terça-feira, 29 de março de 2022

Companhia Olga Roriz – Autópsia | Casa das Artes de Famalicão.

 Dia Mundial da Dança


Companhia Olga Roriz – Autópsia


Dança

29 de Abril | sexta-feira | 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 6 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 3 Euros

M/14

Duração: 90 m

 

Tudo o que amamos está prestes a morrer.

Está sempre tudo prestes a morrer.

A aflição vem em ondas de dor e de luto.

Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos, lugares de mutação à espera de uma transformada existência.

E depois da avalanche como tudo é tão frágil!

Tudo está aí à nossa frente mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas.

Dissecar o mau estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos.

A repetição… a repetição… a repetição… sem fim como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite…

As dores.

Olga Roriz, Janeiro de 2019

 

Ficha Artística

Direção: Olga Roriz

Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, António Godinho, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano

Conceção da banda sonora: João Rapozo

Seleção musical: Olga Roriz, João Rapozo e Bruno Alexandre Música de Acid Arabe, Christian Feenesz, Dirty beaches, Jóhann Jóhannsson, Kangding Ray, Ernst Reijseger, Ben Frost, Sunn O))), Colin Stetson e Sarah Neufeld

Cenografia e figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz

Desenho de luz: Cristina Piedade

Conceção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo

Equipa de captação de vídeo: Henrique Pina e Lee Fuzeta

Pós-produção vídeo: João Rapozo

Assistência à criação: Bruno Alexandre

Assistência de cenografia: Miguel Justino

Estagiárias assistentes aos ensaios: Andreia Serrada, Catarina Camacho e Marta Jardim

Montagem e operação de luz e vídeo: João Chicó | Contrapeso

Montagem e operação de som: Pontozurca Companhia Olga Roriz

Companhia Olga Roriz

Direção: Olga Roriz

Produção e digressões: António Quadros Ferro

Gestão: Magda Bull

FOR Dance Theatre e Residências: Lina Duarte

Em coprodução com o São Luiz Teatro Municipal e Teatro Municipal Sá de Miranda

 

Autópsia it’s de new choreography by Olga Roriz’s dance company

Soundcheck | Cas das Artes de Famalicão

 Soundcheck

Uma coprodução Teatro da Didascália, A Oficina, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Aveirense, Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts, Cineteatro Louletano.
Teatro

21, 22 e 23 de Abril |quinta-feira (15h00, para escolas) |sexta-feira e sábado| 21h30| Grande Auditório.

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 60 m

 Não sabemos quem nasceu primeiro, se o Rock and Roll ou a brilhantina. Mas sabemos que ambos contribuíram, cada um à sua maneira, para uma revolução musical no século XX.

Soundcheck é um espetáculo que reivindica o lugar da resistência para o centro do palco. Que assume a escuta como forma central de protesto. Que existe para lá da pressa da vida veloz, que resiste através da empatia, da solidariedade, da ação coletiva. É um abanar de anca em direção ao futuro, um rastilho em jeito de inquietação para as novas gerações.

UM, DOIS...SOM! enuncia um teste de som (SOUNDCHECK) e é a proposta que fazemos a um grupo local: preparar o som que o público vai ouvir. A cultura Rock é o pano de fundo desta oficina sobre identidade e atitude que pretende também promover o contato com os bastidores e linguagem de cena do espetáculo. Daqui resulta um tema musical que é ensaiado e interpretado pelos participantes que subirão ao palco.

 


Ficha Artística

Dramaturgia, encenação e interpretação: Bruno Martins

Assistência de encenação: Cláudia Berkeley

Direção musical: Pedro (Peixe) Cardoso

Interpretação musical: Pedro (Peixe) Cardoso / Pedro Sousa, Susie Filipe

Cenografia e figurinos: Catarina Barros

Direção Técnica e desenho de luz: Valter Alves

Operação de som: Mariana Guedelha

Programa de mediação: Vera Santos

Produção: Raquel Passos

Comunicação: Anaïs Proença

Fotografia de cena: Paulo Pimenta

Registo de vídeo e Parceria: Os Fredericos

Design gráfico: Rui Verde

Coprodução: Teatro da Didascália, A Oficina, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Aveirense, Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts, Cineteatro Louletano.

O Teatro da Didascália é uma estrutura financiada pela Direção-Geral das Artes – Ministério da Cultura

 

Soundcheck it’s a play that use the rock n’ roll and his history to claims the place of resistance in the center of the stage.

Ciclo de Cinema – Migrações | Casa das Artes de Famalicão.

 Ciclo de Cinema – Migrações

Uma parceria da Confraria das Santas Chagas com a Casa das Artes de Famalicão e o Cineclube de Joane, incluída na programação religiosa e cultural da Semana Santa

Sessões no Pequeno Auditório, às 21h30, com entrada livre

 5 (3.ª feira) Sacro GRA de Gianfranco Rosi

Conduzindo a sua carrinha, o documentarista Gianfranco Rosi segue viagem através do GRA (Grande Raccordo Anulare), a auto-estrada que circunda Roma. Aqui, longe dos lugares mais belos da cidade, são contadas as histórias de vida dos seus habitantes e da miséria existente para lá dos lugares visitados por milhões de turistas. Durante mais de dois anos, Rosi filmou pessoas reais em situações reais, imagens que depois montou em filme. O resultado foi uma obra sobre a pobreza na Europa do século XXI. "Sacro GRA" ganhou um Leão de Ouro no Festival de Veneza, tornando-se o primeiro documentário a receber o galardão.

Título original: Sacro GRA (Itália, 2013, 93 min.)
Realização: Gianfranco Rosi
Classificação: M/12

Sacro GRA is a 2013 Italian documentary film directed by Gianfranco Rosi. It won the Golden Lion at the 70th Venice International Film Festival. The film depicts life along the Grande Raccordo Anulare, the ring-road highway that circles Rome.

 6 (4.ª feira) FOGO NO MAR de Gianfranco Rosi

Samuele tem 12 anos e vive numa ilha do mar Mediterrâneo. Como muitos rapazes da sua idade, vai à escola e passa o tempo livre pela ilha a brincar com a sua fisga. À volta de Samuele existe mar e existem homens, mulheres e crianças que tentam atravessá-lo a partir de África em pequenos barcos sem as mínimas condições. A ilha onde Samuele vive é Lampedusa, uma fronteira simbólica da Europa, à qual tentam chegar milhares de migrantes que procuram liberdade e esperança. Os habitantes de Lampedusa testemunham diariamente uma das maiores tragédias humanitárias dos nossos tempos, apesar de estes dois mundos praticamente não se encontrarem. Festival de Berlim: Urso de Ouro, Prémio do Júri Ecuménico, Prémio da Amnistia Internacional, Prémio do jornal Berliner Morgenpost

Título original: Fuocoammare (Itália/França, 2016, 114 min.)
Realização: Gianfranco Rosi
Classificação: M/12

Fire at Sea is a 2016 Italian documentary film that was shot on the Sicilian island of Lampedusa during the European migrant crisis, and sets the migrants' dangerous Mediterranean crossing against a background of the ordinary life of the islanders.

 7 (5.ª feira) NOCTURNO de Gianfranco Rosi

Rodado ao longo de três anos na Síria, Iraque, Curdistão e Líbano, este filme tenta mostrar o que é viver em contexto de fome, violência e terrorismo originados pelas guerras. Durante esse tempo, o realizador segue várias pessoas que se esforçam por avançar com as suas vidas depois de vivenciarem o inimaginável.  Um documentário com assinatura do aclamado realizador, argumentista e produtor italiano Gianfranco Rosi que recebeu o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza com o filme “Sacro GRA” (2013) e o Urso de Ouro da Berlinale com “Fogo no Mar” (2016).

Título original: Notturno (Itália, 2020, 100 min.)
Realização: Gianfranco Rosi
Classificação: M/14

Shot over the course of three years between Syria, Iraq, Kurdistan, and Lebanon, the documentary film Notturno follows different people from areas near war zones in the Middle East who are trying to start over again with their everyday lives.

Concerto de Páscoa- João Domingos BOMTEMPO (1775-1842) | Requiem em dó menor, Op. 23 “À Memória de Camões” | Casa das Artes de Famalicão

Concerto de Páscoa

João Domingos BOMTEMPO (1775-1842)

Requiem em dó menor, Op. 23 “À Memória de Camões”

 Orquestra do Norte

Coro de Câmara de Amarante

Alexandra Moura, soprano

Margarida Reis, mezzo-soprano

Paulo Ferreira, tenor

Job Tomé, barítono

Fernando Marinho, direção

 Concerto inserido na programação da Semana Santa de Vila Nova de Famalicão.

Musica coral Sinfónica

13 de Abril| 4.ª feira | 21h30| Igreja Matriz (Nova) de Vila Nova de Famalicão

Música

Entrada:  Gratuita à lotação da sala

M/6

Duração:  75 min

 Na Páscoa de 2022, a Orquestra do Norte procurará evocar a caminhada quaresmal através da execução da obra Requiem, Op. 23 “À Memória de Camões” de João Domingos Bomtempo.

Esta obra, peça chave do classicismo português, celebrou recentemente o 200º Aniversário da sua estreia, cuja edição em Paris data de 1820. João Domingos Bomtempo, que se destacou como compositor e primeiro Diretor do Conservatório Nacional, escreveu muita música instrumental e coral. Esta obra que propomos é um marco importante da história da música portuguesa do século XIX, sendo provavelmente a de maior dimensão entre a escrita das obras homónimas de W. A. Mozart e H. Berlioz.

 

Programa


Requiem em dó menor, Op. 23 – João Domingos Bomtempo

“À Memória de Camões”

 

I.Requiem aeternam Kyrie

Sequence:

II.Dies irae

III.Tuba mirum

IV.Rex tremendae

V.Recordare

VI.Confutatis

VIILacrimosa

Offertorium:

VIII.Domine Jesu Christe

IX.Hostias et preces

X.Sanctus

XI.Benedictus

XII.Agnus Dei.Libera me

XIII.Dies irae.Requiem aeternam

  

Requiem in C minor, Op. 23 (João Domingos Bomtempo) by Orquestra do Norte inserted in the program of the Holy Week of Vila Nova de Famalicão.


sexta-feira, 18 de março de 2022

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - FIO DE JOGO, Uma encenação de Luísa Pinto, a partir de um texto de Carlos Tê e interpretação: Rui de Noronha Ozorio. | Casa das Artes de Famalicão,


FIO DE JOGO

Uma encenação de Luísa Pinto, a partir de um texto de Carlos Tê e interpretação: Rui de Noronha Ozorio.

9 de Abril | sábado, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 60 min

 Um treinador de futebol, um intelectual/adepto/comentador de televisão, um relatador, um atacante em fim de carreira, um actor desdobrando-se em quatro personagens que falam sobre o fenómeno do futebol, os seus clichés, os seus pequenos mitos que ajudaram à sua implantação planetária como desporto de massas que extravasa a própria condição desportiva. Um passeio pelas fundações subsolares desse fascínio que desafia a racionalidade e suspende a mecânica das classes sociais – uma peça que escava em lugares tão remotos como as tardes mágicas da infância ou as conversas fastidiosas de café.

 Texto: Carlos Tê

Encenação: Luísa Pinto

Interpretação: Rui de Noronha Ozorio

Participação especial: Constança Antunes

Espaço cénico e figurinos: Luisa Pinto

Assistente de encenação: Constança Antunes

Seleção musical: Carlos Tê

Criação e operação vídeo: Rui Carvalho

Desenho de Luz: Mariana Figueroa

Créditos fotográficos, cartaz: Paulo Pimenta

Produção: Narrativensaio-AC

 FIO DE JOGO it’s about four characters that talk about football and its importance beyond sport itself

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - LÍNGUA DE CÃO E LITANIA, Uma encenação de João Cardoso, com interpretação de Pedro Frias | Casa das Artes de Famalicão.

 

Língua de cão e Litania

Uma encenação de João Cardoso, com interpretação de Pedro Frias

8 de Abril | 6.ª feira, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 80 min

Partindo da situação criada pelo primeiro confinamento, as ruas desertas e o silêncio ensurdecedor das ruas desertas, Francisco Luís Parreira propõe-nos uma reflexão acerca do homem na sua posição terminal, o homem olhado pelo seu amigo, o cão, e o homem observado pela sua amiga, a morte. Criámos um espaço, ruína invadida por raízes, onde a vida é já uma insignificância, onde estes dois monólogos, Língua de Cão e Litania, pudessem permanecer e subsistir ao confinamento das almas, as verdadeiras árvores são apenas imagens daquilo que já foram, projetadas na parede negra da ruína, a água goteja sem parar como presença da natureza que insiste em fazer-se notada, o homem reside neste espaço de ninguém falando com os seus fantasmas.

...as pessoas não aguentam estar em casa, ia eu pensando, mais depressa se expõem ao vírus do que ficam a sós consigo mesmas...

Texto: Francisco Luís Parreira

Encenação: João Cardoso

Interpretação: Pedro Frias

Cenografia e Figurinos: Sissa Afonso

Desenho de luz: Nuno Meira

Sonoplastia: João Oliveira

Vídeo: Marta Lima

Interpretação musical: Inês Afonso Cardoso e Rúben Pérola

Produção executiva: João Castro
Uma Produção Assédio Teatro

 LÍNGUA DE CÃO E LITANIA it’s about the man in a terminal position, from the perspectives of the first confinement of covid 19

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - QUEM MATOU O MEU PAI_ estreia, Leitura encenada de Luís Mestre | Casa das Artes de Famalicão.


Quem Matou o Meu Pai_ estreia

Leitura encenada de Luís Mestre

1 e 2 de Abril | 6.ª feira (10h30 e 15h30, para escolas) e sábado, 15h30 (público geral) | Pequeno Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/14

Duração: 60 min

Édouard Louis regressa ao lugar onde nasceu para visitar o pai: uma cidade numa das regiões mais pobres de França. Na casa paterna, o que outrora foi um homem que exprimia a sua virilidade através da violência e que oprimia o filho inteligente e dócil, encontra um corpo com cinquenta e poucos anos, que mal consegue andar e respirar.

Quem Matou o Meu Pai é um relato comovente do reencontro entre o autor e o seu pai, da recordação de uma infância caracterizada pela dor e danificada pela pobreza, vergonha e homofobia, e a acusação ao poder político pelo abandono das classes baixas da sociedade.

Texto: Édouard Louis

Tradução: Luísa Benvinda Álvares

Direção e Leitura: Luís Mestre

Desenho de Luz e Espaço Cénico: Joana Oliveira

Fotografia, Vídeo e Espaço Cénico: Ana Joana Amorim
Operação de luz: Pedro Correia

Produção executiva: Patrícia do Vale

Coprodução: Casa das Artes de Famalicão, 23 Milhas, Teatro Diogo Bernardes, Centro Cultural Raiano, Teatro das Figuras, Centro de Arte de Ovar, Teatro Nova Europa

O Teatro Nova Europa é uma estrutura financiada pela Républica Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes FINANCIADA

 QUEM MATOU O MEU PAI it’s a Stage Reading by Luís Mestre with a text by Édouard Louis

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - FABULAMÃE _ estreia, Encenação e Interpretação de Teresa Arcanjo, com Texto de Pedro Galiza | Casa das Artes de Famalicão.

 

FABULAMÃE _ estreia

Encenação e Interpretação de Teresa Arcanjo, com Texto de Pedro Galiza

1 e 2 de Abril | 6.ª feira e sábado, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/14

Duração: 70 min

Presa, uma mãe reconstitui o caminho até aqui, até este sítio onde alternativa não tem a interpretar-se a si própria, dividindo-se em muitas, infinitas, para que melhor se possa compreender na sua magoada totalidade. Afiadamente consciente da história, tanto da biográfica, que a faz reflectir-se nas palavras de um pai que moldaram e moldam uma mundividência impiedosa, como também da História, onde eventos distantes, como o Cerco a Viena de 1683, se revelam talvez a raiz da dor presente.

"Filha dos dois lados”, esta mãe medita tanto com frieza teutónica como com lirismo turco, espectadora de si mesma, tão equidistante da angústia quanto do absurdo cómico, a ouvir contar a sua fábula como quem ouve música: no presente poético. Até que a música se cale e não sobre mais do que ela. Em silêncio.

Encenação e interpretação: Teresa Arcanjo
Texto e assistência de encenação: Pedro Galiza
Desenho de luz: Nuno Meira
Assistência e operação de luz: Célia Correia
Composição e interpretação musical: Indigo Quintet (Jorge Castro, Pedro Gonçalves de Oliveira, Pedro Teixeira, Ricardo Januário e Tiago Machado)
Operação de microfone: Sofia Fernandes
Figurinos: Anita Gonçalves
Design, fotografia e vídeo: Nuno Leites
Comunicação e produção executiva: Inês Simões Pereira
Apoio: CAMPUS Paulo Cunha e Silva
Produção: Grua Crua
Co-produção: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica
Parceiro Institucional: República Portuguesa - Ministério da Cultura
Agradecimentos: Cassandra, CRL

“The conquest of a space that I want to have and occupy in the theater as a creator”, in the words of Teresa Arcanjo, that is the director and the protagonist of FABULAMAE

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - Mesas-redondas ( Dramaturgia, Encenação, Teatro e Educação Artístico) | Casa das Artes de Famalicão.

Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 4 (Março e Abril de 2022)

Mesas-redondas (Café-concerto, 17h00, entrada livre)

2 de Abril - Mesa I: Dramaturgia, com coordenação de Luís Mestre (encenador e dramaturgo) e as presenças de Carlos Costa (dramaturgo e Diretor Artístico do Visões Úteis), Ivo Saraiva e Silva (cofundador da Companhia de Teatro SillySeason, encenador e dramaturgo) e Jorge Palinhos (escritor e dramaturgo).

6 de Abril - Mesa II: Encenação, com coordenação de João Castro (actor e encenador) e as presenças de Sílvia Pinto Ferreira (Atriz e Programadora Artística na Quarta Parede), Magda Henriques (Diretora Artística das Comédias do Minho) e Cristina Carvalhal (atriz e encenadora).

9 de Abril - Mesa III:  Teatro e Educação Artístico, com coordenação de Helena Machado e as presenças de Sílvia Correia (autora e responsável pelo projeto piloto do Curso Básico de Teatro), António Capelo (actor e diretor da ACE – Escola de Artes) e David Antunes (Diretor da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa).

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa, com criação, texto e Interpretação de Sara Barros Leitão | Casa das Artes de Famalicão.

 


Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa, com criação, texto e

Interpretação de Sara Barros Leitão

26 e 27 de Março | sábado 21h30, Domingo 17h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 100 min

 Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança. É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.

Criação, texto e interpretação: Sara Barros Leitão
Assistência à criação: Susana Madeira
Cenografia e figurino: Nuno Carinhas
Desenho de luz: Cárin Geada
Desenho de som: José Prata
Montagem e operação de som: Mariana Guedelha
Montagem e operação de luz: Cárin Geada
Coordenação e acompanhamento da pesquisa: Mafalda Araújo
Tradução e legendagem para inglês: Amarante Abramovici
Direção de produção: Susana Ferreira
Concepção de maquinaria: António Quaresma
Execução costura: Ponto sem nó
Co-produtores: 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-teatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato
Residência de co-produção: O Espaço do Tempo
Projecto financiado por: República Portuguesa e Direcção Geral das Artes

 “Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa”, it’s a play written, staged and played by Sara Barros Leitão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 - NINGUÉM, com António Campelo | Casa das Artes de Famalicão.


NINGUÉM,
com António Campelo

Com Texto e Direção de Zeferino Mota

23 de Março | 4.ª feira, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/12

Duração: 60 min

 Com uma carreira de 45 anos de teatro, António Capelo estreia o seu primeiro monólogo no Auditório do Teatro do Bolhão, projecto artístico de que é um dos fundadores e directores. Para o autor Zeferino Mota, dramaturgo residente da companhia, Ninguém constrói-se articulando o percurso artístico de António Capelo com múltiplas vozes autobiográficas de actores que, ao longo dos últimos 200 anos, nos falam das suas inquietações, do modo como olham e são olhados e mesmo dos incontornáveis estereótipos da profissão, como o estatuto marginal, a intensidade ou a imagem boémia. À semelhança “de quem vive e canta no mau tempo”, o espectáculo estrutura-se como uma confissão que celebra o teatro em tempos conturbados, mas também a sua memória encantada, os seus traços de identidade, a sua força de resistência numa sociedade em que todos têm direito a ser Alguém.

Ninguém conta com a participação de uma equipa criativa de referência que, integral ou parcialmente, se vem reencontrando nos projectos da companhia ao longo da última década – Cátia Barros na Cenografia e Figurinos, Luís Troufa na Imagem e Mário Bessa no desenho de Luz. A banda sonora de Ninguém é da autoria do renomado músico brasileiro Andre Abujamra, cantor, compositor e maestro que está nomeado para o Grammy Latino 2021 como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, com o trabalho Emidoinã – Alma de Fogo.

Texto e Direção: Zeferino Mota
Assistência de Direção: Jessica Duncalf
Apoio à Direção: Pedro Aparício
Música: André Abujamra
Luz: Mário Bessa
Cenografia e Figurinos: Cátia Barros
Imagem: Luís Troufa
Produção: Teatro Bolhão

“Ninguém” it’s António Capelo's first monologue, with a career of over 45 years, that questions, through his personal life, what it means to be an actor.

Poética da Palavra | Encontros de Teatro Capítulo 4 | Casa das Artes de Famalicão.

 Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 4 (Março e Abril de 2022)

Estes encontros de teatro têm como base aglutinadora - o texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, elementos fundamentais da ação teatral, do teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável.

No fim de cada noite de apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem.

 A Poética da Palavra propõe ainda três mesas-redondas, sobre Encenação, Dramaturgia e Ensino Artístico, e um Ensaio Aberto, como ações estratégicas de Mediação.



 Programa

 23 de Março

Espetáculo "Ninguém", de António Capelo / Teatro do Bolhão

Primeiro monólogo de António Capelo, com mais de 45 anos de carreira, questiona sobre o que é ser ator, através da sua vida pessoal.

26 e 27 de Março

"Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua Patroa", de Sara Barros Leitão / Cassandra

É uma criação original, escrita, encenada e interpretada por Sara Barros Leitão a partir de um processo de investigação sobre o Serviço Doméstico em Portugal.

1 e 2 de Abril

Estreia: Leitura Encenada "Quem matou o meu Pai", de Édouard Louis" / Teatro Nova Europa

Texto de Edouard Louis, com um relato do reencontro possível entre pai e filho, sob o pano de um cenário de poder político responsável por condenar a uma morte precoce as classes mais baixas da sociedade.

1 e 2 de Abril

Estreia:  "FábulaMãe", de Teresa Arcanjo / Grua Crua

 “A conquista de um espaço que quero ter e ocupar no teatro enquanto criadora”, nas palavras da encenadora e atriz do projeto, Teresa Arcanjo.

8 de Abril

"Língua de Cão e Litania” por Pedro Frias / Assédio Teatro

Partindo da situação criada pelo primeiro confinamento, em 2020, as ruas desertas e o silêncio ensurdecedor das ruas desertas, Francisco Luís Parreira propõe-nos uma reflexão acerca do homem na sua posição terminal.

9 de Abril

"Um Fio de Jogo" / Narrativensaio-AC

“Um Fio de jogo” é um monólogo com texto de Carlos Tê, que versa sobre o fenómeno do futebol, os seus pequenos mitos que ajudaram à sua implantação planetária como desporto de massas que extravasa a própria condição desportiva.

Mesas-redondas (Café-concerto, 17h00, entrada livre)

2 de Abril - Mesa I: Dramaturgia, com coordenação de Luís Mestre (encenador e dramaturgo) e as presenças de Carlos Costa (dramaturgo e Diretor Artístico do Visões Úteis), Ivo Saraiva e Silva (cofundador da Companhia de Teatro SillySeason, encenador e dramaturgo) e Jorge Palinhos (escritor e dramaturgo)

 6 de Abril - Mesa II: Encenação, com coordenação de João Castro (actor e encenador) e as presenças de Sílvia Pinto Ferreira (Atriz e Programadora Artística na Quarta Parede), Magda Henriques (Diretora Artística das Comédias do Minho) e Cristina Carvalhal (atriz e encenadora)

 9 de Abril - Mesa III:  Teatro e Educação Artístico, com coordenação de Helena Machado e as presenças de Sílvia Correia (autora e responsável pelo projeto piloto do Curso Básico de Teatro), António Capelo (actor e diretor da ACE – Escola de Artes) e David Antunes (Diretor da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa)