Trabalhei com o Steve Bartek nos arranjos, ele que costuma fazer o mesmo para os scores do Danny Elfman e toda a experiência foi muito gratificante", garante Rodrigo Leão que afirma que o que acontece em 2013 é algo por que esperava há 30 anos: "sempre acreditei que a minha música funcionaria em cinema". A prová-lo está este espectáculo em que além de música para os filmes já citados hão-de surgir ainda peças escritas para trabalhos como Equador ou Lisbon Story, para citar apenas mais um par de títulos.

Com uma orquestra dilatada, com a música de filmes que têm conquistado favores do público e da crítica e com as canções novas.

Guilherme & Alquimistas

Guilherme  & Alquimistas
Música/Rock
25 de Janeiro  | Sádado |23h00 | Café Concerto
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/4
Duração: 80 m
Pela mão do cantautor Guilherme Abreu, caracterizado pela intensidade e acutilância que imprime às suas composições, nasce o projeto de Rock em português “Guilherme & Alquimistas”. De algum modo traduzindo as suas experiências como psicoterapeuta, as suas melodias e líricas transportam-nos para o universo pessoal, acompanhado pelos fiéis Alquimistas.

A voz, guitarra acústica e guitarra elétrica fica à responsabilidade do próprio Guilherme Abreu, já a Alquimia fica representada por Higino Cos
ta na guitarra elétrica, Aranha no baixo elétrico e Edys Silva na bateria.

Diálogo na sombra

Diálogo na sombra
A partir de textos de Fernando Pessoa
Encenação e adaptação Ana Luena
Co-produção Casa das Artes de vila Nova de Famalicão e EDF – Escola de Teatro
Teatro
23, 24, 25 de Janeiro | Quinta, Sexta - 15h00| Sexta e Sábado -21h30 | Grande Auditório
Entrada: 3 Euros/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros
M/4
Duração: 80 m
 Fotografia de Paulo Cunha Martins 

A escolha dos textos a trabalhar, recai sobre parte da obra de Fernando Pessoa onde a ironia, o sarcasmo, o humor, o absurdo, a perversão e a inteligência são os ingredientes principais. Neste projeto com os alunos do 11º ano da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferreira, tem-se oportunidade de assistir, a um desfile entremeado de fábulas, contos e novelas, passando pelo género publicitário, num discurso que se revela, nos nossos dias, desconcertantemente atual.  A encenação apropria-se, neste grupo de alunos, das suas inquietações, dos seus mistérios e seus desejos, revelando-nos o universo Pessoano que  vive em todos nós. 
“Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada, por suma de não-eus sintetizados num eu postiço.”
 Esta peça pretende levar ao palco o carácter interventivo e libertário do autor, revelando ao espectador o retrato implacável que aquele faz da política e da sociedade da sua época, assim como de algumas das facetas mais peculiares dos portugueses.
O conjunto dos textos selecionados inclui A rosa de seda; A varina e a lógica; O Soares e o Pereira; Eu, o Doutor; O burro e as duas margens; O automóvel ia desaparecendo; O papagaio; Maridos; O cristão e o católico; O Saraiva ou O Saraiva e as meninas, Poesia em linha recta, E eu que pensei que se eu sonhasse isto muitas vezes…, Diálogo na sombra, entre outros.

Ficha técnica
Encenação e adaptação - Ana Luena
Colaboração e assistência - Luís Puto
Desenho de luz - Pedro Correia
Banda sonora - Pedro Lima
Figurinos - Isabel Pereira
Apoio de Voz - João Castro

Elenco, alunos do 2º ano da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferreira

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Casa das Artes recebe Cass McComs

Cass McComs
Música/folk
18 de Janeiro  | Sádado|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/4
Duração: 80 m
cassmccombs.com
Guitarra - Jon Shaw
Baixo - Dan Iead
Bateria  - Dan Allaire
Em Maio, uma aparatosa queda de Skate que resultou na fratura duma das mãos, fez com que Cass McComs cancelasse os compromissos assumidos. Já refeito do acidente e com um novo álbum na bagagem - Big Wheel and Others – Cass McCombs reagendou os concertos prometidos para o nosso país.
Big Wheel and Others é o sétimo álbum em pouco mais de dez anos de carreira, o que confirma Cass McCombs como um dos maiores e mais criativos escritores de canções da atualidade.
De fato, logo desde o terceiro álbum – Dropping The Writ, de 2009 – que sentimos que, daquele momento em diante, iriamos aproveitar sempre um punhado de canções quase perfeitas. Melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas, uma tendência irresistível para o épico, refrões bem humorados que tanto nos contagia como nos conduz ao caos, são caraterísticas recorrentes dos álbuns de Cass McCombs. Ou seja, predicados que fazem do cantautor um clássico contemporâneo.

Há dois anos, editou dois álbuns com canções sussurrantes no seu ritmo certo e próprio. Em 2013, depois de um inesperado interregno, talvez para refletir o passado ou para ouvir o silêncio, McCombs regressa aos discos - Big Wheel and Others - e leva-o para a estrada, numa extensa tournée mundial que passará por Lisboa, Aveiro e V.N. de Famalicão.

Jorge Marmelo em Famalicão - leituras e conversas....

Tertúlia literária
Conversa com Jorge Marmelo
Partilha literária de alguns excertos da obra “ Uma Mentira Mil Vezes Repetidas”, escolhidos e apresentados pelos alunos EDF – Escola de Teatro
17 de Janeiro  | Sexta|22h00 | Café- Concerto
Entrada: livre à lotação da sala  
M/4
Duração: 80 m
Co-produção Casa das Artes de vila Nova de Famalicão e Externato Delfim Ferreira – Escola de Teatro/Curso Profissional de Teatro

No final da conversa haverá sessão de autógrafos. É possível aquisição dos livros do escritor.

Apresentação do projeto musical "Influências" na Casa das Artes.

Influências
Casa de Esmeriz Ensemble
Apresentação do primeiro CD, com letras e músicas de Carlos Carneiro
17 de Janeiro  | Sexta|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 5 Euros/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
M/4
Duração: 80 m

Este Ensemble é constituído por músicos de formação clássica, o grupo Casa de Esmeriz Ensemble explora sonoridades da música ligeira que vai do fado e da bossa-nova ao jazz.
Influências, recente CD do grupo, pretende ser uma alternativa ao panorama musical existente.

Voz: Lenebel
Violinos: Rui Costa e Duarte Faria
Violoncelo: André Amaro
Guitarra: Carlos Carneiro
Contrabaixo: Rui Fontes
Percussão: Nifa

Exposição dos Trabalhos Vencedores da III Maratona Fotográfica de Vila Nova Famalicão

Exposição dos Trabalhos Vencedores da III Maratona Fotográfica de Vila Nova Famalicão 
De 4 a 31 de Janeiro, Foyer

O projeto, Maratona Fotográfica de Famalicão, nasceu em 2011,  com o objetivo de valorizar a arte da fotografia, no nosso concelho entre todos aqueles que valorizam e se revêm na arte de fotografar, permitindo conhecer melhor a cidade através da objetiva, registando a cultura, a história, tradições, suas gentes, seus hábitos, seus costumes e pormenores da cidade de Vila Nova de Famalicão.
Este evento anual de fotografia, pretende ser mais que um simples click, no registo das imagens, pretende acima de tudo, que seja um trabalho crítico,  contornando o que é óbvio, focalizando a lente no pormenor, no desconhecido, na análise, na mudança, nos permita ver e conhecer melhor Famalicão, valorizando-se os trabalhos os seus autores.