sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Cavalgada de 1000 Amperes- Poética da Palavra | Encontros de Teatro -- Capítulo 7 | Casa das Artes de Famalicão

 


Cavalgada de 1000 Amperes | Estreia

Uma criação de António Durães, a partir de um poema de Álvaro de Campos

Uma coprodução Menosmuitomais, CRL, Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo

1 de Março |sábado | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 70 m

 CAVALGADA DE MIL AMPERES é um dos versos do longo poema com que Álvaro de Campos nos sugere, para a vida, uma via sensorial, e faz a apologia de todas as sensações, convocando uma miríade caleidoscópica de imagens que convoca todas as memórias e as torna personagem e voz.

 A Álvaro de Campos, relendo o poema tantos anos depois, juntam-se as vozes de António Durães, actor e intérprete e reinventor do poema e da sua gramática sensitiva, de Márcio Décio que, com João Figueiredo, compuseram música para estas precisas palavras, arrojando uma linguagem imprevista, cheia de acentos e declives, a que as imagens de Edgar Pêra trazem outra inquietação e intranquilidade. O espectáculo está continuamente a comentar-se, ou a retratar-se, colocando em diálogo, mesmo que não verbal e normalmente direcionado, personagens que sendo sempre a(s) mesma(s), simultaneamente discordam, criticam, levantam outras possibilidades, acrescentam ou ostentam opinião radicalmente dissonantes. Um espectáculo em permanente contradição. Ou a contradição a sacrificar-se em espectáculo, no sítio mais sagrado que pode haver, onde a convocação do homem-Deus, o ser que tudo sente e que sente de todas as maneiras, é o poeta a arder, na boca desdentada da poesia maior que pode haver.

 Ficha Artística

Cavalgada de 1000 Amperes, um poema de Álvaro de Campos (“Sentir tudo de todas as maneiras”, e outras passagens de A Passagem das Horas)

Composição musical: Márcio Décio e João Figueiredo

Direção Cénica: António Durães

Músicos:

Márcio Décio, guitarra

Alcino Canas, bateria

Francisco Carvalho, guitarra

Tiago Tinoco, baixo

Antonio Durães, voz

Vídeo:Edgar Pêra

Design de luz: Mariana Figueiroa

Figurinos: Susana Abreu

Cartaz: Vânia Costa

Coprodução: Menosmuitomais, CRL Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo

Apoios: DST, BANDO À PARTE, Rádio Universitária do Minho, Sindicato de Poesia

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