quinta-feira, 14 de junho de 2007

SEPTETO NACIONAL de CUBA Ignacio Piñeiro



No decorrer da sua digressão EUROPEIA, este grupo, fantástico, desloca-se a Portugal para um concerto único em V.N. Famalicão.
Música Latina
21 Julho, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 15 euros
M/3
Duração 90 m
www.septetonacional.com

Fundado em 1927, o Septeto Nacional é o mais antigo Grupo cubano de música “son”.
A sua obra tem sido interpretada pelos músicos cubanos de renome, desde as gerações mais antigas – Buena Vista Social Club, por exemplo – até às mais jovens, como é o caso do Grupo Sierra Maestra. Todos consideram o Septeto Nacional uma parte essencial da História viva de Cuba e da música cubana.
Durante anos, o Grupo andou em digressão por todo o mundo, cativando multidões de fãs. Embora toque música tradicional e use instrumentos tradicionais, nunca deixa de suscitar amor e entusiasmo. As suas actuações são sempre eventos musicais extraordinários.
O Septeto Nacional é um Grupo de culto, profundamente considerado por todos os músicos cubanos, e que continua a influenciar o som cubano.
Dir-se-ia que Septeto é uma autêntica palavra-chave, significando o grau mais elevado de iniciação musical. Afirma-se através do poder da tradição, da pureza da mensagem e de um desejo fora do comum de tocar e criar, transpondo os limites do tempo e da vida humana.
Várias gerações de músicos cubanos passaram já pelo Septeto, transmitindo um legado do melhor estilo e do melhor som conseguido no seu trabalho. Os elementos que constituiram a formação inicial deste Grupo há muito desapareceram, mas o Septeto e a sua música mantêm--se. Este Grupo é, e será sempre, parte integrante da História de Cuba e da música “son”.
As origens da música “son” remontam ao final do séc. XIX: mistura de música africana trazida para Cuba pelos escravos negros, com música europeia (especialmente espanhola) trazida pelos colonos, nasceu nas plantações da parte oriental da Ilha. Levada pelos soldados cubanos, chegou a Havana no início do séc. XX.
A crescente popularidade deste tipo de música e a dança sensual que a acompanhava, levaram então o governo cubano a bani-lo, por o considerar imoral, o que, obviamente, ainda contribuiu mais para o aumento da sua popularidade.
Os grupos intérpretes de “son” eram compostos por seis elementos: guitarra, baixo, vozes e percussão, maracas, bongos. Foi Ignacio Piñeiro que, em 1927, enriqueceu o tradicional Grupo com um trompete, assim nascendo o Septeto Nacional.
Vale a pena fazer uma viagem musical com o Septeto Nacional !!

Pedro Moutinho – Encontro

Fado
13 Julho, Sábado, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 8 euros
M/3
Duração 75 m

ENCONTRO
Neste novo espectáculo Pedro Moutinho revela uma nova segurança na voz desenhando a evoluçãoda sua abordagem ao Fado. Fados tradicionais - como o Alexandrino, o Isabel, o Alvito, o Súplica ou o José Marques do Amaral - são maioritariamente apresentados com letras inéditas escolhidas a dedo pelo fadista, pertencentes a poetas clássicos como António Botto ou Fernando Pessoa, contemporâneos como Manuel Alegre ou António Lobo Antunes, ou colegas como Aldina Duarte. A prova que a modernidade e a tradição não são incompatíveis, mas sim complementares.

Pedro Moutinho editou o 2º álbum, “Encontro”, no ano passado pela editora Som Livre, obtendo as melhores críticas na imprensa nacional.
Foi convidado pela SIC Noticias para representar a música portuguesa na inauguração do canal em Nova Iorque.
Esteve em Espanha para gravar a cena que encerra o filme do realizador espanhol Carlos Saura sobre Fado e que irá ser distribuído por toda a Europa.

«Quem o ouve não o esquece. (...) Nem pela voz que genialmente conseguiu desprender do irmão mais velho (Camané) para que se tornasse única e arrebatadora, nem pelo gesto ou atitude, muito menos pelo olhar e pela entrega!»
(Alexandra Carita in Expresso)

«Encontro vem colocar Pedro Moutinho entre as grandes vozes do novo fado.»
(João Miguel Tavares, Diário de Notícias)

«Às vezes parece fazer do canto algo tão fácil e natural como respirar»
(João Bonifácio, Público)

Andy McKee


Fingerstyle Guitarrist
Acoustic, Progressive, Ambient.
5 Julho, quinta-feira, 22h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Por muitos já considerado um dos mais promissores guitarrista "fingerstyle", Andy Mckee vem a Portugal para uma série de concertos. Com o concerto inaugural marcado para 30 de Junho no Auditório Exterior do Teatro de Vila Real, Andy McKee vai mostrar todo o seu virtuosismo até 10 de Julho. Amarante, Vila Nova de Famalicão, Tabuaço e Macedo de Cavaleiros são os locais que irão também receber este fabuloso guitarrista.
"Principalmente, espero que a minha música transmita algo ao público. Eu não quero apenas tocar música revelando grande capacidade. Eu espero que ouvir a minha música seja uma experiência emocional”.

Exposição de fotografia de Sergio Neto


Título: Cor do som português
De 5 a 31 Julho no foyer da Casa das Artes

Esta exposição fotográfica é um tributo à música Portuguesa. Tem como base as reportagens fotográficas realizadas, ao longo do ano 2006 e os primeiros meses de 2007, em alguns palcos nacionais de maior relevo. Tenta retratar emoções vividas, ambientes, atitudes e sensibilidades dos próprios músicos dos vários concertos. É, também, um retrato das novas corrente musicais portuguesas e das suas cores, que aquecem e deslumbram, os novos consumidores de cultura nacionais.