quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Wim Mertens na Casa das Artes de Famalicão

Wim Mertens Duo
Wim Mertens - Piano, Voz e Dirk Descheemaeker – Saxofone Soprano, Clarinete
Música
28 de Fevereiro | Sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 15 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 7.5 Euro 
M/6                   
Duração: 75 m

A música de Wim Mertens alimenta os mais fervorosos e por vezes até imprevisíveis cultos: Raymond Benson, um dos escritores responsáveis pelas continuadas sagas de James Bond, inclui uma referência à música do compositor belga na aventura do agente secreto britânico que levou o título High Time To Kill, em 1999. O que faz pleno sentido, afinal de contas, mistério é o que não falta nas composições deste prolífico artista que já lançou mais de 60 títulos desde que se estreou em disco em 1980. Desta vez, Mertens traz um duo a Portugal: acompanhado ao clarinete e saxofone pelo belga Dirk Descheemaeker, o compositor entrega-se a alguns momentos decisivos da sua obra - como o emblemático Struggle For Pleasure - ou trabalhos mais recentes como Zee Vs. Zed, juntando a sua voz inconfundível ao seu profundo lirismo no piano. Mertens já compôs para cinema, teatro e até para passagens de moda da prestigiada casa Dior. E tem uma carreira recheada de prémios e distinções, tendo inclusivamente sido nomeado para Embaixador Cultural da Flandres. Em Portugal, apresentará um novo espectáculo que tem merecido os mais veementes aplausos nas melhores salas da Europa.

Quando vier a primavera | Tributo a Fernando Pessoa

Quando vier a primavera
Tributo a Fernando Pessoa
Poesia | Música
27 de Fevereiro| sexta| 21h30 | Grande auditório
Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros
M/4
Duração: 90 m

“ Quando vier a primavera “ é o novo projeto musical de Ivo Machado em torno da poética de Fernando Pessoa. A simbiose entre a melodia e a palavra é quase perfeita sendo que a palavra leva privilégio. A harmonia de muito bom gosto e esteticamente condizente com a ambiência que os poemas sugerem, cria canções que permitem ao espetador uma nova leitura do poema.

Entre canções, António Sousa, cruzará Pessoa ortónimo com Pessoa heterónimos através da declamação e dramatização de poemas, na sua forma peculiar de interpretação poderosa, emotiva e empática.

A jovem atriz Sara Correia interpretará o monólogo “ Carta da corcunda ao serralheiro “.
Concepção e voz – Ivo Machado
Guitarra e arranjos – Carlos Carneiro
Piano e arranjos – Rui Mesquita
Declamação – António Sousa

Participação especial : Sara Correia

EROS E PSIQUÊ na Casa das Artes

EROS E PSIQUÊ
Uma história de paixão, entrega, confiança, força e fidelidade. Um caminho para o autoconhecimento e amor verdadeiro...
Companhia de Dança Contemporânea de Évora- CDCE
Dança
21 de fevereiro| Sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12
Duração: 70 m

Um poema...
Eros é representado na mitologia grega como o deus do amor e Psiquê representa a alma. A história tem tido recorrentes atualização ao longo da História e tem sido utilizada pelos estudiosos para simbolizar o desenvolvimento da alma, um percurso para o autoconhecimento e descoberta do verdadeiro amor.
Nenhum herói se faz sem provar a sua coragem e convicção.
Eros e Psiquê é uma história de uma heroína que demonstra ao longo de toda a ação que através do esforço e perseverança consegue atingir os seus objetivos
Os corpos rasgam o espaço através da projeção do gesto, o toque entre os corpos geram viagens sensoriais que elevam o pensamento.
A imagem plástica e cromática é ampliada pelo desenho de luz de Paulo Graça remetem-nos para uma dimensão superior, um lugar onírico onde só as almas se tocam. Os figurinos de José António Tenente inscrevem os personagens numa atmosfera teatral, num ambiente marcado pela linguagem do contemporâneo, preenchida musicalmente pelas sonoridades de Dobrinka Tabakova, Eugene Ysaÿe e César Viana.
Os bailarinos através da sua interpretação tornam o sonho da lenda de Eros e Psiquê, numa realidade mitológica, numa realidade contemporânea.
A postura do corpo em movimento, a estrutura dramatúrgica experimenta uma linguagem cénica próxima da Tragédia Grega.
  
Ficha artística e técnica
Direção | Coreografia NÉLIA PINHEIRO
Bailarinos GONÇALO ANDRADE, EMÍLIO J. CERVELLÓ,
 NÉLIA PINHEIRO
Consultora Artística MARIA PALMEIRIM
Música e sons adicionais DOBRINkA TABAKOVA
Música Original CÉSAR VIANA
Música Adicional Eugène YSAÿe
Figurinos JOSÉ ANTÓNIO TEMENTE
Desenho de Luz PAULO GRAÇA
Elementos Cenográficos INÊS TELES
Vídeo FERANDO DIAS |CDCE
Fotografias de Cena RODRIGO DE SOUZA
Construção elementos cenográficos JOAQUIM CAMPANIÇO, JOAQUIM ATAFONA
Direção de Produção RAFAEL LEITÃO

Produção CDCE 2014

Gnomon em Famalicão

Gnomon
Apresentação do álbum – “O Homem que Voava Baixinho”
Música/indie Folk
13 de fevereiro| sexta| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/6
Duração: 70 m
Os Gnomon, banda sediada em Joane, Vila Nova de Famalicão, regressam aos palcos com aquele que constitui o terceiro trabalho discográfico do projeto musical. O álbum em apresentação – “O Homem que Voava Baixinho” – concretiza um novo conceito de gravação, um que procura manter a base orgânica do grupo. A gravação ao vivo em estúdio dos temas originais revela-se decisiva para os resultados estéticos da nova sonoridade da banda. Paralelamente, a partilha de expressões musicais, desde a Ibéria à América Latina, proporciona a criação de um ‘locus-arte’ que, pela mão da música, compreende a aproximação consciente entre culturas, assinalando sempre o lugar do genuíno e específico de cada uma das ‘culturalidades’. A pluralidade de conhecimentos e influências que a cada membro pertence formam as cores que preenchem a sua nova sonoridade instrumental.

Numa nova fase da sua existência são membros constitutivos de Gnomon Tiago Machado (Guitarras clássica e elétrica), Carlos Ribeiro (Guitarras clássica e elétrica), Paco Dicenta (Baixo fretless), Jesús González (Bateria), Samuel Coelho (Violino e Eletrónica) e Vasco Miranda (Teclados). Por sua vez, o álbum, gravado nos Estúdios Rangel e com produção musical de Hugo Correia, conta com a participação de músicos convidados como: Carlos Barros e Bruno Santos (Percussão), David Sousa (Flauta transversal) Filipe Raposo (Piano), João Mortágua (Saxofone), João Ramos (Clarinete), Noélia Alvarez (Voz) e Ricardo Monteiro (Vibrafone).

ALI BABÁ E AS 40 CANÇÕES

ALI BABÁ E AS 40 CANÇÕES
ÓPERA ISTO
Ópera/teatro musical
Co-produção: Casa da Música / Opera Isto
11 e 12 de Fevereiro| Quarta e Quinta| 10h30 e 14h30 | Grande Auditório
Entrada: 4 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2 Euros - sessões escolares requerem marcação prévia.
M/4
Duração: 60 m
SINOPSE
Quem anda a roubar canções?
Envolvendo peripécias e personagens irrequietas, como os irmãos Mustafá e Mustafá Sustenido, para além do próprio Alibabá e da sua companheira Maria, este espectáculo encenado promove, com humor, uma abordagem didáctica ao universo da canção e da música com ressonâncias orientais. O repertório clássico deixa tocar-se pelos contos mágicos do Oriente, manifestando um tesouro musical digno d'As Mil e Uma Noites.
Alibabá repete um sonho que o atormenta desde o dia em que lhe roubaram as canções. As suas canções, roubadas durante a noite, algures durante a sua permanente viagem de nómada, deixaram na sua vida um vazio insubstituível. Mas, de repente, ouve-se o canto da caravana “zumgaligaligalizumgaligaligalizumgaaaa” e o som do seu canto acorda Alibabá. À cabeça da caravana, os irmãos Mustafá e Mustafá Sustenido, revelam-se personagens misteriosos. Alibabá tem uma ideia parecida com a de Pedrillo na ópera o Rapto no Serralho, de Mozart: se um muçulmano não bebe álcool, este há-de ter nele um efeito devastador. Só assim se poderá saber se eles têm a chave para que a música volte a sorrir a Alibabá. O perfume da mesa farta estende-se a um inspirado convívio musical que desaguará numa alucinante viagem de tapete voador (que mais não é do que um tapete de cozinha movido a vento, por um ventilador de verão.)
ALIBABÁ E AS 40 CANÇÕES é um conto de amor às canções (que para Alibabá significam pouco menos do que os próprios pulmões).
Ficha Técnica e Artística
VOZES: Ângela Alves, Mário João Alves, Gabriel Neves, Miguel Reis
PIANO: João Tiago Magalhães
TEXTOS: Mário João Alves
ENCENAÇÃO: Mário João Alves
DISPOSITIVO CÉNICO, FIGURINOS E ADEREÇOS: Ópera Isto
DESENHO DE LUZ: Nuno Almeida
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO E DIRECÇÃO DE CENA: Paula Conceição

LONGE DO CORPO

LONGE DO CORPO
Controverso, intenso e provocador, mas necessário para reconhecer diferenças e superar preconceitos. O vosso Carlos nunca existiu...
Teatro
5, 6 e 7 de Fevereiro | quinta, sexta, sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 6 EUROS / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3 Euros
M/14
Duração: 75 m
  
SINOPSE
“O vosso Carlos nunca existiu. É um fantasma, uma carcaça, que vocês querem conservar e esconder. Não é a convencerem-se de que isto vai passar que passa. Não passou. E a prova disso é que, todas as noites me fecho no meu quarto para poder existir. Para poder olhar-me ao espelho e sentir-me um pouco melhor.”
Numa altura em que, para Carlota, fazer desaparecer Carlos, a encaminha para o desespero, Rogério cruza-se com ela. Os dois juntos iniciam uma viagem onde o corpo e o amor não têm forma.
DA AUTORA
A transexualidade é um tema incrível. Admira-me que esteja tão pouco representada no teatro. Uma pessoa que nasce com um corpo que não é o seu, que, desde criança, sente que a sua alma não pertence àquele corpo. Como o actor, que representa uma personagem, que vive um mundo que não é o seu. Com este projecto cresci, aprendi que temos uma série de ideias feitas acerca das coisas, do mundo. Falar com a Letícia (antes Leandro), com o António (em breve Telma), e com outros transexuais de coragem, mostrou-me que, por muito que queiramos, por vezes, não conseguimos encaixar a realidade nos conceitos. Exigem-nos um mundo organizado, para não nos confundirmos, mas a verdade é que somos bem mais do que homens ou mulheres, somos, acima de tudo pessoas. Pessoas. PESSOAS.- Marta Freitas
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO | Mundo Razoável AC
TEXTO ORIGINAL, DRAMATURGIA E ENCENAÇÃO | Marta Freitas
INTERPRETAÇÃO | Paulo Moura Lopes, Pedro Mendonça e Vítor Fernandes
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL | Natasha Semmynova
SONOPLASTIA, MÚSICA ORIGINAL E PARTICIPAÇÃO AO VIVO | Vítor Rua
DESENHO DE LUZ | Bruno Santos

CENOGRAFIA E FIGURINOS | Catarina Barros
DESIGN GRÁFICO | Inês Vieira
COPRODUÇÃO
TEATRO MUNICIPAL CONSTANTINO NERY
CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO
BALLET TEATRO
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE
 BALLET TEATRO CONTEMPORÂNEO DO PORTO
PARCERIAS DE PRODUÇÃO
TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
CÃO DANADO
TEATRO DO FRIO
PARCERIAS DE CONSULTADORIA
JANO (Associação de Apoio a pessoas com Disforia de Género)
SOCIEDADE PORTUGUESA DE SEXOLOGIA
OBSERVATÓRIO NACIONAL PARA A IGUALDADE DE GÉNERO

Exposição de fotografia de Daniel Rodrigues | Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Exposição de fotografia de Daniel Rodrigues

Titulo: Awá Guajá - A lutar pelas origens
De 5 Dezembro a 28 de Fevereiro, Foyer |Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Daniel Rodrigues, fotógrafo, natural de Riba de Ave, Vila Nova de Famalicão, venceu recentemente, em 2013, o primeiro prémio da categoria “Daily Life” (vida quotidiana) do World Press Photo.
www.danielrodriguesphoto.com
 
A tribo indígena Awá Guajá vive na Floresta Amazónica, no estado brasileiro do Maranhão, dividida em quatro aldeias: Awá, Tiracambú, Juriti e Guajá. Um total de 400 pessoas a viver o mais perto possível da pureza das suas origens. Os dias de caça são longos, mas não poupam ninguém: hoje, crianças e mulheres encabeçam também as expedições pela densa floresta. Aqui não há idades certas (a última destas famílias foi descoberta à menos de dez anos), apenas o dia-a-dia da sobrevivência.
A ajuda das instituições responsáveis pela sua preservação leva até à comunidade poucas palavras em português, roupas de uma sociedade urbana e raros utensílios para uma vida diária facilitada. Mas o objetivo é ser mais um braço na luta contra a invasão crescente de madeireiros em busca do bem mais precioso da floresta amazónica, das árvores que lhe dão o sobrenome: Pulmão da Terra.

”.