sábado, 12 de janeiro de 2008

STABAT MATER de Antonio Tarantino


Teatro
A Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuiu o Prémio da Crítica, relativa ao ano de 2006 à actriz Maria João Luís pela interpretação neste espectáculo.
Acerca da actriz, Jorge Silva Melo refere que “A Maria João é uma das actrizes que mais me fascina em Portugal. É maravilhosa, inteligente, generosa, tenho nela a maior confiança”.

2 de Fevereiro , Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 7 euros
M/18
Duração 90 m

A peça; Maria, à procura do filho desaparecido, acaba por sucumbir. Ex-prostituta, mergulhada na miséria, sozinha, resignada e cheia de ódio contra a sociedade. O texto é uma longa afabulação não narrativa, onde a partir da imagem marginalizada, mas vibrante das figuras de fé e do mito, e da linguagem de rua dos imigrantes, que mistura os dialectos, com efeitos de verdades e comicidades irresistíveis, sobressai a heresia, própria da vida, de uma dor que não serve nem salva, e da história que impiedosamente repete o seu ciclo sem evoluir.
STABAT MATER é a primeira peça de uma tetralogia de Antonio Tarantino, do qual fazem também parte Paixão Segundo João, Vésperas da Virgem Santíssima e Brilharetes, que lhe valeu o mais alto e prestigioso reconhecimento dramatúrgico para a escrita teatral italiana - Prémio Riccione. Foi revelado em Portugal em 2004 com a leitura encenada de A Casa de Ramallahe e, em 2005, com a estreia de Paixão Segundo João que iniciou a estadia dos Artistas Unidos no Convento das Mónicas, em Lisboa.

Tradução Tereza Bento Com Maria João Luís Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos

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