quinta-feira, 19 de abril de 2012

Norberto Lobo 26 de Maio CdA de Famalicão

NORBERTO LOBO
26 de Maio| Sábado | 23h00 | Café Concerto
Entrada: 5 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
M/4
Duração: 60 m
Na música de Norberto Lobo, um original e um independente, reside uma qualidade rara nas progressões estéticas da criação sonora dos dias de hoje. A ideia nova, a busca pelo inaudito, coexiste nela com a composição e a interpretação enquanto exercício pessoal de comunicação e de desbravamento em comunhão com o público.Numa época obcecada com uma ideia facilmente comunicável de diferença, que muitas vezes é apenas uma forma menos óbvia de uma tentativa integração e assimilação dentro de um sistema rotineiro, continuam a ver-se exemplos pontuais preciosos de como associar a ambição de uma emancipação artística que possa existir de forma acessível e harmoniosa na vida das pessoas com os mais variados hábitos culturais, sem que por isso exista qualquer cedência de que tipo seja da parte do artista.
Norberto Lobo é um auto-didacta, característica que é passível de causar surpresa tendo em conta a técnica virtuosa que demonstra. O seu percurso, precisamente por não ter passado por qualquer trâmite académico, dando provas evidentes de uma visão lúcida e rica da música presente e passada, existe completamente para lá de uma óptica escolástica, enciclopédica e cronológica dos gestos e das tradições artísticas.

BALELINHOS

Babelinhos
Concerto para Bebés
Companhia de Musica Teatral
26 de Maio| Sábado | 11:00, 15:30 e 17:30 | Pequeno Auditório
Entrada: 12 euros (bebé +pais) / Cartão Quadrilátero Cultural: 6 Euros
Duração: 40 m
 Nota: Até 12 bebés e 24 espectadores adultos.


Babelinhos é ninho de sons, conversinhas, canções, desejos, segredos. Todos os humanos têm dentro de si uma conchinha onde mora um anjinho estremunhado. Em sussurro e com meiguice vamos acordá-lo. Esperar que cante e teça com fio de sílabas a mantinha que nos faz ser berço.
Babelinhos faz parte de um ciclo de "peças de bolso" criadas no âmbito do projecto Opus Tutti com o objectivo de poderem ser apresentadas em creches e jardins-de-infância, contribuindo para o desenvolvimento de boas práticas artísticas na infância.
Espectáculo especialmente recomendado para Mães e Pais com bebés até aos dezoito meses.

Ficha Artística
Concepção e Produção
Companhia de Música Teatral
Intérpretes
Helena Rodrigues / Sara Costa
Apoio
Opus Tutti

TESOUROS DA ÓPERA BARROCA E CLÁSSICA pelo VOX ANGELIS

TESOUROS DA ÓPERA BARROCA E CLÁSSICA
Música
26 de Maio| Sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 7 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 3,5 Euros
M/4
Duração: 70 m
www.voxangelis.com/
Em plena época de florescimento de uma nova cultura religiosa, a Música Barroca transporta-nos para uma dimensão totalmente diferente do humano e do religioso. O amor modifica-se, nas mentes oscila-se entre um amor lascivo (sexual) e um amor puro (divino). A música barroca é, pois, o transparente destas diferentes dimensões: do escuro e do claro, do mar calmo e do mar tempestuoso, da doçura do amor de Deus, da saudade, da paz interior e da loucura.
As personagens mitológicas, seleccionadamente escolhidas pelos escritores e pelos compositores, procuravam descrever os amores, os ódios e identificavam-se, por isso, com os seres humanos, as suas ansiedades, os seus defeitos e as suas características. A Ópera Barroca é, pois, um transporte à cena da dimensão cómica e dramática do ser humano.

SOLISTAS:
Pedro Miguel Nunes (cantor – barítono); Maria José Carvalho (cantora – soprano)
ORQUESTRA:
Serguey Arutiunian (1º Violino); Larissa Shomina / Katarzyna Anna Pereira (2º Violino); Dimitris Andrikopoulos / André Araújo (Viola d’Arco), Jaroslav Mikus / Svitlana Gavrikova (Violoncelo), Katherine Fiero / Eleonor Magalhães (Harpista), Mário Paulo Alves (Cravista).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CANASTRÔES com Gracindo Junior, na CASA das ARTES

CANASTRÕES de MONCHO RODRIGUEZ

COM GRACINDO JR, GABRIEL GRACINDO E PEDRO GRACINDO
Este espectáculo teatral, conduz o espectador pelo universo mágico da poética teatral de todos os tempos e tem como principal fonte de inspiração a arte de um dos maiores actores do teatro brasileiro, Paulo Gracindo.

Teatro
19 de Maio| Sábado | 21h30| Grande Auditório .
Entrada: 10 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/12
Duração: 90 m

Contraditórios, patéticos, divertidos, dramáticos, interpretes e músicos, estes actores/personagens, usam todos os truques e artimanhas que guardam nos seus “canastros” na busca de uma verdade cénica que possa transformar a relação do actor com o espectador. Nesta aventura poética, transformam a emoção num instrumento precioso para tocar a alma dos espectadores.
O ENVIADO, O ACONTECIDO e O INEVITÁVEL, actores sem tempo definido, questionam o sentido de existirem, de ainda permanecerem como vivos no sonho diante da realidade.

FAMÍLIA GRACINDO
Este ano Paulo Gracindo completaria 100 anos. Nesse tempo que viveu ele deixou uma grande herança. Um “Baú” repleto de memórias e personagens inesquecíveis. A história que se repete de pai para filho. História essa que se confunde com a história do teatro e porque não com a invenção do mundo? Seu filho, o actor Gracindo Jr., reuniu-se com os seus filhos, Gabriel Gracindo, Pedro Gracindo e Daniela Gracindo, nessa vontade de homenagear o patriarca e falar sobre esse ofício que tanto está presente nesta família há ...100 Anos.

Texto e direcção - Moncho Rodriguez
Elenco - Gracindo Jr., Gabriel Grancindo e Pedro Gracindo
Direcção de produção - Daniela Gracindo
Assistente de direcção - Sofia Lemos
Cenário e figurinos -  Moncho Rodriguez e CCPL
Compositor - Pedro Gracindo

KOLME na CASA das ARTES de V.N. Famalicão

KOLME
RUBEN ALVES – PIANO
CARLOS MIGUEL – DRUMS
MIGUEL AMADO – BASS
Jazz
18 de Maio | sexta-feira | 21h30| Grande Auditório .
Entrada: 8 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/4
Duração: 80 m

A formação piano + contrabaixo + bateria é provavelmente a mais marcante na história do jazz pos-bebop.
Com o legado deixado pelos trios de Bill Evans, Keith Jarret e mais recentemente Brad Mehldau a importância desta formação é incontornável.
KOLME é uma nova perspectiva do trio de piano no jazz. Com influências recebidas de varias áreas musicais, devido ao percurso multi-facetado dos três músicos.
O repertório composto quase exclusivamente de temas originais, surpreende pela diferença que marca em relação as suas próprias referências.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Frankie Chavez

Frankie Chavez
Blues/Folk
5 de Maio| sábado| 23h30| Café- Concerto
Entrada: 5 euros/ Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
M/4
Duração: 60 m
Frankie Chavez é um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa, tendo vindo a ser referido como a mais recente revelação blues do Sul da Europa.
A sua música, conjuga diferentes tipos de sonoridades, resultando num Blues/Folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos. Apesar de se identificarem diferentes influências musicais (Robert Johnson, Jimi Hendrix, Kelly Joe Phelps, Ry Cooder), é difícil encontrar um único termo para definir a sua música, o que lhe garante um estilo único e inconfundível.
Em Janeiro de 2011 grava o seu primeiro álbum intitulado “Family Tree”.
Produzido, gravado e misturado por Nelson Carvalho nos estúdios da Valentim de Carvalho (Paço d´Arcos), o mais recente trabalho de FRANKIE CHAVEZ conta com a participação de alguns convidados, entre os quais Kalú (Xutos e Pontapés) e Emmy Curl e foi lançado em Abril de 2011 como edição de autor.
Actuou nas lojas Fnac de todo o País e em vários festivais como o Rip Curl TMN Music Sessions 2009 (Peniche, Portugal), Super Bock em Stock 2009 (Lisboa, Portugal), Sumol Summer Fest 2010 (Ericeira, Portugal), Arrifana Sunset Fest 2010 (Arrifana, Portugal), Sintra Misty 2010 (Sintra, Portugal), Festival MED 2011 (Loulé), TMN Maré de Agosto 2011 (Açores) chegando a partilhar o palco com nomes como Max Romeo, Dub Incorporation, Gentleman, James Hunter Amy MacDonald entre outros.

OS 39 DEGRAUS de Alfred Hitchcook

OS 39 DEGRAUS de Alfred Hitchcook
com Vera Kolodzig, Joaquim Horta, João Didelet e Rui Melo
Yellow Star Company
Teatro / Comédia
4 e 5 de Maio | Sexta-feira e Sábado| 21h30| Grande Auditório
Entrada: 8 euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12
Duração: 120 m com intervalo de 15 min.

Quando um ilustre e bem-parecido gentleman inglês é procurado por um crime que não cometeu e se vê enredado numa teia de espiões, isto significa que estamos perante “Os 39 Degraus”. Adaptado do clássico de Hitchcock, “Os 39 Degraus” leva ao palco quatro corajosos actores que, sozinhos, desempenham mais de 100 personagens, num dos mais brilhantes e premiados espectáculos da Broadway e West End. O resultado só pode ser uma comédia a alta velocidade que tem tudo: intriga, espionagem, aventuras, heróis, vilões, romance e muitas gargalhadas. Mais que um espectáculo, “Os 39 Degraus” é uma experiência teatral nunca antes vista nos palcos portugueses.

Ficha técnica
Um espectáculo de Paulo Sousa Costa
Produção - Yellow Star Company
Encenação - Cláudio Hochman
Interpretação - Vera Kolodzig, Joaquim Horta, João Didelet e Rui Melo
Tradução - Sílvia Baptista
Música e Sonoplastia - Alexandre Manaia
Som - Jorge Barata
Desenho de Luz - José Carlos Nascimento


Exposição Pintura Eleutério Sanches CASA das ARTES de Vila Nova de Famalicão

Exposição Pintura Eleutério Sanches
Foyer | 4 a 31 de Maio 2012

Titulo: Reflexão…

Como neste pequeno certame se incluem peças figurativas e abstractas que ilustram estas duas tendências, que são ciclos que eu cultivo, por um gosto que não limito nem estabeleço fronteiras rígidas. Esta mostra é resultante de uma escolha quase aleatória e é natural que algumas peças executadas em Angola reflictam aspectos relacionados com as circunstâncias e a minha vivência naquele país.
 Assim se constata mesmo nas peças abstractas um cromatismo semelhante que tem a ver com a paleta que usei nas peças figurativas; algumas peças híbridas podem contemplar-se e verificar-se que este tratamento técnico pode ser o mesmo.
Eleutério Sanches,
Nasceu em Luanda a 29 de Setembro de 1935. Ainda estudante do liceu revela-se na composição musical e na sua interpretação, na escrita, no desenho e na pintura. Promoveu e participou em diversas exposições por todo o mundo desde 1960. Iniciou um trabalho singular em Portugal, Lisboa, onde fez também teatro radiofónico na antiga emissora nacional e participou em diversos programas musicais de rádio e televisão. Licenciou-se em pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Trabalhou durante 10 anos como monitor de pintura no sector de terapêutica ocupacional do Hospital Júlio de Matos em Lisboa, interessando-se desde então pela pintura psicopatológica.  
 Esta exposição é um pequeno excerto de uma vida debruçada sobre a arte executada livremente e englobada em diversas representações num longo período que o autor viajou.
Cito:
Hei-de fazer uma casa
Com pedras de todo o mundo
Aparelhadas com terra
Das terras de todo o mundo

Uma casa ritmada
De varandas e janelas
As portas feitas de Sol
E a torre, outras estrelas

Será casa, será templo
Sem rituais nem altar
O refúgio sem exemplo
De quantos não tenham lar

Como não terá fachada
Será redonda, diferente
E estará sempre virada
Para a luz do Sol Nascente
                                  
Eleutério Sanches