sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Close -up / Casa das Artes de Famalicão - Rui Horta e Micro Audio Waves – Glimmer – 19 de Outubro (21h45, GA)

 


Futuro.

Ideia perante a qual nos iremos dividir. Em tempos de dúvida, numa escolha quase absurda entre distopia e utopia, perguntamos como fizemos tantos progressos tecnológicos e retrocedemos nas relações humanas. Glimmer propõe o encontro entre ideias, emoções e a construção de futuro, sob um pano de fundo ecológico e fusional, transportado por criadores que nunca abdicaram de pensar nesse mesmo futuro. Um futuro onde cabem todos, sem exceção de cor, identidade e

género. Uma viagem para o que desconhecemos e nos transcende, mas que imaginamos bem melhor do que o agora. Na verdade, no hipertexto da google, a palavra amor aparece citada 10 vezes mais do que a palavra ódio e, por isso, nesta breve encenação do mundo, ser otimista é também ser realista - music will save the world e a dança também.

Glimmer é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde com a nossa alma, é sobre um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar. É sobre os corpos que se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num abraço universal à velocidade da luz. Glimmer tem tecnologia, muita tecnologia, mas tem muito mais música, dança e sobretudo poética.

 

Classificação: M/6

Duração: 90 min

 

Encenação e Coreografia: Rui Horta (em colaboração com os intérpretes)

Criação musical: Claudia Efe, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo

Intérpretes: Claudia Efe, Gaya de Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo

Desenho de luz e Espaço Cénico: Rui Horta

Conteúdos digitais: Guilherme Martins, David Ventura e Marco Madruga

Realização vídeo: Stella Horta

Figurinos: Constança Entrudo

Direção de produção: Pedro Santos

Direção técnica: João Chicó

Técnico de Som: Artur David

Close -up / Teatro Narciso Ferreira -Joana Gama & Luís Fernandes - Strata – cine-concerto – 16 de Outubro (21h15)

O duo de piano e electrónica composto por Joana Gama e Luís Fernandes está prestes a celebrar dez anos de actividade. Os cinco álbuns que lançaram abarcam trabalho em duo, em trio, em quinteto e com orquestra e, paralelamente, fizeram igualmente colaborações nas áreas das artes performativas e do cinema. Para Strata, o duo convidou o realizador Eduardo Brito - com quem tinha trabalhado anteriormente em dois filmes - para a criação do imaginário visual deste espectáculo, em colaboração com Frederico Rompante que, desde o início, tem assinado o desenho de luz dos concertos do duo.

 Joana Gama, piano

Luís Fernandes, electrónica

Eduardo Brito, vídeo

Frederico Rompante, desenho de luz

Suse Ribeiro, desenho de som

Luís Costa, Assistente de imagem

Olhar de Ulisses, Apoio à Produção (vídeo)

 

Classificação: M/6

Duração: 55 min

Close -up / Casa das Artes de Famalicão - SURMA – alla + cine-concerto O Cão Andaluz (estreia) – 12 de Outubro (21h45, GA) |

 


 Surma inspira-se no silêncio para criar o seu próprio universo de canções de jazz, electrónica, e uma multiplicidade de influências, explorando caminhos nem sempre óbvios, mas com uma forte identidade, a sua própria fonética, e criando momentos únicos que nos podem levar dos fiordes nórdicos a cidades cosmopolitas. Em paralelo à edição do seu disco de estreia “Antwerpen”, de 2017m Surma acumulou ainda inúmeros projetos paralelos - bandas sonoras, sonoplastia, música para teatro e dança, colaborações com outros músicos. O novo disco "alla" é um desafio sem barreiras, onde se rodeia de várias participações de variados géneros musicais para adensar e consolidar ainda mais o seu universo tão próprio. Em palco, o álbum é apresentado num formato de trio onde cabem também, para além de Débora Umbelino, os cúmplices João Hasselberg e Pedro Melo Alves, surpreendendo a plateia com a frescura de uma Surma renovada, intensa e livre, e levando o público à descoberta da sua nova estética.A abrir o concerto, Surma, em resposta a uma encomenda da Casa das Artes de Famalicão, musicará em estreia “O Cão Andaluz” (1929, 18 min), um filme de Luis Buñuel e co-escrito por Salvado Dalí: Um homem afia uma lâmina de barbear, antes de com ela cortar o olho de uma mulher jovem e impassível. Um ciclista cai. Uma mulher e um homem observam um andrógino e uma mão cortada, e depois acariciam-se. Passado um ano, chega outro homem que ordena ao primeiro que saia da cama. Tudo acaba numa praia onde a mulher encontra um terceiro homem.

Classificação: M/6

Duração: 80 min

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Helena Fernandes – Essência | Casa das Artes de Famalicão


Helena Fernandes – Essência

27 de Outubro |Domingo| 18h00| Grande Auditório

Entrada: 2 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 1 Euros

Música

M/4

Duração: 75 min

 A alma da cantora Helena Fernandes conta que nasceu e cresceu entre o norte do país e um par de canais de televisão que abriram as portas para a concretização de um sonho inacabado. O som íntimo do piano, deu o mote para a procura do verdadeiro significado do timbre das notas entoadas por Helena Fernandes. Demonstrando o desassossego na definição de um estilo musical único, a carreira desta cantora, baseia-se numa invariável procura de novos sons, novos tipos de musicalidade que conseguissem fazer vibrar todos os sentidos humanos, culminando na passagem pela Escola de Jazz do Porto. No ano em que completou 40 anos, Helena Fernandes inaugura a sua vertente de compositora e lançou seu primeiro EP denominado "Essência" com um trio de peso no panorama musical nacional e internacional: João Salcedo (piano), Mário Costa (bateria) e Tomás Marques (contrabaixo).

Cordeiros de Deus ou Soldados da Esperança | Casa das Artes de Famalicão

 

Cordeiros de Deus ou Soldados da Esperança

Direção e texto de Elmano Sancho

Teatro

Uma coprodução: Loup Solitaire, Casa das Artes de Famalicão, Culturgest — Fundação Caixa Geral de Depósitos, TAGV — Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Viriato, Teatro Virgínia, Teatro Diogo Bernardes

25 de outubro | Sexta-feira | 21h30| Grande Auditório

Entrada:  6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros

M/16

Duração: 75 m

O antigo testamento fala-nos do sacrifício de Isaac por Abrãao, em que o filho é substituído por um cordeiro depois da intervenção do anjo de Deus. Na mitologia grega, o ritual do sacrifício individual existe para salvar o coletivo. Em tempos de guerra, pragas e crises, o ato sacrificial permite salvaguardar a sobrevivência da comunidade e libertar a cidade de desgraças. Neste espetáculo, o encenador e dramaturgo Elmano Sancho procura descobrir qual é o significado do sacrifício nos dias de hoje.

Elmano Sancho é um ator premiado, dramaturgo e autor dos textos I Can’t Breathe (2015), Damas da Noite, Uma Farsa de Elmano Sancho (2019) e a trilogia Maria, A Mãe (2020), Jesus, o Filho (2021) e José, o Pai (2022). Com uma larga experiência em palcos nacionais e internacionais, no cinema e na televisão, encenou uma dezena de peças de teatro.

 Texto e encenação: Elmano Sancho

Interpretação: Custódia Gallego, Duarte Melo, Elmano Sancho, Lucília Raimundo, Rafael Carvalho

Assistência de encenação: Paulo Lage

Cenografia: Samantha Silva

Figurinos: Ana Paula Rocha

Desenho de luz: Pedro Nabais

Fotografia: Sofia Berberan

Coprodução: Loup Solitaire, Culturgest — Fundação Caixa Geral de Depósitos, TAGV — Teatro Académico Gil Vicente, Teatro Viriato, Teatro Virgínia, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Diogo Bernardes

Parcerias e acolhimentos: Abraço, ACEGIS, Aguinenso, Apoiar, AVIPG, CAE Portalegre, Teatro Aveirense
Audiodescrição sessões Culturgest: AR Produções, Lda

Os Cupertinos Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA] | Igreja Matriz (antiga) de Famalicão

 


Os Cupertinos

Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA]

 18 de Outubro |Sexta-feira | 21h30| Igreja Matriz (antiga) de Famalicão

Entrada livre até à lotação da sala

Música

M/6

Duração: 70 min

Para 2024, Os Cupertinos propõem “Estêvão Lopes Morago e a geração de ouro da polifonia portuguesa nos sécs. XVI e XVII”, com um programa desenhado por Pedro Teixeira (direção musical), focado na Sé de Évora, polo fulcral na produção de música sacra no renascimento português, e que constitui o eixo central de onde provêm os compositores escolhidos, e que formam o que usualmente se denomina de geração de ouro da polifonia portuguesa: Estêvão de Brito, Estêvão Lopes Morago, e Manuel Cardoso. Nascido no seio da Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão, em 2009, o grupo vocal Cupertinos dedica-se quase em exclusivo à música portuguesa dos séculos XVI e XVII, alicerçada num núcleo de compositores de renome mundial como Duarte Lobo (c.1565-1646), Manuel Cardoso (1566-1650), Filipe de Magalhães (c.1563-1652) ou Pedro de Cristo (c.1550-1618). Os Cupertinos conquistaram o primeiro galardão com a inclusão na “Bestenliste” da “deutscher Schallplattenkritik” e foram distinguidos nos Gramophone Classical Music Awards 2019, vencendo na categoria de “Música Antiga”. Foram finalistas nas Edições de 2020 e 2023 dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa e vencedores na categoria Melhor Álbum Música Clássica/Erudita na edição de 2021.

 Ação inserida na Rede Informal para a Difusão da Música Antiga [ridMUSA], um projeto de difusão e promoção de artistas locais no domínio da música historicamente informada, promovido pelo Auditório Carlos do Carmo de Lagoa do Algarve, Casa das Artes de Famalicão e o Centro Cultural Raiano de Idanha-a-Nova para o quadriénio 2022-2025, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).

 
Direção Musical          

Pedro Teixeira

 Cantus

Eva Braga Simões

Raquel Mendes/ Ana Caseiro                    

 Altus

Gabriela Braga Simões

Maria Bustorff

 Tenor

André Lacerda

Tiago Sousa

 Bassus

Pedro Silva

Nuno Mendes

CLOSE-UP: Memórias do Futuro | 9.º episódio do Observatório de Cinema: 12 a 19 de Outubro | Casa das Artes de Famalicão

 


CLOSE-UP: Memórias do Futuro

9.º episódio do Observatório de Cinema: 12 a 19 de Outubro na Casa das Artes de Famalicão

 O mote da nona edição do Observatório de Cinema aponta ao futuro, não tanto a cenários futuristas, mas antes ao que indivíduos e gerações percecionaram como o seu futuro, ou como se recordavam de olhar para o futuro em vidas passadas, na tomada de percursos, de narrativas singulares, em que o diálogo com as imagens se define como um eterno retorno. 

O programa será pontuado, como em edições anteriores, pelo encontro das imagens com as outras linguagens: na abertura, Surma juntará ao recente alla a apresentação em estreia do cine-concerto O Cão Andaluz de Luis Buñuel; em modo Concerto Promenade, a Orquestra da Costa Atlântica musicará duas curtas de Charlie Chaplin; no Teatro Narciso Ferreira, Joana Gama & Luís Fernandes reencontrar-se-ão mediados pelas imagens de Eduardo Brito; o encerramento será privilegiado, com a música dos Micro Audio Waves e a coreografia de Rui Horta em Glimmer.

As Paisagens Temáticas serão preenchidas com imagens de Memórias do Futuro, provenientes de várias latitudes e fluxos temporais: a atualização do mito de Medeia em Saint Omer; um realizador que na Argélia encontra o devir do pai, em Marinheiro das Montanhas; A Sala de Professoras, que nos proporciona um embate com a escola, uma das arenas de onde olhamos para o futuro; algumas gerações depois dos anos 60 de Pasolini, um coletivo de cineastas voltou a entrevistar jovens italianos, para encontrar as suas esperanças, sonhos e medo para o futuro, em Futura, ou o que está por vir; David Cronenberg a explicitar que não há futuro sem a relação com as imagens, sem intensificar a nossa consciência, em Videodrome; nos anos 1950, no Japão, em Bom Dia, a televisão a proporcionar o olhar das crianças sobre as convenções dos adultos; dois adultos nascidos na Coreia do Sul reencontram as Vidas Passadas nas ruas de Nova Iorque.

As Histórias do Cinema homenagearão William Friedkin, desaparecido há cerca de um ano, com a exibição de quatro obras maiores do cineasta e do cinema norte-americano da década de 1970. Em diálogo com esta programação, será inaugurada a exposição Imagens da Nova Hollywood, numa parceria reiterada com o Museu de Cinema de Melgaço e o espólio deixado por Jean-Loup Passek. A Fantasia Lusitana ficará entregue à dupla João Pedro Rodrigues & João Rui Guerra da Mata, num programa em torno do lugar de Os Verdes Anos, que incluirá uma masterclasse e uma carta branca aos cineastas.

A relação com a comunidade escolar ocupa um lugar de destaque no programa, em sessões divididas pelos auditórios do Teatro Municipal e por visitas às escolas. Em diálogo com o restante programa, haverá ficção, animação, documentário e oficinas, com propostas para todos os escalões de ensino, do primeiro ciclo ao ensino superior de cinema. Atribuindo o protagonismo a Quentin Dupieux, continuaremos a explorar a questão Isto Não É Um Filme? O Café Kiarostami será o lugar de livros e de música na órbita do cinema, e de uma mesa sobre a circulação do arquivo, organizada em parceria com a Cinemateca Portuguesa. Para além do cine-concerto com Charlie Chaplin, o programa para Famílias assinala o regresso à mente de Riley pela Pixar em Divertida-mente 2 e uma oficina de Tânia Dinis.

Um programa vasto, de mais de 30 sessões em oito dias. Um panorama intenso, mas que concede tempo ao diálogo entre filmes, propiciado por sessões comentadas, assentes em múltiplas leituras e abordagens que decorrem da seleção de filmes e do encontro com o público, numa festa do cinema que ambiciona juntar a comunidade, com olhos postos no futuro.

  

DESTAQUES

CINE-CONCERTO e sessões especiais

Nas sessões de abertura e fecho, na passagem pelo Teatro Narciso Ferreira e numa sessão para famílias, o Close-up mostra propostas de cruzamento entre imagens em movimento, a música e a dança: Surma & Luís Buñuel, Rui Horta & Micro Audio Waves, Joana Gama & Luís Fernandes + Eduardo Brito.

 Como Desenhar Uma Filha Nua de Jorge Palinhos _ estreia

Direção e texto de Jorge Palinhos

Coprodução - Visões Úteis, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal de Bragança

Teatro

10 e 11 de Outubro | Quinta e Sexta-feira | 21h30| Pequeno Auditório

Entrada:  4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/16

Duração: 90 m

 

Como desenhar uma filha nua é um projeto performativo que procura explorar as possibilidades da palavra escrita, da leitura em voz alta e do design gráfico como ferramentas de expressividade performativa. A leitura em voz alta, em grupo, foi uma prática cultural muito comum no Ocidente durante milénios, pelo menos desde a Antiga Grécia até ao século XIX, altura em que a leitura se transformou numa atividade íntima e privada. Este projeto, inspirado nos clubes de leitura, no ato profissional de ler relatórios em grupo, procura recuperar essa prática e compreender o seu potencial para a palavra escrita poder mover um grupo de pessoas. Palavra escrita no seu contexto gráfico, em que a página se torna o palco da ação, em articulação com o palco do encontro em que decorre a leitura. Deste modo, o projeto apresenta-se como uma leitura comum, dirigida por uma intérprete, que vai conduzindo o grupo de espectadores/leitores na leitura de uma obra gráfica e ficcional criada para o efeito, de forma a que as dinâmicas de grupo e de leitura interajam para gerar a cumplicidade e a comoção. Este objeto livro centrar-se-á na exploração da biografia de uma pessoa, de um artista, de forma a explorar uma visão linear da vida humana que possa desvendar a sua complexidade multidimensional. Abordando deste modo a questão delicada entre a arte e a vida, e a forma ambígua, controversa, como os dados biográficos de um artista podem inspirar, complexificar ou macular a sua obra artística.

 

Direção e texto: Jorge Palinhos

Cocriação e interpretação: Ana Vitorino

Espaço cénico e fólico: Inês de Carvalho

Design e ilustração gráfica: Sara Allen

Desenho de Luz: Pedro Correia

Banda sonora: Vasco Zentzua

Coordenação de produção: Cláudia Alfaiate

Contabilidade: Helena Madeira

Apoio à criação em residência:  teatromosca/MUSCARIUM

Produção - Visões Úteis, em coprodução com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal de Bragança

  

Joana Gama & Luís Fernandes - Stratacine-concerto16 de Outubro (21h15, Teatro Narciso Ferreira)

 O duo de piano e electrónica composto por Joana Gama e Luís Fernandes está prestes a celebrar dez anos de actividade. Os cinco álbuns que lançaram abarcam trabalho em duo, em trio, em quinteto e com orquestra e, paralelamente, fizeram igualmente colaborações nas áreas das artes performativas e do cinema. Para Strata, o duo convidou o realizador Eduardo Brito - com quem tinha trabalhado anteriormente em dois filmes - para a criação do imaginário visual deste espectáculo, em colaboração com Frederico Rompante que, desde o início, tem assinado o desenho de luz dos concertos do duo.

 

Joana Gama, piano

Luís Fernandes, electrónica

Eduardo Brito, vídeo

Frederico Rompante, desenho de luz

Suse Ribeiro, desenho de som

Luís Costa, Assistente de imagem

Olhar de Ulisses, Apoio à Produção (vídeo)

 

Classificação: M/6

Duração: 55 min

 

 

Rui Horta e Micro Audio WavesGlimmer19 de Outubro (21h45, GA)

 

Futuro.

Ideia perante a qual nos iremos dividir. Em tempos de dúvida, numa escolha quase absurda entre distopia e utopia, perguntamos como fizemos tantos progressos tecnológicos e retrocedemos nas relações humanas. Glimmer propõe o encontro entre ideias, emoções e a construção de futuro, sob um pano de fundo ecológico e fusional, transportado por criadores que nunca abdicaram de pensar nesse mesmo futuro. Um futuro onde cabem todos, sem exceção de cor, identidade e

género. Uma viagem para o que desconhecemos e nos transcende, mas que imaginamos bem melhor do que o agora. Na verdade, no hipertexto da google, a palavra amor aparece citada 10 vezes mais do que a palavra ódio e, por isso, nesta breve encenação do mundo, ser otimista é também ser realista - music will save the world e a dança também.

Glimmer é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde com a nossa alma, é sobre um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar. É sobre os corpos que se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num abraço universal à velocidade da luz. Glimmer tem tecnologia, muita tecnologia, mas tem muito mais música, dança e sobretudo poética.

 

Classificação: M/6

Duração: 90 min

 

Encenação e Coreografia: Rui Horta (em colaboração com os intérpretes)

Criação musical: Claudia Efe, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo

Intérpretes: Claudia Efe, Gaya de Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo

Desenho de luz e Espaço Cénico: Rui Horta

Conteúdos digitais: Guilherme Martins, David Ventura e Marco Madruga

Realização vídeo: Stella Horta

Figurinos: Constança Entrudo

Direção de produção: Pedro Santos

Direção técnica: João Chicó

Técnico de Som: Artur David

 

Sessões para Famílias

Duas curtas-metragens de Charlie Chaplin musicadas pela Orquestra Costa Atlântica em modo Concertos Promenade (ver acima), o regresso à mente de Riley pela Pixar em Divertida-mente 2 e uma oficina de Tânia Dinis, são propostas do Close-up para famílias.

 

Imagens Lá de Casa: Oficina para Famílias 13 de Outubro (15h30, sala de ensaios)

 

Nesta oficina de exploração e de descoberta, iremos articular várias artes, como a fotografia, media arts e cinema, a partir de imagens de arquivo amadores e de família, em super 8 mm. Um trabalho sobre a intimidade, a memória e a liberdade, utilizando os suportes visuais em variantes artísticas, reorganizados, revisitados e manipulados pela montagem, implementando colagens e fragmentos sonoros, construindo pequenas narrativas, num exercício de confrontação da imagem e do som, da exploração da ideia de imagem como uma experiência da efemeridade do tempo e da memória. No fim da oficina projetaremos o resultado.

Máximo: 15 participantes
Público-alvo: famílias (crianças e adolescentes acompanhados por familiares)
Duração: 3h

Inscrições: bilheteira.casadasartes@famalicao.pt

 

Divertida-Mente 2  de Kelsey Mann (versão portuguesa) _ 19.Out (11h00, PA)

Título original: Inside Out 2 (EUA, animação, 2024, 90 min)
Classificação: M/6

"Divertida-mente 2", da Disney e da Pixar, regressa à mente de Riley, recém-chegada à adolescência, enquanto o Quartel General é alvo de uma demolição súbita para dar espaço a algo totalmente inesperado: novas Emoções! A Alegria, a Tristeza, a Raiva, o Medo e a Repulsa, que têm feito, sem dúvida, uma boa gestão, não sabem como reagir à chegada da Ansiedade. E parece que ela não veio sozinha.

 

12 de Outubro (sábado)

 

(15h30, foyer) Visita à exposição “Imagens da Nova Hollywood”

(16h00, PA) SAINT OMER de Alice Diop_ comentado por Alda Rodrigues (tradutora) e Alexandre Andrade (escritor e professor universitário) [2]

(18h30, PA) Daaaaaalí! de Quentin Dupieux [7]

 

noite de abertura

 

(21h45, GA) SURMAalla + cine-concerto O Cão Andaluz (estreia) [1]

 

(23h30, café-concerto) Roots & Revolution [6] Café Kiarostami

 

 

13 de Outubro (domingo)

(11h30, GA) Orquestra da costa atlântica: Cine-concerto de duas curtas de Charlie Chaplin [1] / [8]

(15h00, PA) MARINHEIRO DAS MONTANHAS de Karim Aïnouz_ comentado por João Antunes (crítico e programador de cinema) [2]

(15h30, Sala de Ensaios) Imagens Lá de Casa: Oficina para Famílias [8]

 

(17h15, café-concerto) Patricia Highsmith: Tradução e Adaptação, por Alda Rodrigues e Alexandre Andrade [6]

 

 

(18h30, PA) YANNICK de Quentin Dupieux [7]

(21h30, PA) Os Incorruptíveis Contra a Droga de William Friedkin_ comentado por Edgar Medina (argumentista e produtor) [3]

 

14 de Outubro (segunda-feira)

(10h00, GA) O FARAÓ NEGRO, O SELVAGEM E A PRINCESA de Michel Ocelot  _ sessão para escolas (1.º e 2.º ciclos) _ comentado por Mário Gajo de Carvalho, realizador de animação [5]

(14h30, GA) Ouistreham - Entre Dois Mundos de Emmanuel Carrère _ sessão para escolas (3.º ciclo e secundário) _ comentado por Luís Mestre (dramaturgo e encenador) [5]

(21h30, PA) O Comboio do Medo de William Friedkin_ comentado por João Palhares (programador de cinema) [3]

 

15 de Outubro (terça-feira)

(10h00, TNF) PATOS! de Guylo Homsy, Benjamin Renner (versão portuguesa) _ sessão para escolas (1.º e 2.º ciclos) [5]

(18h30, GA) ENTRE AS IMAGENS (parte III) – oficina de Tânia Dinis _ sessão para escolas (2.º e 3.º ciclos) [5]

(21h30, PA) A SALA DE PROFESSORES de Ilker Çatak_ comentado por Rosa Dias Costa (professora e bibliotecária) [2]

 

16 de Outubro (quarta-feira)

 

(10h00, AE D. Sancho I) Futura, Ou o Que Está Por Vir de Alice Rohrwacher, Francesco Munzi e Pietro Marcello_ comentado por Carlos Natálio (crítico e professor universitário) [5]

 

(21h15, TNF) Joana Gama & Luís Fernandes - Stratacine-concerto [1]

 

(22h30, TNF) VIDEODROME de David Cronenberg [2]

17 de Outubro (quinta-feira)

(10h00, Escola Superior Artística do Porto) Masterclasse de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata [5] Cinema para as Escolas / [4]

(18h30, PA) OS VERDES ANOS de Paulo Rocha_ comentado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata [4]

(21h45, PA) Onde Fica Esta Rua? Ou Sem Antes Nem Depois de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata _ comentado pelos realizadores [4]

 

18 de Outubro (sexta-feira)

(10h00, AE de Ribeirão) BOM DIA de Yasujirô Ozu _ comentado por Miguel Patrício (crítico e programador de cinema) [5]

(18h30, PA) DINA E DJANGO de Solveig Nordlund_ comentado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata [4]

(21h30, PA) VIDAS PASSADAS de Celine Song _ comentado por Susana Bessa (crítica de cinema) [2]

(23h55, PA) O EXORCISTA (Director’s Cut) de William Friedkin [3]

 

19 de Outubro (sábado)

(11h00, PA) Divertida-Mente 2  de Kelsey Mann (versão portuguesa) [8]

(14h30, PA) A CAÇA de William Friedkin _ comentado por Susana Bessa e Luís Mendonça (críticos de cinema) [3]

(16h45, café-concerto) Mesa - Circulação do Arquivo da Cinemateca Portuguesa [6]

 

(18h15, PA) AS RUÍNAS NO INTERIOR de José de Sá Caetano _ comentado por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata [4]

 

noite de ENCERRAMENTO

 

(21h45, GA) Rui Horta e Micro Audio WavesGlimmer  [1]

 

(23h30, café-concerto) Em busca de um futuro perdido [6]

 

Secções Temáticas

[1] Cine-concertos e Sessões Especiais
[2] Paisagens Temáticas: Memórias do Futuro

[3] Histórias do Cinema: William Friedkin, Nova Hollywood

[4] Fantasia Lusitana: O Lugar de Os Verdes Anos, com João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata

[5] Cinema para Escolas

[6] Café Kiarostami (café-concerto)

[7] Isto Não É Um Filme?

[8] Sessões para Famílias

  

Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

Bilheteira Surma / Rui Horta & Micro Audio Waves
Geral: 6 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 3 euros

Bilheteira Orquestra Costa Atlântica
Geral: 4 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 2 euros

Bilheteira Joana Gama & Luís Fernandes / Teatro Narciso Ferreira 
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euros

Bilheteira Sessão para Famílias – Divertida-mente 2
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euro

Bilheteira Workshops Famílias
Adulto + Criança: 5 euros

Café Kiarostami (café-concerto): entrada livre

 

Toda a informação em www.closeup.pt e www.casadasartes.org

ORQUESTRA DA COSTA ATLÂNTICA: Cine-concerto 2 x Charlie Chaplin - MÚSICA PARA FAMÍLIAS 2024 | Casa das Artes de Famalicão

 MÚSICA PARA FAMÍLIAS 2024

7.º CICLO DE CONCERTOS PROMENADE DA CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO

 ORQUESTRA DA COSTA ATLÂNTICA: Cine-concerto 2 x Charlie Chaplin (incluído no episódio 9.0 do CLOSE-UP)

 13 de Outubro | 11h30 | Grande Auditório 

Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros

M/4 -Duração: 60 min

 A Orquestra da Costa Atlântica, fundada em 2015 por Ana Carolina Capitão e Luis Miguel Clemente, reúne instrumentistas de reconhecido nível técnico e artístico numa formação singular no panorama musical português. Constituída por um efetivo de sessenta instrumentistas profissionais, a Orquestra pode ser reduzida ou expandida de acordo com as especificidades de cada programa de concerto. Desta forma, pode interpretar um amplo repertório, que se estende do barroco até à música contemporânea, bailados, óperas ou bandas sonoras de filmes, assegurando uma versátil atividade artística. A Orquestra da Costa Atlântica tem como Maestro Titular Luis Miguel Clemente.

Serão musicadas duas das curtas-metragens mais importantes de Charlie Chaplin, que as realizou e interpretou, protagonizadas por Charlot, o seu personagem de eleição: A Loja de Penhores (1916, 30 min) e O Imigrante (1917, 30 min).



Fado no Café da Casa | Casa das Artes de Famalicão

 Fado no Café da Casa

Musica/ Fado

10 de Outubro| quinta-feira | 21h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6 - Duração: 80 min

 1.ª parte - José Luís

2.ª parte - Cláudia Madur

 Guitarra portuguesa: João Martins.

Viola de fado: João Araújo.

Viola baixo: Torcato Regufe.

Uma coprodução da Casa das Artes de Famalicão e a ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado.



 


Como Desenhar Uma Filha Nua de Jorge Palinhos - estreia | Casa das Artes de Famalicão


Como Desenhar Uma Filha Nua de Jorge Palinhos _ estreia

Direção e texto de Jorge Palinhos

Teatro

10 e 11 de Outubro | Quinta e Sexta-feira | 21h30| Pequeno Auditório

Entrada:  4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/16

Duração: 90 m

Como desenhar uma filha nua é um projeto performativo que procura explorar as possibilidades da palavra escrita, da leitura em voz alta e do design gráfico como ferramentas de expressividade performativa. A leitura em voz alta, em grupo, foi uma prática cultural muito comum no Ocidente durante milénios, pelo menos desde a Antiga Grécia até ao século XIX, altura em que a leitura se transformou numa atividade íntima e privada. Este projeto, inspirado nos clubes de leitura, no ato profissional de ler relatórios em grupo, procura recuperar essa prática e compreender o seu potencial para a palavra escrita poder mover um grupo de pessoas. Palavra escrita no seu contexto gráfico, em que a página se torna o palco da ação, em articulação com o palco do encontro em que decorre a leitura. Deste modo, o projeto apresenta-se como uma leitura comum, dirigida por uma intérprete, que vai conduzindo o grupo de espectadores/leitores na leitura de uma obra gráfica e ficcional criada para o efeito, de forma a que as dinâmicas de grupo e de leitura interajam para gerar a cumplicidade e a comoção. Este objeto livro centrar-se-á na exploração da biografia de uma pessoa, de um artista, de forma a explorar uma visão linear da vida humana que possa desvendar a sua complexidade multidimensional. Abordando deste modo a questão delicada entre a arte e a vida, e a forma ambígua, controversa, como os dados biográficos de um artista podem inspirar, complexificar ou macular a sua obra artística.

 Direção e texto: Jorge Palinhos

Cocriação e interpretação: Ana Vitorino

Espaço cénico e fólico: Inês de Carvalho

Design e ilustração gráfica: Sara Allen

Desenho de Luz: Pedro Correia

Banda sonora: Vasco Zentzua

Coordenação de produção: Cláudia Alfaiate

Contabilidade: Helena Madeira

Apoio à criação em residência:  teatromosca/MUSCARIUM

Produção - Visões Úteis, em coprodução com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Teatro Municipal de Bragança

Espetáculo para a Infância 50 x 25 | Casa das Artes de Famalicão

Na manhã de sábado, 5 de Outubro, às 11h00, no Pequeno Auditório, decorrerá o Espetáculo para a Infância 50 x 25: ao celebrarmos 50 vezes o mesmo acontecimento, celebramos o quê? e como? e de que maneira? e porquê? E quem? será que a minha liberdade é igual à tua? o que eu vejo 50 vezes, é igual ao que tu, ele, nós, vós, eles vêm. Estas perguntas movimentam- se pelo espaço, enquanto se dá corpo à procura pela resposta e se encadeiam histórias e diferentes olhares

Duração 45m; Público alvo: crianças (8/12 anos); entrada livre até à lotação da sala

Direção Artística: Solange Melo

Coreografia: Fernando Duarte