quarta-feira, 29 de novembro de 2006

CONCERTO DE NATAL - MANIFESTAÇÕES DO AMOR


VOX ANGELIS CONCERTOS
Música Erudita
22 Dezembro, sexta-feira, 21h300, Grande Auditório.
Para a Família
www.voxangelis.com

A palavra Amor vem do substantivo latino amore, podendo ser traduzida de diversas formas, consoante os contextos: pode ser afeição, amor, vivo desejo, satisfação, conquista, libido, mas também pode estar conotada com Deus e, nessa medida, significa entrega, abandono, dar sem esperar nada em troca.
O Conceito do Amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém ou com algo, que seja capaz de receber esse comportamento amoroso e que seja capaz de alimentar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a manutenção desse Amor.
Assim, a palavra Amor possui diversos significados e depende muito da relação, do carácter da pessoa, da motivação em amar. Nessa medida, este Concerto pega no significado principal do Natal, que é a PALAVRA AMOR, e apresenta-a de diversas formas, segundo a própria construção grega do amor:
· AMOR EROS: é o amor apaixonado, muito ligado à atracção física.
· AMOR PRAGMA: segundo a raiz da palavra, é o tipo de amor que o lado prático das coisas; o individuo avalia todas as vantagens e desvantagens antes de entrar numa relação amorosa.
· AMOR ÁGAPE: em grego, significa altruísmo, generosidade. É o modelo do AMOR RELIGIOSO
· AMOR STORGE: vem da divindade grega da amizade. Por isso, este tipo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projectos partilhados.

É um Programa Musical Natalício que abrange obras musicais que reflectem os diversos tipos de amor que foram sistematizados anteriormente. No fundo, é uma criação histórica da própria evolução da palavra AMAR, com consequente abordagem histórica e psicológica que a própria música nos fornece.

PROGRAMA:

SONATA EM SOL MENOR, OP. 1, Nº 10 - HANDEL
Andante
Allegro
Adágio
Giga

SALVE REGINA EM DÓ MENOR - PERGOLESI
Salve Regina
Ad Te, clamamus
Eia Ergo
O Clemens, o Pia

MOTETO O QUI COELI TERRAQUE - VIVALDI
Aria (andante)
Recitativo
Ária (largo)
Aleluia

EXULTATE, JUBILATE – MOZART

ÁRIAS E DUETOS AMOROSOS DE ÓPERA:
Bei Männer (Dueto Pamina, Papageno – A Flauta Mágica)
Porgi amor (Ária da Condessa – As Bodas de Fígaro)
Dove Sono (Recitativo e Ária da Condessa – As Bodas de Fígaro)
Cinque, dieci (Dueto Fígaro, Susana – As Bodas de Fígaro)
Ci darem la mano (Dueto Zerlina, Don Giovanni – Don Giovanni)
Pa, Pa, Papageno (Dueto Papageno, Papagena – A Flauta Mágica)

Blunder


Indie Rock
16 Dezembro, sábado, 23h00, Café concerto.
M/10
www.blundermusic.com

Os bLUNBER dispensam qualquer tipo de apresentação. Gostam de rock e sabem fazê-lo. Formados em 1998 já contam no reportório com concertos dados um pouco por todo o país e, também, no estrangeiro.O colectivo portuense esteve em destaque, por várias vezes, em rádios nacionais, canais de televisão e, inclusivamente, compuseram o tema principal da banda sonora do filme "Balas e Bolinhos: o regresso". Na bagagem contam com alguns prémios de música, como é o caso de melhor videoclip ou banda revelação. Autores de temas como "Ain´t gonna cry", "#1 Number One", "Mute" ou "Happy Pills", os Blunder surgem em 2006 com o seu 3º registo: "White Pawn".Depois de meses a rodar o tema "through the rain" chega aos escaparates "a.k.a everything she wants", que tem assegurada presença diária na série conhecida da TVI "Morangos com Açúcar".

Lusocello Ensemble


Ciclo de Música Erudita por Jovens Famalicenses
16 Dezembro, sábado, 21h30, Grande Auditório.
Duração 60 m - Para a família

O Lusocello é um ensemble de violoncelos composto por talentosos e entusiásticos jovens violoncelistas famalicenses que obtiveram os seus cursos em prestigiadas escolas europeias.
O ensemble foi criado em 2005 com o intuito de dar a conhecer um reportório diferente, explorar novas sonoridades, novas cores, diferentes emoções.
Obras originais alternando com algumas transcrições e mesmo obras dedicadas ao Lusocello Ensemble, fazem parte de um reportório que percorre uma grande diversidade de estilos, desde o barroco, romântico ao contemporâneo.
Velha ou nova, conhecida ou menos conhecida, toda a música adquire um brilho especial quando tocada por estas 32 cordas de violoncelo.

CyberLieder - Performers/ manipulação electrónica dos sons


15 Dezembro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Duração 60 m
M/10

CyberLieder” é uma composição resultante da colaboração de Paulo Maria Rodrigues, Luis Miguel Girão e Rolf Gehlhaar. É uma estrutura para improvisação que se desenvolve em torno da descoberta pessoal do potencial existente na interacção entre o performer e o computador. A performance baseia-se na transformação da tradicional jaqueta do cantor clássico num interface de controle em comunicação com um computador. Ao manipulá-lo um cantor/actor processa em tempo real o seu discurso musical. Tendo como ponto de partida um conjunto de objectos sonoros e de acções teatrais (onde se inclui a reinterpretação de textos artísticos/científicos considerados relevantes), o cantor/actor desenvolve um diálogo com as suas memórias (quer instantâneas, quer de longo termo) explorando a gestualidade resultante da manipulação electrónica dos sons.


Performers> UNO DUO TRIO
Paulo Maria Rodrigues - voz, jaqueta interactiva, percussão e electronica em tempo real
Luis Miguel Girão – flauta transversal e electrónica em tempo real
Rolf Gehlhaar – electrónica interactiva
Compositores> Paulo Maria Rodrigues, Luis Miguel Girão e Rolf Gehlhaar.

“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma História de Amor”


Teatro, Música e Dança
13 e 14 Dezembro, Quarta e Quinta-feira, 21h30, Grande Auditório.

Espectáculo infantil/Família
Duração 90 m

Produzido pelo Ginasiano Escola de Dança, o bailado “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Uma História de Amor” baseia-se no conto homónimo de Jorge Amado. A inspiração do brilhante autor brasileiro, juntamente com a música brasileira de raízes variadas, permite aos bailarinos do Ginasiano apresentar um espectáculo muito bonito e uma história bem contada aos espectadores.
“O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” é também uma história que faz reflectir sobre os opostos, as diferenças e as assimetrias do nosso quotidiano. Um conto de amores impossíveis, mas sobretudo uma perspectiva que nos faz pensar e que, pelo seu valor social, tem um papel pedagógico muito interessante, quando falamos de públicos mais jovens.
Banda Brasileira ao Vivo.

Produção: Ginasiano Escola de Dança
Direcção e concepção artística: Marcelo Ferreira

As Águias Voam Legatto



Companhia de Música teatral
Música cénica/ Recital encenado com obras para Canto e Piano de Gabriel Fauré / Recital comentado
9 Dezembro, sábado, 21h30, Grande Auditório

Duração 50 m Vocacionado para jovens e Adultos

O presente espectáculo surge na sequência de uma série de recitais para Canto e Piano, realizados entre 1995 e 1999, pelo duo constituído por Manuela Moniz (soprano) e Helena Rodrigues (piano).
Um dos programas incluía canções de Fauré sobre poemas de Paul Verlaine, Sully Prudhomme, Victor Hugo, Romain Bussine, Leconte de Lisle, Théophile Gautier e Charles Grandmougin.
As Águias Voam Legatto integra agora aquelas canções num espectáculo encenado menos convencional, capaz de renovar o interesse do público.
Elementos cénicos e simbólicos de grande elegância criam uma atmosfera plena de intimidade e densidade poética, procurando mostrar o processo de preparação de um recital de Canto e Piano. Por exemplo, revelam-se algumas das metáforas usadas pelas intérpretes nos ensaios e mostra-se o tipo de linguagem que pode ser usada pelos artistas quando se discutem questões de interpretação.
Através da criação de um argumento cénico sustentado na ideia de que a obra do compositor é autobiográfica, o espectáculo tem também uma faceta educativa muito subtil. A par de elementos biográficos sobre o compositor, o espectáculo oferece ainda elementos informativos sobre as melodias compostas por Fauré e respectivos poemas.
Em suma, integrando uma original vertente de divulgação, As Águias Voam Legatto apresenta de forma muito aliciante obras para Canto e Piano compostas por Gabriel Fauré. Mas é também uma viagem psicológica que levanta o véu sobre o processo criativo e desnuda o trabalho criativo dos intérpretes.

“Nicolau Pais & K.F. Band”


Waters, Springsteen, Dylan, Lennon, Bowie, Reed, Harper, Presley, Buckley.

7 Dezembro, quinta-feira, 22h00, Café concerto.
Duracção 90 m
M/10
Interpretar esta babilónia de Sons usurpados aos seus Autores, questionarmo-nos sobre a forma como olhamos uns para ou outros, como habitamos o mesmo espaço da Cidade e sobretudo com que generosidade entendemos o nosso Cosmopolitismo – afinal, a única forma possível de Paz, por viver na sua essência da tolerância e fascínio pela diferença.
Espectáculo ao Vivo, com Canções de Muddy Waters, Bruce Springsteen, Bob Dylan, John Lennon, David Bowie, Lou Reed, Ben Harper ,Elvis Presley e Jeff Buckley.
Com:
Nicolau Pais Voz, Harmónica.
Orlando Mesquita Baixo, Bombo.
Hugo Mesquita Guitarra.
Gino Costa Guitarra..

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

COSÌ FAN TUTTE (ossia La scuola degli amanti)


Ópera em dois actos

FUNDAÇÃO JOÃO JACINTO DE MAGALHÃES / ATELIER DE COMPOSIÇÃO
Música WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791) K. 588
Libreto LORENZO DA PONTE
Estreia absoluta VIENA, BURGTHEATER, 26 DE JANEIRO DE 1790

6 Dezembro, Quarta-feira, 21h30, Grande Auditório.

M/6 duração aproxim….160 m com intervalo

Così fan Tutte surgiu de uma encomenda do Imperador Joseph II, após uma apresentação bem sucedida de As Bodas de Figaro, em Agosto de 1789. Contou com argumento original de Lorenzo da Ponte, embora os elementos da história pudessem já ser encontrados em obras literárias anteriores. O primeiro ensaio foi feito no apartamento de Mozart, em 31 de Dezembro, rápidamente mudando-se (Janeiro) para o teatro, muito provavelmente com Joseph Haydn no auditório. A ópera estreou no Burgtheater de Viena, em 26 de Janeiro de 1790, decorrendo somente cinco apresentações antes que o luto pela morte de Joseph II fechasse os teatros em Fevereiro. A produção teve a sua segunda estreia em Junho, com outras cinco apresentações. Subsequentemente, Così fan Tutte viaja pela Alemanha, com tradução em alemão, nas quais a “imoralidade”, percebida na história, levou a alterações acentuadas no enredo. Em algumas versões as mulheres sabem do plano e elaboram a sua vingança. Hoje, a forma original da ópera é uma peça que faz parte da programação regular nos teatros de ópera em todo o mundo.
Classificada, em diversas ocasiões, como uma “ópera geométrica”, tanto musical, pela disposição das suas árias, como pelo argumento: dois pares, frente a frente, Ferrando e Dorabella, Guglielmo e Fiordiligi. Mozart consegue resultados excelentes sem a necessidade de recorrer a tantos recursos, como n’As Bodas, ou no Don Giovanni.
É, sobretudo, uma ópera que escrita para divertir plateias e, como tal, tem os seus méritos. Não é, segundo a maioria dos críticos, uma obra-prima, nem era essa a real intenção do compositor austríaco. Apesar disso, Così é, das suas obras, a que apresenta algumas das mais belas árias e o maior número de “cenas de conjuntos”, duos, tercetos e quartetos.

Cantos da Língua - Encontro de Culturas


Acert
Teatro, Poesia e Canções
3 Dezembro, Domingo, 21h300, Grande Auditório.

Espectáculo Classificado para Maiores de 12 Anos

O espectáculo “Cantos da Língua” é uma festa. Uma festa de casamento celebrada por actores e músicos num alinhamento de primeira água no que toca a canções e textos poéticos, e é também, ou sobretudo, um pretexto para o comércio e indústria da cumplicidade com o(s) público(s).Cumplicidade, por via de visitas e revisitações de boca a textos contemporâneos e de incursões musicais voadoras no âmbito da melolusofonia. Tudo isto alinhado numa não pretensa, nem pretensiosa demonstração de que a poesia, longe de chata, é para dizer, ouvir e saber mais. Na base, do fundo do ensaio à tona do espectáculo, está o desejo mais antigo: comunicar. Sucedem-se as situações comunicantes, do riso ao sorriso, do piscar de olho ao melódico-melancólico, do até-já à saudade
.
Ficha artística: Direcção Artística e Dramaturgia: José Rui MartinsDirecção Musical: Carlos PeninhaDirecção de Vozes: Mariana AbrunheiroArranjos: Carlos Peninha e Miguel CardosoInterpretação:Carlos Peninha, guitarras e vozJosé Rui Martins, textos e vozLydia Pinho, violoncelo

Teatro “ A Partilha”


Actrizes: Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Rita Salema, Cristina Cavalinhos.

30 e 1 Dezembro, Quinta e sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.

Reunidas durante o enterro da mãe, quatro irmãs – Selma ( Teresa Guilherme), Regina ( Cristina Cavalinhos), Maria Lúcia ( Rita Salema) e Laura ( Patrícia Tavares) reencontram-se após muito tempo de afastamento para fazer um levantamento dos bens da família e discutir as suas vidas.
Através da partilha dos bens – da venda do apartamento na Lapa à divisão de um serviço de chá de brinquedo – estas irmãs confrontarão as suas opções, destinos, estilos de vida e expectativas. As divergências são inevitáveis, pois seguiram caminhos muito diferentes. Selma, casada com um militar, leva uma vida disciplinada em campo de Ourique, o seu bairro de eleição. Regina, liberal e esotérica, não costuma se reprimir e tem uma visão “ alto astral” da vida. Lúcia teve a coragem de abandonar um casamento convencional e o filho para viver um grande amor nos Estados Unidos. E Laura, a eterna adolescente, revela-se uma intelectual sisuda e surpreende as irmãs com suas opções.
Além de fazerem um Balanço do passado, marcado por revelações e intimidades, as quatro irmãs são obrigadas também a enfrentar novas exigências do quotidiano: selma, a mais conservadora, tem que lidar com a gravidez de Sandra, a filha adolescente, e Regina, apesar de toda energia positiva, é obrigada a encarar momentos de solidão. Lúcia convive com a rejeição do único filho e quer mostrar às irmãs que é mais do que uma fútil. Laura, por sua vez, uma militante de afirmação profissional e sexual, reaprende a rir com as irmãs mais velhas.
Enquanto aguardam a divisão dos bens, estas mulheres viverão intensamente afinidades, problemas e diferenças. A turbulenta venda do apartamento representará uma reviravolta nas suas vidas: elas sabem que nunca foram tão cúmplices – e tão irmãs.

Ficha técnica
Elenco: Teresa Guilherme, Patrícia Tavares, Rita Salema, Cristina Cavalinhos.
Autoria: Miguel Falabella.
Direcção de actores: Alfredo Brissos.
Encenação: Joaquim Monchique.
Produção: Sandra Antunes e Teresa Guilherme S.A.
Direcção de Luz: Paulo Sabino.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

CASA das ARTES DE V.N.Famalicão - Sugestões 2007

19 de Janeiro - GENE LOVES JEZEBEL
22 e 23 de Fevereiro - Teatro - "Achadas e Perdidas" de Maitê Proença
3 de Março - BALKAN BEAT BOX
6 de Março - YANN TIERSEN

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Concerto comemorativo do centenário de nascimento de Fernando Lopes-Graça

Concerto Homenagem, inserido nos ” Encontros de Outono 2006”
Música Erudita
Piano – Christina Margotto
Violoncelo - Jed Barahal
24 NOVEMBRO, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.


Jed Barahal e Christina Margotto, propõem-se assinalar o centenário do nascimento de Fernando Lopes-Graça editando um CD com obras de Fernando Lopes-Graça e dando a conhecer esse trabalho num concerto onde juntam talvez os dois maiores compositores portugueses do século XX: o próprio Lopes-Graça e Luis de Freitas Branco.

Dan Mcalister Blues Mood


Jazz/ Blues/Rock
23 NOVEMBRO, quinta-feira, 22h00, Café concerto.

Dan McAllister: piano e voz + Serafim Lopes: guitarra + Manuel Barros: baixo Director musical de "Dracula Spectacular" e "Cinderella" (Hall Green Little Theatre), Dan McAllister foi reconhecido em 1999 como jovem músico britânico de jazz do ano pela Jamhouse, de Jools Holland. Gravou composições instrumentais para Brian Travers (UB40) e acompanhou Sam Brown no One Ten, em Birmingham. Dan McAlister, 28 anos, um músico de formação clássica em piano, toca e canta jazz, blues e rock.

domingo, 5 de novembro de 2006

ESMUC Jazz Trio

Concerto cancelado por razões
alheias à CASA das ARTES

Jazz
18 NOVEMBRO, sábado, 23h00, Café concerto
Grupo de Jazz do Conservatório Superior da Catalunha

Laia Cagigal - Voz
Jordi Berni - Piano
David González - Contrabaixo

António Faguntes na CASA das ARTES de V.N.Famalicão



AS MULHERES DA MINHA VIDA -
Teatro/Comédia
15 A 18 NOVEMBRO, quarta a sábado, 21.30.
19 NOVEMBRO, domingo, 17h00, Grande Auditório.
Entrada: 2 5 euros

As Mulheres da Minha Vida
A peça conta a história de George, um escritor de sucesso apaixonado por seu trabalho, mas que vive em constante turbulência na vida íntima. A primeira esposa, ainda habita seus pensamentos e seu segundo casamento está perto da separação. Sem saber o que fazer, acaba por ligar as suas relações da vida real com outras lembranças. Assim, monta encontros e diálogos fictícios para tentar retomar o controle da situação. Entre as adoráveis mulheres que habitam sua mente estão sua ex-mulher, irmã, filha (criança e jovem) e uma psiquiatra imaginária.
"Essas mulheres todas falam dos sentimentos e conflitos dele, mas, na verdade, é ele quem está falando de si, ainda que sem abrir muito a boca nesse sentido", diz Fagundes, 56. Daí o "truque" da dramaturgia de Simon, segundo o actor. "Nós homens não sabemos nos colocar emocionalmente da forma razoável como as mulheres conseguem.Ficha TécnicaTexto: Neil Simon.Adaptação: Domingos de Oliveira.Direcção/encenação: Daniel Filho.Elenco: António Fagundes, Gabriela Duarte, Fernanda D´Umbra, Chris Couto, Amazyles de Almeida, Júlia Novaes e Eliana Rocha.
Duração: 90 minutos.
Idade: 12 anos

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

“Dois” ... o fascínio pelo encontro amoroso....


Companhia Rui Lopes Graça
Dança

10 e 11 NOVEMBRO, sexta e sábado, 21h30, Grande Auditório.

O projecto “Dois” parte da ideia de que o fascínio pelo encontro amoroso se encontra na impossibilidade de lhe dar continuidade e na atracção que essa impossibilidade ou fatalismo provoca nos outros. Não somos indiferentes ao abismo de Romeu e Julieta ou de outro qualquer amor trágico. Atraídos pelo drama que se adivinha, precipitamo-nos na curiosidade do seu desenlace, como que expectantes do desfecho da nossa própria história. “Dois” é um espectáculo para dois intérpretes, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta, em que o acessório é apagado, para enfatizar o essencial do encontro entre os dois.O texto, suporte e base da pesquisa do material coreográfico, é recortado e recomposto a partir do texto original recriando-se assim uma nova dramaturgia. Momentos de diálogo são transformados em monólogos que servem de base a este intento de manipular e redimensionar, como se tudo se passasse no íntimo de cada uma das personagens e não fosse necessário um interlocutor exterior para poder revelar o que em cada um deles existe.
Ficha Artística e TécnicaCoreografia e direcção artística: Rui Lopes Graça Interpretação: Bruno Guillore e Joana Bergano Dramaturgia: Joana Craveiro Selecção musical: Rui Vieira Nery Imagens e vídeo: Pedro Sena Nunes assistido por Maria Carita Cenografia: João Mendes Ribeiro Desenho de luz: Jorge Ribeiro Figurinos: Rita Lopes Alves Fotografia: Jorge Gonçalves Produção: Sandro Benrós Duração do espectáculo: 60’ (aprox.)Classificação etária: maiores de 6 anosCo-produção: Companhia Rui Lopes Graça/A Oficina/Teatro AveirenseApoios: Companhia Nacional de Bailado, Prestigest – Consultoria e Gestão, Teatro Camões e Teatro Nacional de São CarlosA Companhia Rui Lopes Graça é financiada pelo Ministério da Cultura/Instituto das Artes.

Exposição de Pintura de Délia de Carvalho

Título da exposição “Eu, Tu, Ele e Ela”

De 10 de Novembro a 29 de Dezembro no foyer da Casa das Artes

Os meus quadros não são encenações, nem tão-pouco narram histórias. Mostram rostos como espelhos de uma alma que o corpo procura velar e esquecer. São o palco das projecções mais íntimas, um lugar privado onde se revelam angústias, impulsos, pulsões, força.

Eu, Tu, Ele e Ela são identidades que se querem mostrar. Surgem-nos grandes, invadindo toda a tela, num rasgo de afirmação.

As próprias técnicas com que trabalho, como a raspagem, as camadas de tinta sobrepostas e o impulso gestual, imprimem peles duras e sofridas em rostos desmaquilhados e destapados de alguém que se desvela.

Fading Commission na Casa das Artes

Rock
10 NOVEMBRO, sexta-feira, 23h00, Café concerto.

Quando em Novembro de 2003 Pedro Jervell apresentou João Machado Vaz a Fernando Barbedo e Gonçalo Giraldes, não existia a ideia de formar uma banda com reportório próprio. Jervell havia regressado de Londres onde se formou em arquitectura e contava partir para Roma poucos meses mais tarde. No entanto, as jam sessions da banda começaram a resultar nos primeiros temas originais. Após apenas três meses de ensaios e com a perspectiva da saída de Jervell, a banda decidiu, mesmo assim, realizar um primeiro concerto que veio a acontecer no Twin’s em Janeiro de 2004. Jervell partiu para Roma poucos dias depois. Com cerca de 7 temas originais compostos a banda decidiu continuar o seu percurso e, em Maio desse ano, gravou a sua primeira demo com João Luís Batista na Bateria. Em Outubro de 2004 Pedro Jervell regressa de Roma e reintegra a banda. Surgem novos temas originais assim como os primeiros concertos regulares. Entre outros locais os Fading Commission tocaram no Hard Club, em várias lojas FNAC, no Tertúlia Castelense, Indústria, Teatro Sá da Bandeira, Maus Hábitos e no Porto-Rio. Em Agosto de 2005 gravaram a sua segunda demo com produção de João Bessa. No presente ano os Fading Commission finalizaram o seu primeiro vídeo ‘Be A Woman’ produzido por João Paulo Abreu.

«Memé mesmo aqui ao pé»

Para crianças dos 3 aos 5 anos – Crianças do pré-escolar

Dias 7, 8, 9 de Novembro, Terça, Quarta, Quinta, 10h30 e 15h,
Grande Auditório.
Entrada: Livre

«Memé mesmo aqui ao pé» é a primeira incursão da Companhia Rui Lopes Graça destinada a crianças. Neste espectáculo as palavras foram trocadas por movimentos e sons que são a forma que a família Memé usa para despertar o imaginário dos mais novos. Pequenos gestos ganham outro significado e transformam-se numa nova linguagem, a linguagem da dança.Nesta peça, crianças e adultos ultrapassam o papel de meros espectadores e interagem com os intérpretes num espectáculo de todos.
Concepção: Companhia Rui Lopes Graça. / Coordenação: Rui Lopes Graça.Musica original: João Lucas / Figurinos e Adereços: Miss Suzie – Guarda-roupa, ideias e afins.Luzes: Jorge Ribeiro / Interpretação: Daniela Costa, Helena Martins, Mário Sanchez.Produção: Sandro Benrós / Design Gráfico: Cláudia Gaminha Co-produção: Fundação Ciência e Desenvolvimento/Teatro do Campo Alegre e Companhia Rui Lopes Graça.

Abaixo de Braga - Adolfo Luxúria Canibal

Noites de Escritura Pública
Entrevista, performance.
8 NOVEMBRO,Quarta-feira, 22h00, Café concerto.