sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
A Carochinha - concerto no Ervilhal
Musical infantil
20 Janeiro, sábado, 18h30, Grande Auditório.
Toda a família
Duração 90 m
A Carochinha O concerto no Ervilhal é o nome deste musical que está a apaixonar crianças e adultos onde, juntos, com a Carochinha e os seus amigos, reinventam inesquecíveis canções infantis num universo mágico.Com a duração de cerca de uma hora, “Carochinha apresenta: O concerto no Ervilhal” é um musical que vai apaixonar crianças e adultos, numa hora mágica onde - juntamente com a Carochinha e os seus amigos - vão reinventar inesquecíveis canções infantis num universo mágico onde todos perdem a idade e reaprendem a ver o mundo com outras cores.As canções do espectáculo são de autoria popular e os textos de Rute Moreira, sendo as personagens interpretadas por Pedro Mimoso, Ricardo Velho, Paula Prades e Aurora Heleno.O espectáculo “Carochinha: O concerto no Ervilhal” é promovido pela Tempo Livre, com produção da AudioVeloso e patrocínio da Foto Beleza, Toyota (Salvador Caetano - Minho) e Gelados Olá.«A Carochinha tem uma Grande fortuna…Milhares de Histórias e canções que nunca morrem!»
GENE LOVES JEZEBEL em Famalicão
Rock Gótico
19 Janeiro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Duração 90
M/10
Trata-se provavelmente de uma das bandas alternativas inglesas de maior sucesso, com um estilo musical e postura dramática que influenciaram uma geração, ao conjugar a sensibilidade do pop rock americano com a sensibilidade do inglês gótico. A formação dos GENE LOVES JEZEBEL remonta a 1981, ano em que os gémeos Jay e Michael Aston chegaram a Londres, tornando-se objecto de culto entre a comunidade britânica de Rock Gótico, mas alcançando maior sucesso nos E.U.A.. Pioneira na alternativa da cena musical dos anos 80, a Banda projecta-se nos anos 90, retendo a centelha criativa e a musicalidade que se tornou na sua imagem de marca. Numa primeira fase, o trio inicial foi integrando uma sucessão de músicos entre os quais se destacam a baixista Jullianne Regan (mais tarde membro dos "All About Eve"), o guitarrista Albio de Luca (depois "Furyo"), os bateristas Dick Hawkins e John Murphy, entre outros.
O som denso e experimental produzido, tinha correspondência nas actuações onde primavam por uma combinação de ritmos quase tribais com um trabalho de guitarra muito potente. O álbum de estreia foi o poderosíssimo "Promise", de 1983, a que se seguiu uma deslocação aos E.U.A. para, expressamente, trabalharem com John Cale. A sua abordagem musical segue a tradição das grandes bandas britânicas.
De 2000 até à actualidade a Banda tem actuado, de novo, nas mais variadas regiões do globo, com vários espectáculos no nosso país.
Www.genelovesjezebel.co.uk
The SymphOnyx
Rock Sinfónico
18 Janeiro, Quinta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Duração 90 m
M/10
thesymphonyx.com
O projecto The SymphOnyx tem vindo a centrar a sua acção na contínua procura do ideal artístico. A vasta experiência adquirida ao longo dos anos tem permitido estabelecer o equilíbrio entre essa incessante demanda e a objectividade de quem procura impor-se no mercado. O espectáculo apresentado versa diferentes campos da arte – música, teatro, expressão corporal e cenografia. Cruza-se o rock com o erudito, o dramático com o gracioso, o popular com o cerebral. É a súmula dos elementos necessários ao êxtase artístico.
Actualmente composto por João Guimarães e Carla Ricardo nas vozes, Martinho Torres e José Lemos nas guitarras, Carlos Torres na bateria e Tiago Abreu no baixo, o projecto integra ainda um quarteto de cordas, dois actores e dois figurantes.
Reconhecidamente irreverente, conhece momentos de grande vigor além-fronteiras, como se constata pelo 1º lugar conquistado no top da Rádio Quebec Biz, do Canadá, com o tema-single “Winterfall”.
A descobrir.
“Alémdadança”
Dança, música
Co-produção : CASA das ARTES/Escola Neuza Rodrigues.
14 Janeiro, Domingo, 16h00 e 21h30, Grande Auditório.
Duração 90
Todas as Idades
"Alemdadadança" é uma co-produção entre a Escola de Dança Neuza Rodrigues e a Casa das Artes. Ambas as partes partilham da forte vontade de fomentarem a criação Artística e cultural do nosso concelho, sendo que só partilhando com a comunidade local e envolvente, tal faz sentido.
Neste espectáculo participam bailarinos dos 2 aos 18 anos. Gostam do que fazem e acreditam que através da aprendizagem da dança, sendo esta uma forma nobre de expressão artística, estão a crescer em harmonia e equilibro, envolvendo, ao mesmo tempo, felicidade, descontracção e um forte espírito de camaradagem.
È uma forma de mostrar o que se faz neste concelho e de, publicamente e sem constrangimentos ou complexos de inferioridade, apresentar um produção total famalicense numa grande sala nacional como é a CASA das ARTES de V.N. Famalicão.
O serviço público, a formação de públicos, o envolvimento com a comunidade, para nós não é retórica ou argumento gratuito ou pontual, é trabalho sério, pensado e intencional. Os alunos de hoje são os bailarinos, os artistas e o público de amanhã…. O dever de participar, motivar e de se envolver cabe a todos. A cultura e a educação é a única forma de um desenvolvimento consistente e duradouro, com sentido crítico e com intencionalidade, que percebe e interioriza procedimentos e objectivos, que improvisa com conhecimento.
Vamos fazer e proporcionar saber ser.
Co-produção : CASA das ARTES/Escola Neuza Rodrigues.
14 Janeiro, Domingo, 16h00 e 21h30, Grande Auditório.
Duração 90
Todas as Idades
"Alemdadadança" é uma co-produção entre a Escola de Dança Neuza Rodrigues e a Casa das Artes. Ambas as partes partilham da forte vontade de fomentarem a criação Artística e cultural do nosso concelho, sendo que só partilhando com a comunidade local e envolvente, tal faz sentido.
Neste espectáculo participam bailarinos dos 2 aos 18 anos. Gostam do que fazem e acreditam que através da aprendizagem da dança, sendo esta uma forma nobre de expressão artística, estão a crescer em harmonia e equilibro, envolvendo, ao mesmo tempo, felicidade, descontracção e um forte espírito de camaradagem.
È uma forma de mostrar o que se faz neste concelho e de, publicamente e sem constrangimentos ou complexos de inferioridade, apresentar um produção total famalicense numa grande sala nacional como é a CASA das ARTES de V.N. Famalicão.
O serviço público, a formação de públicos, o envolvimento com a comunidade, para nós não é retórica ou argumento gratuito ou pontual, é trabalho sério, pensado e intencional. Os alunos de hoje são os bailarinos, os artistas e o público de amanhã…. O dever de participar, motivar e de se envolver cabe a todos. A cultura e a educação é a única forma de um desenvolvimento consistente e duradouro, com sentido crítico e com intencionalidade, que percebe e interioriza procedimentos e objectivos, que improvisa com conhecimento.
Vamos fazer e proporcionar saber ser.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
High Flying Bird - Bruno Lopes
Música Folk- Electrónica
11 Janeiro, quinta-feira, 22h00, Café concerto
M/10
www.hfbird.8esfera.com
A música criada pelo projecto é uma mistura simples de voz, poesia, guitarra, harmónica.
Em meados de 2003 lança o ep “Songs of Freedom”, gravado no Oops! Studio num só dia, apenas voz e guitarra. O ep permite realizar actuações pelos mais variados palcos do país conseguindo obter alguma atenção dos meios de comunicação. Tendo sido um acontecimento totalmente inesperado mas que foi encarado com algum nervosismo visto que havia algumas arestas a limar.
Em Fevereiro de 2004 grava o ep “Autumn” no Pink Moon Studio com uma produção também limitada mas com as ideias já definidas do que queria para o projecto a nível de estúdio. Tendo introduzido novos instrumentos como a sitar, sintetizadores e piano nas misturas finais.
Estes dois eps permitem que High Flying Bird realize em 2004 cerca de 22 concertos por todo o país a promover dois eps que não se encontravam à venda nas lojas (visto tratar-se de edições de autor), devido ao desinteresse das editoras discográficas. O interesse do público pelas actuações ao vivo e as 500 cópias esgotadas provocam de certa maneira um saldo positivo.
Em Março de 2005 é editado o trabalho, “Backyard Desert”, desta vez com a produção de Paulo Miranda do AMP Studio. Um trabalho mais elaborado e com alguns elementos novos no universo de High Flying Bird, como a precursão e loops electrónicos.
Para 2007 está previsto a gravação de novos temas que farão parte da edição de um novo trabalho, ainda sem data definida mas que será totalmente preenchido por poemas em português.
Canções essas que já terão sido apresentadas ao vivo em concertos anteriores e que serão parte integrante nos próximos espectáculos.
11 Janeiro, quinta-feira, 22h00, Café concerto
M/10
www.hfbird.8esfera.com
A música criada pelo projecto é uma mistura simples de voz, poesia, guitarra, harmónica.
Em meados de 2003 lança o ep “Songs of Freedom”, gravado no Oops! Studio num só dia, apenas voz e guitarra. O ep permite realizar actuações pelos mais variados palcos do país conseguindo obter alguma atenção dos meios de comunicação. Tendo sido um acontecimento totalmente inesperado mas que foi encarado com algum nervosismo visto que havia algumas arestas a limar.
Em Fevereiro de 2004 grava o ep “Autumn” no Pink Moon Studio com uma produção também limitada mas com as ideias já definidas do que queria para o projecto a nível de estúdio. Tendo introduzido novos instrumentos como a sitar, sintetizadores e piano nas misturas finais.
Estes dois eps permitem que High Flying Bird realize em 2004 cerca de 22 concertos por todo o país a promover dois eps que não se encontravam à venda nas lojas (visto tratar-se de edições de autor), devido ao desinteresse das editoras discográficas. O interesse do público pelas actuações ao vivo e as 500 cópias esgotadas provocam de certa maneira um saldo positivo.
Em Março de 2005 é editado o trabalho, “Backyard Desert”, desta vez com a produção de Paulo Miranda do AMP Studio. Um trabalho mais elaborado e com alguns elementos novos no universo de High Flying Bird, como a precursão e loops electrónicos.
Para 2007 está previsto a gravação de novos temas que farão parte da edição de um novo trabalho, ainda sem data definida mas que será totalmente preenchido por poemas em português.
Canções essas que já terão sido apresentadas ao vivo em concertos anteriores e que serão parte integrante nos próximos espectáculos.
“Deixem-me comer isto” - Francisco José Viegas
Noites de escritura Pública/Deposito Legal
Ciclo de leituras, performances e conversas em torno de temáticas literárias numa perspectiva de entretenimento.
10 Janeiro, Quarta-feira, 21h30, Café Concerto.
M/10
Duração 90 m
Francisco José Viegas será um dos mais leais interventores do panorama literário nacional, capaz de gerir um percurso de ímpar sucesso crítico e popular quer na ficção, quer na poesia, enquanto desempenha um activo papel na imprensa. Sobremaneira conhecido pela responsabilidade e apresentação de programas de televisão e rádio para divulgação dos livros e seus autores, não pode, no entanto, ser ignorado enquanto autor de obras como Longe de Manaus, Lourenço Marques, Metade da Vida, etc..
A sua presença nas Noites de Escritura Pública permitirá um contacto privilegiado com uma das figuras mais incontornáveis da cultura portuguesa actual, possibilidade de descobrir Francisco José Viegas enquanto escritor, jornalista, gourmet ou actual director da Casa Fernando Pessoa.
Vídeo de Marco Oliveira
Conversa com Filipa Leal
Leituras de Isaque Ferreira, João Tiago Martins e Anabela Guimarães
Performance musical de Blandino
BALLA – "A GRANDE MENTIRA"
Música Alternativa / Pop / Electrónica
6 Janeiro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
M/10
Duração 60 m
Depois de ter passado pelos Bizarra Locomotiva, Ik Mux, Boris Ex-Machina e Da Weasel, Armando Teixeira tem a seu cargo os projectos Bulllet e Balla. Em “A Grande Mentira”, o terceiro disco dos Balla, Armando Teixeira mostra um álbum onde se pode descobrir mais uma das suas 1001 facetas: canta pela primeira vez os 10 temas do disco! Considerado um dos melhores compositores, músicos e produtores no activo no nosso país, Armando Teixeira compôs, gravou, misturou e produziu um trabalho individual irrepreensível que se reflecte num disco de canções sem complexos. ”A Grande Mentira” é pop, é electrónica, é erotismo, é raiva… Primeiro, porque se apoia no jogo de cumplicidades, de ilusões, de seduções e de concílios, e depois porque tem canções que desafiam, mais uma vez, as barreiras sonoras estilísticas.·Armando Teixeira: voz, programações, sintetizadores e baixo, Paulo Souza: guitarra, gravado e misturado por Armando Teixeira no Bulllet Proof Studio, Masterização: David Torrey (DRT-USA), participações:Joana Mateus e Sylvie C.: voz; DJ Nel Assassin: skretch; Vladimir Orlov: teremin , videooclip do single “Fim da Luta”: Bleach (part. especial de Inês Castel Branco), fotografia: Ricardo Cruz; Design: Sérgio Bernardo; Styling: Paulo Scavullo
www.myspace.com/ballaportugal
Exposição de Pintura de Regina Silva
Título da exposição “Descalça na calçada”
De 5 a 31 Janeiro no Foyer da Casa das Artes
“Descalça na calçada”
É uma jornada pelas tradições seculares,
ao encontro de um povo predestinado aos grandes feitos,
a quem o mar revela os seus segredos,
a terra alimenta
e as águas das fontes saciam;
Um povo hospitaleiro, generoso,
que ri com graça,
e canta na desgraça,
pintando a vida em cores garridas.
Este povo, com alma orgulhosamente lusitana,
que crê, cria o seu destino
mas, mister da Saudade,
por a ela estar fadado,
é refém do seu Fado!
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
CONCERTO DE NATAL - MANIFESTAÇÕES DO AMOR
VOX ANGELIS CONCERTOS
Música Erudita
22 Dezembro, sexta-feira, 21h300, Grande Auditório.
Para a Família
www.voxangelis.com
A palavra Amor vem do substantivo latino amore, podendo ser traduzida de diversas formas, consoante os contextos: pode ser afeição, amor, vivo desejo, satisfação, conquista, libido, mas também pode estar conotada com Deus e, nessa medida, significa entrega, abandono, dar sem esperar nada em troca.
O Conceito do Amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém ou com algo, que seja capaz de receber esse comportamento amoroso e que seja capaz de alimentar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a manutenção desse Amor.
Assim, a palavra Amor possui diversos significados e depende muito da relação, do carácter da pessoa, da motivação em amar. Nessa medida, este Concerto pega no significado principal do Natal, que é a PALAVRA AMOR, e apresenta-a de diversas formas, segundo a própria construção grega do amor:
· AMOR EROS: é o amor apaixonado, muito ligado à atracção física.
· AMOR PRAGMA: segundo a raiz da palavra, é o tipo de amor que o lado prático das coisas; o individuo avalia todas as vantagens e desvantagens antes de entrar numa relação amorosa.
· AMOR ÁGAPE: em grego, significa altruísmo, generosidade. É o modelo do AMOR RELIGIOSO
· AMOR STORGE: vem da divindade grega da amizade. Por isso, este tipo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projectos partilhados.
É um Programa Musical Natalício que abrange obras musicais que reflectem os diversos tipos de amor que foram sistematizados anteriormente. No fundo, é uma criação histórica da própria evolução da palavra AMAR, com consequente abordagem histórica e psicológica que a própria música nos fornece.
PROGRAMA:
SONATA EM SOL MENOR, OP. 1, Nº 10 - HANDEL
Andante
Allegro
Adágio
Giga
SALVE REGINA EM DÓ MENOR - PERGOLESI
Salve Regina
Ad Te, clamamus
Eia Ergo
O Clemens, o Pia
MOTETO O QUI COELI TERRAQUE - VIVALDI
Aria (andante)
Recitativo
Ária (largo)
Aleluia
EXULTATE, JUBILATE – MOZART
ÁRIAS E DUETOS AMOROSOS DE ÓPERA:
Bei Männer (Dueto Pamina, Papageno – A Flauta Mágica)
Porgi amor (Ária da Condessa – As Bodas de Fígaro)
Dove Sono (Recitativo e Ária da Condessa – As Bodas de Fígaro)
Cinque, dieci (Dueto Fígaro, Susana – As Bodas de Fígaro)
Ci darem la mano (Dueto Zerlina, Don Giovanni – Don Giovanni)
Pa, Pa, Papageno (Dueto Papageno, Papagena – A Flauta Mágica)
Blunder
Indie Rock
16 Dezembro, sábado, 23h00, Café concerto.
M/10
www.blundermusic.com
Os bLUNBER dispensam qualquer tipo de apresentação. Gostam de rock e sabem fazê-lo. Formados em 1998 já contam no reportório com concertos dados um pouco por todo o país e, também, no estrangeiro.O colectivo portuense esteve em destaque, por várias vezes, em rádios nacionais, canais de televisão e, inclusivamente, compuseram o tema principal da banda sonora do filme "Balas e Bolinhos: o regresso". Na bagagem contam com alguns prémios de música, como é o caso de melhor videoclip ou banda revelação. Autores de temas como "Ain´t gonna cry", "#1 Number One", "Mute" ou "Happy Pills", os Blunder surgem em 2006 com o seu 3º registo: "White Pawn".Depois de meses a rodar o tema "through the rain" chega aos escaparates "a.k.a everything she wants", que tem assegurada presença diária na série conhecida da TVI "Morangos com Açúcar".
Lusocello Ensemble
Ciclo de Música Erudita por Jovens Famalicenses
16 Dezembro, sábado, 21h30, Grande Auditório.
Duração 60 m - Para a família
O Lusocello é um ensemble de violoncelos composto por talentosos e entusiásticos jovens violoncelistas famalicenses que obtiveram os seus cursos em prestigiadas escolas europeias.
O ensemble foi criado em 2005 com o intuito de dar a conhecer um reportório diferente, explorar novas sonoridades, novas cores, diferentes emoções.
Obras originais alternando com algumas transcrições e mesmo obras dedicadas ao Lusocello Ensemble, fazem parte de um reportório que percorre uma grande diversidade de estilos, desde o barroco, romântico ao contemporâneo.
Velha ou nova, conhecida ou menos conhecida, toda a música adquire um brilho especial quando tocada por estas 32 cordas de violoncelo.
CyberLieder - Performers/ manipulação electrónica dos sons
15 Dezembro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Duração 60 m
M/10
CyberLieder” é uma composição resultante da colaboração de Paulo Maria Rodrigues, Luis Miguel Girão e Rolf Gehlhaar. É uma estrutura para improvisação que se desenvolve em torno da descoberta pessoal do potencial existente na interacção entre o performer e o computador. A performance baseia-se na transformação da tradicional jaqueta do cantor clássico num interface de controle em comunicação com um computador. Ao manipulá-lo um cantor/actor processa em tempo real o seu discurso musical. Tendo como ponto de partida um conjunto de objectos sonoros e de acções teatrais (onde se inclui a reinterpretação de textos artísticos/científicos considerados relevantes), o cantor/actor desenvolve um diálogo com as suas memórias (quer instantâneas, quer de longo termo) explorando a gestualidade resultante da manipulação electrónica dos sons.
Performers> UNO DUO TRIO
Paulo Maria Rodrigues - voz, jaqueta interactiva, percussão e electronica em tempo real
Luis Miguel Girão – flauta transversal e electrónica em tempo real
Rolf Gehlhaar – electrónica interactiva
Compositores> Paulo Maria Rodrigues, Luis Miguel Girão e Rolf Gehlhaar.
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma História de Amor”
Teatro, Música e Dança
13 e 14 Dezembro, Quarta e Quinta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Espectáculo infantil/Família
Duração 90 m
Produzido pelo Ginasiano Escola de Dança, o bailado “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma História de Amor” baseia-se no conto homónimo de Jorge Amado. A inspiração do brilhante autor brasileiro, juntamente com a música brasileira de raízes variadas, permite aos bailarinos do Ginasiano apresentar um espectáculo muito bonito e uma história bem contada aos espectadores.
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” é também uma história que faz reflectir sobre os opostos, as diferenças e as assimetrias do nosso quotidiano. Um conto de amores impossíveis, mas sobretudo uma perspectiva que nos faz pensar e que, pelo seu valor social, tem um papel pedagógico muito interessante, quando falamos de públicos mais jovens.
Banda Brasileira ao Vivo.
Produção: Ginasiano Escola de Dança
Direcção e concepção artística: Marcelo Ferreira
As Águias Voam Legatto
Companhia de Música teatral
Música cénica/ Recital encenado com obras para Canto e Piano de Gabriel Fauré / Recital comentado
9 Dezembro, sábado, 21h30, Grande Auditório
Duração 50 m Vocacionado para jovens e Adultos
O presente espectáculo surge na sequência de uma série de recitais para Canto e Piano, realizados entre 1995 e 1999, pelo duo constituído por Manuela Moniz (soprano) e Helena Rodrigues (piano).
Um dos programas incluía canções de Fauré sobre poemas de Paul Verlaine, Sully Prudhomme, Victor Hugo, Romain Bussine, Leconte de Lisle, Théophile Gautier e Charles Grandmougin.
As Águias Voam Legatto integra agora aquelas canções num espectáculo encenado menos convencional, capaz de renovar o interesse do público.
Elementos cénicos e simbólicos de grande elegância criam uma atmosfera plena de intimidade e densidade poética, procurando mostrar o processo de preparação de um recital de Canto e Piano. Por exemplo, revelam-se algumas das metáforas usadas pelas intérpretes nos ensaios e mostra-se o tipo de linguagem que pode ser usada pelos artistas quando se discutem questões de interpretação.
Através da criação de um argumento cénico sustentado na ideia de que a obra do compositor é autobiográfica, o espectáculo tem também uma faceta educativa muito subtil. A par de elementos biográficos sobre o compositor, o espectáculo oferece ainda elementos informativos sobre as melodias compostas por Fauré e respectivos poemas.
Em suma, integrando uma original vertente de divulgação, As Águias Voam Legatto apresenta de forma muito aliciante obras para Canto e Piano compostas por Gabriel Fauré. Mas é também uma viagem psicológica que levanta o véu sobre o processo criativo e desnuda o trabalho criativo dos intérpretes.
“Nicolau Pais & K.F. Band”
Waters, Springsteen, Dylan, Lennon, Bowie, Reed, Harper, Presley, Buckley.
7 Dezembro, quinta-feira, 22h00, Café concerto.
Duracção 90 m
M/10
Interpretar esta babilónia de Sons usurpados aos seus Autores, questionarmo-nos sobre a forma como olhamos uns para ou outros, como habitamos o mesmo espaço da Cidade e sobretudo com que generosidade entendemos o nosso Cosmopolitismo – afinal, a única forma possível de Paz, por viver na sua essência da tolerância e fascínio pela diferença.
Espectáculo ao Vivo, com Canções de Muddy Waters, Bruce Springsteen, Bob Dylan, John Lennon, David Bowie, Lou Reed, Ben Harper ,Elvis Presley e Jeff Buckley.
Com:
Nicolau Pais Voz, Harmónica.
Orlando Mesquita Baixo, Bombo.
Hugo Mesquita Guitarra.
Gino Costa Guitarra..
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
COSÌ FAN TUTTE (ossia La scuola degli amanti)
Ópera em dois actos
FUNDAÇÃO JOÃO JACINTO DE MAGALHÃES / ATELIER DE COMPOSIÇÃO
Música WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) K. 588
Libreto LORENZO DA PONTE
Estreia absoluta VIENA, BURGTHEATER, 26 DE JANEIRO DE 1790
6 Dezembro, Quarta-feira, 21h30, Grande Auditório.
M/6 duração aproxim….160 m com intervalo
Così fan Tutte surgiu de uma encomenda do Imperador Joseph II, após uma apresentação bem sucedida de As Bodas de Figaro, em Agosto de 1789. Contou com argumento original de Lorenzo da Ponte, embora os elementos da história pudessem já ser encontrados em obras literárias anteriores. O primeiro ensaio foi feito no apartamento de Mozart, em 31 de Dezembro, rápidamente mudando-se (Janeiro) para o teatro, muito provavelmente com Joseph Haydn no auditório. A ópera estreou no Burgtheater de Viena, em 26 de Janeiro de 1790, decorrendo somente cinco apresentações antes que o luto pela morte de Joseph II fechasse os teatros em Fevereiro. A produção teve a sua segunda estreia em Junho, com outras cinco apresentações. Subsequentemente, Così fan Tutte viaja pela Alemanha, com tradução em alemão, nas quais a “imoralidade”, percebida na história, levou a alterações acentuadas no enredo. Em algumas versões as mulheres sabem do plano e elaboram a sua vingança. Hoje, a forma original da ópera é uma peça que faz parte da programação regular nos teatros de ópera em todo o mundo.
Classificada, em diversas ocasiões, como uma “ópera geométrica”, tanto musical, pela disposição das suas árias, como pelo argumento: dois pares, frente a frente, Ferrando e Dorabella, Guglielmo e Fiordiligi. Mozart consegue resultados excelentes sem a necessidade de recorrer a tantos recursos, como n’As Bodas, ou no Don Giovanni.
É, sobretudo, uma ópera que escrita para divertir plateias e, como tal, tem os seus méritos. Não é, segundo a maioria dos críticos, uma obra-prima, nem era essa a real intenção do compositor austríaco. Apesar disso, Così é, das suas obras, a que apresenta algumas das mais belas árias e o maior número de “cenas de conjuntos”, duos, tercetos e quartetos.
Cantos da Língua - Encontro de Culturas
Acert
Teatro, Poesia e Canções
3 Dezembro, Domingo, 21h300, Grande Auditório.
Espectáculo Classificado para Maiores de 12 Anos
O espectáculo “Cantos da Língua” é uma festa. Uma festa de casamento celebrada por actores e músicos num alinhamento de primeira água no que toca a canções e textos poéticos, e é também, ou sobretudo, um pretexto para o comércio e indústria da cumplicidade com o(s) público(s).Cumplicidade, por via de visitas e revisitações de boca a textos contemporâneos e de incursões musicais voadoras no âmbito da melolusofonia. Tudo isto alinhado numa não pretensa, nem pretensiosa demonstração de que a poesia, longe de chata, é para dizer, ouvir e saber mais. Na base, do fundo do ensaio à tona do espectáculo, está o desejo mais antigo: comunicar. Sucedem-se as situações comunicantes, do riso ao sorriso, do piscar de olho ao melódico-melancólico, do até-já à saudade.
Ficha artística: Direcção Artística e Dramaturgia: José Rui MartinsDirecção Musical: Carlos PeninhaDirecção de Vozes: Mariana AbrunheiroArranjos: Carlos Peninha e Miguel CardosoInterpretação:Carlos Peninha, guitarras e vozJosé Rui Martins, textos e vozLydia Pinho, violoncelo
Teatro “ A Partilha”
Actrizes: Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Rita Salema, Cristina Cavalinhos.
30 e 1 Dezembro, Quinta e sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Reunidas durante o enterro da mãe, quatro irmãs – Selma ( Teresa Guilherme), Regina ( Cristina Cavalinhos), Maria Lúcia ( Rita Salema) e Laura ( Patrícia Tavares) reencontram-se após muito tempo de afastamento para fazer um levantamento dos bens da família e discutir as suas vidas.
Através da partilha dos bens – da venda do apartamento na Lapa à divisão de um serviço de chá de brinquedo – estas irmãs confrontarão as suas opções, destinos, estilos de vida e expectativas. As divergências são inevitáveis, pois seguiram caminhos muito diferentes. Selma, casada com um militar, leva uma vida disciplinada em campo de Ourique, o seu bairro de eleição. Regina, liberal e esotérica, não costuma se reprimir e tem uma visão “ alto astral” da vida. Lúcia teve a coragem de abandonar um casamento convencional e o filho para viver um grande amor nos Estados Unidos. E Laura, a eterna adolescente, revela-se uma intelectual sisuda e surpreende as irmãs com suas opções.
Além de fazerem um Balanço do passado, marcado por revelações e intimidades, as quatro irmãs são obrigadas também a enfrentar novas exigências do quotidiano: selma, a mais conservadora, tem que lidar com a gravidez de Sandra, a filha adolescente, e Regina, apesar de toda energia positiva, é obrigada a encarar momentos de solidão. Lúcia convive com a rejeição do único filho e quer mostrar às irmãs que é mais do que uma fútil. Laura, por sua vez, uma militante de afirmação profissional e sexual, reaprende a rir com as irmãs mais velhas.
Enquanto aguardam a divisão dos bens, estas mulheres viverão intensamente afinidades, problemas e diferenças. A turbulenta venda do apartamento representará uma reviravolta nas suas vidas: elas sabem que nunca foram tão cúmplices – e tão irmãs.
Ficha técnica
Elenco: Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Rita Salema, Cristina Cavalinhos.
Autoria: Miguel Falabella.
Direcção de actores: Alfredo Brissos.
Encenação: Joaquim Monchique.
Produção: Sandra Antunes e Teresa Guilherme S.A.
Direcção de Luz: Paulo Sabino.
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
CASA das ARTES DE V.N.Famalicão - Sugestões 2007
19 de Janeiro - GENE LOVES JEZEBEL
22 e 23 de Fevereiro - Teatro - "Achadas e Perdidas" de Maitê Proença
3 de Março - BALKAN BEAT BOX
6 de Março - YANN TIERSEN
22 e 23 de Fevereiro - Teatro - "Achadas e Perdidas" de Maitê Proença
3 de Março - BALKAN BEAT BOX
6 de Março - YANN TIERSEN
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Concerto comemorativo do centenário de nascimento de Fernando Lopes-Graça
Concerto Homenagem, inserido nos ” Encontros de Outono 2006”
Música Erudita
Piano – Christina Margotto
Violoncelo - Jed Barahal
24 NOVEMBRO, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Jed Barahal e Christina Margotto, propõem-se assinalar o centenário do nascimento de Fernando Lopes-Graça editando um CD com obras de Fernando Lopes-Graça e dando a conhecer esse trabalho num concerto onde juntam talvez os dois maiores compositores portugueses do século XX: o próprio Lopes-Graça e Luis de Freitas Branco.
Música Erudita
Piano – Christina Margotto
Violoncelo - Jed Barahal
24 NOVEMBRO, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Jed Barahal e Christina Margotto, propõem-se assinalar o centenário do nascimento de Fernando Lopes-Graça editando um CD com obras de Fernando Lopes-Graça e dando a conhecer esse trabalho num concerto onde juntam talvez os dois maiores compositores portugueses do século XX: o próprio Lopes-Graça e Luis de Freitas Branco.
Dan Mcalister Blues Mood
Jazz/ Blues/Rock
23 NOVEMBRO, quinta-feira, 22h00, Café concerto.
Dan McAllister: piano e voz + Serafim Lopes: guitarra + Manuel Barros: baixo Director musical de "Dracula Spectacular" e "Cinderella" (Hall Green Little Theatre), Dan McAllister foi reconhecido em 1999 como jovem músico britânico de jazz do ano pela Jamhouse, de Jools Holland. Gravou composições instrumentais para Brian Travers (UB40) e acompanhou Sam Brown no One Ten, em Birmingham. Dan McAlister, 28 anos, um músico de formação clássica em piano, toca e canta jazz, blues e rock.
domingo, 5 de novembro de 2006
ESMUC Jazz Trio
Concerto cancelado por razões
alheias à CASA das ARTES
Jazz
18 NOVEMBRO, sábado, 23h00, Café concerto
Grupo de Jazz do Conservatório Superior da Catalunha
Laia Cagigal - Voz
Jordi Berni - Piano
David González - Contrabaixo
alheias à CASA das ARTES
Jazz
18 NOVEMBRO, sábado, 23h00, Café concerto
Grupo de Jazz do Conservatório Superior da Catalunha
Laia Cagigal - Voz
Jordi Berni - Piano
David González - Contrabaixo
António Faguntes na CASA das ARTES de V.N.Famalicão
AS MULHERES DA MINHA VIDA -
Teatro/Comédia
15 A 18 NOVEMBRO, quarta a sábado, 21.30.
19 NOVEMBRO, domingo, 17h00, Grande Auditório.
Entrada: 2 5 euros
As Mulheres da Minha Vida
A peça conta a história de George, um escritor de sucesso apaixonado por seu trabalho, mas que vive em constante turbulência na vida íntima. A primeira esposa, ainda habita seus pensamentos e seu segundo casamento está perto da separação. Sem saber o que fazer, acaba por ligar as suas relações da vida real com outras lembranças. Assim, monta encontros e diálogos fictícios para tentar retomar o controle da situação. Entre as adoráveis mulheres que habitam sua mente estão sua ex-mulher, irmã, filha (criança e jovem) e uma psiquiatra imaginária.
"Essas mulheres todas falam dos sentimentos e conflitos dele, mas, na verdade, é ele quem está falando de si, ainda que sem abrir muito a boca nesse sentido", diz Fagundes, 56. Daí o "truque" da dramaturgia de Simon, segundo o actor. "Nós homens não sabemos nos colocar emocionalmente da forma razoável como as mulheres conseguem.Ficha TécnicaTexto: Neil Simon.Adaptação: Domingos de Oliveira.Direcção/encenação: Daniel Filho.Elenco: António Fagundes, Gabriela Duarte, Fernanda D´Umbra, Chris Couto, Amazyles de Almeida, Júlia Novaes e Eliana Rocha.
Duração: 90 minutos.
Idade: 12 anos
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
“Dois” ... o fascínio pelo encontro amoroso....
Companhia Rui Lopes Graça
Dança
10 e 11 NOVEMBRO, sexta e sábado, 21h30, Grande Auditório.
O projecto “Dois” parte da ideia de que o fascínio pelo encontro amoroso se encontra na impossibilidade de lhe dar continuidade e na atracção que essa impossibilidade ou fatalismo provoca nos outros. Não somos indiferentes ao abismo de Romeu e Julieta ou de outro qualquer amor trágico. Atraídos pelo drama que se adivinha, precipitamo-nos na curiosidade do seu desenlace, como que expectantes do desfecho da nossa própria história. “Dois” é um espectáculo para dois intérpretes, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta, em que o acessório é apagado, para enfatizar o essencial do encontro entre os dois.O texto, suporte e base da pesquisa do material coreográfico, é recortado e recomposto a partir do texto original recriando-se assim uma nova dramaturgia. Momentos de diálogo são transformados em monólogos que servem de base a este intento de manipular e redimensionar, como se tudo se passasse no íntimo de cada uma das personagens e não fosse necessário um interlocutor exterior para poder revelar o que em cada um deles existe.
Ficha Artística e TécnicaCoreografia e direcção artística: Rui Lopes Graça Interpretação: Bruno Guillore e Joana Bergano Dramaturgia: Joana Craveiro Selecção musical: Rui Vieira Nery Imagens e vídeo: Pedro Sena Nunes assistido por Maria Carita Cenografia: João Mendes Ribeiro Desenho de luz: Jorge Ribeiro Figurinos: Rita Lopes Alves Fotografia: Jorge Gonçalves Produção: Sandro Benrós Duração do espectáculo: 60’ (aprox.)Classificação etária: maiores de 6 anosCo-produção: Companhia Rui Lopes Graça/A Oficina/Teatro AveirenseApoios: Companhia Nacional de Bailado, Prestigest – Consultoria e Gestão, Teatro Camões e Teatro Nacional de São CarlosA Companhia Rui Lopes Graça é financiada pelo Ministério da Cultura/Instituto das Artes.
Exposição de Pintura de Délia de Carvalho
Título da exposição “Eu, Tu, Ele e Ela”
De 10 de Novembro a 29 de Dezembro no foyer da Casa das Artes
Os meus quadros não são encenações, nem tão-pouco narram histórias. Mostram rostos como espelhos de uma alma que o corpo procura velar e esquecer. São o palco das projecções mais íntimas, um lugar privado onde se revelam angústias, impulsos, pulsões, força.
Eu, Tu, Ele e Ela são identidades que se querem mostrar. Surgem-nos grandes, invadindo toda a tela, num rasgo de afirmação.
As próprias técnicas com que trabalho, como a raspagem, as camadas de tinta sobrepostas e o impulso gestual, imprimem peles duras e sofridas em rostos desmaquilhados e destapados de alguém que se desvela.
De 10 de Novembro a 29 de Dezembro no foyer da Casa das Artes
Os meus quadros não são encenações, nem tão-pouco narram histórias. Mostram rostos como espelhos de uma alma que o corpo procura velar e esquecer. São o palco das projecções mais íntimas, um lugar privado onde se revelam angústias, impulsos, pulsões, força.
Eu, Tu, Ele e Ela são identidades que se querem mostrar. Surgem-nos grandes, invadindo toda a tela, num rasgo de afirmação.
As próprias técnicas com que trabalho, como a raspagem, as camadas de tinta sobrepostas e o impulso gestual, imprimem peles duras e sofridas em rostos desmaquilhados e destapados de alguém que se desvela.
Fading Commission na Casa das Artes
Rock
10 NOVEMBRO, sexta-feira, 23h00, Café concerto.
Quando em Novembro de 2003 Pedro Jervell apresentou João Machado Vaz a Fernando Barbedo e Gonçalo Giraldes, não existia a ideia de formar uma banda com reportório próprio. Jervell havia regressado de Londres onde se formou em arquitectura e contava partir para Roma poucos meses mais tarde. No entanto, as jam sessions da banda começaram a resultar nos primeiros temas originais. Após apenas três meses de ensaios e com a perspectiva da saída de Jervell, a banda decidiu, mesmo assim, realizar um primeiro concerto que veio a acontecer no Twin’s em Janeiro de 2004. Jervell partiu para Roma poucos dias depois. Com cerca de 7 temas originais compostos a banda decidiu continuar o seu percurso e, em Maio desse ano, gravou a sua primeira demo com João Luís Batista na Bateria. Em Outubro de 2004 Pedro Jervell regressa de Roma e reintegra a banda. Surgem novos temas originais assim como os primeiros concertos regulares. Entre outros locais os Fading Commission tocaram no Hard Club, em várias lojas FNAC, no Tertúlia Castelense, Indústria, Teatro Sá da Bandeira, Maus Hábitos e no Porto-Rio. Em Agosto de 2005 gravaram a sua segunda demo com produção de João Bessa. No presente ano os Fading Commission finalizaram o seu primeiro vídeo ‘Be A Woman’ produzido por João Paulo Abreu.
10 NOVEMBRO, sexta-feira, 23h00, Café concerto.
Quando em Novembro de 2003 Pedro Jervell apresentou João Machado Vaz a Fernando Barbedo e Gonçalo Giraldes, não existia a ideia de formar uma banda com reportório próprio. Jervell havia regressado de Londres onde se formou em arquitectura e contava partir para Roma poucos meses mais tarde. No entanto, as jam sessions da banda começaram a resultar nos primeiros temas originais. Após apenas três meses de ensaios e com a perspectiva da saída de Jervell, a banda decidiu, mesmo assim, realizar um primeiro concerto que veio a acontecer no Twin’s em Janeiro de 2004. Jervell partiu para Roma poucos dias depois. Com cerca de 7 temas originais compostos a banda decidiu continuar o seu percurso e, em Maio desse ano, gravou a sua primeira demo com João Luís Batista na Bateria. Em Outubro de 2004 Pedro Jervell regressa de Roma e reintegra a banda. Surgem novos temas originais assim como os primeiros concertos regulares. Entre outros locais os Fading Commission tocaram no Hard Club, em várias lojas FNAC, no Tertúlia Castelense, Indústria, Teatro Sá da Bandeira, Maus Hábitos e no Porto-Rio. Em Agosto de 2005 gravaram a sua segunda demo com produção de João Bessa. No presente ano os Fading Commission finalizaram o seu primeiro vídeo ‘Be A Woman’ produzido por João Paulo Abreu.
«Memé mesmo aqui ao pé»
Para crianças dos 3 aos 5 anos – Crianças do pré-escolar
Dias 7, 8, 9 de Novembro, Terça, Quarta, Quinta, 10h30 e 15h,
Grande Auditório.
Entrada: Livre
«Memé mesmo aqui ao pé» é a primeira incursão da Companhia Rui Lopes Graça destinada a crianças. Neste espectáculo as palavras foram trocadas por movimentos e sons que são a forma que a família Memé usa para despertar o imaginário dos mais novos. Pequenos gestos ganham outro significado e transformam-se numa nova linguagem, a linguagem da dança.Nesta peça, crianças e adultos ultrapassam o papel de meros espectadores e interagem com os intérpretes num espectáculo de todos.
Concepção: Companhia Rui Lopes Graça. / Coordenação: Rui Lopes Graça.Musica original: João Lucas / Figurinos e Adereços: Miss Suzie – Guarda-roupa, ideias e afins.Luzes: Jorge Ribeiro / Interpretação: Daniela Costa, Helena Martins, Mário Sanchez.Produção: Sandro Benrós / Design Gráfico: Cláudia Gaminha Co-produção: Fundação Ciência e Desenvolvimento/Teatro do Campo Alegre e Companhia Rui Lopes Graça.
Dias 7, 8, 9 de Novembro, Terça, Quarta, Quinta, 10h30 e 15h,
Grande Auditório.
Entrada: Livre
«Memé mesmo aqui ao pé» é a primeira incursão da Companhia Rui Lopes Graça destinada a crianças. Neste espectáculo as palavras foram trocadas por movimentos e sons que são a forma que a família Memé usa para despertar o imaginário dos mais novos. Pequenos gestos ganham outro significado e transformam-se numa nova linguagem, a linguagem da dança.Nesta peça, crianças e adultos ultrapassam o papel de meros espectadores e interagem com os intérpretes num espectáculo de todos.
Concepção: Companhia Rui Lopes Graça. / Coordenação: Rui Lopes Graça.Musica original: João Lucas / Figurinos e Adereços: Miss Suzie – Guarda-roupa, ideias e afins.Luzes: Jorge Ribeiro / Interpretação: Daniela Costa, Helena Martins, Mário Sanchez.Produção: Sandro Benrós / Design Gráfico: Cláudia Gaminha Co-produção: Fundação Ciência e Desenvolvimento/Teatro do Campo Alegre e Companhia Rui Lopes Graça.
Abaixo de Braga - Adolfo Luxúria Canibal
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Repórter Estrábico no Café Concerto
Música Portuguesa
4 NOVEMBRO, sábado, 23h00
www.reporterestrabico.com
Vinte anos depois, o Repórter Estrábico continua a relatar notícias de uma forma ácida, mas bem-humorada. O agora quarteto espalha ritmos dançáveis enquanto Luciano Barbosa exibe o seu carisma, muitas vezes disfarçado das mais diversas personagens. São genuínos. E são incontornáveis na história da música portuguesa do pós-25 de Abril, na medida em que foram uma das mais inovadoras bandas do início da década de noventa.
Neste momento, após apenas cinco álbuns em vinte anos, os Repórter Estrábico continuam a gracejar com o quotidiano, do qual se afirmam como observadores atentos, apesar do “estrabismo”.
domingo, 22 de outubro de 2006
Wordsongs Pessoa
Melódico- Electrónico
28 de Outubro, Sábado, 23h00, Café Concerto.
O universo escrito de um dos mais notáveis autores lusófonos encontra-se no novo projecto “Wordsong”. A palavra de Pessoa é redescoberta e abordada a partir do imaginário sonoro e visual criado pelo colectivo composto por Pedro d'Orey, Alexandre Cortez, Nuno Grácio, Filipe Valentim e Rita Sá.
O segundo andamento do projecto multimédia "Wordsong" deixou a palavra de Al Berto para, agora, transformar, manipular, desconstruir e reconstruir a essência da poesia de Fernando Pessoa. O projecto "Wordsong-Pessoa" pretende abordar o universo da obra 'pessoana' a partir da criação musical e visual. Nesta nova vivência sonora, em formato melódico-electrónico, mergulhamos nos fragmentos de ânsia, dor, humor, desilusão e inspiração, reinterpretados à luz de um «desdobramento musical e visual da poesia e da poética, da estética e da ética, do grande desdobrador que era Fernando Pessoa» (Richard Zenith). O resultado final emerge de uma visão única em livro com ilustrações e formato dual cd (DVD com 12 telediscos e cd com 16 poemas originais / canções). Este novo projecto é uma edição da Transformadores e 101 Noites . (BLITZ 28 de Junho 2006)
El hombre sin adjetivos
Teatro Mexicano
Texto Mario Cantú Toscano
Direcção Marcos Barbosa
27 e 28 de Outubro, sexta –Feira e Sábado, 22h00, Grande Auditório.
No final da cada peça haverá uma discussão com o público interessado.
Durante a Semana, de 23 a 26 de Outubro, vão realizar-se cinco cursos para comunidade Famalicense.
homem sem adjectivos
(projecto Monterrey/V.N. Famalicão.)
A criação de uma relação entre duas cidades, que se aproximam através da apresentação destes dois espectáculos, e da realização de cinco cursos com a comunidade famalicense, onde com a maravilhosa desculpa do teatro, aproveitamos para fazer uma invulgar festa de aprendizagem e conhecimento.
Inscrições na CASA das ARTES de V.N. Famalicão, turmas com o máximo de 25 a 30 alunos.
Cursos:
1- Curso de teatro e acrobacia, destinado a jovens e adolescentes – 18h00 às 21h00, dia 23, com o actor David Colorado.
2- Curso de iniciação à técnica teatral, destinado a jovens e adolescentes - 18h00 às 21h00, dia 24, com o actor Alfonso Idunate.
3- Curso de criação teatral, destinado a crianças e adolescentes - 18h00 às 21h00, dia 25, com a actriz Alheli guerrero.
4- Curso de iniciação à escrita para teatro, destinado a jovens e adultos. - 21h00 às 23h30, dia 26, com o dramaturgo Mario cantú Toscano e o encenador Marcos Barbosa.
5- Curso “Para quê o teatro?”, destinado a professores das escolas secundárias 21h00 às 23h30, dia 26, com o dramaturgo Mario cantú Toscano e o encenador Marcos Barbosa.
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Delírios Orais – Hoje somos muitos, amanhã seremos chacais...
Caixa Geral de Despojos
Poesia, Dança, Música.
21 de Outubro, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
O grupo será composto pelos seguintes elementos:
Diseurs: Paulo Campos dos Reis, Isaque Ferreira, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Filipa Leal, Susana Meneses e Sandra Salomé.
Imagem: Luís Tobias.
Música: MEME - Ana Deus, Marta Bernardes + 2 músicos.
Dança: Diana Rego.
Produção e acessória de imprensa: Cristina Oliveira e Patrícia Campos.
Concepção e selecção de textos: João Gesta e Mafalda Capela.
Poesia, Dança, Música.
21 de Outubro, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
O grupo será composto pelos seguintes elementos:
Diseurs: Paulo Campos dos Reis, Isaque Ferreira, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Filipa Leal, Susana Meneses e Sandra Salomé.
Imagem: Luís Tobias.
Música: MEME - Ana Deus, Marta Bernardes + 2 músicos.
Dança: Diana Rego.
Produção e acessória de imprensa: Cristina Oliveira e Patrícia Campos.
Concepção e selecção de textos: João Gesta e Mafalda Capela.
Bailado “Quebra-nozes” de Thaikovksky
BALLET CLÁSSICO ESTATAL DE KIEV
20 de Outubro, sexta –Feira, 22h00, Grande Auditório.
O Ballet Clássico Estatal de Kiev foi fundado em 1975 por iniciativa do Ministério da Cultura da Ucrânia, sendo Olexei Karputt o seu primeiro director
O ballet “Quebra-Nozes” de P.I. Tchaikovsky, a par de “O Lago dos Cisnes” e “A Bela Adormecida” é uma das obras mais representativas dentro do repertório clássico tradicional.
A historia deste ballet é um conto tipicamente natalício, onde a fantasia funde-se com a realidade e os sonhos tomam vida num espectáculo divertido, cheio de surpresas e com muito humor, indicado tanto para crianças como para adultos.
O primeiro acto desenvolve-se dentro de uma lareira acolhedora, na noite de Natal, diante de uma grande árvore faustosamente adornada, onde as surpresas se sucedem repentinamente num ambiente festivo. A nossa protagonista, Clara, uma criança de 15 anos, uma misteriosa personagem oferece-lhe um Quebra-Nozes que ela crê mágico. A partir deste momento, Clara entra dentro do reino dos sonhos onde o Quebra-Nozes e os pesadelos estabelecem batalha. Clara é resgatada pelo heróico Quebra-Nozes transformado agora em príncipe e ambos dançam juntos com a rainha do gelo e os flocos de neve.
No segundo acto situamo-nos no palácio onde Clara e o príncipe são convidados pela sua anfitriã, a “fada do açúcar”, onde desfrutam com as danças provenientes de diversos países.
No apoteótico final onde todos dançam em uníssono, Clara desperta do sonho sem saber se tudo foi realidade.
Vyacheslav Okuneu (coreógrafo):
O coreógrafo Vyacheslav Okuneu é considerado um mestre da coreografia clássica. Da sua inspiração nascem boa parte das coreografias do Ballet Clássico Estatal de Kiev. Entre os prémios que recebeu está o de melhor coreógrafo do festival mundial de Dança de Paris.
Valery Kolhov (Quebra-Nozes):
Grande estrela do ballet, vencedor do prémio internacional Taras Shevchenko e do prémio Vastlav Nijinsky, foi também galardoado com a medalha de mérito artístico da extinta União Soviética.
Crityna Rojevitch (Clara):
Bailarina dotada de um invejável domínio da técnica.
Idina Gordiychk:
Artista altamente conhecida na Ucrânia, foi solista da Ópera Nacional de Lviv, e desde 1993 é uma das principais estrelas do Ballet Clássico Nacional de Kiev. A sua dança é uma expressão de poesia.
Cenografia: Taras Kransky
Guarda-Roupa: Anastasia Kolov
Desenho De Luz: Alexeyr Ordyn
Adriana Miki Quartet, .
Bossa Nova, MPB
19 de Outubro, Quinta –Feira, 22h00, Café Concerto.
A sonoridade deste projecto está enquadrada entre o recriar do que pode ser considerado Jazz Brasileiro e da América do Sul, com características de Música do Mundo. Interpretam músicas de compositores conceituados no Universo da música sem fronteiras e destacam alguns temas muitas vezes esquecidos na actualidade. As influências conjugadas tornam o resultado uma MISTURA FINA, eclética e fortemente marcada pela potente voz de Adriana Miki.
19 de Outubro, Quinta –Feira, 22h00, Café Concerto.
A sonoridade deste projecto está enquadrada entre o recriar do que pode ser considerado Jazz Brasileiro e da América do Sul, com características de Música do Mundo. Interpretam músicas de compositores conceituados no Universo da música sem fronteiras e destacam alguns temas muitas vezes esquecidos na actualidade. As influências conjugadas tornam o resultado uma MISTURA FINA, eclética e fortemente marcada pela potente voz de Adriana Miki.
Monólogo “Debaixo da Cidade”
Teatro
Texto de Gonçalo M. Tavares ( do livro “A colher de Samuel Beckett”)
17 de Outubro, Terça –Feira, 22h00, Pequeno Auditório.
Alguém ou algo está debaixo de um espaço. Debaixo da cidade é o título. Poderá ser debaixo da cidade ou debaixo simplesmente de uma casa. O certo é que alguém ou algo fugiu ou se afastou. Alguém que receia as acções e os acontecimentos. Alguém que receia os próprios objectos e ainda os acontecimentos que podem resultar do cruzamento de um corpo com esses objectos.
Depois, subitamente, alguém entra. Lá em cima, algo acontece. E os acontecimentos são perigosos. É necessário continuar a fugir.
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
He Poos Clouds- Final Fantasy
Indie Rock/Pop
16 de Outubro, segunda –Feira,22h00, Grande Auditório.
www.finalfantasyeternal.com
É desconcertantemente familiar. He Poos Clouds é uma obra desconcertante. E desalmadamente familiar. As composições, os ambientes sucedem-se um atrás do outro como os primos que, longe, cresceram exponencialmente. Como as tias que cortaram e pintaram muito o cabelo com as cores mais bizarras e parecem ter uma orientação de moda própria. Tudo isto envolto em Natal, abraços, batidas fortes nas costas. E os tios que previsivelmente transportam uma barriga cada mais grávida, aliviando o peso no crânio. Ao lado, os familiares de todos os dias.
Este é o segundo trabalho do projecto Final Fantasy ( é inspirado no jogo de computador…) de Owen Pallett. Para enquadrar, diríamos que é o violinista de suporte dos canadianos Arcade Fire. Para dizer verdade, que tal coisa – imagine-se! – é extremamente castrador: o rapaz é um compositor nato, cheio de potencialidades, com ideias a brotarem-lhe dos dedos. Os diferentes registos, a miscelânea de sons, o delicioso piano que de quando a quando se faz aparecer, às vezes discreto, às vezes imponente. Como em This Lamb Sells Condos, com as crianças em coro, e Owen a voar nas asas dos seus poemas, da sua capacidade criativa.
A pop aliou-se às composições neo-clássicas e a canção é rainha. E esta nunca desaparece de perspectiva. He Poos Clouds é uma clara evolução para quem, no ano passado, decidiu não prestar muita atenção a Owen Pallett, um dos mais activos músicos canadianos – já esteve a trabalhar com a Orquestra Barroca de Toronto e está agora em digressão na Europa –, quando se estreou a solo com Has A Good Home. O minimalismo aliado à sua capacidade virtuosa do violino e de compositor torna este um disco de passagem obrigatória para os amantes da música. O mundo melómano, ao menos, não lhe pode passar ao lado.
( Hugo torres – rascunho. net)
Teatro "Sopinhas de Mel"
Mina de Moiros Teatro
Texto de Teresa Rita Lopes
13,14,15 de Outubro, Sexta–Feira a Sábado, 21h30,Domingo,16h00, Grande Auditório.
Produção CASA das ARTES/Mina de Moiros Teatro
Sinopse
Vidas
Duas sombras numa via
Projectam o que não havia…
Uma é ferida e perseguida
Outra com fome de ser ouvida.
Uma carrega o que não tinha
Outra guarda a fada e a varinha.
Ambas sentem vontade de fingir:
Fugir ao corpo que as assombra
Fingir a alma que as “escombra”.
Uma é o fim e chegada
Outra é meta e caminhada…
Fingem a vida ou só a existência?
Inventam o génese ou a aparência?
Da resposta não querem saber:
Refazer o mundo ou reviver a infância
Interessa é a dúvida e o enigma
Da que foge e luta sem ânsia
E da que sonha, representa e mima.
Fel e mel misturam-se numa sopinha
Que se dá a uma bicho sem dono nem tecto,
Amparado pelo colo de uma menina,
Cuja casa de bonecas é uma ruela sem afecto.
Corpo e Sombra, Farsa e Verdade
São o acto ou prato que se serve frio
Àquele que viaja num telhado vadio,
Àquela que carrega o peso da feminilidade…
Isabel Morais Silva
FICHA TÉCNICA
Espaço Cénico, Figurinos e Encenação
Leonel Rocha
Interpretação
Francisco Oliveira e Silva
Marcela da Costa
António Leite
António Almeida
Desenho de Luz
Miguel Ângelo
Música e Efeitos Sonoros
Alberto Fernandes
Construção do Cenário
Xico Alves
Adereços e Maquilhagem
Mónica Samões
Operador de Luz e Som
Pedro Oliveira
Fotografia
António Freitas
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
Programa Infantil/família
“Os ratinhos da família Mozart”
Teatro Musical
Música - W.A. Mozart - arr. - M. e J . Gallina
Libreto - M. e J. Gallina - adaptação – Catarina Ribeiro
Direcção musical: Catarina Ribeiro
Guarda – roupa: Zinha Barros
Cenários: Sandra Carvalho
7 de Outubro, Sábado, 18h30, Grande Auditório.
Produção: CASA das ARTES/Arteduca
A ArtEduca, os Pequenos Cantores de Amorim e a Escola de Música Valentim de Carvalho do Porto voltam a subir juntos ao palco, numa co -produção ArtEduca – Casa das Artes, desta vez para celebrarem o Dia Mundial da Música com uma homenagem ao compositor W. A. Mozart nos 250 anos do seu nascimento.
“ Os ratinhos da família Mozart” conta a história da vida do compositor W. A. Mozart, através dos olhos de uma família de ratinhos que habitou a sua casa há muitas gerações atrás e que passou o testemunho aos seus descendentes. A Música é uma colagem de obras de referência do compositor, com arranjos de M. e J. Gallina, interpretada por jovens artistas entre os 5 e os 15 anos de idade.
Um espectáculo para toda a família e uma forma única de conhecer um dos maiores compositores de toda a história da música.
Exposição de Fotografia de Paulo Freitas
De 3 de Outubro a 6 de Novembro no Foyer da CASA das ARTES
Tema: “The Tchaikovsky Girls”
Paulo Freitas nasceu em Braga no ano de 1975 e em 1995 formou-se em fotografia no Ministério da Defesa Nacional, tendo estagiado em Lamego, na Base Operacional dos Rangers.
Em 2000, torna-se fotojornalista “free-lancer” e, dois anos mais tarde, é galardoado com o “Grande Prémio Fotojornalismo Visão” e distinguido com 2 menções honrosas nas categorias de Natureza e Notícias.
Em 2003, vence o prémio “Fotojornalismo Visão” na categoria Retrato e, no ano seguinte, na categoria Notícias.
Expõe e publica regularmente desde o ano de 2000.
Jacinta em Famalicão
Jazz Vocal
6 de Outubro, Sexta –Feira, 22h00, Grande Auditório.
www.jacintaportugal.com
Jacinta está de volta com o segundo disco, "Day Dream", produzido pelo conceituado Greg Osby. Dias de sonho e de aventura pelo jazz em português, também com sotaque brasileiro.Jacinta foi a primeira portuguesa a gravar com o selo da Blue Note, uma das mais conceituadas editoras de jazz do mundo. Teve um passado de composição clássica e chegou até a ser vocalista de um grupo de rock sinfónico, mas foi no jazz que encontrou a energia musical. "Day Dream" é o segundo álbum. Um disco feito de muitos dias a sonhar que resultaram num "repertório que eu sempre amei como um suprasumo do repertório. É com grande satisfação que vejo estes temas, tocados desta maneira, (…) é a realização de um sonho, mesmo", diz a cantora.
Um contrabaixista de uma Orquestra Nacional decide contar como é vivida a sua solidão e confidenciar...
Visões Úteis “O Contrabaixo”
4 a 7 de Outubro, Quarta –Feira a sabádo,22h00, Café Concerto.
O café concerto da casa das artes recebe a peça musicada “O Contrabaixo”. O espectáculo, da companhia “Visões Úteis”, relata as desventuras de um homem e do seu contrabaixo. O instrumento mais importante da orquestra. O que parece uma velha gorda.Em palco estarão o actor Pedro Carreira e alguns músicos convidados, que encenarão a vida de um contrabaixista de uma orquestra nacional que decide contar como é vivida a sua solidão e confidenciar, com ironia amargurada, o seu amor não revelado por uma das sopranos da orquestra. Esta relação platónica encontra, no próprio contrabaixo, o seu maior obstáculo. Instrumento arcaico, que se ouve melhor quanto mais nos afastarmos dele, de aparência hermafrodita, desajeitado e incómodo, o contrabaixo torna-se, para este homem, no maior empecilho à liberdade e ao amor.Pelo discurso da personagem, isolada e frustrada, viajamos pela história da música e dos músicos e encontramos uma crítica sagaz à sociedade contemporânea. A apresentação, que dura cerca de 50 minutos, conta com texto de Patrick Süskind..
Ciclo de Música Erudita por Jovens Famalicenses
Comemoração do Dia mundial da Música e dos 250 anos de nascimento de A. W. Mozart
Programa principal - Concerto para dois Pianos e Orquestra em Mi bemol maior, KV 365 A. W. Mozart
Pianistas:
Ana Moreira da Silva
Rui Martins
Maestro:
Armando Vidal
Orquestra do Norte
1 OUTUBRO, Domingo, 21h30, grande auditório.
Programa principal - Concerto para dois Pianos e Orquestra em Mi bemol maior, KV 365 A. W. Mozart
Pianistas:
Ana Moreira da Silva
Rui Martins
Maestro:
Armando Vidal
Orquestra do Norte
1 OUTUBRO, Domingo, 21h30, grande auditório.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
UHF na CASA das ARTES
Rock Português
29 de Setembro, Sexta–Feira, 22h00, Grande Auditório.
A Casa das Artes de V. N. Famalicão recebe os UHF, no dia 29 de Setembro, depois do Coliseu de Lisboa (23 de Setembro) e antes do coliseu do Porto (5 de Outubro).
Os UHF, voltam aos discos de originais, com o cd "Há Rock no Cais" que promete ser um "regresso às origens" sonoras dos primeiros tempos do grupo, em finais da década de 1970. "Este é um álbum mais cru e um regresso às origens, com canções de amor e outras politizadas", afirmou o vocalista do grupo, António Manuel Ribeiro
O nome do álbum faz recordar o filme “Há lodo no Cais” e “não é coincidência”. A história do filme e a personagem “rebelde e inconformada” interpretada por Marlon Brando marcaram e inspiraram António Manuel Ribeiro. O inconformismo está também patente no álbum dos UHF, com “canções curtas, incisivas, de amor e também um pouco politizadas”. É não só é um regresso às origens da banda, mas também um regresso a uma “linguagem de rock muito pura e às canções de três minutos”.O primeiro single do novo álbum, “Matas-me com o teu Olhar”, surge com uma versão eléctrica e outra acústica, com a participação de um quarteto de cordas da Orquestra Metropolitana de Lisboa. De resto, todo o disco é “puro rock, sem teclas e só guitarra”, e representa o “culminar da grande cumplicidade que existe entre os membros da banda”. Uma cumplicidade que envolve uma “grande vontade criativa” para fazer novas canções e mostrar que, ao fim de quase três décadas, os UHF ainda estão vivos.
www.uhfrock.com
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Teatro “ Materna Doçura”
Trigo Limpo, grupo de teatro da Associação Cultural de Tondela (ACERT)
22 e 23 de Setembro sexta-feira e Sábado 22h00 Grande Auditório
O TRIGO LIMPO - teatro ACERT apresenta nos dias 22 e23 Setembro "Materna Doçura", um espectáculo baseado na adaptação do romance homónimo do escritor português Possidónio Cachapa. Trata-se da quarta estreia na presente temporada, traduzindo um forte investimento criativo e experimental, centrado na difusão de um romance contemporâneo que mereceu rasgados elogios da crítica e uma assinalável aceitação e procura dos leitores portugueses.Esta montagem teatral, com versão cénica e encenação de José Rui Martins, recorre a um ritmo cinematográfico em estreito laço com a narrativa literária, decorrendo a acção num espaço de arquitectura cénica multifacetada. O elenco da Companhia desdobra-se na criação de mais de 50 personagens, numa produção teatral onde as músicas originais, de diferentes compositores convidados, têm um papel relevante.Para além de escritor, Possidónio Cachapa é dramaturgo e argumentista, tendo escrito, entre outros: "Kiss Me", longa-metragem realizada por António da Cunha Telles e "Herman Enciclopédia, com as Produções Fictícias, tendo a adaptação cinematográfica de "Materna Doçura" obtido o 1º lugar no concurso de Apoio à Escrita de Argumento de 2004.
Adaptação teatral do romance de Possidónio Cachapa . Adaptação e encenação de José Rui Martins.Interpretação José Rosa, José Rui Martins, Miguel Fragata, Pompeu José, Raquel Costa, Ruy Malheiro e Sandra Santos. Assistência de Dramaturgia e Poemas Daniel Abrunheiro. Música Original Artur Fernandes, Carlos Guerreiro, Carlos Peninha, Fran Perez, João Lóio, José Medeiros, Osório Mahuaie, Rafa Xaneiro e Teresa Gentil. Cenografia Marta Fernandes da Silva, Pompeu José e Zétavares Figurinos Rafaela Mapril. Técnica Luís Viegas, Paulo Neto e João Paulo Martins. Direcção de Montagem Pompeu José. Desenho Gráfico Zétavares
http://www.acert.pt/
Visitors no Café Concerto
Rock/Gótico
21 de Setembro, quinta-feira, 22h00.
Uma formação com dois anos de existência, constituída põe 5 músicos, cujas influências advêm dos Pink Floyd , Peter Murphy, em outros. Sendo uma “banda de Garagem”, por eles reconhecida, denotam maturidade musical, uma atitude positiva e de grande alegria pelo seu trabalho, proporcionando um espectáculo agradável e convincente. O seu enquadramento musical situa-se na área do rock, gótico e clara influência de bandas como os Him.
www. Visitors. do. Sapo. Pt
21 de Setembro, quinta-feira, 22h00.
Uma formação com dois anos de existência, constituída põe 5 músicos, cujas influências advêm dos Pink Floyd , Peter Murphy, em outros. Sendo uma “banda de Garagem”, por eles reconhecida, denotam maturidade musical, uma atitude positiva e de grande alegria pelo seu trabalho, proporcionando um espectáculo agradável e convincente. O seu enquadramento musical situa-se na área do rock, gótico e clara influência de bandas como os Him.
www. Visitors. do. Sapo. Pt
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Lost Park no Café Concerto
Rock
16 de Setembro, Sábado, 22h00.
guimaraes_musica@hotmail.com
Banda constituída em 2004 tem várias influências desde rock ao pós-punk, passando pelos primórdios do metal, contendo traços de algum exotismo. O Grupo é formado por três elementos, mantendo-se fiel ao núcleo inicial bateria -baixo - guitarra, revelando um misto de melancolia ocidental suburbana e uma sonoridade, implícita
Quinteto SOÆNSEMBLE
Astor Piazzolla
14 de Setembro, Quinta –Feira, 22h00, Café Concerto.
soaensemble@gmail.com
Astor Piazzolla fundiu a música tradicional e popular da sua terra natal – Argentina – com o jazz, influência da sua prolongada estadia nos Estados Unidos, dando-lhe um tratamento erudito, devido aos seus aprofundados conhecimentos musicais – estudou com Nadia Boulanger, no Conservatório de Paris.
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Exposição de Pintura "O Barroco" de Armando Luís, no foyer da Casa das Artes.
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Lizz wright (EUA)"Uma das mais promissoras novas vozes do ano", "um talento em ebulição" segundo o US Today
Vocal Jazz
21 JULHO, sexta-feira, 22h00, grande auditório.
Lizz Wright nasceu na pequena cidade de Hahira.Segunda de três filhos,o seu pai era pastor da Holiness Church e a mãe organista da igreja.Wright cresceu viajando pelo sul e cantando com os seus pais. Ela chamou pela primeira a atenção nacional em 2002, quando integrou uma série de espectáculos de tributo à grande Billie Holiday, revendo um desses espectáculos, o LA Times anunciou (um pouco exageradamente) "ela pisou o palco do Hollywood Bowl como uma mera desconhecida…quinze minutos depois saiu como uma estrela".Desde então, Lizz, tem andado em digressão com alguns dos grandes como: Ray Charles, Al Green, Al Jarreau ou os The Neville Brothers. Recentemente,Wright, foi cabeça de cartaz no Zankel Hall de Nova Iorque.
http://www.lizzwright.net/
terça-feira, 4 de julho de 2006
Wonder Fool’s no café concerto
Latin jazz & standards
Quinteto
14 JULHO, sexta-feira, 22h00
O repertório desta formação anda á volta de temas como Love for Sale, Caravan, It Don’t Mean a Thing e I Could Write a Book, com arranjos dos próprios, de sonoridades funky, breakbeat, reggae e fortemente influenciadas pelo jazz dito tradicional, mas tudo pode acontecer. Atitude descontraída. Alegria. Comunicação.
Os músicos do projecto tem colaborado em diversas formações, tocando regularmente em concertos que vão desde pequenos bares e clubes a grandes auditórios. Com os WONDER já participaram entre outros, no Festival Douro Jazz e Rota Jazz tendo tocado também no CCB, B Flat, Teatro Helena Sá e Costa e Casa da Juventude de Vila Nova de Gaia.
Katia Leonardo_ voz
Hugo Raro_ piano
Manuel Barros_ baixo
Leandro Loenet_ bateria
Manuel Santiesteban (CUBA) _ percussão
quinta-feira, 29 de junho de 2006
Coco Rosie (EUA) em Famalicão
Indie-folk-tronic
3 JULHO, segunda, 22h00, grande auditório.
É estranho, belo e esquizofrénico......
As palavras bonitas e melancólicas encontram-se envolvidas numa mistura de sons de panelas, cantar de pássaros e ruídos de automóveis....
www.tgrec. com/hijk/pub/cocorosie/TG281-NoahsArk/ www.Cocorosieland.com
"Sergei Rachmaninoff - Complete Works For Two Pianos"
1 de Julho, 22h00, grande auditório
Luís Magalhães e Nina Schumann fazem o lançamento do seu primeiro álbum (CD duplo) no Norte de Portugal, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
É um concerto de música clássica que vai interpretar parte do trabalho gravado dos dois pianistas, com a obra completa de Sergei Rachmaninoff para 2 pianos.
sexta-feira, 23 de junho de 2006
EDge 06
http://www.theplace.org.uk/
27 e 28 de Junho Terça e Quarta 21.30 grande auditório
2 Julho Domingo 18.00 grande auditório
http://www.theplace.org.uk/
27 e 28 de Junho Terça e Quarta 21.30 grande auditório
2 Julho Domingo 18.00 grande auditório
Entrada: Livre
Pelo quarto ano consecutivo, a London Contemporary dance School (EDGE), em parceria com a Escola de Dança Neuza Rodrigues e o Município de Vila Nova de Famalicão, apresenta-se na Casa das Artes para uma série de workshops e espectáculos a decorrer de 26 de Junho a 2 de Julho. O programa deste ano, é composto por coreografias, assinadas por sete relevantes coreógrafos: Trisha Brown, Siobhan Davies, Sue Maclennan, Conor Doyle, Joana von Mayer Trindade, Anais Bouts e Alex Broadie. O Prjecto é também composto por workshops, coordenados pelo director da companhia, David Steel. A par dos espectáculos de dança serão apresentados quatro pequenos vídeos dos artistas multimédia Sónia Rodrigues e Sérgio.
quinta-feira, 15 de junho de 2006
23 e 24 de junho "ORQUÉSTICA" de Tânia Carvalho, no grande auditório
Entrada: 10 euros
O esplendor do movimento... a materialização da existência... eu existo...
A luz está a ficar um pouco mais clara mas o céu continua carregado de nuvens. Carregado de forma a não se perceber a forma das mesmas. Todas juntas fazem uma grande placa de nuvem. Uma mancha. Uma cortina horizontal dentro das formas redondas da terra. Mas plana e horizontal aos nossos olhos que pouco alcançam afinal
Apetecia-me explicar esta peça não só por palavras mas usar alguns sons, alguns gemidos e gestos, mas esses não os consigo escrever
Os nossos corpos são sensíveis. E é com isso que me interessa trabalhar. Usar o meu corpo que cria, o dos bailarinos que interpreta e o do público que recebe. E assim através da sensibilidade nos entendermos.
Quanto mais penso mais paro, para me voltar a mexer, para voltar a pensar. Tudo o que pensei fica lá para trás, mas faz falta para chegar onde cheguei. Digo (fica lá para trás) porque depois quando vejo, outra e outra vez, aquilo que fiz, já penso outra coisa.
Mesmo que nada aconteça, dançaremos em forma de sentimento
"e para as lembranças, as impressões dos sentidos constituem um húmus mais profundo que os melhores sistemas e métodos de pensamento."
Hermann Hesse, em "O jogo das contas de vidro"
Escrevo com muitas reticências mas só assim consigo. Faltam-me os sons, os gemidos e os gestos
Tânia Carvalho
COREOGRAFIA Tânia Carvalho IDEIA ORIGINAL Tânia Carvalho AUTORIA Tânia Carvalho
INTÉRPRETES: Andreas Merk, Constança Couto, Elizabete Magalhães, Jacome Filipe, Kanae Maezawa, Kojiro Imada, Luís Guerra e Marlene Freitas BANDA SONORA: Expander DESENHO DE LUZ: Mônica Coteriano FIGURINOS Aleksandar Protich PRODUÇÃO: Bomba Suicida CO-PRODUÇÃO: Culturgest , AlKantara (Lisboa), Teatro Viriato (Viseu), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo)
O esplendor do movimento... a materialização da existência... eu existo...
A luz está a ficar um pouco mais clara mas o céu continua carregado de nuvens. Carregado de forma a não se perceber a forma das mesmas. Todas juntas fazem uma grande placa de nuvem. Uma mancha. Uma cortina horizontal dentro das formas redondas da terra. Mas plana e horizontal aos nossos olhos que pouco alcançam afinal
Apetecia-me explicar esta peça não só por palavras mas usar alguns sons, alguns gemidos e gestos, mas esses não os consigo escrever
Os nossos corpos são sensíveis. E é com isso que me interessa trabalhar. Usar o meu corpo que cria, o dos bailarinos que interpreta e o do público que recebe. E assim através da sensibilidade nos entendermos.
Quanto mais penso mais paro, para me voltar a mexer, para voltar a pensar. Tudo o que pensei fica lá para trás, mas faz falta para chegar onde cheguei. Digo (fica lá para trás) porque depois quando vejo, outra e outra vez, aquilo que fiz, já penso outra coisa.
Mesmo que nada aconteça, dançaremos em forma de sentimento
"e para as lembranças, as impressões dos sentidos constituem um húmus mais profundo que os melhores sistemas e métodos de pensamento."
Hermann Hesse, em "O jogo das contas de vidro"
Escrevo com muitas reticências mas só assim consigo. Faltam-me os sons, os gemidos e os gestos
Tânia Carvalho
COREOGRAFIA Tânia Carvalho IDEIA ORIGINAL Tânia Carvalho AUTORIA Tânia Carvalho
INTÉRPRETES: Andreas Merk, Constança Couto, Elizabete Magalhães, Jacome Filipe, Kanae Maezawa, Kojiro Imada, Luís Guerra e Marlene Freitas BANDA SONORA: Expander DESENHO DE LUZ: Mônica Coteriano FIGURINOS Aleksandar Protich PRODUÇÃO: Bomba Suicida CO-PRODUÇÃO: Culturgest , AlKantara (Lisboa), Teatro Viriato (Viseu), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo)
quarta-feira, 14 de junho de 2006
sexta-feira, 16 junho, no café concerto " A magia do Blues"
Minnemann Blues Band
Alemão, estudou piano no conservatório em Hamburgo, criou o primeiro grupo aos
15 anos, um grupo de Dixieland e é mais tarde pianista dos Downtown Jazzmen.
Formou um grupo de Rock em fins dos anos 60, os The Thrice Mice, grava discos
com a MCA e Phonogram, participou em Festivais de Rock Internacionais. Como
referência do Classic Rock Alemão ficou o seu estilo particular no seu orgão
Vox Contintental com aquele típico som dos Doors. Em Portugal, além de inúmeros
espectáculos com a Minnemann Blues Band, desde o Coliseu do Porto ao Campo
Pequeno e em 1980, produziu o LP "BLUINDO" sendo o guitarrista de então Rui
Veloso. Em 1997, é lançado o CD do 1º Festival de Blues de Lisboa, onde sedestaca a participação desta banda.
terça-feira, 9 de maio de 2006
Da televisão para o palco: Gustavo Haddad
Uma das melhores companhias do Brasil, a Cia Paulista de Reportório, dá-nos a conhecer um dos mais interessantes dramaturgos brasileiros contemporâneos. Uma peça com risos, descontracção e dramas, com um grande actor da nova geração, Gustavo Haddad, bem conhecido do público português pela sua participação em diversas telenovelas.
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