sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Camané na Casa das Artes - Famalicão

CAMANÉ 
O Melhor 1995| 2013
28 de fevereiro  | sexta-feira| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 15 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 Euros
M/3
Duração: 80 m
Apoio: Montepio e Antena 1

Com uma carreira iniciada há mais de década e meia, com a gravação, em 1995, do disco “Uma noite de fados”, Camané conquistou rapidamente um lugar muito próprio no clube restrito dos grandes intérpretes portugueses e, em particular, no difícil, exigente e concorrido mundo da chamada “canção nacional”.
 Basta percorrer a já extensa discografia do cantor, desde o referido disco de estreia, passando por obras como “Na linha da vida”, “Pelo dia dentro” ou “Sempre de mim”, até ao último trabalho de estúdio, “Do amor e dos dias”, para perceber as razões que levaram Camané a integrar o reduzido leque de fadistas intemporais, ao lado de Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro ou Carlos do Carmo.

Mas é tempo agora para uma reflexão musical, com o lançamento de “O Melhor – 1995|2013” que reúne grandes clássicos da sua carreira. Mas como a arte de Camané é a procura constante de boas canções, de contar histórias e o que nelas está escondido, – este trabalho irá contemplar também alguns temas novos, inéditos e surpreendentes.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

JP Simões com ROMA em Famalicão

JP Simões - Roma
Português, italiano, inglês, francês, português do Brasil. JP Simões apresenta-nos um álbum cantado nestas línguas todas, com um cheirinho a bossa nova, a ritmos africanos, a samba, a canção francesa, a poesia. (fonte: Palco principal)
22 de Fevereiro  | Sábado|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/4
Duração: 80 m
 Músicos
JP Simões: Voz e Violão
Luanda Cozetti: Voz
Luís Lázaro: Video Art
Norton Daiello: Baixo e Contrabaixo
Tomás Pimentel: Piano, Trompete e Fliscorne
Gabriel Godói: Violão de sete cordas e Guitarra Eléctrica
Ruca Rebordão: Percussões
José Salgueiro: Bateria
Tércio Borges: Cavaquinho
Jorge Reis: Saxofone Alto e Soprano
“Roma” é o terceiro álbum a solo de JP Simões e é já considerado por muitos como o seu melhor trabalho, viajando por territórios que vão do Afro-Beat ao Glam Rock, do Samba ao Jazz, retomando e reinventando a energia e o lirismo dos extintos Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.

Para Roma, JP Simões apresenta um espectáculo multimédia, totalmente ilustrado ao vivo e em tela pelo artista plástico Luís Lázaro, e traz a sua banda completa, com todos os timbres e cores: receita exuberante para uma noite que promete ser inesquecível. A não perder.

Dia Internacional da Língua Materna - Tributo a Luís de Camões

PARA TÃO LONGO AMOR
TÃO CURTA A VIDA
Dia Internacional da Língua Materna
Tributo a Luís de Camões
21 de Fevereiro  | sexta-feira|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 3 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1.5 Euros
M/4
Duração: 60 m
Tendo vivido no séc. XVI, Luís de Camões diz “ que deixou a vida pelo mundo em pedaços repartida “.
Neste Dia Internacional da Língua Materna pretende-se recolher esses pedaços e, num registo simples mas sentido, prestar o tributo devido ao poeta maior da língua portuguesa.
A partir lírica camoniana, Ivo Machado musicou sonetos, canções, vilancetes e voltas, na sua peculiar característica de trovador.
Carlos Carneiro, responsável pela harmonia, esforçou-se por contextualizar a época ou o seu afastamento, através de “ falsetes “, “ galicismos “, um certo “ maneirismo “, mas intentando alguma libertação de Castela.
António Sousa, amante e profundo conhecedor da poesia de Camões, empresta a sua voz, declamando graciosamente poemas líricos e, a breve trecho, tece comentários entre os poemas e as canções como contributo para um melhor entendimento da obra lírica do poeta.
“ Para tão longo amor, tão curta a vida “ ficou consubstanciado em disco, como forma de partilha cultural.
 Conceção e voz – Ivo Machado
Guitarra clássica e arranjos – Carlos Carneiro
Declamação – António Sousa
 Convidados:
Coro da Primavera sob a direção artística de Rui Mesquita

Associação Amarcultura

Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres na Casa das Artes

OS IDIOTAS
Com Interpretação de Aldo Lima, José Pedro Gomes, Jorge Mourato e Ricardo Peres.
Teatro/comédia
15 de Fevereiro  | Sádado|21h30 | Grande Auditório
Entrada: 12 EUROS / Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
M/12
Duração: 90 m, s/intervalo
Nos últimos tempos, quantas vezes já deu consigo a perguntar onde acaba a realidade e começa a fição?
No mundo d’ Os Idiotas o facebook deixou de ser virtual e as pessoas, mesmo as “supostamente normais”, trocaram as gargalhadas por uma dúzia de LOLs;
Neste universo paralelo, há homens que afinal são mulheres que entretanto mudaram de sexo e jogos de computador que se instalaram na vida sem pedir autorização para fazer download.
Se no final desta comédia detectar sintomas antes desconhecidos, não se preocupe. Esses sinais fazem parte do projecto de contaminação que Os Idiotas delinearam para o livrar desse semblante sério a que a rotina o condenou. Faça uma pausa...
Ver Os Idiotas é a melhor coisa que lhe pode acontecer.
 Texto: Idiots of Ants – Andrew Spiers, Elliott Tiney, Benjamin Wilson e James Wrighton Direcção: Sónia Aragão Tradução: Ana Sampaio Cenário e Figurinos: Marta Carreiras Música: Alexandre Manaia Desenho de Luz: Paulo Sabino Produção: UAU 

Colibri em Casa - Concerto Cancelado

Por motivos alheios  á Casa das Artes, o Concerto dos Colibri foi Cancelado.
Colibri
Duo de Pimba lixado
14 de Fevereiro  | sexta-feira|22h30 | Café - Concerto
Entrada: 5 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/4
Duração: 80 m

O Pimba vestiu o fato! Numa roupagem chique, abraçando o romantismo sentimental e simplista característico da música folk portuguesa, o projeto Colibri, utilizando de fronteiras que foram sempre pouco rígidas e claras, reinventa, à sua maneira, o que de mais tradicional a música portuguesa tem.
Colibri nasce no Verao de 2012, do bater geométrico das asas, da repetiçao aparentemente infinita de palavras (do primeiro single: ”Eu fui ter contigo meu amor”).
No Abril de 2013, Giliano e Joao decidem imortalizar a ideia, comportando o fácil e o brejeiro, a piada e o escárnio para o verdadeiro e menos óbvio, para o romance à maneira portuguesa. Assim, surge o primeiro EP, composto por quatro originais.
A banda do ”Pimba lixado” foi também ela convidada a integrar os Novos Talentos Fnac 2013, num reconhecimento meritoso pela originalidade e peculiaridade.

Encontro Florbela Espanca.

Encontro Florbela Espanca.
7 de Fevereiro  | sexta-feira | Grande Auditório
Entrada: Entrada livre à lotação da sala
Co-produção – EDF Escola de Teatro e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
Imagem da Florbela de Artur Bual
14h00: Projeção do Filme «Florbela» de Vicente Alves do Ó.
Título original: Florbela
De: Vicente Alves do Ó
Com: Dalila Carmo, Albano Jerónimo, Ivo Canelas
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: POR, 2012, Cores, 119 min.
Nascida a 8 de Dezembro de 1894, Florbela Espanca era uma mulher incomum e fora do seu tempo. O filme segue a sua história no período de crise literária, em que deixou de conseguir expressar-se através da escrita, por altura da morte de Apeles, o seu adorado irmão oficial da Aviação Naval, cujo hidroavião se despenhou no rio Tejo.
Depois da curta-metragem "Entre o Desejo e o Destino" e da longa "Quinze Pontos na Alma", o argumentista Vicente Alves do Ó regressa à realização com um filme que pretende homenagear uma das poetisas portuguesas mais relevantes do séc. XX.
O filme, protagonizado por Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo, teve o apoio do Ministério da Cultura - ICA, RTP, Câmara Municipal de Lisboa e Câmara Municipal de Vila Viçosa, tendo ainda uma versão para TV em três episódio
 16h00: Pausa
16h15: Criação «À Flor da Pele»
Alunos do 1º ano da Escola de Teatro do Externato Delfim Ferreira.
Encenação: Pedro Almendra e Paula Branco.
16h50: Conversa/Debate com: o realizador Vicente Alves do Ó, o ator Albano Jerónimo e a Professora Doutora Isabel Pires de Lima (Ex - Ministra Cultura) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Exposição OBLIO da Artista Italiana ALESSANDRA D’AGNOLO na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

 1de Fevereiro a 30 de Março, Foyer
Inauguração da exposição a 1 de Fevereiro, com a presença da artista.
Apoio  
 Associazione Socio Culturale Italiana del Portogallo Dante Alighieri


Entre Veneza e o Porto
No mundo imaginário que a obra de Alessandra D' Agnolo nos apresenta, somos confrontados com a realidade que aparentemente negligenciamos de abandono ou de passagem fugaz e ludibriante nitidez, que de tão nítida nos ofusca, numa penumbra que ela nos faz tocar. É. nesse material frio da placa de lito que tempera existências perenes de objectos e de paisagens sem aparente importância no quotidiano e que, não a deixando indiferente, nos remetem para uma contemplação entre a nostalgia de um tempo passado, como de uma elegia a um tempo futuro.
Não são imagens banais as que as suas composições nos apresentam, apesar de os assuntos nos aparecerem vistos noutros contextos e noutras situações que a história da arte nos foi ensinando através de exemplos que a artista tão bem conhece e com quem tão bem convive, entre espaços geográficos e culturais tão sólidos como os canais que comportam as aguas de Veneto ou as margens de um rio dourado, como também, de quantos mares que aproximam os homens e lhes mobilizam a alma.
Todo o percurso, aparente estático das imagens na superfície, são viagens do olhar em torno de um sentido que nos faça entender o mundo que atravessamos transitoriamente, como encantatóriamente. São viagens que os seus olhos olharam e que generosamente partilham connosco.
Não são desenhos nem pinturas para distrair a atenção do que de essencial faz sentido. Sem artifícios, a artista constrói uma densidade que, por vezes dramática,
por vezes lírica, faz fluir a escrita entre detalhes de números, de folhas, de objectos de história dos costumes e da arquitectura, consoante o interesse da encenação e da vocação do seu discurso em enunciado. Consoante se tratem naturezas mortas que afinal, são todas as nossas representações.
Gravadora de formação e com um entusiasmo contagiante no que ao trabalho criador diz respeito, Alessandra D'Agnolo, dá-nos a oportunidade de ver como se viaja entre o Porto e Veneza, numa simplicidade tão afectuosa de calor quanto, por ironia de temperatura oposta, é o suporte das imagens que nos dão a ver um mundo infindável de motivos que, querendo ver se nos escapam, mas que ela nos restitui por inteiros ao mundo real que é sempre o da nossa capacidade de ser inteligente.
Vemos o que queremos ver, quanto aceitamos o que queremos aceitar. Mas, aqui, não temos espaço para duvidar do profundo labor e conhecimento que a artista transporta para estas fortes imagens de sombra e de penumbra. de contra-luz, quanto de diáfana planura lumínica de tão encandeados estamos de luz espectacular e ruidosa da turbulência do mundo que ela nos mostra, no silencio do seu sentimento e do seu testemunho singular quanto de rara de aparição.

Francisco Laranjo

Artista e diretor da Escola de Belas Artes do Porto