segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Raízes Orquestra Metropolitana de Lisboa, Miguel Amaral, guitarra portuguesa e Pedro Neves, maestro | Casa das Artes de Famalicão

Raízes

Orquestra Metropolitana de Lisboa

Miguel Amaral, guitarra portuguesa,  Pedro Neves, maestro

24 de fevereiro | sábado|21h30 | Grande Auditório

Musica

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/6

Duração: 70 min

 

Programa:
Miguel Amaral (n. 1982) – Uma Estranha Melodia Feita de Todos os Sonhos, À memória de Vergílio Ferreira

Luís de Freitas Branco (1890-1955) – Vathek (1913-1914; arranjo de Joly Braga Santos)

I. Toque de introdução

II. Tema e prólogo

III. Variação I (Banquete Eterno)

IV. Variação II (Tempo da Melodia)

V. Variação III (Deleite dos Olhos)

VI. Variação IV (Palácio dos Perfumes)

VII. Variação V (Retiro da Alegria)

VIII. Epílogo

Dimitris Andrikopoulos (n. 1971) – Concerto para Guitarra Portuguesa

I. Moderato

II. Adagio, espressivo e rubato

III. Allegro Vivace

 

A guitarra portuguesa é diferente de todas as outras guitarras. Isso deve-se não somente às seis ordens duplas de cordas metálicas, à afinação, à caixa de ressonância em forma de pera ou à cravelha em disposição de leque. Acontece que a guitarra portuguesa é muito mais do que uma guitarra. Carrega uma simbologia associada ao fado, à boémia urbana, às raízes e à identidade histórica do nosso país. Acontece também que é um instrumento com capacidades técnicas e expressivas inconfundíveis. Neste âmbito, a Orquestra Metropolitana de Lisboa mostra neste programa duas obras concertantes. A primeira, Uma Estranha Melodia Feita de Todos os Sonhos, tem como autor o próprio intérprete solista Miguel Amaral, uma das figuras que mais se destacou nos últimos anos no panorama da guitarra portuguesa «contemporânea». E ainda o Concerto para Guitarra de Dimitris Andrikopoulos, compositor grego com formação nos Países Baixos e docente da ESMAE (Porto) desde 2004. Pelo meio, o maestro Pedro Neves interpreta Vathek, o insólito poema sinfónico de Luís de Freitas Branco, aqui numa instrumentação reduzida por Joly Braga Santos.

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