Futuro.
Ideia
perante a qual nos iremos dividir. Em tempos de dúvida, numa escolha quase
absurda entre distopia e utopia, perguntamos como fizemos tantos progressos
tecnológicos e retrocedemos nas relações humanas. Glimmer propõe o encontro
entre ideias, emoções e a construção de futuro, sob um pano de fundo ecológico
e fusional, transportado por criadores que nunca abdicaram de pensar nesse
mesmo futuro. Um futuro onde cabem todos, sem exceção de cor, identidade e
género.
Uma viagem para o que desconhecemos e nos transcende, mas que imaginamos bem
melhor do que o agora. Na verdade, no hipertexto da google, a palavra amor
aparece citada 10 vezes mais do que a palavra ódio e, por isso, nesta breve
encenação do mundo, ser otimista é também ser realista - music will save the
world e a dança também.
Glimmer
é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde com a nossa alma, é sobre
um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar. É sobre os
corpos que se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num
abraço universal à velocidade da luz. Glimmer tem tecnologia, muita tecnologia,
mas tem muito mais música, dança e sobretudo poética.
Classificação: M/6
Duração: 90 min
Encenação e Coreografia: Rui Horta (em
colaboração com os intérpretes)
Criação musical: Claudia Efe, Carlos
Morgado, Flak e Francisco Rebelo
Intérpretes: Claudia Efe, Gaya de
Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo
Desenho de luz e Espaço Cénico: Rui
Horta
Conteúdos digitais: Guilherme Martins,
David Ventura e Marco Madruga
Realização vídeo: Stella Horta
Figurinos: Constança Entrudo
Direção de produção: Pedro Santos
Direção técnica: João Chicó
Técnico de Som: Artur David
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