terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Yann Tiersen (FR)


Música Alternative
6 de Março, Terça-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 25 euros
M/10
Duração 90 m

http://www.yanntiersen.com/
O compositor da banda sonora do Fabuloso Destino de Amelie e de Good Bye Lenine, está de regresso a Portugal a 6 de Março de 2007, na Casa das Artes de V.N. Famalicão.Pela primeira vez Yann Tiersen vai apresentar o seu CD e DVD ao vivo intitulado simplesmente ´On Tour´.Yann Tiersen lançou a 13 de Novembro em França (data da edição portuguesa ainda a divulgar pela EMI - Portugal) um CD e DVD ao vivo, pela primeira vez na sua já longa carreira.Este CD ao vivo não se trata apenas de um registo ao vivo do anterior album, mas sim de um novo disco. O piano, o acordion e o violino deixam de serem instrumentos da sua multifacetada mas só performance para se juntar com a sua guitarra eléctrica a um conjunto de outros multifacetados músicos, a uma ´no-nonsense band´ como ele gosta de designar: “We set out to explore the freedom of playing together, discovering each other; there’s a real chemistry here."O DVD que reencontra Yann Tiersen em tour é uma história quase sem palavras, apenas uma justaposição entre música e imagens: imagens de concertos, de ensaios, da audiência - imagens que nunca param .... a viagem, a estrada, esboços da vida em tour, um excelente registo de Yann Tiersen em concerto, com mais meia dúzia de faixas-bonús.

Balkan Beat Box (US)


Concerto único em Famalicão

A BATIDA E OS RITMOS DOIDOS DOS BALCÃS NUMA DAS BANDAS MAIS ELECTRO-ENÉRGICAS A MEIO CAMINHO ENTRE NOVA IORQUE E ISRAEL
Música Electronica / Pop / Rock
3 de Março, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 15 euros
M/10
Duração 90 m
http://www.balkanbeatbox.com/

Balkan Beat Box Há toda uma história de relacionamento dos públicos ocidentais com temperos exóticos ao longo da história. A música de dança, em particular, albergou algumas das manifestações dos últimos anos, dos ethno beats de uma Ofra Haza em 87 ao caril dançável de uns Transglobal Undreground de 90, não esquecendo o tango chill out do mais recente Gotan Project, entre inúmeras outras manifestações do género. A mais recente ideia de dança com todos vem de Nova Iorque, aponta ponto de partida à eufórica energia e melodismo contagiante de algumas musicologias balcânicas, cruza-as com aromas colhidos à volta do Mediterrâneo (Israel, Palestina, Marrocos e Espanha) e usa electrónicas como fio condutor. Com um saxofonista e um percussionista com conhecimentos profundos destas músicas no núcleo creativo, uma ideia de ecumenismo cultural mediterrânico e uma evidente mensagem subliminar de paz e entendimento entre povos em conflito (transcendendo pela música debates políticos até aqui frustrados), o projecto é uma interessante manifestação de projecção da world music em espaços de diálogo com outras músicas. Um potencial motor de farra. E um disco agradável de ouvir. (…).» Nuno Galopim in http://sound--vision.blogspot.com/2006/01/discos-da-semana-2-de-janeiro.html

Os Balkan Beat Box são compostos por:
Tamir Muskat – bateria, Laptop.
Ori Kaplan – Saxofone.
Tomer Yosef – Percurssão + Voz/ M.C.
Itamar Ziegler – Baixista
Uri Kinrot – Guitarrista
Eyal Talmudi – Sax

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Mendes & Barros 4tet



Quarteto de jazz
24 de Fevereiro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/10
Duração 90 m
Quarteto que junta músicos de diferentes sensibilidades e tendências,com o objectivo habitual:conseguir um som colectivo, preservando as expressões individuais.Reintrepreta temas do repertório tradicional ao moderno e originais,com uma abordagem intimista que valoriza a expressão melódicae a cumplicidade/liberdade rítmica e harmónica...
carlos mendes _ guitarra, paulo barros _ piano,miguel ângelo _ contrabaixo, joão cunha _ bateria. Carlos Mendes, guitarra,Natural da Praia, Cabo Verde onde aos doze anos começou a ter aulas de guitarra,aprendendo música tradicional caboverdiana com Pedro Betencourt. Em 1982,altura em que veio residir para Portugal, iniciou os seus estudos de guitarraclassica. Em 1987 fez a sua definitiva aproximação ao Jazz, tendo aulas naEscola de Jazz do Porto , com Ricardo Fabini (guitarra) e com Pedro Barreiros(Harmonia e Improvisação). Tem participado em diversos combos e seminários,orientados por Sérgio Pelágio e Pedro Madaleno entre outros.É professor da Escola de Jazz do Porto (EJP). Integrou a Orquestra de Jazz doPorto (EJP) e o Quinteto de Pedro Barreiros, tendo participado em diversosconcertos com estes grupos, nomeadamente no Rivoli, Salão Ático do Coliseu,Ultimatum, B flat, Heritage, CCB.Nestes anos mais próximos tem tocado com o Projecto Alternativo, Carlos Azevedo,José Luís Rego, Rui Teixeira, Manuel Barros, Anónio Torres, Eugénio Barreiros,Pedro Barreiros, Raúl Marques, Brendan Hamsworth, Kiko, Mário Santos, MárioTeixeira, Bruno Pedroso, Jorge Reis, Jorge Fidalgo, Alex Honwana e o seupróprio trio ou quarteto. Paulo Barros, piano,Nasceu em Kingston-upon-Thames, Inglaterra. Frerquentou: Curso de Verão doCasino Solverde com os pianistas Helena Sá e Costa e Fausto Neves; CursoInternacional ProJazz do Estoril em 1991, com o pianista Hal Galper. Concluíu o6 ano de piano do conservatório de música do Porto em 1998, o Curso Superior dePiano com a prof. Madalena Soveral na Escola Superior de Música do Porto.Tocou com inúmeras formações de jazz com músicos como José Luís Rego ou RicardoFabbini, Paulo Pinto, em diversos concertos. Foi convidado a participar numapeça de teatro com o Seiva Trupe, Porto de Honra.Concluíu em 2002 o curso de piano jazz no conservatorio de Musica de Amesterdão,onde frequentou workshops com Danilo Perez, Ralph Irizary, Deborah Brown, KennyWerner, Gerry Dial e Edie Martinez tendo tido aulas com estes três últimos.Colabora com diversas formações de jazz e música brasileira, tocandoregularmente em Portugal, Holanda, Dinamarca e Alemanha, em bares e outrassalas de espectáculo, nomeadamente com: Super String, Mars, Jade e o seupróprio trio, com Didi e Carlos Carli, tendo com esta última formação tocadocom convidados como José Luís Rego, Pedro Moreira, Adriana Miki e Mai Seidelin.Tem um trio com a cantora Dinamarquesa Mai Seidelin, com quem gravou o álbumSlow E-motion.

“Achadas e Perdidas” – Maitê Proença


Teatro comédia
22 e 23 Fevereiro, Quinta e Sexta, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M /12 anos
Duração: 75 min/ sem intervalo

Achadas e Perdidas é uma peça escrita por Maitê Proença, onde duas actrizes interpretam 18 diferentes personagens. São sete histórias distintas que falam de amor, de futebol, da morte, dos homens, de mulheres e de meninas - sempre com muito humor. Trata-se de uma comédia. No desenrolar dos textos veremos 25 trocas de figurino, 11 trocas de cenário, múltiplas imagens com modernas técnicas de vídeo e muita beleza para encher os olhos do espectador. É teatro feito para rir e emocionar. Quando você não estiver às gargalhadas, estará de coração mexido. Maitê Proença e Clarisse Derziê Luz são as intérpretes deste espectáculo dirigido por Roberto Talma.

FICHA TÉCNICA GERAL

Autora Maitê Proença
Diretor Roberto Talma
Dramaturgia Maitê Proença & Luiz Carlos Góes
Diretor Assistente Daniel Dias da Silva
Voz Off Pedro Paulo Rangel & Roberto Talma

Elenco

Maitê Proença
Clarisse Derzié Luz

Cenógrafo Fábio Namatame
Figurinista Cao Albuquerque
Assistente de Figurino Luisa Carneiro da Cunha & Julio Sanches
Iluminador Nelson Ferreira
Designer Gráfico Cubículo
Assessoria de Imprensa Editor – Edison Paes de Melo
Contra Regras Alex Tiburcio & Jonatas Alves
Operador de Luz André Ferreira
Operador de Som e Vídeo Fernanda Mantovani
Camareira Nájala Almeida
Produção Executiva Sueli Gonçalves , Leandro Oliva
Sarah Nasralla e Ilana Marion

Direção de Produção SP Neusa Andrade
Administração SP Eliete de Andrade

LUOMO” 'Paper Tigers ”- Vladislav Delay (DE)


Mostra de Música Electrónica (3)
Música Electrónica
16 de Fevereiro Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 7 euros
M/10
www.luomoweb.com

Ele é Sasu Ripatti, ou também Vladislav Delay. Mas ambos são um produtor finlandês, que nas horas vagas, lançou um álbum de seu nome "The Four Quarters". Mas no transacto ano de 2006, e sob o pseudónimo de Luomo, teve ainda tempo para lançar às ruas o fabuloso "Paper Tigers".
Johanna Ilvanainen é o seu instrumento favorito, e sem querer pertencer a uma nova geração de objectos musicais, o que é certo é que a sua voz torna-se preponderante pela sensualidade e tonalidade que empresta às musicas, tal como qualquer outro beat ou linha de baixo, numa perfeita fusão electrónica. Sem ser house, nem qualquer uma das suas sub-variações, o que é certo é que o clima torna-se bastante viciante, e por vezes é a unica forma de definir o que nos surpreende neste álbum.
Consta-se que micro-house foi um termo inventado de propósito para catalogar os sons de Luomo, mas pelo menos ambição e conteúdo são de certeza dois ingredientes que não foram levados em conta na atribuição do epíteto. O resultado final é grande demais para se inserir no termo micro. As melodias são bem encorpadas e definidas, com samplers adequados, e suficientes para justificar uma visita a "Paper Tigers".
Na globalidade a electrónica experimental alterna com beats quebrados e loops ambientais, e fazem deste álbum, uma referência obrigatória ao ano de 2006, como um bom vintage.


deepcafe.blogspot.com

Exposição de Fotografia - António Sá

Título da exposição “ Two Moons”
De 5 a 28 Fevereiro no foyer da Casa das Artes
www.antoniosa.com

Em Agosto de 1999, no decurso de uma viagem de cerca de cinco meses que me levou da Mongólia à China e daí até à Coreia do Sul, visitei a remota aldeia de Dazue, aninhada junto às águas do lago Lugu, entre as províncias chinesas de Yunnan e Sichuan. Ao procurar alojamento quis o destino que fosse acolhido pela família Wang. Os seus membros pertencem às etnias minoritárias Naxi e Mosu - uma das derradeiras sociedades matriarcais do planeta. Fiquei por uma semana. Apesar da total barreira linguística, consegui travar animados, e às vezes hilariantes, diálogos gestuais. A casa de madeira era tão simples como as demais na aldeia - não havia água corrente nem luz eléctrica, nem sequer uma casa de banho - e toda a vida da família andava à volta das coisas verdadeiramente essenciais: conseguir sustento e criar os filhos. Eram de facto muito pobres segundo os critérios ocidentais, mas arranjavam sempre tempo para se divertirem com as banalidades quotidianas.·Mais tarde, em Março de 2001, durante uma visita ao Novo México, EUA, um acaso fez com que tropeçasse numa vivência semelhante. Enquanto conduzia por uma caminho de terra junto à povoação de Pecos, deparei com uma habitação de adobe e madeira em cujo quintal se viam três cavalos e um velho autocarro escolar. Era a casa de Two Moons, uma mulher descendente de nativos americanos da tribo Zuni. Vivia com Jacob Sandoval, seu companheiro, e JJ (Jay-Jay), o mais novo de nove filhos. Passei alguns dias com eles.·Não tinham água corrente nem electricidade, algo difícil de imaginar neste país quando não se é amish ou hippie. Moons era o centro deste pequeno núcleo familiar, e dava para perceber a sua importância quando distribuía tarefas a JJ e a Jacob, ou pela forma como todos os outros filhos - já maiores de idade - a cercavam durante as visitas de fim-de-semana. Era uma autêntica matriarca.·Estas foram das experiências mais marcantes na minha vida como fotógrafo. Durante a estadia na China não podia imaginar que iria conhecer um dia esta peculiar família americana. E quando os encontrei, já não podia deixar de pensar nos Wang e de como estas duas histórias se tocavam ou, pelo menos, me tocavam.·São dois mundos diferentes, geográficos e culturalmente distantes, e no entanto tão parecidos naquilo que é o essencial da existência humana.·Dois mundos. Duas faces do mesmo planeta. Two Moons, se quisermos.
António Sá

SEMANA CULTURAL CHINESA

ORGANIZAÇÃO MUSEU SOLEDADE MALVAR/ CASA das ARTES de V.N. Famalicão

De 09 a 18 de Fevereiro

Numa altura em que o tema da imigração chinesa está na ordem do dia em Portugal, a Semana cultural Chinesa propõe-se aproximar as comunidades lusas e chinesas dando a descobrir uma cultura milenar que ainda hoje contribui de forma positiva ao desenvolvimento sócio-cultural da Aldeia Global, profetizada por Marshall McLuhan, numa altura em que na Ásia, se prepara a entrada para um novo ano lunar. Este projecto tem também por objectivo uma dinamização conjunta, durante uma semana, de vários pólos culturais concelhios.

Entidades envolvidas

Municipais: Museu Soledade Malvar, Casa das Artes, Museu Bernardino Machado, Museu da Indústria Têxtil;Privados: Cine Clube de Joane, Prisvídeo, António Sá (fotógrafo), Francisco Isöo (fotógrafo e formador de Tai Chi, Qi Gong e Caligrafia Chinesa), Edições Afrontamento, Universidade do Minho, Escola de Artes Marciais She Si.

“O Paraíso” de Miguel Torga


Jangada Teatro
Teatro
9 e 10 Fevereiro, Sexta e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 7 euros
M/16
Duração: 100 min

Em 2007 comemora-se os 100 anos de nascimento Miguel Torga

“… o herói é só um: o bicho homem a afirmar a sua liberdade e a perdê-la a seguir, na tentação de solicitações confessionais, ideológicas ou outras. E a sorte que espera todos os figurantes é também sempre a mesma: a perdição total e sem remédio. A danação perpétua a que são condenados os que se deixam envolver no jogo viciado das ficções, a cuidar, pobres coitados, que assumem o seu pessoalíssimo destino. Títeres que a paixão obnubila, e só numa tardia hora de clarividência descobrem que, afinal, mais não fizeram do que viver a vida por procuração.
Miguel Torga

Adão é expulso do paraíso, como resultado da ira de uma qualquer identidade ofendida. Adão representa o símbolo expiatório da condição humana degradada e degredada.
A peça traduz o início de uma via-sacra, em que o autor reconhece ter perdido a graça de não conhecer o mal, deixando de viver de olhos angélicos no seio da natureza. Via-sacra que no seu entender, nunca poderão conhecer “os bem-aventurados que transitam felizes na estrada aprazível que liga a paz temporã das certezas proclamadas à paz serôdia e acabam sempre por ter a mesma sorte: a perdição total e sem remédio. Julgando que na vida assumem o seu pessoalíssimo destino, acabam por descobrir que jamais não fizeram que viver a vida por procuração”.

Texto Miguel Torga
Espaço cénico e encenação Carlos Lamego
Elenco Faria Martins; Luiz Oliveira; Neusa Fangueiro; Patrícia Ferreira; Vítor Fernandes; Xico Alves
Música original Tiago Conceição
Cenografia e Figurinos Ângela C.
Desenho de luz Miguel Ângelo
Luminotecnia e sonoplastia Nuno Tomás

MAU (Man And Unable) (PT)


Mostra de Música Electrónica (2)

Electro / Alternativa / Electrónica
3 de Fevereiro, Sábado, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/10
Duração 90 m
www.projectmau.com/ecards/mau_pt.htmlwww.projectmau.com

“UM SOM ELECTRÓNICO, INOVADOR E CRIATIVO DE UM PROJECTO MULTIÉTNICO QUE AINDA VAI DAR MUITO QUE FALAR.”O Café Concerto da CASA das ARTES de V.N.Famalicão recebe no próximo sábado, dia 3 Fevereiro, a banda multiétnica MAU (Man And Unable) que traz na bagagem o primeiro álbum de originais, lançado no dia 15 de Maio de 2006.Vindos dos mais distintos lugares do globo, os elementos da banda conheceram-se em Setembro de 2003 no European Film College (Dinamarca), com a finalidade de estudar cinema. A paixão pela sétima arte juntou-os geograficamente, mas, foi o interesse comum pela música que os aproximou.
Luís Fonseca de Sousa, Pablo Camp, Pia E.P. Mechler, António Soares e César Gomes compõem o quinteto dos MAU que escolheu para o disco de apresentação cantar em várias línguas, sendo o inglês a de eleição. O álbum foi gravado no Registudio, teve produção de Flak, de C-Morg, dos Micro Áudio Waves e dos próprios MAU. Os MAU foram recentemente apontados pelo Jornal “Blitz” como uma das bandas mais promissoras para o ano 2006. Nas participações especiais, destacam-se os temas “No Beat Can Break” e “Plastic Love”, que fizeram parte da banda sonora do mediático filme “O Crime do Padre Amaro”. No novo anúncio da TMN, os MAU assinam o tema “It’s Lovely” que faz parte do novo álbum da banda.

DUO 505 – B.Fleischmann & Herbert Weixelbaum (DE)


Mostra de Música Electrónica (1)
Música Electrónica
2 de Fevereiro, Sexta-feira,21h30,Grande Auditório.
Entrada: 7 euros
M/10
Duração 80 m
www.bfleischmann.com
No coração de Viena existe um bairro chamado Gurtel. Nesse bairro vive Wolfgang Kopper, um conhecido e simpático terrorista teórico, amante de música e das artes em geral. Foi justamente em Gurtel, por entre bares, clubes e salas de concertos, que conheceu dois músicos com algo em comum: a sua relação amor-ódio com o Roland MC-505, uma das mais conhecidas 'groovebox' do mercado. Herbert estudou guitarra clássica e durante todos os anos da sua aprendizagem sempre interpretou barroco e renascença. Foi na loja onde comprava as suas cordas da guitarra que o convenceram a usar uma 'groovebox'. Numa espécie de concurso recebeu desanimadores elogios, apelidando a sua música como deprimente - foram exactamente estes comentários que fizeram com que Herbert começasse a perceber que estava no caminho certo. De B Fleischmann já todos sabemos a história, nem que seja através dos seus discos. Foi o primeiro músico da Morr e sempre se destacou da concorrência - com a sua pop imersa, difusa e ambiental, ou com as suas experiências mais acústicas em colaboração quase-jazz. O festival vienense «Gurtel Nightwalk» foi a desculpa para Wolfgang Kopper convidar ambos os músicos para um encontro singular; e o clique foi imediato. Aliás, ouça-se «Late» para tentarmos perceber onde começa e acaba a colaboração. À tona aparece a melancolia - a habitual qualidade (e quase marca-de-água) de Fleischmann. Melancolia com pop instrumental, repleta de suspiros ambientais, progressões fáceis de seguir. Mas como as coisas boas da vida não são de borla, «Late» é servido com uma invulgar e surpreendente dose de acidez, forçando-nos a tentar separar o sabor na nossa cabeça. Mas «Late» é também um disco de boa-onda, onde se sente o divertimento de ambos os músicos, as horas de conhecimento e necessidade encaixe musical. Um duo de 505 bem diferente do esperado.

www.ananana.pt/critica.html

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Semente + Tchakare Kanyembe

Dança Africana/Afro beat
27 Janeiro, sábado, 21h30, Grande Auditório.
Duração 90 m
M/10
semente_producao@yahoo.com.br
www.myspace.com/tchakare

Com experiências diversificadas na área da música, dança, capoeira, teatro, vídeo, entre outras áreas, o grupo Semente surgiu no ano de 2001, reside na área do Porto e tem raízes artísticas de inspiração étnica.
Actuaram em diversos eventos nos quais destaco em 2005 a Inauguração da Casa da Música do Porto, nas Fnacs do Gaia e Norte Shoping, no Festival Braille no Teatro Rivoli e o Festival Andanças, em 2004 no Festival Etnias no Contagiarte no Porto e no Portáfricas2002.

Portugal tem ligações históricas e culturais com vários países africanos, orientais e hispanos desde há vários séculos. Os seus costumes e rituais de música e dança estão a cativar cada vez mais a nossa cultura e a influenciar a nossa expressão artística, à semelhança do que tem vindo a acontecer um pouco por todo o mundo ocidental.
O projecto do grupo Semente, sem deixar de assumir as suas raízes, funde elementos tradicionais e étnicos destes países com referências contemporâneas, tendo como objectivos, através da divulgação da sua música e dança, divertir, envolver, comunicar e sensibilizar o público para os laços ancestrais que ligam o Homem à Terra.

Bailarinas: Dora Borges , Eva Azevedo, Mónica Silva e Teresa Fabião
Músicos: Luís Alves, Nuno Fonseca, Paulo das Cavernas, Pedro Flores, Paulo Vieira e Tito Silva

Os Tchakare Kanyembe (Tchakare e Kanyembe são nomes de dois instrumentos tradicionais africanos) são um projecto afrobeat do Porto que na sua curta existência já tocaram no Rivoli, Casa da Música, Hard Club, Galeria Zé dos bois, Clube Mercado, Maus Hábitos, Contagiarte, Festival Andanças entre outros, acompanhando nomes como Lenine e Antibalas Afrobeat Orchestra. Como influencias musicais, numa primeira abordagem é desde logo perceptível uma jornada sónica pelo afrobeat, jazz, funk e rock. Ao escutarmos em detalhe, apercebemo-nos que existe algo mais para além do óbvio em que se mescla reggae, latin e tudo o mais que possa brotar e ser expresso sob a forma dos mais variados estilos musicais.
Após a gravação de uma maquete com 4 temas em Setembro de 2005 e uma série de actuações no Porto e Lisboa, os Tchakare Kanyembe preparam-se para dar a conhecer ao resto de Portugal numa unidade cujo objectivo é a libertação através da dança. "A nossa e a de todos os que estejam connosco quando tocamos!".


Tchakare Kanyembe são: Simonal Bié- Voz/ Instrumentos tradicionais, Mota – Guitarra eléctrica, Kiko – Baixo, Paulo – Percussão, Sergio - Bateria/Marimba

Duo Luis Meireles / Maria Jose Souza Guedes


Recital de Flauta transversal e Piano
Música Erudita
26 Janeiro,Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Duração 90 m
M/10

Fundado em 1996, o Duo Luis Meireles / Maria Jose Souza Guedes esta baseado na sólida experiência de cada um dos seus membros, adquirida ao longo de muitos anos de aprendizagem com professores de reputação mundial, em paralelo com uma constante actividade concertistica, como solistas e com parceiros de grande qualidade em musica de câmara. São ambos professores no Conservatório de Musica do Porto.O Duo frequentou numerosas "masterclasses", onde recebeu o conselho e o estimulo de musicos como Sequeira Costa, Maria Joao Pires, Augustin Dumay, Patrick Gallois, Istvan Matuz, Aurele Nicolet e Jean Ferrandis, entre outros.Deu cerca de uma centena de concertos, por todo Portugal (incluindo Madeira e Açores), Espanha, (incluindo Gran Canaria), Polónia, Grecia, Suecia, Hungria, Eslovaquia, Romenia, Alemanha, Finlandia, Republica Checa, Austria, Italia, Belgica, Russia e Macedonia, estando prevista na proxima temporada a sua estreia em França, na Suiça, no Brasil e no Kazaquistao.Entre as salas prestigiadas onde se produziu destacam-se o Auditorio da Sociedade de Autores - SAMI (Estocolmo), Sala Forster (Praga), Salao Nobre da Camara Municipal de Bratislava e sala de congressos de Piestany (Eslovaquia), Auditorio de Kuusankoski (Finlandia), Museu Nacional de Arte Moderna (Bucarest), Sala "Dworu Artusa" em Torum, Auditorio Mariano em Wroklaw e Auditorio da Radio em Katowice (Polonia), onde estrearam o concerto para flauta piano e cordas de Fernando C. Lapa, dedicado ao Duo, Ost West Musikfest, Monasterio de San Antonio (Madrid), Teatro Mancinelli de Orvieto, Palazzo Turzi de Genova (Italia), Auditorio do Instituto Gnessin (Moscovo)...O Duo gravou 3 CDs incluindo obras de Donizetti, Schubert, Beethoven, Cesar Franck, Faure, Reinecke, George Enesco, Frank Martin, Poulenc e Prokofiev.Efectuou gravaçoes para a RDP, TV Macedonia (Grecia) e Radio Bartok (Hungria)

FATUCHA OVERACTING QUARTET


Jazz/afro-americana
25 Janeiro, Quinta-feira, 21h30, Café Concerto
M/10
Duração 60 m
www.unitedsoundsofmusic.com

Voz feminina com uma performance de grande valor estético, a dança, o guarda-roupa “retro”, a expressividade levada ao limite e como base as características tímbricas fora do comum.
A espinha dorsal deste espectáculo é a recriação de grandes temas da música afro-americana, com:

Fatucha Leite . voz
Frequentou cursos de canto-jazz com prestigiados professores nacionais e internacionais. Praticou dança clássica e moderna, além das incursões no design, pintura, escultura e teatro.
Pedro Costa . piano
Tem aulas de piano com Vitalij Dotsenko e Nancy Lee Harper na Universidade de Aveiro (curso de ensino de música). Estágio no Conservatório de música de Coimbra. Aulas de Piano com Paulo Gomes, masterclass com Cecil Bridgewater e Zé Eduardo. Lecciona na Escola de Jazz (Porto), Oficina da Música (Aveiro) e Academia Tempus (Ermesinde).
Alberto Jorge . contrabaixo
Há longos anos faz carreira como músico profissional integrando projectos de várias tendências, indo desde o Rock ao Jazz ou do Clássico ao Fado. Extensa experiência pedagógica, preparando alunos que se encontram actualmente em prestigiadas instituições de Ensino Superior espalhados por todo o Mundo.
Guilherme Piedade . bateria
Finalista do Curso de Bateria de Jazz da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, aluno de Tiago Alves, Eduardo Lopes, Mário Barreiros, Acácio Salero. Oficinas com bateristas de reputação internacional. Curso de percussão clássica da Escola Profissional de Música de Espinho. Lecciona bateria na Escola de Jazz do Porto