Como Desenhar Uma Filha Nua de Jorge Palinhos _ estreia
Direção
e texto de Jorge Palinhos
Teatro
10 e 11 de Outubro | Quinta e Sexta-feira |
21h30| Pequeno Auditório
Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero
Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros
M/16
Duração: 90 m
Como desenhar uma filha nua é um projeto performativo que procura explorar as possibilidades da palavra escrita, da leitura em voz alta e do design gráfico como ferramentas de expressividade performativa. A leitura em voz alta, em grupo, foi uma prática cultural muito comum no Ocidente durante milénios, pelo menos desde a Antiga Grécia até ao século XIX, altura em que a leitura se transformou numa atividade íntima e privada. Este projeto, inspirado nos clubes de leitura, no ato profissional de ler relatórios em grupo, procura recuperar essa prática e compreender o seu potencial para a palavra escrita poder mover um grupo de pessoas. Palavra escrita no seu contexto gráfico, em que a página se torna o palco da ação, em articulação com o palco do encontro em que decorre a leitura. Deste modo, o projeto apresenta-se como uma leitura comum, dirigida por uma intérprete, que vai conduzindo o grupo de espectadores/leitores na leitura de uma obra gráfica e ficcional criada para o efeito, de forma a que as dinâmicas de grupo e de leitura interajam para gerar a cumplicidade e a comoção. Este objeto livro centrar-se-á na exploração da biografia de uma pessoa, de um artista, de forma a explorar uma visão linear da vida humana que possa desvendar a sua complexidade multidimensional. Abordando deste modo a questão delicada entre a arte e a vida, e a forma ambígua, controversa, como os dados biográficos de um artista podem inspirar, complexificar ou macular a sua obra artística.
Cocriação
e interpretação: Ana Vitorino
Espaço
cénico e fólico: Inês de Carvalho
Design
e ilustração gráfica: Sara Allen
Desenho
de Luz: Pedro Correia
Banda
sonora: Vasco Zentzua
Coordenação
de produção: Cláudia Alfaiate
Contabilidade:
Helena Madeira
Apoio
à criação em residência: teatromosca/MUSCARIUM
Produção
- Visões Úteis, em coprodução com Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e
Teatro Municipal de Bragança
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