terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Paixão segundo São João de P. Ferreira dos Santos

ESTREIA MUNDIAL
Trata-se de uma obra composta na segunda metade de 2007 e início de 2008. Esta parece ser a primeira Paixão composta em Portugal, em língua vernácula, para Solistas, Coro, Declamador e Orquestra sinfónica. A obra é dramática, como não poderia deixar de ser, pois tenta descrever, musicalmente, o transcendente drama da condenação á crucifixão e da morte de Jesus Cristo na cruz, apesar de não haver culpa que tal justificasse.

Concerto inserido nas Cerimónias da Semana Santa de V.N. Famalicão
Musica Erudita
19 Março, quarta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 7 euros
M/3
Duração 70 m

Declamador P. Ferreira dos Santos
Evangelista Vitor Sousa
Jesus Pedro Telles
Coro Polifónico da Lapa
Orquestra Sine Nomine
Direcção: Filipe Veríssimo

Compositor - O Padre Ferreira dos Santos depois de terminados os seus estudos teológicos no Seminário Maior do Porto e de ter frequentado o Conservatório de Musica do Porto, foi, para a Escola Superior de Munique, em 1962, onde permaneceu até 1970, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e fez vários Cursos de Música, entre os quais o de Órgão.

Regressado a Portugal, em 1970, arrancou, com uma equipa por ele formada, com uma série de iniciativas e com a criação de várias infra-estruturas capazes de gerar vida musical na cidade. Delas se destacam o Coro da Sé Catedral do Porto que esteve na fundação de outros Coros, na implantação do Grande Órgão de Tubos da Sé Catedral do Porto e da Igreja da Lapa.

A sua actividade de Maestro (dirigiu centenas de concertos em todo o País e em Espanha, alguns em directo pela televisão), junta a de compositor para a liturgia (mais de 2.000 obras) a de 10 obras corais sinfónicas de grande dimensão, de que sobressai o Requiem à Memória do Infante D. Henrique (Obra encomendada pelo Governo Português) e a de conferencista em Congressos em Portugal a no estrangeiro.

É condecorado pela Grande Cruz de Mérito Cultural da Alemanha, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, foi distinguido pela Medalha de Ouro da Cidade do Porto, a pela de Mérito Cultural da cidade de Santo Tirso e é, desde o ano 2000, sócio da Academia Nacional de Belas Artes.

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