sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Mário Delgado & Orquestra de Jazz de Espinho "Radiohead recomposed" | Casa das Artes de Famalicão

 


MÚSICA PARA FAMÍLIAS 2025

8.º CICLO DE CONCERTOS PROMENADE DA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO

 29 de Março | Sábado, 21h30 | Grande Auditório 

Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros

M/4 -Duração: 70 min

 Mário Delgado & Orquestra de Jazz de Espinho

"Radiohead recomposed"

 Mário Delgado, guitarra elétrica

Eduardo Cardinho e Paulo Perfeito, direção musical

 Haverá, porventura, poucos coletivos que, na história da música, usufruíram de consenso tão alargado como os britânicos Radiohead. Desde o meteórico sucesso do single “Creep”, gerado a partir de um processo de recomposição, os sucessos da banda sucederam-se em álbuns como OK Computer e Kid A, transformando de forma indelével o cenário do rock alternativo. É precisamente o processo de recomposição que está na génese deste novo projeto da Orquestra de Jazz de Espinho, a qual, para o materializar, encomendou a diversos compositores uma coleção de arranjos originais inspirados em temas icónicos da carreira dos Radiohead. É o resultado desse trabalho que será apresentado neste programa, que terá como convidado especial, com o intuito de mimetizar as sonoridades idiossincráticas da banda, o guitarrista Mário Delgado.

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão Episódio 9.2 – Março de 2025 | Casa das Artes de Famalicão e Teatro Narciso Ferreira

 CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão

Episódio 9.2 –   Março de 2025




Na segunda réplica do episódio 9 (mais em www.closeup.pt), o Observatório de Cinema tem propostas para o público geral e para escolas:

(1) Ainda sob o mote Memórias do Futuro, para o público-geral: uma obra-prima do cineasta japonês Hiroshi Shimizu, em torno de uma relação amorosa fugaz, mas que se propaga por várias décadas, em O Som do Nevoeiro; no atravessamento de vários lugares de Bucareste, um dos objectos cinematográficos mais desafiantes de 2024, sob a forma de uma comédia que questiona o espírito do nosso tempo, em Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo;

(2) Um robot numa ilha desabitada, que precisa de se adaptar a um meio povoado por diferentes animais, em Robot Selvagem, inspirado filme de animação, produzido pela Dreamworks, na abordagem de várias questões e desafios da natureza e da ecologia; e Um Iaque na Sala de Aula, um elogio ao labor de um professor que se instala na escola mais remota do mundo, na fronteira entre o Butão e o Tibete, são as propostas para o público escolar.

para Escolas

25.Mar – (10h00, Teatro Narciso Ferreira)

+ 28.Mar – (10h00, GA)

 

ROBOT SELVAGEM de Chris Sanders (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)

Após um acidente com a sua nave, a robô Roz desperta numa pequena ilha desabitada. Para “sobreviver”, vai ver-se forçada a algo para o qual nunca foi programada: adaptar-se àquele meio ambiente, que lhe parece tão maravilhoso quanto assustador. É assim que, aliando a sua extraordinária capacidade de aprendizagem com toda a informação com que foi concebida, aprende a enfrentar novas situações e a relacionar-se com os animais com que se cruza. Entre eles estão Fink, uma raposa sem papas na língua, e Brightbill, uma pequena cria de ganso que decide adoptar depois de assistir à eclosão do seu ovo. Serão eles que estarão do seu lado quando Roz perceber que a “vida” que conquistou naquele lugar, que agora ama e sente como sendo o seu lar, está em risco. Produzido pela DreamWorks Animation, este filme de animação de cariz ecológico fala sobre o poder da amizade e a capacidade de adaptação.

Título Original: The Wild Robot (EUA, 2024, 100 min)
Classificação: M/6

 

28.Mar – (14h30, GA) – UM IAQUE NA SALA DE AULA de Pawo Choyning Dorji (para escolas, 3.º ciclo e secundário)

Ugyen, um jovem professor do Butão, pretende deixar a escola onde trabalha e ir para a Austrália realizar o sonho da sua vida: tornar-se cantor. Ao saberem disso, os seus superiores tomam a decisão de o colocar numa escola comunitária de Lunana, a aldeia mais isolada dos Himalaias. Depois de oito dias de um percurso acidentado até ao local, sem as comodidades a que se habituara e sem as mínimas condições para ensinar os seus alunos, Ugyen sente-se totalmente desmoralizado. Mas quando está à beira de desistir, vê-se acarinhado pelas crianças e pelos aldeões, que o recebem de braços abertos e cheios de entusiasmo. Sem internet, electricidade ou água canalizada, mas contagiado pela energia dos seus novos amigos, este professor vai encontrar a sua verdadeira vocação e uma inesperada forma de felicidade. Filmado na escola mais remota do mundo, que se situa na fronteira entre o Butão e o Tibete, “Um Iaque na Sala de Aula” foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional.

Título Original: Lunana: A Yak in the Classroom (Butão/China, 2019, 110 min)
Interpretação: Sherab Dorji, Ugyen Norbu Lhendup, Kelden Lhamo Gurung
Classificação: M/12

 

para Publico-geral

28.Mar – 21h30 (PA) – O SOM DO NEVOEIRO de Hiroshi Shimizu
(com introdução de Inês Lourenço, crítica de cinema)

Numa cabana no coração dos Alpes japoneses, o professor de botânica Kazuhiko Onuma, observa dois recém-casados enquanto passa tempo com Tsuruko, a sua amante. À noite, a esposa de Kazuhiko confronta-o acerca da relação extra-conjugal e Tsuruko, espectadora inevitável do embate, abandona o professor na manhã seguinte. Durante as próximas décadas, sempre que visita a cabana nas montanhas, a memória de Tsuruko assombrará para sempre Kazuhiko. Um filme realizado pelo cineasta japonês Hiroshi Shimizu sobre uma relação que, apesar de breve, ficará gravada na memória do professor de botânica.

Título original: Kiri no oto (Japão, 1956, 85 min.)
Interpretação: Keizô Kawasaki, Michiyo Kogure, Ken Uehara
Classificação: M/12

 

 

 

29.Mar – 15h00 (PA) – NÃO ESPERES DEMASIADO DO FIM DO MUNDO de Radu Jude (com introdução de Inês Lourenço, crítica de cinema)

Uma comédia negra realizada pelo romeno por Radu Jude, que acompanha Angela Raducani, enquanto percorre de carro a cidade de Bucareste para fazer um vídeo sobre a segurança no local de trabalho, encomendado por uma multinacional. Nesse trajecto, ela depara-se com uma série de situações absurdas que ocorrem durante o que parece ser o fim do mundo. “Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo” estreou-se na competição principal do Festival de Cinema de Locarno de 2023, onde recebeu o Prémio Especial do Júri, e foi exibido nos festivais de Cinema de Toronto e de Nova Iorque.

Título original: Nu astepta prea mult de la sfârsitul lumii (Roménia/França/Croácia, 2023, 160 min.)
Interpretação: Ilinca Manolache, Nina Hoss, Dorina Lazar, Ovidiu Pîrsan
Classificação: M/16

 

 

Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

 

Fado no Café da Casa- Março | Casa das Artes de Famalicão


Fado no Café da Casa

Música/ Fado

13 de Março| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 80 min

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.

 1ª parte – Arisberto Guia

2ª parte – Vânia Leal

Guitarra Portuguesa – João Martins

Viola de Fado – João Araújo

Viola baixo – Filipe Teixeira

 Enaltecendo o Fado, a Casa das Artes irá celebrá-lo mensalmente e além de receber fadistas consagrados, será dada a oportunidade a novos intérpretes, músicos e até compositores. No Café Concerto decorrerão estas noites de fado, como se de uma típica e tradicional tasca de se tratasse, elevando e acompanhando o reconhecimento do “nosso” Fado, como Património Imaterial da Humanidade, atestado pela UNESCO.

SE UM MOMENTO OS TEUS OLHOS ME PUDESSEM VER de Luís de Mestre - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

 


SE UM MOMENTO OS TEUS OLHOS ME PUDESSEM VER | Estreia

Texto e encenação de Luís de Mestre

Produção Teatro Nova Europa, em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Nacional São João, Centro Cultural Vila Flor, Teatro-Cine Torres Vedras

Teatro

27 de março | quinta-feira | 21h30| Pequeno Auditório 

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/16

Duração: 55 min

Luís Mestre cria, a partir do clássico intemporal de Racine, um novo olhar sobre Fedra. Se um momento os teus olhos me pudessem ver é um drama acerca de um amor tabu, da exposição íntima de quem ama um corpo proibido.

Fedra é a tragédia de uma rainha da antiga Grécia que sucumbe perante um amor proibido e fatal. A dimensão desmesurada da paixão avassaladora pelo seu enteado impele Fedra, consciente do seu erro mas incapaz de lhe resistir, que envolve o marido Teseu, a ama Enone e o enteado Hipólito numa trama de enganos e intriga de desfecho trágico.

Numa era de exposição absoluta, de visibilidade 24 sobre 24 horas, não existe distinção clara entre o que é público e privado, e a imagem do que vemos encontra-se por vezes deformada. Se um momento os teus olhos me pudessem ver terá um carácter bastante intimista onde personagens e público percorrerão o mesmo espaço e tempo, e terá como abordagem principal o olhar: o das personagens entre si, e o do público (próximo,

amplo, completo e tecnológico) sobre as personagens.

 Texto e encenação: Luís Mestre

Interpretação: Ana Moreira, Luís Mestre, Luísa Fidalgo, Rita Reis, Sofia Santos Silva

Desenho de luz e espaço cénico: Joana Oliveira

Direção técnica: Luís Ribeiro

Direção de produção: Patrícia do Vale

O teatro Nova Europa é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura I DGArtes – Direção-Geral das Artes

Entrelinhas de Tiago Rodrigues - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

Entrelinhas

Uma cocriação de Tiago Rodrigues e Tónan Quito

22 de março | Sábado | 21h30| Pequeno Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 60 min


Tiago Rodrigues já escreveu várias vezes para Tónan Quito. Agora tinha que

escrever um novo texto para este ator interpretar sozinho no palco mas, por

motivos misteriosos, falhou todos os prazos. Foi então que uma série de

acidentes, tão reais quanto literários, deu origem a Entrelinhas.

Retrato da longa e enigmática relação entre o autor e o ator, esta peça é uma

passagem secreta que liga a realidade aos subterrâneos da ficção. Num

labirinto narrativo, a peça mistura o texto de Édipo Rei de Sófocles, com as

cartas de um preso para a sua mãe, escritas nas entrelinhas duma edição da

tragédia grega encontrada na biblioteca da prisão. Mas regressa sempre ao

presente: um teatro onde um ator vem explicar ao público por que motivo não

conseguiu construir o espetáculo que estava prometido.

Com uma interpretação que lhe valeu a nomeação para o Prémio de Melhor

Actor do Ano pela revista Time Out, Tónan Quito desenvolve uma relação

intimista com o público. E fá-lo numa área do teatro que pertence mais ao

público do que aos artistas, o lugar da espera antes do início dos

espetáculos. Porque Entrelinhas também é sobre isso: o que esperamos do

teatro.

  

Texto: Tiago Rodrigues

Interpretação: Tónan Quito

Colaboração artística e imagens: Magda Bizarro

Conceito de cenário, luzes e figurino: Magda Bizarro, Tiago Rodrigues,

Tónan Quito

Direcção técnica e operação de legendas: André Pato

Tradução francesa: Thomas Resendes

Tradução inglesa: Daniel Hahn

Produção: HomemBala

Produção e difusão estrangeira: OTTO Productions – Nicolas Roux & Lucila

Piffer

Produção executiva na criação original: Magda Bizarro, Rita Mendes

Uma criação original pela companhia Mundo Perfeito espetáculo apoiado

pelo Governo de Portugal | DGArtes

LEMBRA-TE DOS MEUS PECADOS de Pau Masaló - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão


 LEMBRA-TE DOS MEUS PECADOS | EStreia

A partir de Hamlet de William Shakespeare, com texto e encenação de Pau Masaló, Produção Momento – Artistas Independenets, em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Diogo Bernardes, Auditório Carlos do Carmo, Teatro José Lúcio da Silva

Teatro

20 e 21 de março | quinta e sexta-feira, 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

 M/14

Duração: 80 m

 O monólogo “Ser ou não ser” não é apenas uma das passagens mais emblemáticas de Shakespeare e de toda a história do teatro ocidental, mas também um desafio que todo o ator aspira a interpretar pelo menos uma vez na sua carreira. Nele, Hamlet surge como um ser melancólico, preso entre a dúvida e a ação, incapaz de avançar com os seus desejos. O príncipe da Dinamarca age tarde e toma decisões erradas — quando as toma. Mas será que não é o que fazemos todos?

Em “Lembra-te dos meus Pecados”, este texto icónico transforma-se no centro de uma competição inesperada: um talent show em que jovens atores profissionais e pessoas idosas sem experiência teatral tentarão alcançar a sua melhor versão do monólogo. Neste peculiar diálogo intergeracional, a peça aborda temas como o arrependimento, o sucesso, o fracasso e o medo da morte. Tudo isso num cenário que remete para um filme de zombies, onde o absurdo e o sublime se misturam.

 Ficha Artística

Dramaturgia e Encenação: Pau Masaló

Assistência à criação: Albert Pérez

Interpretação: Clara Nogueira, Diogo Freitas, Luísa Alves e Teresa Arcanjo

Desenho e Operação de Luz: Luís Silva

Cenografia: Rita Cruz

Música Original e Sonoplastia: Cláudio Tavares

Apoio à Construção da Cenografia: Luís Silva e Eugénia Cavaggioni

Construção de Figurinos: Paula Faria / Três Pontos

Fotografia de Cartaz e Acompanhamento Fotográfico: José Caldeira

Teaser: Os Fredericos

Gestão Financeira: Cláudia Meireles

Parceiro de Comunicação: Antena 2

Agradecimentos: David David

Produção: Momento – Artistas Independentes, em coprodução com Casa das Artes de Famalicão, Teatro Diogo Bernardes, Auditório Carlos do Carmo, Teatro José Lúcio da Silva

ÚLTIMA MEMÓRIA de Sara Carinhas - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão


ÚLTIMA MEMÓRIA

Criação, dramaturgia e interpretação de Sara Carinhas

Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal

Teatro

15 de março | sábado, 21h30 | Pequeno Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 90 min

 A memória ocupa o lugar central deste projeto. “Não. Não é sobre memória mas sobre o medo de esquecer”, escreve Sara Carinhas. Livros e fotografias estão presentes em cena como símbolos de inscrição, de registo, de recordação. Aliando a sua voz à de outras autoras, a atriz e encenadora procura confundir na sua autobiografia, ficções e relatos que não lhe pertencem. Virginia Woolf, eterna autora-fantasma revisitada por Sara, volta a aparecer, desta feita através dos seus textos de não-ficção e da cronologia que se cruza entre as duas – por lá estão também imagens, árvores genealógicas, cartas recebidas, medo do fim do mundo e a literatura necessária para manter o sonho. Um espetáculo em jeito de conferência-monólogo que se possa de vez em quando confundir com uma festa (e que perigos corre uma festa?), através da qual a atriz partilha referências que alimentem ideias, frames de vida, pensamentos inacabados, dúvidas e propostas, oscilando entre o guião fixo que redigiu e a improvisação, ou esquecimento, do momento.

 Ficha Artística

Criação, Dramaturgia e Interpretação: Sara Carinhas
Participação especial: Sr. Victor
Filmagens, registo e apoio à dramaturgia: Joana Botelho
Consultoria Artística: Nádia Yracema e Sara Barros Leitão
Assistência de encenação: Joana Picolo
Desenho de som: Madalena Palmeirim
Desenho de Luz: Catarina Côdea
Direção de Produção: Rita Faustino
Produção Executiva: Mariana Dixe
Coprodução Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal
Residências artísticas: Officina Mundi – Joana Villaverde (Avis), Município de Avis, O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), Festival END (Coimbra) Apoios Mostra Camaleoa (Florianópolis, Brasil), Companhia Olga Roriz (Lisboa)
Agradecimentos: Mariana Sá Nogueira, Ana Paganini, Olga Roriz, Madalena Alfaia, Margarida Côdea, Nome Próprio, vinho Que se foda
Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direção Geral das Artes e é membro da Performart – Associação para as Artes Performativas em Portugal

MACBETH de Heiner Müller - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

 


MACBETH

Texto de Heiner Müller, encenação de Paulo Castro

Coprodução da DOIS, com a Casa das Artes de Famalicão, o Teatro Municipal de Vila Real e o São Luiz Teatro Municipal

14 de Março |Sexta-feira | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/14

Duração: 90 m

 Heiner Müller é uma voz inconfundível na dramaturgia mundial. Feroz e brilhante, brutal e profunda. Em Macbeth, Müller acrescenta uma visão contemporânea à obra de William Shakespeare, mais sanguinária e brutal que de questionamento das barreiras da democracia e dos valores humanos e que, em tempos de guerra, se revela um instrumento de reflexão da Europa contemporânea.

 Ficha Artística

Texto: Heiner Müller

Encenação: Paulo Castro
Interpretação: Anabela Faustino, Alheli Guerrero, David Esteves, Ivo Alexandre, João Reixa, José Pedro Ferraz, Marques D'Arede, Sofia Franco
Tradução: Fernando Villas-Boas
Desenho de Luz: Rui Seabra
Cenografia: Paulo Castro
Figurinos: Ana Simão
Gestão: Tiago da Câmara Pereira
Coprodução: DOIS, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Vila Real e São Luiz Teatro Municipal

UMA RUA DE CADA VEZ - Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

 

UMA RUA DE CADA VEZ | Estreia

Texto de Mariana Correia Pinto, encenação de António Durães e Luísa Pinto

Coprodução da Narrativensaio-AC com a Casa das Artes de Famalicão e a DGARTES Teatro

7 e 8 de Março |Sexta-feira e Sábado | 21h30 | Grande Auditório

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 100 m

 Uma mulher recusa vender o bem herdado em nome de um princípio, uma jovem desiludida com o país encontra um passado inesperado e procura o seu lugar no mundo, um homem descobre-se a si mesmo perante o confronto com os mais banais dilemas humanos. Construído a partir de uma história real e com o direito à habitação e à cidade como ponto de partida, Uma Rua de Cada Vez evoca a herança de Abril e transporta-a para os dias de hoje. Em palco, duas gerações dialogam e confrontam o público com as suas próprias angústias e convicções, numa narrativa onde todos se reconhecerão. Percorrendo temas como a importância da empatia, a busca da felicidade, as contradições humanas, a transformação das cidades e das suas gentes, o envelhecimento, a especulação imobiliária e a ganância, cabe neste espetáculo uma viagem ao país que fomos e queremos ser. Podem os pequenos gestos começar revoluções?

 Ficha Artística

Texto: Mariana Correia Pinto.

Esta obra foi realizada no âmbito da Bolsa de Criação Literária da DGLAB/MC.

Encenação: António Durães e Luisa Pinto

Interpretação: Luísa Pinto, Gabriela Amaro e Cláudio Henriques

Composição musical: Cristina Bacelar

Luz: Francisco Alves

Espaço cénico: Luísa Pinto e António Durães

Figurinos: Raquel Ribeiro

Vídeo: Teresa Pacheco Miranda

Assistente de encenação: Bruno Sousa

Apoio à encenação e produção em contexto de estágio: Bruno Sousa, Eddie Henriques, Diogo Gonçalves e Carolina Ferreira

Fotografia de cena e imagem promocional: Paulo Pimenta

Interprete de Língua Gestual Portuguesa: Cláudia Braga

Coprodução da Narrativensaio-AC com a casa das Artes de Famalicão e Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes 

Acolhimentos: Escola de Mulheres; Auditório Municipal de Lousada; Teatro Municipal de Bragança; Município de Estremoz - Teatro Bernardim Ribeiro | Município da Moita - Fórum Cultural José Manuel Figueiredo I  Mira Artes Performativas.

 

Cavalgada de 1000 Amperes- Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

 


Cavalgada de 1000 Amperes | Estreia

Uma criação de António Durães, a partir de um poema de Álvaro de Campos

Uma coprodução Menosmuitomais, CRL, Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo

1 de Março |sábado | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

 CAVALGADA DE MIL AMPERES é um dos versos do longo poema com que Álvaro de Campos nos sugere, para a vida, uma via sensorial, e faz a apologia de todas as sensações, convocando uma miríade caleidoscópica de imagens que convoca todas as memórias e as torna personagem e voz.

 A Álvaro de Campos, relendo o poema tantos anos depois, juntam-se as vozes de António Durães, actor e intérprete e reinventor do poema e da sua gramática sensitiva, de Márcio Décio que, com João Figueiredo, compuseram música para estas precisas palavras, arrojando uma linguagem imprevista, cheia de acentos e declives, a que as imagens de Edgar Pêra trazem outra inquietação e intranquilidade. O espectáculo está continuamente a comentar-se, ou a retratar-se, colocando em diálogo, mesmo que não verbal e normalmente direcionado, personagens que sendo sempre a(s) mesma(s), simultaneamente discordam, criticam, levantam outras possibilidades, acrescentam ou ostentam opinião radicalmente dissonantes. Um espectáculo em permanente contradição. Ou a contradição a sacrificar-se em espectáculo, no sítio mais sagrado que pode haver, onde a convocação do homem-Deus, o ser que tudo sente e que sente de todas as maneiras, é o poeta a arder, na boca desdentada da poesia maior que pode haver.

 Ficha Artística

Cavalgada de 1000 Amperes, um poema de Álvaro de Campos (“Sentir tudo de todas as maneiras”, e outras passagens de A Passagem das Horas)

Composição musical: Márcio Décio e João Figueiredo

Direção Cénica: António Durães

Músicos:

Márcio Décio, guitarra

Alcino Canas, bateria

Francisco Carvalho, guitarra

Tiago Tinoco, baixo

Antonio Durães, voz

Vídeo:Edgar Pêra

Design de luz: Mariana Figueiroa

Figurinos: Susana Abreu

Cartaz: Vânia Costa

Coprodução: Menosmuitomais, CRL Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo

Apoios: DST, BANDO À PARTE, Rádio Universitária do Minho, Sindicato de Poesia

Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 7 (Março de 2025)

 Programa

 1 de Março

Cavalgada de 1000 Amperes”, de António Durães, a partir de um poema de Álvaro de Campos _ estreia

 7 e 8 de Março

Uma Rua de Cada Vez, texto de Mariana Correia Pinto, encenação de António Durães e Luísa Pinto_estreia

 14 de Março

“Macbeth”, de Heiner Müller, com encenação de Paulo Castro

 15 de Março

“Última Memória”, criação, dramaturgia e interpretação de Sara Carinhas

 20 e 21 de Março

“Lembra-te dos Meus Pecados”, a partir de Hamlet de William Shakespeare, com texto e encenação de Pau Masaló_estreia

 22 de Março

 “Entrelinhas”, uma cocriação de Tiago Rodrigues e Tónan Quito

 27 de Março

Se um momento os teus olhos me pudessem ver”, texto e encenação de Luís Mestre_ estreia



 

Clássicos vs Contemporâneos- Musica | Teatro Narciso Ferreira

 


Clássicos

vs Contemporâneos

ars ad hoc

 22 fevereiro . sábado

16:00

famílias M/6 . 60min

música de câmara

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores ( a partir de 65 anos): 1 Euro.

Ficha Artística:

ars ad hoc

violino: Diogo Coelho

violoncelo: Gonçalo Lélis

piano: João Casimiro Almeida

programação e apresentação: Diana Ferreira

produção: Arte no Tempo

apoio: Direção Geral das Artes, República Portuguesa – Cultura, BPI Fundação “la Caixa”

A Arte no Tempo é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes. O ars ad hoc é apoiado pelo Banco BPI/Fundação "la Caixa”

O terceiro concerto do ars ad hoc no Teatro Narciso Ferreira é um programa para famílias em que será explorado o universo da música do período clássico, mas também o da música do nosso tempo. Por um lado, a audição comentada de um trio de Beethoven (1770 - 1827) no qual o compositor incluiu um conjunto de variações sobre um tema muito conhecido da Viena daquela época. Por outro lado, mais contemporâneo, dois trios para violino, violoncelo e piano, com uma linguagem de vanguarda, tocados pela primeira vez em Portugal: Rust (2024) da luso-espanhola Inés Badalo (1989) e o Trio III [2008] do espanhol José Manuel López López (1956).

Criado em 2018, no âmbito da Arte no Tempo, o ars ad hoc é um grupo de música de câmara que se distingue pelo à vontade com que circula entre os cânones do grande repertório clássico/romântico e a mais recente criação musical, empenhando-se com igual exigência na preparação de todas as obras que dá a escutar. Além dos programas compostos exclusivamente por música contemporânea, que apresenta na Fundação de Serralves e nas bienais da Arte no Tempo, o ars ad hoc dedica uma parte importante do seu trabalho à divulgação de obras incontornáveis do repertório de música de câmara fora dos dois principais centros urbanos nacionais, beneficiando para tal de um apoio do Banco BPI | Fundação “la Caixa”. O ars ad hoc tem investido na encomenda e estreia de obras, maioritariamente de compositores portugueses, tendo dedicado especial atenção à música de B. Furrer, S. Steen-Andersen, L. A. Pena, H. Lachenmann e C. Iannotta e O. Bianchi.

Programa

Inés Badalo (1989) | Rust [2024]

José Manuel López López (1956) | Trio III [2008]

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) | Trio Op. 11 em si bemol maior [1797]