quarta-feira, 2 de maio de 2018

“O Deus da Carnificina", com Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema | Casa das Artes de Famalicão

“O Deus da Carnificina”

Texto de Yasmina Reza (Le Dieu du Carnage) e encenação de Diogo Infante
Com: Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema
25 e 26 de maio |sexta e sábado | 21h30| Grande Auditório
Entrada: 14 euros.  Cartão Quadrilátero Cultural: 7 Euros
M/12
Duração: 90 min
Sinopse
Dois casais, adultos e aparentemente civilizados, encontram-se para resolver um incidente protagonizado pelos seus filhos menores. O que é verdadeiramente sedutor neste confronto é a progressão paradoxal do encontro dos casais. Há uma certa sofisticação na forma como o encontro decorre na tentativa de apurar responsabilidades na luta física que ocorreu entre os respetivos filhos, dois jovens de 11 anos.
O que acontece na realidade é a queda progressiva das máscaras a que nos obrigamos no ato social e um estalar do verniz, que deixa a nu a natureza violenta dos relacionamentos humanos. As conversas entre os quatro são constantemente interrompidas pelo telemóvel de Alberto, advogado de uma multinacional farmacêutica, acusada de vender medicamentos para cardíacos que produz efeitos colaterais. A sua mulher Bernardete, é uma mulher com ambições socias e com uma curta tolerância ao álcool. Verónica, é uma dona de casa, vagamente interessada em arte africana e o seu marido Miguel é um vendedor de eletrodomésticos. Nada é claro ou linear. Ninguém é normal. As primeiras impressões vão-se contradizendo, negando-se, alterando-se em contacto com as outras. Pouco a pouco vamos sendo levados para o núcleo da nossa natureza primordial, selvagem e violenta. Todos são capazes de pensamentos politicamente corretos, mas também se mostram capazes de usar golpes baixos e letais, quando se trata de defender o interesse próprio ou dos filhos.

O tema da peça é, necessariamente, a Hipocrisia, ou se preferirmos, a dupla moral e de como perspetivas éticas se mostram flexíveis para defenderem certos interesses. O que é curioso é que toda esta dimensão ética e politica é colocada neste texto em termos profundamente cómicos. Deus da Carnificina é por isso uma comédia, mesmo que o riso tenha como fronteira a dor que sempre sentimos, quando constatamos a nossa fragilidade humana.
Ficha Artística
Autoria: Yasmina Reza
Tradução, Versão e Encenação: Diogo Infante
Com: Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema
Cenografia e adereços: Catarina Amaro
Desenho de Luz: Tânia Neto
Espaço Sonoro: Rui Rebelo
Assistência de encenação: Isabel Rosa
Direcção de Produção: Ana Rangel e Miguel Dias
Coprodução: Teatro da Trindade INATEL e Plano 6
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25 e 26 de maio |sexta e sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 14 euros.  Cartão Quadrilátero Cultural: 7 Euros

M/12

Duração: 90 min

Sinopse

Dois casais, adultos e aparentemente civilizados, encontram-se para resolver um incidente protagonizado pelos seus filhos menores. O que é verdadeiramente sedutor neste confronto é a progressão paradoxal do encontro dos casais. Há uma certa sofisticação na forma como o encontro decorre na tentativa de apurar responsabilidades na luta física que ocorreu entre os respetivos filhos, dois jovens de 11 anos.

O que acontece na realidade é a queda progressiva das máscaras a que nos obrigamos no ato social e um estalar do verniz, que deixa a nu a natureza violenta dos relacionamentos humanos. As conversas entre os quatro são constantemente interrompidas pelo telemóvel de Alberto, advogado de uma multinacional farmacêutica, acusada de vender medicamentos para cardíacos que produz efeitos colaterais. A sua mulher Bernardete, é uma mulher com ambições socias e com uma curta tolerância ao álcool. Verónica, é uma dona de casa, vagamente interessada em arte africana e o seu marido Miguel é um vendedor de eletrodomésticos. Nada é claro ou linear. Ninguém é normal. As primeiras impressões vão-se contradizendo, negando-se, alterando-se em contacto com as outras. Pouco a pouco vamos sendo levados para o núcleo da nossa natureza primordial, selvagem e violenta. Todos são capazes de pensamentos politicamente corretos, mas também se mostram capazes de usar golpes baixos e letais, quando se trata de defender o interesse próprio ou dos filhos.



O tema da peça é, necessariamente, a Hipocrisia, ou se preferirmos, a dupla moral e de como perspetivas éticas se mostram flexíveis para defenderem certos interesses. O que é curioso é que toda esta dimensão ética e politica é colocada neste texto em termos profundamente cómicos. Deus da Carnificina é por isso uma comédia, mesmo que o riso tenha como fronteira a dor que sempre sentimos, quando constatamos a nossa fragilidade humana.

Ficha Artística

Autoria: Yasmina Reza

Tradução, Versão e Encenação: Diogo Infante

Com: Diogo Infante, Jorge Mourato, Patricia Tavares e Rita Salema

Cenografia e adereços: Catarina Amaro

Desenho de Luz: Tânia Neto

Espaço Sonoro: Rui Rebelo

Assistência de encenação: Isabel Rosa

Direcção de Produção: Ana Rangel e Miguel Dias

Coprodução: Teatro da Trindade INATEL e Plano 6

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