quinta-feira, 2 de novembro de 2006

“Dois” ... o fascínio pelo encontro amoroso....


Companhia Rui Lopes Graça
Dança

10 e 11 NOVEMBRO, sexta e sábado, 21h30, Grande Auditório.

O projecto “Dois” parte da ideia de que o fascínio pelo encontro amoroso se encontra na impossibilidade de lhe dar continuidade e na atracção que essa impossibilidade ou fatalismo provoca nos outros. Não somos indiferentes ao abismo de Romeu e Julieta ou de outro qualquer amor trágico. Atraídos pelo drama que se adivinha, precipitamo-nos na curiosidade do seu desenlace, como que expectantes do desfecho da nossa própria história. “Dois” é um espectáculo para dois intérpretes, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta, em que o acessório é apagado, para enfatizar o essencial do encontro entre os dois.O texto, suporte e base da pesquisa do material coreográfico, é recortado e recomposto a partir do texto original recriando-se assim uma nova dramaturgia. Momentos de diálogo são transformados em monólogos que servem de base a este intento de manipular e redimensionar, como se tudo se passasse no íntimo de cada uma das personagens e não fosse necessário um interlocutor exterior para poder revelar o que em cada um deles existe.
Ficha Artística e TécnicaCoreografia e direcção artística: Rui Lopes Graça Interpretação: Bruno Guillore e Joana Bergano Dramaturgia: Joana Craveiro Selecção musical: Rui Vieira Nery Imagens e vídeo: Pedro Sena Nunes assistido por Maria Carita Cenografia: João Mendes Ribeiro Desenho de luz: Jorge Ribeiro Figurinos: Rita Lopes Alves Fotografia: Jorge Gonçalves Produção: Sandro Benrós Duração do espectáculo: 60’ (aprox.)Classificação etária: maiores de 6 anosCo-produção: Companhia Rui Lopes Graça/A Oficina/Teatro AveirenseApoios: Companhia Nacional de Bailado, Prestigest – Consultoria e Gestão, Teatro Camões e Teatro Nacional de São CarlosA Companhia Rui Lopes Graça é financiada pelo Ministério da Cultura/Instituto das Artes.

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi um belíssimo espectáculo, a que, lamentavelmente, apenas assistiram duas ou três dezenas de pessoas. Ainda não há o hábito de consultar a agenda cultural da CMVNF, a programação da C.A. ou aceder a este blogue. Convinha encontrar outras formas de divulgação, especialmente para espectáculos, que, não tendo actores brasileiros ou artistas conhecidos do grande público, são menos apelativos ou pelo menos passam despercebidos.
Espero que a dança contemporânea continue na agenda da C.A.
E.D.R.A.