sexta-feira, 18 de março de 2022

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - NINGUÉM, com António Campelo | Casa das Artes de Famalicão.


NINGUÉM,
com António Campelo

Com Texto e Direção de Zeferino Mota

23 de Março | 4.ª feira, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 60 min

 Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreia o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projecto artístico de que é um dos fundadores e directores. Para o autor Zeferino Mota, dramaturgo residente da companhia, Ninguém constrói-se articulando o percurso artístico de António Capelo com múltiplas vozes autobiográficas de actores que, ao longo dos últimos 200 anos, nos falam das suas inquietações, do modo como olham e são olhados e mesmo dos incontornáveis estereótipos da profissão, como o estatuto marginal, a intensidade ou a imagem boémia. À semelhança “de quem vive e canta no mau tempo”, o espectáculo estrutura-se como uma confissão que celebra o teatro em tempos conturbados, mas também a sua memória encantada, os seus traços de identidade, a sua força de resistência numa sociedade em que todos têm direito a ser Alguém.

Ninguém conta com a participação de uma equipa criativa de referência que, integral ou parcialmente, se vem reencontrando nos projectos da companhia ao longo da última década – Cátia Barros na Cenografia e Figurinos, Luís Troufa na Imagem e Mário Bessa no desenho de Luz. A banda sonora de Ninguém é da autoria do renomado músico brasileiro Andre Abujamra, cantor, compositor e maestro que está nomeado para o Grammy Latino 2021 como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o trabalho Emidoinã – Alma de Fogo.

Texto e Direção: Zeferino Mota
Assistência de Direção: Jessica Duncalf
Apoio à Direção: Pedro Aparício
Música: André Abujamra
Luz: Mário Bessa
Cenografia e Figurinos: Cátia Barros
Imagem: Luís Troufa
Produção: Teatro Bolhão

“Ninguém” it’s António Capelo's first monologue, with a career of over 45 years, that questions, through his personal life, what it means to be an actor.

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