Cavalgada de 1000 Amperes | Estreia
Uma criação de António Durães, a
partir de um poema de Álvaro de Campos
Uma
coprodução Menosmuitomais, CRL, Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo
1 de Março |sábado | 21h30| Grande Auditório.
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão
Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros
M/12
Duração: 70 m
A Álvaro
de Campos, relendo o poema tantos anos depois, juntam-se as vozes de António
Durães, actor e intérprete e reinventor do poema e da sua gramática sensitiva,
de Márcio Décio que, com João Figueiredo, compuseram música para estas precisas
palavras, arrojando uma linguagem imprevista, cheia de acentos e declives, a
que as imagens de Edgar Pêra trazem outra inquietação e intranquilidade. O
espectáculo está continuamente a comentar-se, ou a retratar-se, colocando em
diálogo, mesmo que não verbal e normalmente direcionado, personagens que sendo
sempre a(s) mesma(s), simultaneamente discordam, criticam, levantam outras
possibilidades, acrescentam ou ostentam opinião radicalmente dissonantes. Um
espectáculo em permanente contradição. Ou a contradição a sacrificar-se em
espectáculo, no sítio mais sagrado que pode haver, onde a convocação do
homem-Deus, o ser que tudo sente e que sente de todas as maneiras, é o poeta a
arder, na boca desdentada da poesia maior que pode haver.
Cavalgada
de 1000 Amperes, um poema de Álvaro de Campos (“Sentir tudo de todas as
maneiras”, e outras passagens de A Passagem das Horas)
Composição
musical: Márcio Décio e João Figueiredo
Direção
Cénica: António Durães
Músicos:
Márcio
Décio, guitarra
Alcino
Canas, bateria
Francisco
Carvalho, guitarra
Tiago
Tinoco, baixo
Antonio
Durães, voz
Vídeo:Edgar
Pêra
Design
de luz: Mariana Figueiroa
Figurinos:
Susana Abreu
Cartaz:
Vânia Costa
Coprodução:
Menosmuitomais, CRL Casa das Artes de Famalicão, Theatro Circo
Apoios:
DST, BANDO À PARTE, Rádio Universitária do Minho, Sindicato de Poesia
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