quinta-feira, 30 de março de 2006

O homem que veio do frio...


Pop/“Cruisin’ Alaska”
THE WEATHERMAN
28 ABRIL sexta 23.59 Foyer
Entrada: 5 euros
www.monocromatica.com
Projecto de Alexandre Monteiro, The Weatherman e o seu disco de estreia “Cruisin' Alaska” são um acontecimento raro na música nacional. Um produto de introversão (Monteiro toca todos os instrumentos do disco), resultado de uma pop anglo-saxónica maturada, estudadíssima nos arquétipos do seu período consagrado - Lennon/McCartney (pós-“yeah, yeah”; mais McCartney que Lennon), Beach Boys pela lente de Brian Wilson (a que mais interessou, claro) e Syd Barrett. As canções, informadas por esta reverência, apresentam, contudo, roupagens que o tempo ajudou a modernizar. Para quem procura referências mais contemporâneas olhe-se para o trabalho dos Beta Band e de uns Olivia Tremor Control, estes menos analógicos. O The Weatherman apresenta-se com banda completa.

quarta-feira, 29 de março de 2006

O esperado regresso de Tiger Man:


Música Moderna Portuguesa
THE LEGENDARY TIGER MAN (PT)
7 ABRIL sexta 23.30 café-concerto
Entrada: 8 euros
www.legendarytigerman.com
Após o lançamento de “Naked Blues” (2002), “Fuck Christmas, I Got the Blues” (2003), “In Cold Blood/A Sangue Frio” (2004) e de mais de 200 espectáculos ao vivo em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Inglaterra, Brasil, e Japão, Legendary Tiger Man volta a estúdio para a gravação do seu terceiro álbum: “Masquerade”. Gravado nos MB Estúdios, de Mário Barreiros e com produção do mesmo, Paulo Furtado reuniu onze canções, entre as quais se incluem duas versões, dando seguimento ao trabalho realizado nas anteriores edições, na busca de novos caminhos do blues e do rock. “Masquerade” conta ainda com algumas participações especiais: Dead Combo, de Pedro Gonçalves e Tó Trips, João Doce (Wraygunn) e do próprio Mário Barreiros. Ao vivo, Legendary Tiger Man irá apresentar um espectáculo com um set intrumental reajustado, no qual algumas das músicas serão “ilustradas” por curtas-metragens da autoria de vários cineastas portugueses. A conhecer em primeira-mão.

O humor de Camilo:


Jangada Teatro
O MORGADO DE FAFE EM LISBOA
Texto Camilo Castelo Branco
Encenação Jorge Pinto
Actores António Leite, Carla Alves, Carlos Silva, David Oliveira, Faria Martins, Luiz Oliveira, Marcela da Costa, Neusa Fangueiro, Patrícia Ferreira, Sofia Araújo, Tony Oliveira e Xico Alves
Figurinos Cláudia Ribeiro
Elementos Cenográficos Manuel Costa Dias
Desenho de Luz Miguel Ângelo
6, 7 E 8 ABRIL quinta a sábado 21.30 grande auditório
9 ABRIL domingo 16.00
11 E 13 ABRIL terça e quinta 15.0o
Entrada: 5 euros
Um dos objectivos primordiais da Jangada Teatro é dar a conhecer a literatura e os autores portugueses. Camilo Castelo Branco é um dos que tem vindo a homenagear, perpetuando a sua obra, através da efémera arte de Talma. A proposta de trabalhar a obra de Camilo é tão arrojada quanto atraente, pelas enumeras emoções que proporciona. Estas emoções têm sido partilhadas em conjunto pela e na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e pelo seu Município. Obras como as de Camilo exigem um trabalho de equipa, para que lhe seja feita a merecida justiça. A Jangada Teatro tem a sua sede no Auditório Municipal de Lousada, facto experiencial que os leva a reconhecer que só é possível fazer bem e melhor tendo a seu lado parceiros atentos e sensíveis para as questões da Cultura. A originalidade com que Camilo tratou os temas das suas obras permite-lhe a intemporalidade dos clássicos, ao mesmo tempo que deixa espaço para a companhia continuar a dar asas à sua e à nossa imaginação. Depois de “Amor de Perdição”, em que fez a adaptação do original numa versão para marionetas e actores, é agora a vez de apresentar “O Morgado de Fafe em Lisboa”. Esta é a primeira obra dramática em que Camilo cria uma personagem e um tema que vão ter direito a uma sequela. Datado de 1861, “O Morgado de Fafe em Lisboa” revê a luz em “O Morgado de Fafe Amoroso”, edição de 1865. Nesta última, Camilo dá continuação à saga do “rico e intrépido” Morgado de Fafe, ressurgindo desta vez na Foz do Porto. Cento e quarenta e cinco anos depois acreditamos que o humor de Camilo continua fresco e de boa saúde.

terça-feira, 28 de março de 2006

X-Wife com novo álbum:


Música Moderna Portuguesa
X-WIFE (PT)
1 ABRIL sábado 23.00 café-concerto
Entrada: livre
www.x-wiferocks.com
Os X-Wife preparam-se para editar o seu segundo álbum de originais, “Side Effects”. Após uma estreia marcante com “Feeding The Machine”, que os revelou como uma das mais aliciantes bandas rock a surgir entre nós nos últimos anos, “Side Effects” vem confirmar o imenso talento do grupo, afirmando-o de uma forma cada vez mais consistente e consequente. A sua música foi descoberta por alguns líderes de opinião do circuito independente internacional, foram presença assídua nos mais respeitados blogs da actualidade, deram concertos em Londres e em Nova-Iorque. Também asseguraram distribuição no Reino Unido, através da White Label Music, que os convidou a integrar o segundo volume das suas colectâneas, “Electronic Bible”. Com “Side Effects”, os X-Wife conseguem um disco que os coloca ao nível dos mais ambiciosos projectos da nova geração de rock internacional, o que, a par de concertos já marcados para países como Inglaterra, França, Itália e Espanha, promete consolidar os passos até agora dados no sentido de lhes assegurar ambições universais. “Ping Pong”, primeira amostra em single de “Side Effects”, é uma canção contagiante e um dos muitos cartões de visita que este excelente álbum contém. A conferir ao vivo.

"Uma mente original...":


Jazz
SEXTETO MÁRIO FRANCO (PT) + DAVID BINNEY (US)
30 MARÇO quinta 23.30 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.davidbinney.com
David Binney
– saxofonista norte-americano, considerado pela revista Stereophile como “uma das mentes mais originais do jazz contemporâneo”. Um nome de referência da nova geração que gravou com Jamiroquai, Aretha Franklin, Maceo Parker, Chris Potter, Gil Evans, Medeski, Martin and Wood, Jim Hall e Uri Caine.
Sexteto Mário Franco – o seu líder, contrabaixista, tocou com António Pinho Vargas, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Tommy Halferty, Andy Sheppard, Ralph Peterson Jr., Peter Epstein, Paolo Fresu e Ralph Towner, entre muitos outros. Nesta noite, a acompanhá-lo, a par de David Binney (sax alto, sampler), André Fernandes (guitarra), Jesse Chandler (piano, órgão), João Gomes (sintetizador, fender rhodes, laptop) e João Lencastre (bateria, percussões).

sábado, 25 de março de 2006

O estado da Nação:


Rock/Punk/MMP
ALISON BENTLEY (PT)
25 MARÇO sábado 22.00 café-concerto
Entrada: livre
www.ab.web.pt

Finlândia versus Itália: próximas quarta e quinta-feira:


Ciclo Finlândia “Fonal”
ES (FI) + ISLAJA (FI) + KIILA (FI)
29 MARÇO quarta 21.30 café-concerto
Entrada: 5 euros
Noite de estreia de três dos mais relevantes projectos do novo underground finlandês, que mostra raios de luz em experimentação sobre músicas primitivas, telúricas e livres desde os tempos dos reis psicadélicos International Harvester ou Pärson Sound. Comunalismo, objectos tornados instrumentos, trovadoras e trovadores – em expressões novas de um inaudito folclore moderno.
Es – projecto de Sami Sänpäkkila, uma das mentes mais brilhantes e produtivas desta vaga de artistas finlandeses, é o responsável por Es, Kiila, participante em cem mil outras propostas, e dono da Fonal Records, central editora do underground local. Estranhas cerimónias de magia dos bosques inaudita, que reúne electrónica caseira, vozes espectrais convidadas, e um ouvido raro para feitiços solenes.
Islaja – cantos glaciares vindo dos bosques, pontões de madeira e grutas mágicas da Finlândia rupestre escondida, numa celestial voz que se multiplica em delays espíritas. Acompanhada por aerofones espectantes e plenos de quietude, por harmónios e estranhos teclados que parecem ter uma respiração própria. Das trovadoras seminais do novo milénio, ao lado de Josephine Foster, Cat Power ou Lau Nau. Estranhamente, fãs de Stina Nordestam podem encontrar aqui uma nova relevação.
Kiila – quinteto finlandês que trabalha idiomas alinháveis às músicas tradicionais finlandesas, contemporaneizando-as para novos sentidos e sensibilidades de ritualização e instrumentação, com total conhecimentos do histórico e do mágico que os precede.
www.escycle.com
www.fonal.comwww.kiila.com


Neoclássico/Gótico
ATARAXIA (IT) + DWELLING (PT)
30 MARÇO quinta 22.00 grande auditório
Entrada: 6 euros
Ataraxia – o espectáculo destes italianos está dividido em dois actos. O primeiro é dedicado à Deusa primordial, originária de um passado distante e anterior aos deuses olímpicos ou às religiões monoteístas. O culto a esta Deusa da ilha de Samotrácia, dedicada à trindade composta pela terra, pela noite e pelo interminável ciclo da natureza, oferecia iniciação a todos os que se submetessem a nove rituais. A mistura de sons electrónicos com componentes acústicos e a voz evocativa de Francesca Nicoli, abrem a porta para o reino púrpura da Deusa. O segundo acto transporta os Ataraxia para um imaginário já mais próximo, inspirado na ambiência dos controversos cabarets de Montmartre. Após um encontro com a médium Madame Joséphine Corelli, em que esta relatou a forma como era atormentada por um grupo de mal-afamados artistas de cabaret que desapareceram no fim do século XIX, os Ataraxia decidiram responder ao seu apelo e recriar a performance singular deste estranho ensemble - sob o nome de CircuZ KumP. O grupo era liderado por uma figura enigmática, cujas variadas facetas convergiam para o nome de Madame Bistouri, a qual nas suas visitas a Madame Corelli reivindicava a reposição do seu espectáculo, outrora amplamente inspirado nos versos de Baudelaire.
Dwelling – a abertura do concerto estará a cargo dos portugueses e marca o regresso aos palcos desta banda após um longo retiro para a preparação do novo álbum. A proposta dos Dwelling é um espectáculo de tonalidades acústicas, preparado em particular para concertos de cariz intimista, que permita desfrutar de toda a magia da música na sua forma mais imaculada. Esta actuação contará não só com a apresentação dos dois novos membros da banda, mas também com a estreia de algumas peças novas que fazem parte deste novo trabalho sob o tema "A Noite e a Mulher”.
www.ataraxia.net
www.dwelling.equilibriummusic.com
www.pressarea.equilibriummusic.com

quarta-feira, 22 de março de 2006

Humor e inteligência qb


ENCLAVE Dance Company
A FARRA (BE)
24 MARÇO sexta 21.30 grande auditório
Entrada: 8 euros
www.enclaveinn.be
“A Farra” é uma das mais espectaculares e interessantes produções europeias recentes. Um grupo de magníficos intérpretes, músicos, bailarinos, actores e cantores apresenta-se em palco, num divertido mas inteligente espectáculo. Loucos, delirantes e apaixonados, este grupo de profissionais dá tudo o que tem, entrega-se de corpo e alma ao espectáculo e oferece-nos algo de precioso: a festa, “a farra”, o prazer de comunicar a sua própria paixão pela arte do espectáculo. Esta criação do coreógrafo espanhol Robert Olivan, produzida em colaboração com a HET NET & Concertgebouw, da cidade belga de Brugge, e pelo Teatro Mercat de Les Flors, de Barcelona, anda à volta da ideia de celebração. Sobre o espectáculo, o coreógrafo explica que “como mediterrânico tenho uma visão muito particular do que significa uma festa. Cada grupo étnico ou religião tem a sua forma peculiar de celebração de um importante evento. E é essa diferença que me fascina”. “A Farra”, ou melhor dizendo “A Festa”, é um espectáculo que exalta a celebração do prazer e do divertimento, uma performance que nos faz sorrir e nos envolve. Um exercício de imaginação, uma pausa, um momento para divertir e festejar. Para Roberto Olivan “divertimento é o que realmente dá um sentido positivo à vida. Por essa razão eu faço a aproximação a “A Farra” através da alegria. Um pequeno momento de gratidão. Uma pausa no barulho violento das máquinas de fazer dinheiro. Uma brisa fresca que oferece oxigénio à nossa imaginação por um instante que seja”. Segundo o crítico do jornal “La Vanguardia”, Joaquim Noguera, trata-se de “uma viagem plena de humor e com uma capacidade imensa de divertimento e jogo. “A Farra” é uma espécie de mistura entre uma viagem mágica e um documentário criativo”. Absolutamente único e imperdível.

Hoje: de Viena para o mundo


Ambiental/Electrónica
DIENZ ZITHERED: CHRISTOF DIENZ
C/ CHRISTIAN MARTINEK – ELECTRONIX (AT)

22 MARÇO quarta 22.00 café-concerto
Entrada: 5 euros
www.dienz.at
Christof Dienz, responsável por este projecto a solo enquanto Dienz Zithered, entrou na idade adulta em som através do panorama académico. Antigo tocador de fagote para a Orquestra de Ópera de Viena, trabalhava também no campo da composição para o seu ensemble Die Knödel, para a Bruckner-Orchestra de Linz, para Ernst Kovacic, entre outros. Desde 2002, contudo, especializou-se na zither, um instrumental austríaco tradicional, e na exploração e pesquisa de geradores de loops. Utilizando instrumentação totalmente acústica e analógica, como clips, baquetas de madeira, diapasões e uma miríade de outras fontes sonoras, encaixa este seu universo palpável em complexas sequências rítmicas, que rapidamente se encadeiam ricas em timbre e textura. Christof Dienz já partilhou palcos com artistas como Marc Ribot, Richard Dorfmeister, Lukas Ligeti ou Pavel Fajt.

quinta-feira, 16 de março de 2006

Musa com voz de veludo


Ciclo “Vozes em Viagem”/“Another Black Feather”
DAYNA KURTZ (US)
19 ABRIL quarta 21.30 grande auditório
Entrada: 5 euros
www.daynakurtz.com

Dayna Kurtz é um réptil raro no circo pop actual. A sua pele de camaleão mostra capas de Marlene Dietrich, Kurt Weill, Edith Piaf, Jeff Buckley, Big Mama Thornton, Bertold Brecht e Leonard Cohen. Assimila todos esses nomes até os retumbar com acento próprio dentro das suas canções. Dayna é uma das sensações musicais mais imprevisíveis aparecidas no fim do século XX, porque ninguém canta como ela o que ela escreve. Com data única em Portugal, vem apresentar o seu flamejante “Another Black Feather”, terceiro disco da sua carreira (os anteriores: “Postcards From Downtown” e “Beautiful Yesterday”). Foi composto no deserto de Sonora (Arizona), onde Dayna se isolou em 2005 para a inspiração a encontrar trabalhando e com os cinco sentidos cravados nas sete notas. O resultado é embriagante, com a sua voz imbatível por cima de ecos de country, de jazz, de Johnny Cash, de Tom Waits, de cabaret centro-europeu ou de folclore latino-americano. Nos seus concertos pode tocar versões de Duke Ellington a Prince ou dos Rolling Stones. Ou pode transformar-se numa vaca degolada que se lamenta como Billie Holiday. Aliás, dor e felicidade são apropriadas nas suas histórias. Se tivéssemos que procurar um alter-ego seria Nina Simone. E um detalhe: poucas canções tão bonitas e sentidas se dedicaram à devastada cidade de Nova Orleães como “Nola”, de tons quentes e cálidos, que a bela Dayna incluiu no seu novo disco. A senhora com voz de veludo ainda vai dar muito que falar.

sábado, 4 de março de 2006

Ainda hoje:


Teatro/Will Eno
THOM PAIN (BASEADO EM NADA)
LADY GREY (A UMA LUZ CADA VEZ MAIS BAIXA)

3 E 4 MARÇO sexta e sábado 21.30 grande auditório
Entrada: 5 euros
Tradução Jacinto Lucas Pires (“Thom Pain”) e Marcos Barbosa (“Lady Grey”)
Direcção e Encenação Marcos Barbosa
Dramaturgia Jacinto Lucas Pires
Com Catarina Requeijo e Marcos Barbosa
Cenografia, Figurinos e Grafismo Sara Amado
Desenho de Luz José Álvaro Correia
Co-produção .lilástico/Culturgest/Casa das Artes (Famalicão)

“Thom Pain” (“Baseado em Nada”) – é a construção – múltipla, rigorosíssima – de uma hesitação monumental. Absoluta quase, dir-se-ia. Um texto sobre o discurso e a exposição física, o medo e a narração, sobre os artifícios e os limites do teatro, e no fim da linha – por um certo inesperado avesso – sobre a própria alegria de estar vivo. Vivo em palco e vivo no público. Vivo ao vivo. Um texto que, na sua aparente leveza, fala dos mais sérios absurdos humanos, não se furtando a quase nada.

“Lady Grey” (“A Uma Luz Cada Vez Mais Baixa”) – o outro monólogo do espectáculo – é, também, o texto de um texto, digamos assim, palavras que se sabem palavras. Nele uma actriz tenta preencher o silêncio para, finalmente, eventualmente, conseguir agir. Num certo sentido, não se trata de uma história mas de uma pré-história. Quais as frases de chegar ao princípio? Will Eno, de quem já se disse ser descendente de Beckett e Albee, é dono de uma voz original e poderosa que faz das contradições forças e da banalidade iluminações.


Rock/MMP
FRANCY & FRIENDS (P)
4 MARÇO sábado 23.30 café-concerto
Entrada: 5 euros
Voz e Guitarra Francy
Guitarras Alex
Voz e Baixo Marco
Bateria e Percussão Tiago
Harmónicas Rui Puto
Em 1988, quando o belga Francy Grosjean conheceu os jovens músicos de Famalicão, não fazia ideia que passados 18 anos, desde a primeira reunião de amigos, estes continuariam a exercer com ele uma prática artística e musical, sempre com o mesmo espírito puro daquilo que se denomina por Rock’n Roll… e amizade. Apuradas as criações e recriações de músicas eternas do género, nas reuniões em sítios do underground famalicense, eles estão de volta para uma Portugal and Spain Tour. De frisar o desinteressado estado de espírito, nada comercial, com o qual os elementos se envolvem nas suas “performances”. Podemos afirmar mesmo como sendo ensaios ao vivo… Como destaca Francy, “o que interessa é a comunicação entre nós, assim como com o público… a sinergia acontece devido à forma como nos envolvemos sem preconceitos. Quando nos juntamos, nós e o público, a música surge em forma de puro estado de amor…”.
www.francyandfriends.blogspot.com

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