quarta-feira, 30 de abril de 2008

Escritos

Depois de três Ep’s em edição de autor - Songs of Freedom (2003), Autumn (2004) e Backyard Desert (2005) o singer-songwriter barcelense, High Flying Bird- Bruno Lopes, lança pela Medusa Records “Escritos”, o disco onde encontra a luz nas palavras e o caminho a percorrer no futuro.
31 de Maio, Sábado, 23h00, Café Concerto. Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m
http://www.hfbird.com/
www.myspace.com/hfbird

High Flying Bird é um projecto musical. Músico nascido em Lisboa no ano de 1978 mudando pouco tempo depois para a cidade de Barcelos, uma pequena localidade situada no norte do Portugal.
Desde de cedo se começou a interessar pelas artes, principalmente literatura e música tendo como principais mentores os poetas da Beat Generation como por exemplo, Jack Kerouac, Willian Burroughs e Allen Ginsberg; os poetas Rimbaud e Walt Whitman e o escritor Hemingway.
High Flying Bird gravou “Escritos” - o seu primeiro longa duração, em pouco mais de quatro horas, sem qualquer tipo de pózinhos mágicos de estúdio, de forma nua e crua, tentando captar apenas a alma e a essência da sua música. O conceito – que sempre existiu e que Bruno Lopes tenta aqui revitalizar – oferece um novo fôlego à sua música e uma identidade ao disco, como que se o cantautor estivesse tranquilamente a tocar na sala da nossa casa
.

Para sempre… Annie?

Co-produção: Casa das Artes/Teatro Experimental do INA
Teatro
30 e 31 de Maio, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 2 euros
M/4
Duração 60 m

Assim se denomina esta co-produção do Teatro Experimental do INA com a Casa das Artes de Famalicão e sobe à cena nos dias 30 e 31 de Maio, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, às 21.30h.
Trata-se de uma adaptação à obra, já consagrada no cinema, “The Miracle Worker” de William Gibson.
A encenação, direcção artística e adaptação é de João Regueiras. A direcção técnica de Miguel Carvalho. Os figurinos são assinados por Carmen Regueiras assistida por Emília Silva. O elenco é um leque jovem de talentos que prometem dar que falar.
A obra fala-nos de Anne Sullivan Macy (1866–1936). Uma mulher, cuja inteligência, paixão e tenacidade lhe permitiu ultrapassar o seu traumatizado passado.
Filha de imigrantes irlandeses, ela e o seu irmão aleijado e doente Jimmie, viveram assolados pela pobreza e pelos de abusos, infligidos pelo pai, alcoólico.
Aos cinco anos de idade, Anne, é atingida por uma doença infecciosa nos olhos (tracoma), que a deixa quase cega.
Internada num asilo, com muita persistência consegue ser operada aos olhos. Depois, admirados com a sua inteligência, matriculam-na no Perkins Institute for the Blind, uma escola de formação para cegos, onde ela se formou, com distinção em 1886.
Mal acabou o seu curso, foi chamada para educar Helen Keller.
Esta, ainda no berço, aos dezanove meses, teve escarlatina, que a deixou cega, surda e, consequentemente, muda.
Isolada do mundo, durante a sua infância, não se conseguia comunicar com ninguém a não ser através de alguns gestos básicos e tinha ataques de fúria contra tudo e contra todos, o que afectava o ambiente e a harmonia familiar da família Keller.
Para terem um pouco de paz, os pais, com pena da menina, descuraram a sua educação, permitindo-lhe todos os excessos, tornando-a, assim, numa tirana, centro das atenções da casa.
À sua chegada a casa dos Keller, este foi o panorama indisciplinado, com que se deparou Anna Sullivan que, deitando mãos à obra, começou a reeducação de Helen imediatamente.
Pacientemente, Annie, como lhe chamavam, dia a dia, foi revelando a Helen Keller esse mundo do qual ela estava isolada, libertando-a, finalmente, da sua prisão interior.
Teve muitas dificuldades, mas a sua missão teve tanto êxito, que nos dias de hoje, Anna Sullivan é apontada como uma das pioneiras no campo da educação. O seu trabalho foi tão importante, que é a base do ensino para crianças cegas-surdas e mudas no mundo actual.

LES BATON ROUGE

New Wave / Punk / Outro
24 de Maio, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m
www.myspace.com/lesbatonrouge
www.myspace.com/muskitumanagement

Após vários anos sediados em Berlim, inúmeras digressões por toda a Europa e Estados Unidos onde partilharam o palco com nomes como Franz Ferdinand e New York Dolls, de um projecto paralelo com Peaches, e do último álbum “My Body-The Pistol” ter entrado directamente para os CMJ American Charts, Suspiria Franklyn, James Jacket, Elle W. e Lex, juntam-se para alguns concertos em solo português.
Aquela que foi considerada por vários críticos europeus e norte-americanos como uma das melhores bandas ao vivo da última década, é a única banda portuguesa a figurar no "Rock´n´Roll American History".
Têm feito história ao actuar em locais fora dos circuitos típicos da música como livrarias, clubes de strip-tease, prisões e instituições psiquiátricas.
Quem já os viu ao vivo não esquece a descarga electrizante da sua poderosa actuação, uma oportunidade a não perder!

Mulher com aquilo….


Co-produção: Casa das Artes/Mina de Moiros
Teatro comédia
23 e 24 de Maio, Sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m
A Mulher com Aquilo é a história de Paula e Lígia, duas amigas que discutem o que é ser mulher, num mundo de homens, com as suas inevitáveis diferenças. Os altos cargos nas empresas são reservados aos homens, restando às mulheres a aspiração a uma merecida promoção. Paula, insatisfeita com esta realidade, começa a desejar ser homem, o que praticamente se realiza. Chega o dia em que ela pensa vir a ser nomeada para a vice-presidência da empresa. Porém, o cargo é entregue a um homem, um belo homem, que deixa Paula de queixinho caído. Quem é este homem? Quem é Paula agora, e como vai ela lidar com o seu namorado?

Texto Rosangela Petta Título Original Mulher com Ele Encenação e Adaptação Leonel Rocha Assistente de Encenação Luíz Oliveira Interpretação Marcela da Costa, Mónica Samões Operação de Luz e Som Pedro Oliveira Figurinos Cláudia Ribeiro Música Bel Viana Cenografia Arq. Marques Vieira Fotografia Duarte Almeida

terça-feira, 29 de abril de 2008

WOK - RITMO AVASSALADOR - Tocá Rufar

Música/Percussão
17 de Maio, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 7 euros
M/3
Duração 70 m
http://www.tocarufar.com/

Um espectáculo do veterano percussionista Rui Júnior, fundador do Tocá Rufar.

Totalmente renovado e com um novo elenco de grandes artistas, novos temas, novas ambiências e a participação de uma grande equipa de prestígio, este espectáculo tem o Ritmo como pano de fundo. Este é explorado e desenvolvido de diversas formas, conceitos e timbres através dos tambores tradicionais portugueses, da luta de paus e coreografias inspiradas no imaginário tradicional português.
A disposição dos instrumentos no espaço físico e sua exploração como adereços, a movimentação em palco, a cor e as diversas ambiências sugeridas são alguns dos factores que tornam este espectáculo uma experiência inesperada.
2007 foi o ano da consagração pelas participações em espectáculos de grande notoriedade, como foram os casos dos Trovante e Xutos e Pontapés, ambos no Campo Pequeno.
Em 2008 o WOK vai percorrer o país de Norte a Sul numa digressão que contemplará mais de 200 espectáculos. Esta digressão estreia a 5 de Abril no Centro Cultural de Samora Correia, sendo que a antestreia, no dia anterior, será um espectáculo

segunda-feira, 21 de abril de 2008

John Cale Acoustimatic Band

MENTOR ESPIRITUAL DOS MÍTICOS VELVET URDERGROUND, CO-AUTOR DO ECUMÉNICO “SONGS FOR DRELLA” , CALE TEM UM PERCURSO IMACULADO NA HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR DO SÉC. XX.
16 de Maio , sexta-feira , 22h00 Grande Auditório.
Entrada: 28 euros
M/3
Duração 70 m
www.john-cale.com

Dissertar sobre uma personalidade tão “rica” como o é John Cale num pequeno texto é um exercício no mínimo castrante.
Nascido no país de Gales, Co-líder dos fundamentais, essenciais, seminais...Velvet Underground onde o permanente conflito com o não menos “enfant terrible” Lou Reed gerou uma pequena mas indispensável discografia.
O seu reencontro em 1990 no disco dedicatória a Andy Warhol "Songs for Drella" foi mais um excelente expoente desse atrito criativo.
Balizou a carreira entre o experimental, colaborador de La Monte Young, sem nunca perder a noção da canção,
Cale trilharia depois do fim dos Velvet Underground, uma discreta mas criativa e muita vezes genial carreira a solo onde se destacam "Music for a New Society" ou "Paris 1919".
O seu trabalho de produtor também se revelaria certeiro em trabalhos dos The Stooges ou Patti Smith.
Um percurso imaculado gerou uma sólida base de seguidores ao longo de tantos e tantos anos.
Será Cale uma lenda viva?

A Prova


Jangada Teatro
13 e 14 de Maio, terça e Quarta , 16h00, Grande Auditório
Entrada: 1 euro
M/
Duração 70 m
http://www.jangadateatro.com/

Sinopse
Prova é a história de uma enigmática jovem, Catherine, da sua irmã, de um pai genial e de um jovem professor. Todos eles são peças de um puzzle na procura da verdade por detrás de uma misteriosa prova matemática. Catherine tenta superar a dura provação da morte do seu pai, um matemático famoso que ao tempo da sua morte já sofre de alguns distúrbios mentais. Precisamente quando a jovem começa a manifestar o medo profundo de se vir a tornar como o pai, a irmã mais velha, Claire, regressa a casa para assistir ao funeral do pai.
Hal, um antigo aluno do pai, começa a aparecer lá por casa e descobre um velho caderno de notas que traz à luz do dia, um segredo bem guardado por Catherine. Esta descoberta vai pôr à prova a relação entre as duas irmãs e os sentimentos românticos em crescimento entre Catherine e Hal.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE CÂMARA STELLENBOSCH-FAMALICÃO de 9 - 11 de Maio

Direcção Artística: Luis Magalhães
Artistas:
Piano:Nina Schumann - África do SulLuis Magalhães - Portugal
Cordas:Benjamim Schmid (violino) – Áustria Suzanne Martens (violino) - África do Sul Xandi van Dijk (viola) - África do Sul Eugene Osadchy (violoncelo) - USAPeter Martens (violoncelo) - África do Sul Leon Bosch (contrabaixo) – Inglaterra
Trompa:Abel Pereira - Portugal

Conversas no Café Concerto:Maestro António Vitorino d’Almeida – PortugalJoão Almeida – PortugalAlexandre Delgado - PortugalDomingos Duarte Lima - Portugal

PROGRAMA DO FESTIVAL
Sexta-Feira, 9 de Maio 2008Recepção durante a manhã10:00 – 13:00 Ensaio 13:00 – 14:00 Almoço14:00 – 18:00 MasterClasses18:00 – 19:30 Conversas no Café Concerto
21:00 – Concerto de AberturaSábado, 10 de Maio 200809:00 – 12:00 Ensaio13:00 – 14:00 Almoço14:00 – 18:00 MasterClasses18:00 – 19:30 Conversas no Café Concerto 21:00 – Concerto de Música de Câmara
Domingo, 10 de Maio 200809:00 – 12:00 Ensaio13:00 – 14:00 Almoço14:00 – 18:00 MasterClasses18:00 – 19:30 Conversas no Café Concerto21:00 – Concerto de Encerramento

Masterclasses - Executante 100 euros; Ouvinte 70 euros
Preço por Concerto 7 euros
Preço único para os três concertos 15 euros
info@miltemas.com
http://www.miltemas.com/

MAFALDA ARNAUTH - Flor de Fado

Fado
3 de Maio , Sábado, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/3
Duração 70 m
http://www.mafaldarnauth.com/

Flor de Fado
Um projecto que se propõe apresentar o melhor de Mafalda Arnauth, uma das
melhores vozes portuguesas da actualidade.
Com cinco álbuns editados todos aclamados pela crítica, Mafalda afirmou-se como uma grande compositora e intérprete de Fado.
Ao longo deste ano de 2007, Mafalda tem dedicado grande parte do seu tempo
a apresentar-se internacionalmente apoiando e divulgando este seu último trabalho –“Diário” – editado em Espanha, França, Suiça, Canadá, Japão e Itália.
Flor de Fado tem um repertório baseado no seu melhor cancioneiro, numa selecção
muito cuidada de grandes temas da nossa história assim como ainda da apresentação
em primeira-mão de temas originais.
Com um cuidado técnico e cénico muito atento para dar ao público as melhores
condições para apreciar o trabalho desta grande artista, a Magic Music propõe-lhe
uma viagem artística única, um grande espectáculo de Fado.

Mafalda Arnauth fala-nos do seu novo espectáculo:
“Flor de Fado” pretende precisamente ser o jardim onde a Sensibilidade, o Amor, a Diversidade, a Beleza, a Incondicionalidade de Existir possam encontrar a sua casa, a sua transparência, nas palavras eternas dos nossos maiores poetas, nas palavras sensíveis de quem escreve com arte e com o coração ou simplesmente nas minhas próprias palavras mais verdadeiras. Onde os espinhos, as raízes estranhas ou os aromas inebriantes de tudo o que vivemos possam ter lugar, cruzando diferenças e semelhanças que se consigam ver e sentir nas melodias que carregam consigo tanto o mais profundo do Fado como todas as fronteiras invisíveis que existe entre este e qualquer outra música.
“Flor de Fado” quer, acima de tudo, ser o lugar onde se possa contemplar e ouvir a Alma com o mesmo encanto com que se aprecia uma Flor única. A Flor, pessoal e intransmissível, que cada um de nós É.

VIII Bienal de Pintura do Eixo Atlântico 2008-2009

Exposição de pintura, com obras de artistas do Norte de Portugal e da Galiza, onde os participante e premiados do Prémio Eixo Atlântico e Prémio jovens talentos Luso-Galaicos , dão a conhecer os seus trabalhos artísticos e as suas raízes culturais.

De 1 a 30 de Maio no foyer da Casa das Artes

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Chico César + Paulinho Moska

Musica Brasileira
26 de Abril , Sábado, 22h00, Grande Auditório
Entrada: 12 euros
M/3
Duração 70 m

Já vêm de longa data as afinidades entre Moska e Chico César. Sao amigos próximos desde que dividiram o palco pela primeira vez num projeto intitulado „Os 5 no palco“ que em 1998 reuniu Chico César, Lenine, Moska, Marcos Suzano e Zeca Baleiro em 10 apresentações pelo Brasil.
Os dois artistas são de origem bastante diferente. Chico César nasceu em 1964 em Catolé do Rocha, no sertão da Paraíba, Moska em 1967 na cidade do Rio de Janeiro. Um, filho de trabalhadores de campo, outro, filho de jornalista.
Enquanto uma das influências mais importantes para Chico César na sua infância eram as manifestações de folclore de sua região, o reisado, os ritmos típicos como o forró, o xote e o baião, Moska viveu ainda garoto e adolescente os dias de glória da casa noturna „Dancin´days“ (que passou a se chamar mais tarde de „Concha Verde“ e promoveu as famosas „Noites Cariocas“) da qual seu pai era gerente na época. Foi ali que assistiu pela primeira vez artistas como Hermeto Pachoal, Egberto Gismonti, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Gal Costa como também os grupos brasileiros de Rock que faziam sucesso nos anos 80 como Paralamas, Kid Abelha e Titãs. Estes mesmos, entre outros, Chico César conheceu através de seus álbums que ele vendia na loja „Lunik“ onde trabalhara desde os 8 anos de idade. Já nesta altura ambos sonharam em compor e tocar música um dia.
Para ambos os artistas é uma tarefa agradável e constante compartilhar composição e palco. Juntos no palco, vão cantar os sucessos de cada um, compartilhando as vozes e violões.
A Casa das ARTES de Famalicão associa-se a este sonho e apresenta-os ao seu maravilhoso público.

Comemoração do Dia da Liberdade

25 de Abril , sexta-feira, 18h00, Grande Auditório
Entrada: Entrada Livre
M/3
Duração 70 m
Produção: ArtEduca / CASA das ARTES

ArtEduca, Pequenos Cantores Amorim, Escola de Música Valentim de Carvalho e a Stªa Casa de Misericórdia de Vn Famalicão, associam-se para celebrar o Dia da Liberdade, numa co-produção ArtEduca- Casa das Artes.
Trinta e quatro anos passados do 25 Abril de 1974, é nas vozes das 120 crianças que sobem ao palco da Casa das Artes que se vai cantar a liberdade…
Uma oportunidade para revisitar as canções que marcaram o ritmo na conquista da liberdade.

VIAGEM...



Primeira apresentação do Atelier de Teatro Baú dos Segredos, criado pela CASA das ARTES juntamente com o encenador João Regueiras
Teatro
24 de Abril , quinta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 1 euros
M/3
Duração 70 m
Produção: CASA das ARTES / João Regueiras

Mais do que uma síntese do que aprendemos e fizemos, desde que embarcamos no Baú dos Segredos, em Novembro passado, esta nossa primeira obra é uma viagem ao mais íntimo de cada um de nós.
Partimos, assim, das nossas primeiras recordações da infância e viajámos, umas vezes a favor e outras tantas contra alguns ventos, que nos açoitavam e que, de vez em quando, teimavam em nos molharem o olhar...
Escolhemos alguns momentos que marcaram a nossa breve vida e que, de alguma forma, adubaram o nosso crescimento, sem, contudo, nos pouparem ao sofrimento e à dor, que também fazem parte da vida...
Atravessamos alguns desertos da juventude e da adolescência e, nos oásis que nos apareciam, do alto de algumas palmeiras, tentámos vislumbrar mais além... e sonhámos!
Sim, roubámos às estrelas, o sonho e às montanhas, a coragem!
Deslizando na música, descobrimos que é mais importante o que nos une, do que o que nos divide!
Tecemos, assim, uma toalha de momentos “muito nossos”, longe dos gabinetes de psicologia e das reflexões do grupo de jovens do nosso bairro e, sem qualquer pretensão, aqui as queremos partilhar convosco.
Por fim, confiantes, partimos para as estrelas... para o futuro!
Descalços,...mas sempre com um “brilhozinho nos olhos”...

Ler por Ler – Dia Mundial do Livro

Leitura em voz alta de livros pedidos, em formato radiofónico
23 de Abril , Quarta-feira , 22h00, Café Concerto
Entrada: Entrada livre
M/3
Duração 60 m
Produção CASA das ARTES /Prof Ivo Machado/Jorge Humberto

A ideia partiu do Prof. Ivo Machado com base em experiências anteriores e que revela o gosto de partilhar com os outros os livros, através da leitura em voz alta.
Neste caso existe leitura de textos, simulando um programa de rádio, uma réplica do famigerado “ Discos Pedidos”, substituindo discos por livros.
O programa tem a duração de 60 minutos, com formato em tudo idêntico a um programa de rádio normal: Noticiário (em torno do dia e dos livros) e leituras solicitadas previamente por ouvintes, tudo intercalado com música e comentários da responsabilidade do animador (Jorge Humberto da Rádio Digital), visando criar dinâmica e empatia com os espectadores.

Concerto com Oficina Musical - 30 anos ao serviço da música



Música Erudita
19 de Abril , Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 70 m

Fundada no Porto em Maio de 1978, a Oficina Musical iniciou no mês seguinte a suaactividade, orientada para o estudo e divulgação da música do século XX. Até hoje levou a cabo mais de quatro centenas de espectáculos, nos quais colaboraram, além dos elementos dos seus conjuntos instrumentais, jovens artistas em início de carreira (o apoio a estes últimos é uma das directrizes da Oficina Musical) e agrupamentos e solistas do mais elevado nível, tais como o Estúdio Electrónico da Escola Superior de Música de Colónia, o Quarteto Takacs-Nagy, os pianistas Marie-Françoise Bucquet, Claude Helffer e Sequeira Costa, o violoncelista Siegfried Palm, o flautista Pierre-Yves Artaud, o trombonista Vinko Globokar e a teclista Annette Sachs. Entre numerosas obras incluídas nos seus programas, contam-se mais de setenta apresentações em primeira audição em Portugal, de autores tão significativos como Leos Janacék, Arnold Schoenberg, Goffredo Petrassi, Pierre Schaffer, John Cage, Hanns Eisler, Ramón Barce, Claudio Prieto, Tomás Marco, Cristóbal Halffter, Luis de Pablo, Edward Boguslawski, George Crumb, Luc Ferrari, Luciano Berio, Paolo Castaldi, Heitor Villa-Lobos, Cláudio Santoro, Paul Méfano, Salvatore Sciarro, Toru Takemitsu e Roque Alsina. Em cumprimento do que se afirmava em nota inserida no programa inaugural, a Oficina Musical não tem limitado a sua acção à cidade do Porto, realizando ao longo das últimas temporadas e de acordo com um plano de descentralização, concertos em diversos pontos do país (Póvoa do Varzim, Viana do Castelo, Ponte de lima, Braga, Paços de Brandão, Matosinhos, Carvalhos, Espinho, Coimbra, etc.). Nos últimos anos organizou concursos de Composiçãoabertos a todos os compositores portugueses, sem limite de idade. Em 1982 foram lançadas as primeiras partituras editadas pela Oficina Musical, iniciando-se assim um projecto editorial que prevê a publicação periódica de discos, trabalhos musicológicos e partituras de autores
portugueses. A Oficina Musical participou nos Festivais de Vigo de 1980 e 1981, no 1.º Ciclo de Música Contemporânea, organizado pela Disputación Provincial de Pentevedra (1982), nos ''Quatro Dias da Cultura Portuguesa em Sevilha'' (1982), no Festival da Costa do Estoril (1984, 1985 e 1987), na maior parte das edições dos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, nos Dias de Música Contemporânea de Vigo (1985), nos XIV, XV, XVI e XVII Festivais de Espinho, no VIII Festival da Costa Verde, no 34.º Festival de Granada, nas ''Crónicas de Juventude'' (Pamplona, 1985), na 1.ª Semana de Música Ibérica em Ávila (1986), nas 1as Jornadas de Música Contemporânea Portuguesa, organizadas pela Fundação Calouste Gulbenkian em Madrid (1987), no III Festival de Música Contemporânea de Bogotá (1983) e em Festivais de Música Contemporânea na Alemanha (1995 e 1996) obtendo, em todas essas ocasiões, êxitos relevantes. Pelos serviços prestados à cultura do nosso País, a Oficina Musical foi agraciada com a Medalha de Mérito (Prata) pela Câmara Municipal do Porto, com a Medalha de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e com o Prémio do Dia do Autor da SPA (1993).

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Wake Up and Smell the Coffee com Tiago Rodrigues



Teatro Nova Europa
Stand-up comedy
18 e 19 de Abril, sexta-feira e Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/16
Duração 50 m
teatronovaeuropa.blogspot.com
Sinopse
Wake Up and Smell the Coffee é um texto que critica e provoca, brutalmente honesto e muitas vezes até chocantemente divertido. Tudo e todos podem ser alvo da língua aguçada da sátira. Da religião à cultura pop. Ao longo deste solo, tendo como ponto de partida um homem só, surgem várias personagens, entre as quais se incluem um vendedor que parece ser a incarnação do próprio diabo e um produtor chocante e amoral de Hollywood. O protagonista encontra-se num limbo, no qual confunde ficção com a sua própria realidade, no meio dos delírios desta era pós 11 de Setembro.
Autor: Eric Bogosian; Tradução e Encenação: Luís Mestre; Interpretação: Tiago Rodrigues; Apoio Dramatúrgico: Jorge Louraço Figueira; Desenho de Luz: José Carlos Coelho; Adereços: Patrícia do Vale; Sonoplastia: Luís Mestre; Operação de Luz e Som: Luís Ribeiro; Fotografias: Magda Bizarro e Michael Rausch; Produção: Teatro Nova Europa/Teatro Maria Matos

Tango Nuevo e Piazzola, cumplicidades….

O Quinteto SOÆNSEMBLE e os Dançarinos de Tango Nuevo Rui Resende e Sandra Ferreira, procuram recriar, com uma autenticidade, retocada pela sua formação clássica, os tangos argentinos de Astor Piazzolla, essa música que se tornou universal, cheia de contrastes, sensualidade e cumplicidade, que percorrem todos os sentimentos, desde o mais profundo intimismo até à festa exuberante.
Música/ Dança


18 de Abril, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório. Entrada: 7 euros
M/3
Duração 70 m

www.myspace.com/soaensemble
http://portugalemtango.blogspot.com/
FLAUTA, Ana Miranda
VIOLINO, Rui Costa
PIANO, Elsa Leça
GUITARRA, Fernando Monteiro
CONTRABAIXO, Sérgio Barbosa

Astor Piazzolla fundiu a música popular da sua terra natal – Argentina – com o jazz, dando-lhe um tratamento erudito, devido aos seus aprofundados conhecimentos musicais. A sua música não deixa ninguém indiferente; é impossível ouvi-la e não sentir as profundas emoções que emanam de cada frase, de cada acorde, de cada nota. É também uma música alternativa a todo o género de estilos musicais a que temos frequentemente acesso, desde a música popular ao rock, sem esquecer a música dita “erudita”, mais vulgarmente rotulada de música “clássica”.
O Quinteto Soænsemble é constituído pelos seguintes instrumentos: Flauta, Guitarra, Contrabaixo, Violino e Piano. Esta formação, tão peculiar, permite ao grupo uma riqueza tímbrica invulgar, e ao mesmo tempo uma sólida percepção harmónica, características indispensáveis para a música em questão. Para este concerto juntaram-se os Dançarinos de Tango Nuevo Rui Resende e Sandra Ferreira no sentido de se proporcionar ao público um concerto diferente, onde vão poder desfrutar de uma música/dança com qualidade, alternativa aos concertos de todo género a que têm tido oportunidade de assistir.

INimaginável


Dança
12 e 13 de Abril, Sábado e Domingo, 21h30 e 17h30, Grande Auditório.
Entrada: 4 euros
Todas as idades
Duração 70 m

Depois de um trabalho conjunto na organização dos workshops do Edge – companhia de dança contemporânea de Londres e de outros eventos no domínio da dança, durante alguns anos, a CASA das ARTES de V.N. Famalicão convidou a Escola Neuza Rodrigues a apresentar, de raiz, um espectáculo inédito, que envolvesse todos os seus alunos, que fosse apresentado ao grande público.
Inimaginável é um espectáculo onde só temos a nossa imaginação como limite…
É por isso mesmo criativo, repetitivo, feio, original, diferente, igual, bonito e o que mais quisermos, mas foi construído e criado exclusivamente da nossa vontade, imaginação e inspiração.
A história que foi criada, demorou meses a ser aperfeiçoada e foi sendo alterada sucessivamente por todos os alunos da Escola de Dança Neuza Rodrigues seus professores e criadores. Foi um trabalho de grupo desenvolvido com muito carinho, dedicação e interajuda.
INimaginável foi para nós uma viagem fantástica. Juntem-se a nós, e deixem-se levar pelo sonho, e criem ou recriem connosco a vossa própria história.
Divirtam-se! Sonhar é viver!