quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Nuno Galopim apresenta…. John vanderslice na CASA das ARTES de V.N. Famalicão


AfinidadesMicro Festival

Concerto único em Portugal

John vanderslice
Indie
1 Março, Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 90 m
http://www.johnvanderslice.com/
www.myspace.com/johnvanderslice

Este Micro Festival é uma ideia do comunicador Álvaro Costa com produção da Big Mamma e direcção geral da Casa das Artes de VNF.

“ Afinidades” é inspirado em eventos, como o Londrino “Meltdown”, em que e anualmente um curador: Artista, ou figura pública, ou fazedor de opinião é convidado a programar o seu elenco.

Para as três edições previstas para 2008, a Casa das Artes de VNF convidou os prestigiados Jornalistas Nuno Galopim (Março) e Vítor Belanciano (Junho) e o Ex Herói do Mar e “trendsetter” Rui Pragal da Cunha (Outubro) como curadores e coordenadores artísticos das “suas noites”.

A primeira edição realiza-se no dia 1 de Março e será coordenada e apresentada por Nuno Galopim que nos apresentará o John vanderslice e sua banda.

A hora inevitável

Passou a oeste das atenções de muitos de nós durante anos, mas o álbum que editou em 2007 não podia mais permitir semelhante silêncio. Norte-americano, John Vanderslice foi, aos poucos edificando uma obra que sabe juntar a arte da escrita de canções a uma curiosidade sempre renovada pelas formas finais com que estas se podem apresentar. Alguns talvez se recordem da polémica há oito anos gerada pelo seu ‘Bill Gates Must Die’. Há quem o conheça por ser dono de um estúdio de gravação pelo qual passaram já por nomes como os Death Cab For Cutie, Okkervil River ou Spoon e até mesmo pelo trabalho de produção que assinou em ‘Gimmie Fiction’, destes últimos. Mas é a obra na primeira pessoa de John Vanderslice que hoje lhe garante o merecido reconhecimento. Depois de editados cinco álbuns nos quais explorou as potencialidades das cenografia lo-fi, sem abandonar nunca os domínios da canção de autor, mostra-se há poucos meses, ao editar um sexto disco, inesperadamente despojado. Em apenas 38 minutos ‘Emmerald City’ confirmou em Vanderslice um magnífico contador de histórias. No anterior ‘Pixel Revolt’ havia construído um espaço de reflexão sobre as feridas deixadas pelo 11 de Setembro e, naturalmente, as consequências que os factos desse dia tiveram na vida da América (e do mundo em geral) desde então. Em ‘Emmerald City’ mostrou antes uma escrita mais pessoal, quase autobiográfico. Aí nos mostrou rara capacidade para, numa canção, sugerir as histórias, lançar as ideias, e sair delas antes de as tornar óbvias. Vê-lo, ao vivo, era finalmente inevitável.

Nuno Galopim

1 comentário:

Anónimo disse...

Já há bilhetes à venda? Se sim, em que sítios se pode comprar?