sábado, 27 de janeiro de 2018

SERUSHIO na Casa das Artes de Famalicão


SERUSHIO

Musica / Blues Rock

24 de fevereiro | sábado | 23h30| café-concerto

Entrada: 3 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração:  60 min




Serushio é o único modo de dizer Sérgio em Japonês.

Sérgio Silva viveu e estudou em Boston durante cinco anos na Berklee College of Music onde estudou Composição Musical e Performance, entre 1998 e 2003. A aventura norte-americana acabou por aprimorar-lhe o gosto musical e ter influência directa na sua composição. O músico portuense regressa a Portugal em 2004 e começa a delinear o projecto Serushio.



Em 2011, por fruto do destino, cruza caminhos com o som da guitarra do “bluesman” José Vieira. A fusão musical é imediata e prolífera; o resultado é “Sights & Scenes”, E.P./Demo de estreia. O segundo E.P. “Life On Extended Play” é lançado em 2013 e marca o reencontro dos dois músicos. Em 2014 a banda começa a preparar o seu 1º longa duração. Nesse mesmo ano são seleccionados para a 32ª edição do Canadian Music Week, sendo a única banda a representar Portugal no reconhecido evento, um dos principais do entretenimento na América do Norte, com enfoque na indústria musical, que comporta 5 noites de espectáculos com uma média de 1000 bandas a serem apresentadas em mais de 60 locais, no centro de Toronto.



Em 2015 com a edição em Vinil do álbum “I’m Not Lost… Just Don’t Want To Be Found”, uma extensa tour é realizada, prolongando-se pelo ano de 2016. Em cooperação com o programa Outonalidades Serushio realizaram a sua expansão além-fronteiras durante mês de novembro, que passou por quatro cidades francesas e três espanholas. Estiveram também presentes no Ciclo de Blues Hootenanny na Culturgest em Lisboa e em Dezembro na Casa da Música. (Porto).

Em 2017 Serushio esteve presente em inúmeros locais e Festivais, danado a conhecer “Groove Lee”.



2018 será ano de novo álbum, nova tour bem como a presença da banda na edição de 2018 do Eurosonic| Huize Naas - Front (Groningen - Holanda

O DESERTO DE MEDEIA | Estreia na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


O DESERTO DE MEDEIA Estreia

Texto de Marta Freitas, Encenação de Luísa Pinto

Uma Coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão Com o apoio da ACE Famalicão Escola de Artes

TEATRO

22, 23, 24 de fevereiro| sábado | 21h30 | Grande Auditoria

Entrada: 6 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural:  3 Euros

M/16

Duração:  75 min

Nota - Dia 22 de Fevereiro, conversa pós-espetáculo com Eduarda Neves, docente  na Escola Superior Artística do Porto, investigadora e curadora independente".

Nos últimos três anos, a encenadora Luísa Pinto, reuniu histórias reais de mulheres que mataram os seus filhos. Confrontando-se com os inúmeros casos relacionados com o complexo de Medeia, Luísa Pinto decidiu levar à cena uma reflexão sobre o Filicídio; crime que está longe de ser uma abominação exclusiva da antiguidade, mas que ocorre na atualidade, inundando noticiários e páginas de jornal. A encenadora desafiou Martas Freitas para escrever um texto a partir das referidas histórias. O Deserto De Medeia interroga a condição de mulheres, que matam os filhos, normalmente movidas de amor e ódio a um só tempo. O Deserto de Medeia joga-se na hibridez entre a antiguidade e a contemporaneidade transpondo barreiras entre o passado e o presente estabelecendo um paralelismo entre a Medeia de Eurípedes e as Medeias de hoje.

Esta proposta anuncia uma paisagem poética numa relação dialógica entre as palavras, a música e sons, que marcam o ritmo do movimento corporal desafiador do Flamenco; intenso passional!

Em palco e a dar corpo ao drama singular de múltiplas mulheres, está a atriz Margarida Carvalho acompanhada pelo ator João Melo, e alunos do 11ºano da ACE- Famalicão Escola de Artes, aos quais se juntam os músicos Rui David e Paulo Alexandre Jorge, que acompanham ao vivo toda a narrativa como se de um segundo texto se tratasse.

Ficha artística

Texto – Marta Freitas

Encenação - Luísa Pinto

Interpretação – João Melo e Margarida Carvalho

Alunos do 2º ano da ACE Escola de Artes de Famalicão

Composição e interpretação musical – Paulo Alexandre Jorge e Rui David

Voz – Rui David

Cenografia e Figurinos – Luísa Pinto

Execução de adereços - José Lopes

Desenho de Luz – Bruno Santos

Apoio ao movimento – António Carvalho

Assistente de encenação – César Siqueira

Assistente de produção – Cláudia Pinto

Créditos fotográficos – Paulo Pimenta

Vídeo Promocional – Caroline Maia

Uma coprodução Narrativensaio-AC e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e ACE Famalicão Escola de Artes.

Apoio ESAP/ CESAP

Lula Pena | Archivo Pittoresco / Casa das Artes de Famalicão


Lula Pena Archivo Pittoresco

Musica

17 de fevereiro | sábado | 23h30| café-concerto

Entrada: 3 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração:  60 min



Este é um repertório aberto e livre, um corpo vivo que se comporta de maneira diferente em cada performance. Cada performance é uma peça única, na qual as várias canções e fragmentos se podem relacionar de maneiras diferentes, consoante o humor, a inspiração, a interacção entre o público e uma entidade temporária composta pela junção da voz com a guitarra. A sequência deste álbum é apenas uma possibilidade linear e encorajo o ouvinte a experimentar ordens diferentes, tal como eu faço em concerto.

Archivo Pittoresco refere-se a inúmeras coisas, a mais importante é o “processo” de criação - baseia-se no movimento de pintores do século XIX, que decidiram sair dos seus ateliers e explorar paisagens orgânicas, ruínas, vistas assimétricas - eu queria explorar o mesmo caminho na música, vagueando entre diferentes línguas.

Gosto de brincar com o destino, enquanto sorte e destino enquanto ponto de chegada ou objectivo. Estou mais interessada em descobrir o que as coisas têm em comum do que o que as distingue. Procuro chegar ao cerne do que constitui todos os diferentes tipos de música - à medula. Há uma verdade escondida que quero encontrar. A simplicidade da voz, cordas e um corpo ressonante ajudar-me-ão a descobri-la, pelo menos para mim mesma. Espero que esta experiência subtil estimule a percepção dos outros.


Lula Pena

“Música e Cinema” / BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA- Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


“Música e Cinema”

 BANDA SINFÓNICA PORTUGUESA

Direção Musical – Johan de Meij

Saxofone – Henk van Twillert

Musica

17 de fevereiro| sábado | 21h30| Grande auditório

Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros

M/6

Duração:  75 min

 PROGRAMA

Star Wars Saga |John Williams

Out of Africa | John Barry 

Via Claudia | Johan de Meij - (uma viagem imaginária através dos Alpes – com Alphorn solo)

Fellini | Johan de Meij (homenagem a Federico Fellini com circus band)

Saxofone – Henk van Twillert



Com sede na cidade do Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa teve o seu concerto de apresentação no dia 1 Janeiro de 2005 no Rivoli, Teatro Municipal do Porto onde também gravou o seu primeiro CD, tendo entretanto recebido um importante apoio por parte da Culturporto e mais tarde da PortoLazer na divulgação e expansão do seu projecto. Em Abril de 2010, lançou o seu álbum “A Portuguesa” com obras exclusivamente de compositores portugueses, num concerto realizado no auditório da Faculdade de Engenharia do Porto. Tem vindo a gravar regularmente outros trabalhos, nomeadamente “Traveler” (2011), “Hamlet” (2012) “Oásis” (2013), “Grand Concerto pour Orchestre d’Harmonie” (2014), “Sinfónico” com Quinta do Bill (2015), “Trilogia Romana” (2015), “Porto” (2016) estando em fase final de edição o gravado em 2017 um novo trabalho exclusivamente dedicado a música de cinema.

A partir de Janeiro de 2007, a BSP é convidada pela Fundação Casa da Música a apresentar-se regularmente na Sala Guilhermina Suggia, onde tem vindo a interpretar regularmente um conjunto de obras originais de compositores portugueses e estrangeiros, sendo responsável pela execução em primeira audição de mais 30 obras.

A BSP possibilitou, na maioria dos seus concertos, a apresentação de talentosos solistas nacionais e internacionais, sendo de destacar alguns como Pedro Burmester, Sérgio Carolino, Mário Laginha, Elisabete Matos, Jean-Yves Fourmeau, Vicente Alberola, Pierre Dutôt, Vincent David, Vicente Alberola, Horácio Ferreira, etc. Algumas apresentações contaram ainda com a participação de vários coros do grande Porto bem como grupos como a Vozes da Rádio, Quinta do Bill, Quarteto Vintage, European Tuba Trio etc.

A BSP obteve em Abril de 2008 o 1º prémio no II Concurso Internacional de Bandas de La Sénia na Catalunha (Espanha) na 1ª secção e igualmente o 1º prémio na categoria superior (Concert Division) do 60º aniversário do World Music Contest em kerkrade na Holanda em Outubro de 2011, com a mais alta classificação alguma vez atribuída em todas as edições deste concurso que é considerado o “campeonato do mundo de bandas”.

Em Março de 2014, a BSP realizou a sua primeira tournée intercontinental pela China, realizando 5 concertos nas cidades de Hangzhou, Jiangyin, Shaoxing, Ningbo e Jiaxing. Participou em Julho de 2017 na qualidade de orquestra de referência no panorama internacional, no 18º Festival do World Music Contest em Kerkrade e na 17ª Conferência Mundial da World Association for Symphonic Bands and Ensembles em Utrecht.

A Banda Sinfónica Portuguesa é uma Associação cultural, sem fins lucrativos, apoiada pela Direcção Geral das Artes.

A direcção artística está a cargo do Maestro Francisco Ferreira.

a Jigsaw & The Great Moonshiners Band + Victor Torpedo Karaoke Show (Convidados: Raquel Ralha e Pedro Renato) | Casa das Artes de Famalicão


a Jigsaw & The Great Moonshiners Band + Victor Torpedo Karaoke Show

(Convidados: Raquel Ralha e Pedro Renato)

Musica/ indie/ folk / country /Blues

10 fevereiro| sábado| 23h30| café concerto

Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros

M/6

Duração: 90 min

 a Jigsaw é uma banda conimbricense constituída por dois multi-instrumentistas: Jorri e João Rui, que a imprensa especializada não hesita em colocar junto de nomes como Tom Waits, Leonard Cohen, Nick Cave ou Tindersticks. Será porventura da voz grave que ecoa nas canções imbuídas de sentido. Mas será essencialmente devido às fortes raízes literárias e dos ambientes cénicos com que são construídos os seus álbuns.

 “Letters From The Boatman”, “Like The Wolf”, “Drunken Sailors & Happy Pirates” e “No True Magic” são por ora o seu legado discográfico de longa duração. Com convidados tão reconhecidos como por exemplo a Norte Americana Carla Torgerson (The Walkabouts, Tindersticks) que entrega a sua voz no dueto “Black Jewelled Moon” do seu mais recente álbum, os a Jigsaw têm pautado a sua carreira por uma consistência invejável.

Convidados tanto da Rádio como da Televisão Nacional Espanhola para concertos em directo, os a Jigsaw foram também já destacados por duas vezes na revista francesa Les Inrockuptibles como um projecto a seguir.

Em 2014 os a Jigsaw criaram uma banda de suporte para os seus concertos: os “The Great Moonshiners Band” da qual fazem parte elementos tão distintos como Victor Torpedo (The Parkinsons, Tiguana Bibles, Tédio Boys), Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Pedro Antunes (BunnyRanch), Guilherme Pimenta (Pedro & os Lobos) e Maria Côrte (Fol & Ar). Os a Jigsaw são uma banda obrigatória, tanto em álbum como ao vivo. Incontornável e Imprescindível.





VICTOR TORPEDO KARAOKE SHOW

Victor Torpedo dispensa apresentações, mas para os mais desatentos é um dos nomes maiores do rock’n’roll nacional. Dos Tédio Boys aos Parkinsons, dos Blood Safari aos Tiguana Bibles, passando por 77 e Subway Riders, foram inúmeros os projectos que Victor Torpedo abraçou. Agora chegou a vez do seu projeto a solo, uma espécie de desconstrução do formato “one-man-band”, sarcasticamente designado “Karaoke Show-live!”. Com uma estética DIY próxima do postpunk, a que se acrescentam outros elementos da cultura musical de Victor Torpedo, juntamos ainda um apurado sentido de humor. “Karaoke Victor Torpedo” é um espetáculo carregado de ironia e ao mesmo tempo de amor, ódio, raiva e desespero. É negro, mas repleto de muita cor e com uma banda sonora fantástica, um verdadeiro mash up cinematográfico muito peculiar, com incursões pelo punk rock, reggae, dub, rock, pop e música eletrónica.

CAPICUA | Concerto com banda na Casa das Artes de Famalicão


CAPICUA

Concerto com banda

Musica / Hip Hop / Rap

9 de fevereiro| sexta-feira | 21h30 | Café concerto

Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros

M/6

Duração: 70 min



Depois de um ano entre concertos da tour “MEDUSA” e do novo trabalho para crianças “MÃO VERDE” (em parceria com Pedro Geraldes), sempre com muitos outros projetos pelo meio, como o OUPA, CAPICUA fechou o ano de 2016, apresentando-se pela primeira vez com banda no grande auditório do CCB. Foi uma noite emocionante, com uma sala cheia e ao rubro!

Neste novo espetáculo, juntam-se ao núcleo duro de estrada, composto por D-One (samples e scratch), Virtus (programação e samples) e M7 (na voz de suporte), os recém chegados Ricardo Coelho (bateria), Luis Montenegro (baixo, guitarra e sintetizador) e Sérgio Alves (teclados); numa nova formação, que veio traçar uma diagonal à discografia de CAPICUA, para interpretar músicas de todos os álbuns e mixtapes, com novos arranjos e energia renovada.

Em 2017, e com esta nova formação, CAPICUA oferece duas modalidades de espetáculo – acompanhada pela sua equipa de sempre, num concerto em formato eletrónico e ao estilo Hip Hop mais tradicional ou com uma banda cheia de músicos e instrumentos; um concerto com repertório renovado que, além dos habituais momentos arrepiantes de Rap emocional, politico e feminino, enche o palco e a plateia de uma energia contagiante!
A festa é garantida e um bom prenúncio de tudo o que a Capicua ainda tem por desvendar (para muito breve)...

Miguel Ângelo Quarteto Jazz / Casa das Artes de Famalicão

Miguel Ângelo Quarteto Jazz
Miguel Ângelo/Contrabaixo e Composição, João Guimarães/Sax Alto, Joaquim Rodrigues/Piano, Marcos Cavaleiro/ Bateria.
Musica/jazz
3 de fevereiro| sábado | 23h00| Grande Auditório
Entrada: 3 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros
M/6
Duração: 70 min

Miguel Ângelo que, recentemente, lançou o seu disco a solo «I think I'm going to eat dessert», volta à sua formação original em quarteto para apresentar o seu segundo álbum "A VIDA DE X", constituído por dez composições inspiradas em personagens fictícias ou em histórias imaginárias ou reais a que o quarteto deu vida e espera que cada ouvinte crie a sua própria visão e, desta forma, ganhe uma nova vida. 
"A VIDA DE X" não é uma simples vida, é um emaranhado delas!...
«This is an album that beguiles gradually rather than being an instant infatuation. It is like the friend you feel comfortable with, who is unobtrusive yet steadfast, and whose worth is proven over time. Those are the people to keep close, and this is an album to value—great stuff.» @ AllAboutJazz by Phil Barnes

«...Miguel Ângelo assina dez temas com personalidade bem definida... o contrabaixista segue as linhas que já tinha exposto no disco de estreia, Branco - uma música franca, directa e intensa.» @ 
Publico.pt by Nuno Catarino
"A VIDA DE X" foi eleito pelo crítico Phil Barnes e pela revista Jazz.pt como um dos melhores discos de Jazz de 2016.

Ópera | ‘Rita’ de Donizetti na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Ópera ‘Rita’ de Donizetti

Versão para Canto e Piano

Com encenação do Antonio Durães e interpretação/canto de Sara Braga Simões, Mário João Alves, Job Tomé e Ángel González no Piano.

3 de fevereiro| sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 8 euros. Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros

M/6

Duração: 60 min

Elenco:

Rita: Sara Braga Simões

Beppe:   Mário João Alves

Gasparo: Job Tomé

Piano: Ángel González



Ficha técnica:

Encenação: António Durães

Desenho de Luz: Nuno Almeida

Adaptação dos textos: Mário João Alves



Diálogos falados em português;

Legendada em Português;

Cantada em italiano (língua original);




Sinopse:

Rita mostra-se feliz na sua pequena pensão, onde é, simultaneamente, “rainha e rei”… é ela quem manda, fazendo gato e sapato do seu marido Beppe. Rita recorda as tragédias sucessivas que viveu antes de atingir a felicidade: o incêndio - que lhe destruiu a casa e a aldeia onde vivia - e o naufrágio que a tornou viúva mas que a livrou de um marido severo, que lhe batia. Agora é ela quem bate no seu segundo marido, pelo menos uma vez por semana, só para evitar passar pela mesma situação.

Rita enche Beppe de mimos, e este vê no súbito bom humor da mulher uma oportunidade para lhe contar que partiu uma taça antiga. Mas Rita bate-lhe e retira-se, furiosa.

Entretanto, chega um hóspede à pensão – Gasparo, que diz ter chegado à cidade para conseguir a certidão de óbito da primeira mulher, que morreu há uns anos atrás num incêndio, para poder casar novamente. Beppe tenta, em vão, esconder a cara ainda vermelha da estalada que apanhou de Rita. Gasparo ri-se ao perceber que foi a mulher que lhe bateu. Este explica a Beppe o seu método infalível para um casamento harmonioso: 'Bater e amar’.

Enquanto Beppe trata dos documentos e registo do novo hóspede, Rita e Gasparo reconhecem-se mas tentam disfarçar. Beppe, identifica o nome de Gasparo nos documentos e conclui que este se trata do primeiro marido de Rita. Esperançoso, vê na situação uma forma de fugir aos maus tratos da mulher. 

Nem Gasparo nem Beppe querem ficar com a Rita e acabam por concordar decidir tudo disputando um jogo: quem vencer terá de ficar com ela. Os dois empenham-se afincadamente para perder mas Gasparo acaba por sair vencedor.

Beppe celebra a sua derrota efusivamente e mostra-se feliz por se ver livre das surras de Rita. Esta tem medo de voltar a ser vítima dos maus tratos do primeiro marido e finge não o reconhecer.

Beppe prepara-se para sair de casa mas Rita impede-o. Gasparo inventa uma artimanha para saírem do impasse: diz a Beppe para o desafiar e insultar. Rita surpreende-se com a repentina 'mudança' de comportamento de Beppe. Gasparo finge ter perdido a mobilidade do braço direito num acidente. Desta forma, Rita conclui que talvez seja melhor voltar para Gasparo. Esta acaba por entregar ao seu primeiro marido a certidão de casamento. Dessa forma, Gasparo já tem o que precisava - a única prova de que o casamento dos dois existiu - e despede-se dos dois. Rita e Beppe ficam incrédulos quando percebem que foram enganados. Beppe e Gasparo acabam por se envolver numa discussão. Mas Beppe impõe-se e, seguro de si, diz que será ele a ficar com Rita, porque, afinal de contas, gosta dela. Gasparo fica felicíssimo com a resolução de Beppe. Este pede-lhe conselhos quanto ao método de 'Bater e amar. Temendo voltar a ser vítima de maus tratos - agora de Beppe - Rita convence-o a fazer um pacto de paz.

Exposição DE DESENHO E PINTURA ALUNOS DO CURSO DE DESENHO E PINTURA D'A CASA AO LADO - CENTRO ARTÍSTICO / Fevereiro e Março - Casa das Artes de Famalicão


Exposição DE DESENHO E PINTURA ALUNOS DO CURSO DE DESENHO E PINTURA D'A CASA AO LADO - CENTRO ARTÍSTICO

3 de fev a 31 de março [foyer]

Inauguração 3 dez às 16h00

 Título: O Anzol

 A exposição patente capta o ponto de vista de diferentes autores tendo como referência o Anzol, seja como imagem ou conceito.

Os diversos resultados são o culminar do Projecto final de ano 2016-17 dos alunos do curso de Desenho e Pintura d'A Casa ao Lado - Centro Artístico.

Os alunos tiveram um tema e suporte em comum, sendo o tema o Anzol, e o suporte tela 92 x 120 cm.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Cinema | Episódio 2.1 / CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão | Janeiro 2018 - Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão 

Entrada: 2 euros / Cartão quadrilátero: 1 euro / Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

Episódio 2.1 – 26 e 27 de Janeiro

De 14 a 21 de Outubro, em vários espaços da Casa das Artes, projectou-se o segundo episódio do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão, com 40 sessões de cinema contemporâneo e com trilhos pela história do Cinema, sob o mote da Viagem, incluindo filmes-concerto em estreia, filmes comentados (por realizadores, jornalistas, investigadores e programadores), sessões especiais, filmes e workshops para escolas e para famílias (ver www.closeup.pt).

Nos dias 26 e 27 de Janeiro, apresentamos a primeira réplica do segundo episódio, com o mote da viagem a organizar um conjunto de cinco sessões:

(1) para o público escolar, a viagem animada de um rapaz que procura o pai – O Menino e o Mundo, para alunos do 1.º e 2.º ciclos; Peregrinação, filme de João Botelho recentemente estreado, adapta livremente a obra de Fernão Mendes Pinto, narração incontornável das viagens feitas pelos portugueses ao Oriente durante o século XVI, a exibir para alunos do 3.º ciclo e do secundário;

(2) além da exibição na noite de 6.ª feira de Peregrinação de João Botelho, o público geral poderá assistir a uma sessão dupla na tarde de sábado, com dois filmes retirados da secção Tempo de Viagem: O Sabor da Cereja, reposição em cópia digital de uma das obras máximas de Abbas Kiarostami na passagem do 20.º aniversário da estreia do filme, e Dersu Uzala – A Águia da Estepe, Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em plena Guerra Fria, numa incursão do japonês Akira Kurosawa pela União Soviética, que nos deu um dos mais belos filmes sobre a amizade de dois homens, a sua relação com a natureza e o poder fílmico da paisagem.

O Menino e o Mundo de Alê Abreu - sessão para escolas (1.º e 2.º ciclos)

26 de Janeiro | 6.ª feira |10h00 | Grande Auditório


Um menino abandona a sua aldeia para procurar o seu pai, descobrindo um mundo dominado por seres estranhos e fantásticos. Uma animação extraordinária, com várias técnicas artísticas (lápis de cor, giz de cera, colagem e aguarela), que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma criança. A realização é do brasileiro Alê Abreu ("Garoto Cósmico") que, com este filme, se viu nomeado para um Óscar da Academia, na categoria de Melhor Filme de Animação.

Título Original: O Menino e o Mundo (Animação, Brasil, 2013, 80 min.)
Realização: Alê Abreu
com (vozes): Vinicius Garcia, Felipe Zilse, Lu Horta, Marco Aurélio Campos
Classificação: M/6



Peregrinação de João Botelho (com a presença do realizador)

26 de Janeiro | 6.ª feira |15h00 | Grande Auditório_ sessão para escolas (3.º ciclo e secundário)

26 de Janeiro | 6.ª feira |21h30 | Grande Auditório



Escrito no século XVI ao longo de nove anos, mas só publicado em meados do século XVII, o livro PEREGRINAÇÃO, de Fernão Mendes Pinto é um romance inigualável, o relato extraordinário de uma das maiores aventuras do Homem. A partir de excertos do livro, de episódios provados e de outros possíveis da vida e da obra do escritor aventureiro – “Quando a lenda se torna um facto, imprima-se a lenda!”, gritava o grande John Ford – este será um filme de aventuras, literário e uma epopeia musical.


Título Original: Peregrinação ( Ficção, Portugal, 2017, 105 min)
Realização: João Botelho
Interpretação: Jani Zhao, Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Cláudio da Silva
Classificação: M/12


O Sabor da Cereja de Abbas Kiarostami

27 de Janeiro | Sábado |15h00 | Pequeno Auditório

"O Sabor da Cereja" foi o filme que trouxe ao cineasta iraniano Abbas Kiarostami a Palma de Ouro de Cannes em 1997. "O Sabor da Cereja" é um filme simples e sereno, com algum humor sobre um assunto emocionalmente complexo. A figura central da história é Badii (Homayoun Ershadi), um homem de meia-idade que guia um Range Rover pelas ruas de Teerão em busca de um candidato para um trabalho invulgar. Badii planeia o seu suicídio e procura alguém que o possa ajudar. Um tratamento subtil do suicídio, um tema que por si só divide opiniões totalmente proibido no mundo islâmico.

Título Original: Ta'm e guilass ( Ficção, Irão, 1997, 95 min)
Realização: Abbas Kiarostami
Interpretação: Homayoun Ershadi, Abdolrahman Bagheri, Afshin Khorshid Bakhtiari
Classificação: M/12


Dersu Uzala de Akira Kurosawa

27 de Janeiro | Sábado |17h00 | Pequeno Auditório



A história é sobre um explorador russo, Vladimir Arseniev (Yuri Solomin) que, no início do século XX, durante uma expedição à Sibéria, com o objectivo de fazer um levantamento topográfico da região, encontra e torna-se amigo de Dersu Uzala (Maksim Munzuk), uma espécie de homem-gnomo que conhece aquelas florestas como ninguém e que lhe servirá de guia. "Dersu Uzala - A Águia da Estepe" coloca dois homens em harmonia um com o outro e com a natureza (a ecologia é umas das mensagens do filme de Kurosawa). Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em plena Guerra Fria, este filme soviético assinado pelo japonês Akira Kurosawa ("Os Sete Samurais", "Rapsódia em Agosto", "Ainda Não!") é imperdível.



Título Original: Dersu Uzala( Ficção, Federação Russa, 1975, 140 min)
Realização: Akira Kurosawa
Interpretação: Maksim Munzuk, Yuriy Solomin, Mikhail Bychkov
Classificação: M/12



Cinema na Casa das Artes

RODA GIGANTE de Woody Allen

12 de Janeiro |6.ª feira|21h30 | Grande Auditório

Entrada: 2 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 1 euro



O filme segue quatro personagens cujas vidas se cruzam no meio da agitação do Parque de Diversões de Coney Island, na década de 1950: Ginny (Kate Winslet), uma emocionalmente volátil ex-atriz que trabalha agora como empregada de mesa numa marisqueira; Humpty (Jim Belushi), o severo marido de Ginny e operador de carrossel; Mickey (Justin Timberlake), um jovem e bonito nadador-salvador que sonha ser dramaturgo; e Carolina (Juno Temple), a filha de Humpty, que se esconde de gangsters no apartamento do pai. Poeticamente fotografado por Vittorio Storaro, RODA GIGANTE é uma poderosa e dramática história de paixão, violência e traição que assinala o regresso de Woody Allen à sua Nova Iorque.

Titulo Original: Wonder Wheel (EUA, 2017, 100 min)
Realização: Woody Allen
Interpretação: Kate Winslet, Juno Temple, Justin Timberlake, Jim Belushi.

Casa das Artes e Envolvente | janeiro 2018


Casa das Artes e Envolvente

 Pedro e o Lobo

Musical com Marionetas

10 janeiro às 10h30 – Escola EB de Barranhas, Vilarinho das Cambas;

17 janeiro às 10h30 – Salão Polivalente de Cavalões, Cavalões.

Entrada:  livre á lotação da Sala

M/4

Duração: 50 min

Pedro era um brincalhão, só fazia asneiras. Não respeitava nada nem ninguém, chegando a enganar o seu melhor amigo, o bode velho. Um dia, enquanto guardava as ovelhas na serra, pôsse a gritar: – Lobo! Lobo! Lobo! – A aldeia em peso foi em seu socorro. Mas, não viram qualquer animal. Pedro fica a rir-se por tê-los enganado. Na semana seguinte, repetiu-se a cena e, como uma vez mais, não havia lobo nenhum, os aldeãos foram-se embora chateados com a brincadeira de Pedro. Passados tempos, aparece na serra um lobo. Este lobo, bem-falante, seduz o rebanho, explicando que é um lobo solitário, em vias de extinção e de como as alterações na natureza o empurraram para longe do seu habitat natural. Pedro, não encontrando o rebanho, grita aflito por socorro, ao qual ninguém acode.



Texto e Encenação | Luiz Oliveira

Interpretação | Luiz Oliveira; Rita Calatré; Vítor Fernandes

Música Original e Pianista | Rui Souza

Bonifrates e Figurinos | Susana Morais

Coreografia | Daniela Ferreira

Cenografia | Xico Alves

Grafismo | Fedra Santos

Desenho de Luz | FM e Fernando Oliveira

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Sandro Norton solo "Percussive Relfection" | Casa das Artes de Famalicão


Sandro Norton solo "Percussive Relfection"
Musica/ Guitarra solo
27 de janeiro| sábado | 23h30| café concerto
Entrada:  3 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 1,5 Euros
M/3
Duração:  60 min


Sandro Norton nasceu no Porto a 9 de Dezembro
de 1978. Cedo mostrou as suas aptidões musicais
e desenvolveu um interesse especial pela
guitarra. Iniciou os seus estudos com o guitarrista
Aires Ramos, que complementou frequentando a
Escola de Música Óscar da Silva, em Matosinhos.
Em Setembro de 2000 segue para Londres onde
frequenta a London College of Music, da
Universidade Thames Valley. Em 2003 termina a
Licenciatura em “Popular Music Performance” e,
em 2004, conclui, com mérito, o Mestrado em
“Composição/Music Performance”. Durante o seu
percurso académico estudou, entre outros, com
Mike Outram, Shaun Baxter, Ian Scott (Beach
Boys), Phillip Mead (George Crumb), Dave Cliff
(Lee Konitz), Eddie Harvey (Ella Fitzgerald).
Também estudou com Charlie Banacos, Eric
Roche, Dr. Barry Harris, Jonathan Kreisberg e Vicki
Genfan. Como músico em Londres atuou em
vários locais, incluindo o “Cavern” em Liverpool,
“Jazz Café” em Cambden Town , Ronnie´s Scott ,
“100Club” em Oxford Street e “Borderline”, no
Soho. Foi membro da banda Flipsiders, fazendo
três turnés em Inglaterra. Atuou também na
Noruega, Suécia, Espanha e Holanda como solista
e membro de pequenas ensembles. Também
trabalhou na Orquestra Nacional de Londres
(NYJO). Teve parcerias musicais com Pip Williams,
Mike Outram, Xenopoulos Vasilis, Anderson Ian,
Mathias Gwin, Bias, Dyce, Brown Jocelyn e Kahiali
Haifa. Em outubro de 2007 regressa a Portugal
onde lidera vários projetos de Jazz, tendo
formado Sandro Norton Trio, Quarteto de Jazz
Confusion, Quarteto Sandro Norton, Octeto
Sandro Norton. Nestes projectos reuniu uma
panóplia invejável de músicos como Jeffrey
Davis, Luís Trigo, Hugo Raro, André Sarbib, João
Salcedo, Filipe Raposo, Carlos Barreto, Bruno
Cardoso, Filipe Teixeira, Yuri Daniel, Carl
Minnemann, Nuno Campos, Miguel Ângelo, Luísa
Trigo, Carlos Miguel, António Torres Pinto, João
Cunha, Leandro Leonet, Hugo Danin, João
Marrucho, Joaquim Alves, André NO, entre outros.
Participou, em 2008, no Festival Douro Jazz, com
o seu projeto a solo de guitarra percussiva. Uma
técnica ainda pouco conhecida em Portugal que
Sandro Norton desenvolveu em Londres. Trabalha
como freelancer, músico de estúdio e também
participou em programas televisivos da RTP como
músico contratado. Em 2009 inicia a gravação do
álbum “Flying High... At The Heart Of It”. É com
esse projeto que, nesse mesmo ano, abre para
Randy Brecker, no Festival de Jazz de Matosinhos.
Em 2010, Jorge Fernando - conhecido músico,
compositor e produtor de fado - convida o
compositor para gravar esse trabalho. Os dois
dividem a direção e produção, ficando a
masterização a cargo de Mário Barreiros. Desde
1998 que o músico, compositor e diretor musical
tem participado em vários concertos e festivais de
jazz em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália,
Noruega, Inglaterra, Suécia, ...). O ano de 2014
foi marcado pelo lançamento do álbum de estreia
“Flying High At The Heart Of It” (Numérica
Editora). Este trabalho inclui também

Orelha Negra na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão


Orelha Negra

Os sons que Sam the Kid, Dj Cruzfader, Francisco Rebelo, João Gomes e Fred produzem juntos são envolventes, mas ouvi-los e vê-los ao vivo, é um prazer verdadeiramente misterioso.

Musica eletrónica

27 de janeiro| sábado | 21h30| Grande auditório

Entrada: 10 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros

M/6

Duração:  75 min

Sinopse

 O terceiro disco dos ORELHA NEGRA, cujos temas (na sua forma mais embrionária) tinham já sido apresentados ao público no seu regresso aos palcos em Janeiro de 2016, com uma ante-estreia de sucesso no grande auditório do CCB, foi editado em Setembro de 2017, conquistando o primeiro lugar do top nacional de vendas por duas semanas consecutivas.

O espetáculo que apresentamos n Casa das Artes de Vila nova de Famalicão, estreou em Novembro de 2017 e integra muitos dos recentes temas e ainda alguns dos dois álbuns anteriores, não faltando também novos medleys surpreendentes. A acompanhar esta aventura sonora, o espetáculo integra agora uma forte componente de vídeo e luz da responsabilidade de Rui Vieira e Pedro Azevedo.
Os sons que Sam the Kid, Dj Cruzfader, Francisco Rebelo, João Gomes e Fred produzem juntos são envolventes, mas ouvi-los e vê-los ao vivo, é um prazer verdadeiramente misterioso. 

Os Orelha Negra prometem um ritmado e envolvente reencontro.

Ficha Técnica:
Cruzfader – Dj

Samuel Mira  – MPCs

Fred – bateria

Francisco Rebelo – baixo

João Gomes – teclas



Hugo Santos – som de frente

Luis Ramos – som de palco

Pedro Azevedo – luz

Paulo Ribeiro – roadie

João Costa – roadie

Sérgio Rodrigues – assistente / merch

Rui Oliveira – road manager