quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Concerto de Natal

Concerto Grosso op. 6 N.º 8 (Per la Notte di Natale) Arcangelo Corelli (1653 - 1713)




Le quattro stagioni (As quatro estações) António Vivaldi ( 1678- 1741)


Música Erudita


21 Dezembro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 70 m


As obras Arcangelo Corelli para violino e cravo, em nobre estilo clássico, foram, durante o século XVIII, usadas para fins didáticos, enquanto hoje se lhes reconhece grande valor estético. Considerado fundador da escola clássica do violino, exerceu influência moderadora num momento de grande entusiasmo pelo virtuosismo.
Foi Corelli que emancipou o violino das funções de mero acompanhador, completando o processo de dignificação do instrumento iniciado com a genialidade artesanal dos Stradivarius, Guarnieri, Amati. Estabeleceu as bases de uma literatura violinística onde a sonata-forma, pioneira da música moderna instrumental, já se anuncia.
Também o concerto grosso teve de Corelli um tratamento ampliador no gênero, destacando-se o Concerto Grosso n.º 8 Op. 6 (1714).


As Quatro Estações são, acima de tudo, a celebração da rica impressão individual das mudanças de estações, inspirando a evocação do universo inteiro de emoções associadas a elas. Num destes exemplos pioneiros de "programa de música", Vivaldi esforçou-se para completar a experiência de seu público exibindo pinturas e sonetos para os músicos e para a platéia. A autoria destes sonetos demonstrativos não é confirmada, embora muitos acreditem que eles descrevem a música tão bem que Vivaldi é um perfeito candidato a lhes ter escrito. A partitura é marcada com letras do alfabeto correspondendo às mesmas nos sonetos, apontando assim para o instrumentista que frases musicais se referem a que linhas/descrição nos poemas (no site Classical Musical Pages são mostradas tais divisões, onde é possível ouvir trechos das músicas).
· Concerto No. 1 in E major, Op. 8, RV 269, "La primavera" (Spring)
· Concerto No. 2 in G minor, Op. 8, RV 315, "L'estate" (Summer)
· Concerto No. 3 in F major, Op. 8, RV 293, "L'autunno" (Autumn)
· Concerto No. 4 in F minor, Op. 8, RV 297, "L'inverno" (Winter)

SolistaNuno Soares
ViolinosConcertino José Tavares, Sara Veloso, Daniel Ferreira, Duarte Faria, Rui Costa, Elisabete Gomes
Viola d’arcoJorge Alves, Teresa Correia
Violoncelo António Ferreira
ContrabaixoSérgio Barbosa
CravoMafalda Nejmeddine

Grande Bichofonia



Inspirado em animais que povoam o imaginário infantil – borboletas, caracóis, formigas, galinhas, pinguins e outros – Paulo Maria Rodrigues criou e encenou um musical com um contagiante ritmo e apurado sentido de humor, que João Raposo povoou com engraçadas e imaginativas imagens manipuladas e projectadas no momento.
António Laginha - Correio da Manhã 18/6/2007

15 Dezembro, Sábado, 16h00 e 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/4
Duração 90 m
http://www.musicateatral.com/

Grande Bichofonia é uma iguaria da arte contemporânea.
Especialmente recomendado a adultos
acompanhados por crianças. Peça mais.
In Correio da Hortênsias
Grande Bichofonia é um espectáculo de música com
imagem e movimento. Baseado num conjunto de canções
sobre histórias humanas vestidas com pele de bicho,
Grande Bichofonia agita tiques de tradição clássica
numa série de quadros sucessivos com grande colorido
musical e fina ironia literária.
As histórias musicais incluídas nesta obra fazem parte
da Enciclopédia da Música com Bicho, da Companhia
de Música Teatral, que tem recebido as melhores críticas
das crianças dos jardins de infância e primeiro ciclo de
escolaridade do País das Capoeiras.
De acordo com Postas de Pescada trata-se de "um espécimen
transversal com algumas fragilidades, oscilando entre
o previsível e o inclassificável. A música é bestial.”
A criação desta obra tem recebido os mais rasgados
elogios, sobretudo por parte dos professores que
sobrevivem em zonas recônditas da selva escolar. O
resultado final é especialmente adequado a crianças
e pais não formatados. Venha e adivinhe o psicopato,
o cavalo cansado, o pedagato e o burrocrata que se
escondem por detrás de uma música zoológica com
grande poder de sedução.

Ficha artística:
Concepção - Companhia de Música Teatral
Música, texto e direcção artística - Paulo Maria Rodrigues
Ideia e gestão de projecto - Helena Rodrigues
Criação e projecção de vídeo cénico - João Raposo
Direcção de produção - Jorge Leal
Patrulha dos Animais - Ana Paula Almeida, Filipe Ricardo, Helena Rodrigues, João Raposo, Jorge Leal, Paulo Maria Rodrigues, Paulo Neto
Orquestra do Enriquecimento - António Rodrigues, Carla Martins, Filipa Magalhães, João Nogueira, José Frade, Marco Ferreira, Mário Moniz, Matilde Brito, Sónia Ferreira, Tiago Veiga
.

Minnemann Blues Band


Blues
8 Dezembro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

De naturalidade Alemã, estudou piano no conservatório em Hamburgo, criou um grupo de Dixieland e é mais tarde pianista dos Downtown Jazzmen.
Formou um grupo de Rock em fins dos anos 60, os The Thrice Mice, grava discos com a MCA e Phonogram, participou em Festivais de Rock Internacionais.
Como referência do Classic Rock Alemão ficou o seu estilo particular no seu orgão Vox Contintental com aquele típico som dos Doors.
Em Portugal, além de inúmeros espectáculos com a Minnemann Blues Band, desde o Coliseu do Porto ao Campo Pequeno e em 1980, produziu o LP "BLUINDO"
sendo o guitarrista de então Rui Veloso.
Em 1997, é lançado o CD do 1º Festival de Blues de Lisboa, onde se destaca a participação desta banda.

Minnemann - Voz e Piano
Rui Azul - Saxofone
António Mão de Ferro - Guitarra e vozes
Manuzé - Baixo
Rui Ferraz - Bateria e vozes

Ghost rAdio

UMA TRANSMISSÃO AUDIO VISUAL COM JIM MORRISON.
VIVO OU MORTO, JAMES DOUGLAS MORRISON, celebra a 8 de Dezembro a bonita idade de 64 anos. A Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, sintoniza de 7 para 8 a Ghost Radio - Uma " emissão" criada por Álvaro Costa (“Bons rapazes”/antena 3 e “liga dos últimos”/RTPN e por Marco Miranda.

7 Dezembro, sexta-feira, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
Jim deixou-nos algumas canções e outros poemas. Viajou por terras onde nunca alguém havia penetrado e daí extraiu, por magia ou eloquência, o hedonismo da conquista. Violou o que de mais precioso nos pertence – O nosso lado mais secreto com as divindades. Por tal, não merece a redenção. Mas será que alguma vez a procurou?
Esta noite não pretende ser uma homenagem a Jim Morrison. Nem tão pouco uma noite de evocação ou prantos. Uma reunião? Talvez… Um reencontro de energias onde o Xamã Álvaro Costa convoca Rui Pedro Silva e exorta os mitos e as lendas de um poeta – Era só isso que Jim queria. Ser um poeta como Kerouac ou Rimbaud. Nada mais… Indiferentes a sua mais ínfima vontade, fizemos de James Douglas Morrison a maior Rock Star de todos os tempos.
No final da transmissão, conversa e uma revisita á música dos Doors, com o Dj Lizard Mojo… Noite dentro… Nas penetráveis portas da Casa das Artes.

CALIFONE (US)


Blues / Experimental / Folk
7 Dezembro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/3
Duração 90 m
www.pastrysharp.com
www.myspace.com/califonemusic

Originários de Chicago e liderados por Tim Rutili surgiram em 2004 com “Heron King Blues” herdeiro do Delta, mas num estilo mais electrónico, o que viria a culminar no aclamado álbum “Roots and Crowns” de 2006 – Uma perturbadora antevisão de um caótico Século XXI onde os computadores deixarão de funcionar ao ritmo vibrante de um Mundo cada vez mais esquecido.
Este “Roots and Crowns” é uma extensão do seu antecessor, mais ambicioso onde a electrónica se funde com a música orgânica, onde o Blues e o Jazz lançam um insinuante olhar á Folk “Amaricana” como que de um sexual apelo se tratasse. Letras fecundantes, mas não lascivas. Canções simples com letras que nos fazem repensar o destino e o passado, sem pieguices revivalistas ou prantos nostálgicos.
Trata-se de um álbum algo experimental. Morrison um dia disse: “… estávamos à procura de algo, para ver o que isto dava, qual seria a reacção das pessoas…; …Gostaram?...; …Então que aguardem pelo próximo…”. Para o Rei Lagarto não houve próximo, mas para os Califone aguarda-se um futuro próximo onde os Blues e Soul se fundem com um Rock pujante e de ideias novas.
Continuam fiéis à sua origem, são uma banda acima de tudo de raízes eminentemente Americanas, mas com um apelo que é e merece tornar-se ainda mais abrangente.

Um concerto emocional para uma reunião de amigos.

Bossanossa


Música Brasileira - Bossa nova / Choro
1 Dezembro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Quinteto Bossanossa é um projecto nascido há cerca de três anos com um repertório de bossa nova e choro. Através de duas guitarras, flauta transversal, percussão, bateria, contrabaixo e vozes, os músicos, Joaquim Carvalho, António Meireles, João Santos, Tilike Coelho e Ricardo Silveira, executam obras de alguns dos mais conceituados compositores brasileiros. Das suas apresentações destacam-se o “Tributo a Tom Jobim” no Tertúlia Castelense, a participação num espectáculo no Rivoli, a produção musical e banda suporte em colaboração com o Ginasiano - Escola de Dança, da ópera infantil "Os Saltimbancos" de Chico Buarque, a participação na 3ª edição do festival “Douro Jazz” e outras apresentações em vários pontos do país. A fusão das culturas musicais portuguesa e brasileira dão a este quinteto uma sonoridade bastante particular.

António Meireles – Guitarra Acústica, Guitarra Eléctrica e Voz
João Santos – Contrabaixo e Baixo Eléctrico
Joaquim Carvalhos – Voz, Flauta Transversal e Guitarra Acústica
Ricardo Silveira - BateriaTilike Coelho – Voz e Percussão