Língua de cão e Litania
Uma encenação de João Cardoso, com interpretação de Pedro Frias
8 de Abril | 6.ª feira, 21h30 | Grande Auditório
Teatro
Entrada: 4
euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65
anos): 2 Euros
M/12
Duração: 80 min
Partindo da situação criada pelo primeiro confinamento, as ruas desertas e o silêncio ensurdecedor das ruas desertas, Francisco Luís Parreira propõe-nos uma reflexão acerca do homem na sua posição terminal, o homem olhado pelo seu amigo, o cão, e o homem observado pela sua amiga, a morte. Criámos um espaço, ruína invadida por raízes, onde a vida é já uma insignificância, onde estes dois monólogos, Língua de Cão e Litania, pudessem permanecer e subsistir ao confinamento das almas, as verdadeiras árvores são apenas imagens daquilo que já foram, projetadas na parede negra da ruína, a água goteja sem parar como presença da natureza que insiste em fazer-se notada, o homem reside neste espaço de ninguém falando com os seus fantasmas.
...as
pessoas não aguentam estar em casa, ia eu pensando, mais depressa se expõem
ao vírus do que ficam a sós consigo mesmas...
Texto: Francisco Luís Parreira
Encenação: João Cardoso
Interpretação: Pedro Frias
Cenografia e Figurinos: Sissa Afonso
Desenho de luz: Nuno Meira
Sonoplastia: João Oliveira
Vídeo: Marta Lima
Interpretação musical: Inês Afonso Cardoso e Rúben Pérola
Produção executiva: João Castro
Uma Produção Assédio Teatro
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