A Bela Adormecida
Espetáculo organizado no âmbito da
Temporada Portugal- França 2022. Espetáculo inserido no programa Saison
Croisée, com o apoio do Ministério da Cultura Francês e o Ministério da Cultura
Português.
Produção: Cie. Illicite – Bayone
Coprodução: Casa das Artes de
Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cia INTRANZYT, CNN Malandin Ballet
Biarritz
Dança
4 e 5
de Fevereiro | sexta-feira sábado| 21h30 | Grande Auditório.
Entrada:
6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65
anos): 3 Euros
M/6
Duração:
65 m
Peça coreográfica para 13 bailarinos, livremente inspirada no "Gulistan" de Saâdi.
Durante o
sono, a protagonista Aurora/"Rose" é forçada a interiorizar a sua
autoimagem, consciente ou inconscientemente, até que seja despertada do seu
isolamento forçado. Na maioria dos contos, se a maldição inicial sobre
"Rosa" tivesse prevalecido, ela teria morrido. Em vez disso, ela
permanece viva, numa espécie de estado de coma e de vigília.
Em ambas as
versões, de Grimm ou Perrault, o sono suspende a princesa entre dois mundos
diferentes, ou seja, transmuta- a em morto-vivo. Além disso, o sono é uma forma
protetora de preservar a beleza da sua juventude. Aprisionando a heroína,
reduzindo-a a um paradigma patriarcal perfeito, da mulher ideal, o sono também
interrompe a sua adolescência, privando-a de alegrias e experiências juvenis.
Este estado de coma induzido e inação através do sono, isola-a da sociedade e
impede-a de aprender a lidar com as provações e tribulações do mundo real.
As forças
sociais e as expectativas do papel de gênero moldam tudo o que ela faz, desde
sua maldição, durante o seu sono em coma, até ao encontro com um príncipe.
Estes contos
de fadas partem da premissa de que a responsabilidade da feminilidade é um
desafio que muitas mulheres desejam evitar.
A perspetiva
tradicional dos autores influencia fortemente a identidade de gênero da
protagonista e a maneira como ela interage com a sociedade e o gênero.
Felicidade individual “definida” e felicidade “para sempre” não são prometidas
a ninguém, especialmente a uma Bela Adormecida.
Coreografia
e dramaturgia: Fábio Lopez, segundo Marius Petipa
Consultor
artístico: Françoise Dubuc
Cenografia: Fábio Lopez
& Christian Grossard
Desenho
de Luz: Christian Grossard
Figurinos: Dorothée
Laurent
Direcção
de régie: Aïtz Amilibia
Bailarinos
Princesa
Aurora: Alessandra De Maria
Príncipe
Florimond: Adrian Roman Ventura
Carabosse:
Alvaro Rodriguez Piñera (bailarino convidado do Ballet da Ópera Nacional de
Bordeaux ) ou Fábio Lopez
Fada
solista - Coline Grillat (dia 4) / Alexia Barré (dia 5)
A
Mãe – Inês Barros
Ensamble
– Alexia Barré, Ayano Tatekawa, Coline Grillant, Inês Barros, Océane Giner,
David Serrano Castillo, David Claisse, Kauêh Costa, Louis Lamoureux Rodrigo
Pereira
Ayano
Tatekawa, Inês Barros, Kauêh Costa, Rodrigo Pereira
Bailarinos
da companhia Cie. ILLICITE - BAYONNE:
Alessandra
De Maria, Adrian Roman Ventura, Alexia Barré, Coline Grillant, Océane Giner,
David Serrano Castillo, David Claisse, Louis Lamoureux
República Francesa, República Portuguesa,
Instituto Camões, Instituto Francês, GEPAC, Câmara Municipal de Famalicão,
Câmara Municipal da Guarda, Ville de Bayonne, Ville Anglet, Ville de Biarritz,
OLDEAK – Cité des Arts, Département Pyrénées Atlantiques, Préfet de la Région
Novelle Aquitaine, Communauté Pays Basque / Euskal, Opéra National de Bourbeux,
Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris, Conservatoire
National Supérieur de Musique et Danse de Lyon, Repetto.
Choreography piece for thirteen dancers,
freely inspired by Saâdi's "Gulistan".
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