segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

One night with Melissa Walker and Friends…


Vocal Jazz
“As melhores interpretações de Melissa Walker não são apenas hipnotizantes, são maiores que a vida… conseguir que o resto do mundo se desvaneça é fácil, enquanto somos enfeitiçados pela sua voz…”The Washington Post

“Melissa Walker merece ser considerada como uma das vozes mais sensíveis da sua geração.”Billboard
22 de Fevereiro, Sábado 21h30 Grande Auditório.
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 90 m
http://www.melissawalker.com/

“Na sua riqueza, alcance e flexibilidade, Melissa Walker possui uma das melhores vozes do jazz contemporâneo.”The Post GazetteCom a sua rica e variada textura vocal, o seu fraseado irrepreensível, Melissa Walker conseguiu num curto espaço de tempo a aprovação dos seus pares e a aclamação critica internacional, além da reputação de fascinar os espectadores nas suas actuações ao vivo, com um misto de aura cativante e interpretação despojada.
Melissa já esgotou espectáculos no mundo inteiro, tendo actuado no Brasil, Japão, nos principais países europeus, com presenças nos prestigiado Festivais de Montreux e de Nice, além de diversas digressões pelos Estados Unidos, país para onde se mudou ainda jovem, vinda do Canadá, onde nasceu em 1964.Ao longo da sua carreira, Melissa Walker tem trabalhado com nomes sonantes do jazz, como Aaron Goldberg, Wynton Marsalis, Kenny Barron, Hank Jones, Phil Woods, Buster Williams, Sadao Watanabe, Gary Bartz e Christian McBride, com quem se casou em 2005, e ainda jovens génios como Stefon Harris, Russell Malone e Makoto Ozone.No início da sua auspiciosa careira teve ainda a possibilidade e a honra de actuar com lendas do jazz e da canção contemporânea, como os já falecidos Ray Brown e Ray Charles.Melissa vem apresentar o seu mais recente álbum, onde o Jazz reencontra a sensualidade, o charme e o a sedução de uma das mais sublimes vozes femininas da actualidade.Melissa Walker – VozVana Gierig – PianoSean Conly – BaixoClarence Penn – Bateria

MAZGANI – SONG OF THE NEW HEART


Indie
16 de Fevereiro, Sábado 23h00 Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m
www.myspace.com/mazgani

Após ter sido considerado um dos 20 novos artistas mais promissores da Europa pela prestigiada revista francesa Les Inrockuptibles e depois de inúmeros ensaios e concertos espalhados pelo nosso país, as músicas, os poemas de Mazgani (e de alguns outros poetas) estão prontos para serem apresentados ao público: num formato maioritariamente acústico, intimista e de uma paixão rara.
São treze temas, todos da autoria de Mazgani (música e letra) com a excepção de Song of the Old Mother, com poema de William Butler Yeats, e How Sweet I roam’d from field to field, poema de William Blake, numa celebração da música que nasce da palavra.
Ao ouvirmos Song of the New Heart damos por nós a ouvir na voz e no som de guitarra de Mazgani (assim como da banda que o acompanha) influências tão díspares como Leonard Cohen e Echo & the Bunnymen, Tom Waits e The House of Love.

O CLUBE DAS DIVORCIADAS

Teatro comédia
14 e 15 de Fevereiro, Quinta e Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/12
Duração 90 m
http://www.clubedasdivorciadas.blogspot.com/

D espachados
I nda bem
V itória
O
R enascidas
C ornudas
I sto agora é que vai ser
A marguradas
D eusas
A sta la vista baby
S olteiras de novo!

SINOPSE
Carlota Francisca da Bernarda de Alcoforado, é uma burguesa que deixa o seu marido, que produz queijo na serra da Gardunha, e decide mudar-se para a cidade. Sendo arenda muito cara, procura duas inquilinas para dividirem o apartamento, tendo como condição saberem pronunciar o seu nome correctamente. A primeira a aparecer é Rosalinda. Tem uma pronúncia de Bragança, um ar rústico, meio camionista, meio armário. A outra, a Fanny, é de origem inglesa, muito bonita, muito elegante, muito estúpida, e ligeiramente amalucada. Estas três mulheres vão dividir o apartamento numa mistura explosiva. Elas vão viver a dolorosa mas hilariante prova do divórcio, apesar das suas aparências físicas e personalidades serem totalmente opostas.

AUTOR: Alil Vardar
ENCENAÇÃO: Joaquim Nicolau
ELENCO:
José Raposo, em Rosalinda
Marina Albuquerque, em Carlota Francisca

Sylvie Dias, em Fanny

sábado, 12 de janeiro de 2008

Little Annie and Paul Wallfisch


Concerto Único em Portugal
Alternative
A estrela da constelação Antony
9 de Fevereiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 12 euros
M/3
Duração 70 m
www.myspace.com/littleannieakaannieanxietybandez
www.brainwashed.com/anxiety
Nietzcshe, Freud, Dinheiro, Sexo, Sartre, Demónio, Drama, Comprimidos, TV, OVNIS, Fantasia, Política, Fascismo, Cocaína, Lágrimas, Moda, Xamanismo, Esperma, Jóias, estrelas… Tudo isto (e muito mais) é ou confunde-se com o Mundo submerso e desordenado de Little Annie.

Do niilismo punk, passando pelo Cabaret pós-moderno, até á depuração do seu actual songwriting construiu uma ímpar e eclética carreira que desafia categorizações e limitações.

Na década de 80, e com apenas 17 anos, Annie liderava o grupo punk de culto "Annie and the Asexuals" em Nova Iorque, antes do encontro com Steve Ignorant dos Crass, que conduziria à sua súbita mas prolongada mudança para Inglaterra durante 13 anos. Desde então, o seu trabalho tem amadurecido, e com ele o sentido de humor mordaz patente nos registos a solo e nas várias colaborações que abrangem um grande espectro de estilos: do reggae e dub ao hip hop, da canção pop à experimentação. Entre as suas parcerias encontramos nomes como Lee “Scratch” Perry, Bim Sherman, Gary Clail, Crass, Paul Oakenfold, Andy Warhol, Kid Congo Powers, Current 93, Coil, Nurse With Wound, Wolfgang Press, Fini Tribe, Can Oral ou Christoph Heeman.

A mais recente parceria aconteceu com Antony - A simbiose perfeita entre dois dos mais emblemáticos songwriters da nova cena musical Nova Iorquina.

Poderá o discípulo suplantar o Mestre? A resposta encontra-se no aclamado “Songs from the Coalmine Canary” de 2006 produzido por Antony que também assina a meias a autoria de alguns temas deste álbum e gravou para o mesmo as áreas de piano.
No dia 28 de Janeiro é apresentado o Segundo álbum desta dupla, “WHEN GOOD THINGS HAPPEN TO BAD PIANOS”

Little Annie e Paul Wallfisch (Piano) Dia 9 de Fevereiro, na Casa das Artes de VNF em concerto.

STABAT MATER de Antonio Tarantino


Teatro
A Associação Portuguesa de Críticos de Teatro atribuiu o Prémio da Crítica, relativa ao ano de 2006 à actriz Maria João Luís pela interpretação neste espectáculo.
Acerca da actriz, Jorge Silva Melo refere que “A Maria João é uma das actrizes que mais me fascina em Portugal. É maravilhosa, inteligente, generosa, tenho nela a maior confiança”.

2 de Fevereiro , Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 7 euros
M/18
Duração 90 m

A peça; Maria, à procura do filho desaparecido, acaba por sucumbir. Ex-prostituta, mergulhada na miséria, sozinha, resignada e cheia de ódio contra a sociedade. O texto é uma longa afabulação não narrativa, onde a partir da imagem marginalizada, mas vibrante das figuras de fé e do mito, e da linguagem de rua dos imigrantes, que mistura os dialectos, com efeitos de verdades e comicidades irresistíveis, sobressai a heresia, própria da vida, de uma dor que não serve nem salva, e da história que impiedosamente repete o seu ciclo sem evoluir.
STABAT MATER é a primeira peça de uma tetralogia de Antonio Tarantino, do qual fazem também parte Paixão Segundo João, Vésperas da Virgem Santíssima e Brilharetes, que lhe valeu o mais alto e prestigioso reconhecimento dramatúrgico para a escrita teatral italiana - Prémio Riccione. Foi revelado em Portugal em 2004 com a leitura encenada de A Casa de Ramallahe e, em 2005, com a estreia de Paixão Segundo João que iniciou a estadia dos Artistas Unidos no Convento das Mónicas, em Lisboa.

Tradução Tereza Bento Com Maria João Luís Cenografia e figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Encenação Jorge Silva Melo Uma produção Artistas Unidos

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

PÓLEN


Tradicional/ pop/jazz
2 de Fevereiro, Sábado, 23h00, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

http://www.polenmusica.com/

Os Pólen nasceram há 6 anos, fruto de uma lei emocional e não de mercado. Aliando uma sonoridade tradicional ao pop e jazz, esta banda é composta pela violoncelista Fátima Neto, o pianista Paulo Freitas, o contrabaixista João Cação, o percussionista Armando Cunha e o vocalista Hélder Reis.
Todos os seus temas são originais e cantados em Português e os arranjos são da autoria da banda; pretendendo desafiar os sentidos para as coisas da vida, utiliza a quase obscena intensidade do acústico.
A força do acústico, a revolução da palavra e a verdade da música: PÓLEN

FÁBRICA DE NADA de Judith Herzberg


Teatro Musical
1 de Fevereiro, sexta-feira, 15.30 e 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 4 euros
M/6
Duração 90 m


Uma fábrica de cinzeiros fecha, e os trabalhadores, não querendo ficar desempregados, resolvem continuar a trabalhar numa nova produção: nada. À volta de nada organiza-se tudo, desde as escolhas do gerente da fábrica, aos furtos dos produtos e aos tribunais, com muita música cantada e tocada a mostrar por que caminhos segue esta história.
Estes operários que preferem fazer nada a nada fazer inscrevem-se mais na linha do saber ver quando se vê do Alberto Caeiro e do fazer não fazendo do Lau Tsu, do que no preferia não o fazer do Bartleby. Em lugar da angústia do desaparecimento das coisas e dos seres que a palavra vazio sugere, o vazio que o patrão deixa ao fechar a fábrica permite o vazio do espaço côncavo em que tudo pode acontecer precisamente porque está vazio. Permite a boa projecção do som. E os músicos, atrás dos actores, seguem atentamente o que se vai passando com as vozes. Estes operários dizem-nos assim, a cantar: a fábrica fecha, não faz mal, nós continuamos na mesma, não nos vão ver aos molhos nos noticiários a protestar à porta da fábrica, nem vamos calados para casa perder a nossa dignidade no sofá. Não precisamos de mais nada do que estarmos uns com os outros porque força como esta só existe outra, que também temos: a música.

Tradução de David Bracke e Miguel Castro Caldas Com Américo Silva, António Filipe, António Simão, Carla Galvão, Hugo Samora, João Meireles, João Miguel Rodrigues, Miguel Telmo, Paulo Pinto, Pedro Carraca, Pedro Gil, Sérgio Conceição, Sérgio Grilo, Vítor Correia e os músicos Gonçalo Lopes, João Madeira, Miguel Fevereiro, Paulo Curado, Rini Luyks, Rui Faustino Apoio Cenográfico Daniel Fernandes Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Música Rui Rebelo Coordenação pedagógica Paula Bárcia Encenação Jorge Silva Melo Assistência de encenação João Meireles Uma produção Artistas Unidos / Culturgest / Teatro Viriato / DeVIR/CAPa / Centro das Artes Casa das Mudas com o apoio da Embaixada dos Países Baixos e de Nederlands Literair Productie-en Vertalingerfonfs.

Nestes dois mundos onde me movimento...





Exposição Pintura de Fernanda Seles






De 11 de Janeiro a 28 de Fevereiro no foyer da Casa das Artes

Através da minha Pintura, Desenho e Escultura, tento focar a memória de lugares, a procura de caminhos a percorrer, a descoberta de mim própria e por consequência as mulheres em geral.
A maioria das minhas imagens estão relacionadas com o corpo da mulher, no entanto a natureza também se encontra profundamente integrada no ethos do meu trabalho numa dualidade sempre presente, onde tento desenvolver uma aproximação radical ao problema, dos limites entre a pintura e a escultura.
A minha relação com a natureza, as impressões das caminhadas, pessoas, associação de elementos naturais e artificiais, estão todos representados através das marcas e materiais usados no meu trabalho.
A montanha tem várias conotações, todas elas relevantes para uma compreensão mais profunda das minhas imagens. Através da História, esta era um lugar sagrado de comunicação com Deus e num contexto alquímico, a montanha, era considerada ser a origem da “prima matéria”, da essência da vida. Quando relacionada com o corpo da mulher, esta torna-se um refúgio, um lugar de restrição.
O barro, o fogo, a areia, a palha, o vidro, o metal, os pedaços de árvore, as folhas, as marcas, as impressões, a água, os sons, a névoa, as palavras, são elementos naturais unidos em estruturas de sentimentos e realidades onde se junta também o mágico e o mistério.
Através dos caminhos percorridos na minha obra, na minha vida, neste dois mundos onde me movimento, num entrelaçar diário dos dois países que se tornaram a minha vida, onde a magia da memória perdura e tem as suas raízes… Há um poema de Hilde Domin, que começa mais ou menos assim: “ Devia ser possível partir/ e todavia ser como uma árvore:/ as raízes na terra/ a paisagem à volta a passar e ficar-se preso…”
As raízes na terra. Ao partir descobri uma nova harmonia de viver e a certeza de que em qualquer lugar do mundo, a caminhada pela vida fora devia ser a conquista do encontro comigo própria.
“A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes, o que vemos não é o que vemos, mas o que somos”… Estas frases do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, estão sempre comigo e facilmente as encontro dentro de mim, quando as quero procurar nos caminhos a percorrer.

Fernanda Seles

sábado, 5 de janeiro de 2008

PEDRO KHIMA


POP
26 de Janeiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 90 m

A sua primeira experiência no mundo musical é feita através de um projecto que veio a granjear relativo sucesso: de seu nome Sally Lune.
Decorria o ano de 2001 quando o álbum de estreia "Stereo-Jukebox" foi editado servindo os temas "Suicide" e "Anaesthetic 25" como cartão de apresentação deste primeiro trabalho, tendo qualquer um deles conquistado posições de relevo no top de airplay nacional.
Pedro Khima, para além de assumir o papel de vocalista, assinou a autoria de todas as músicas e letras de "Stereo-Jukebox", contudo, o facto de cantar em Inglês condicionou (de alguma forma) o percurso dos Sally Lune uma vez que a grande maioria do público não identificou e associou os temas que ouvia como pertencendo à banda.
Este foi o ponto de partida para uma nova abordagem de Pedro Khima em relação à música. Concentrado desde 2004 na preparação de um novo álbum, desta feita a solo e cantado em português, eis que é chegado o momento de apresentar o seu trabalho ao grande público.
Assente em canções fortes e marcantes, o álbum homónimo de Pedro Khima revela-nos a sua extraordinária capacidade de composição assim como a sua versatilidade e maturidade enquanto músico. Uma prova disso mesmo é o facto (inédito em Portugal) de, pela primeira vez, um artista ter actualmente 4 das suas canções integradas em séries televisivas.
O primeiro single extraído de "Pedro Khima" chama-se "Esfera" e tem sido presença forte numa das novelas actualmente em exibição na Televisão Portuguesa.
Outros temas em destaque no álbum são: "Lugar", "Eu Sou Assim", "O Gesto Que É Meu", "Pincel", "Saltar Até Morrer", "Refúgio"…

Ensemble Português de Trompas


Musica Erudita
19 de Janeiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Inédito, o Ensemble Portugues de Trompas foi criado em 2007 de forma a preencher uma lacuna na actividade profissional da música de câmara em Portugal.
Inicialmente formado por alunos da Classe de trompas do prof. Abel Pereira da Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa, o grupo desenvolveu essencialmente uma actividade pedagógica e curricular, até a altura em que Abel Pereira resolveu apostar na formação destes jovens, profissionalizando a sua actividade.
Desde a sua criação em Maio de 2007, e tendo como concerto-baptismo na Procuradoria Geral da República realizou já diversos concertos em Portugal e uma digressão na Africa do Sul no passado mês de Julho.
O octeto é a base principal do grupo mas tem-se apresentado regularmente em formações alargadas com diversos trompistas e maestros convidados.
No mês de Outubro realizaram um concerto no encerramento I Congresso Nacional de Trompas tendo actuado com 24 trompistas, participantes no CNT e alunos de diversas escolas do país.
A gravação de cds, dvds, a apresentação em master-classes e a realização de concertos no circuito nacional e internacional são os principais objectivos do Ensemble, divulgando desta forma o ensino da trompa em Portugal e afirmando uma nova categoria na performance deste instrumento.
Contado com um repertório vasto e bastante eclético o grupo tem apresentado obras de extrema dificuldade técnica e interpretativa, tendo em conta serem na maior parte arranjos de peças originais para orquestra sinfónica.
O virtusismo a dinâmica e a energia são as principais características de um grupo que começa a revolucionar a arte de tocar trompa.
Será em 2008 o agrupamento residente da Associação Nacional de Trompas, contando com a dir. artística de Abel Pereira.
Neste concerto o Ensemble Portugues de Trompas contará com a participação especial de um pianista, baixista e baterista convidados, para a execução das obras “Caravan” de Duke Elington e “Bohem Rapsody” dos Queen e estarão em palco 17 trompistas.