sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Os Filhos do Esfolador - Estreia Nacional


de VALTER HUGO MÃE a partir de “CEGO DE LANDIM” de CAMILO CASTELO BRANCO
Teatro
30 Nov. 1 e 2 de Dez. , Sexta e Sábado 21h30, Domingo 16h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 min (com intervalo de 10 min)

Para escolas, com duas sessões por dia
3 a 5 Dez, Segunda a Quarta, 10h00 e 15h00, Grande Auditório
Entrada: 2 euros
M/12
Duração 90 min (com intervalo de 10 min)

Co- produção: CASA das ARTES de V.N. Famalicão/ Teatro Jangada

António José Pinto Monteiro faz-se à vida através da mais fina ladroagem, ocupado superiormente com obter, sem esforço, o bom dinheiro alheio. Falsário de grande qualidade, dotado de rara lábia, as suas artes cedo se notaram, distinguindo-o da humildade que caracterizava a sua família.
Mandado para o Brasil aos 11 anos, por um beneditino que acreditava assim poder compor as suas naturais tendências para os actos criminosos, acaba por se tornar num activo malandro, imiscuído na política, na maçonaria e agindo mesmo contra o imperador.

Por desgraça, tocaram-lhe as chicotadas de um militar imperialista que, no bulício do açoite, acabaram por cegá-lo.
Imerso nas mais profundas trevas, nem por isso se redime, muito pelo contrário , desenvolvendo uma trafulhice que tem tanto de competente quanto de caricato.
Regressado a Portugal, a Landim, de onde era natural, muito fausto lhe assistia, sobretudo à mesa, e fama disso e de grande esperteza e de muito mais. O Cego de Landim torna-se homem de grande história, e mais ainda quando cai em desgraça, vítima de oportunistas e ladrões que, como ele, nunca hesitariam uma boa abertura para enriquecer sem esforço. Virado o feitiço contra o feiticeiro, António José Pinto Monteiro morre praticamente na miséria.

Autor Camilo Castelo Branco ]
[ Adaptação Valter Hugo Mãe ]
[ Dramaturgia e Encenação Joaquim Nicolau ]
[ Assistente de Encenação Vanessa Oliveira ]
[ Elenco Faria Martins; Luiz Oliveira; Patrícia Ferreira;
Vânia Pereira e Xico Alves ]
[ Arranjos Musicais Bel Viana ]
[ Figurinos Cláudia Ribeiro ]
[ Cenografia e Adereços Jangada teatro ]
[ Elementos Cenográficos Nuno Tomás ]
[ Desenho de luz Joaquim Nicolau e Nuno Tomás ]
[ Operador de Luz e Som Nuno Tomás
]

João Seabra - Stand Up Comedy


24 Novembro, Sábado, 23 h30, Café Concerto
Entrada: 5 euros
M/6
Duracção 60 m

"João Seabra sobe ao palco apenas acompanhado de um microfone e fala-nos da vida e das suas pequenas coisas, a vida quotidiana vista pelo lado do humor.

Um espectáculo de Stand Up Comedy só aconselhado a pessoas que gostam de riri."

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

David Fonseca em Famalicão




Apresentação do seu mais recente trabalho «Dreams in colour»
Pop / Rock / Alternative
23 Sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M/3
Duração 90 m


“Dreams in colour” surge dois anos depois de “Our hearts will beat as one” e tem lá dentro “o novo mundo” de David Fonseca, mais positivo e enérgico, com as visões e sensações de “um optimista cauteloso e realista”.
“A minha música tem a ver com aquilo que sinto no momento, por isso cada disco é uma actualização, uma reformulação das coisas que faço”, referiu o músico, de 34 anos.
A maqueta de “Dreams in colour” foi composta entre Março e Julho e gravada no estúdio caseiro perto de Leiria, com o músico a tocar todos os instrumentos do álbum.
O novo álbum apresenta onze temas compostos por David Fonseca, com excepção de “Rocket Man”, versão de uma canção de Elton John e que, curiosamente, condensa a ideia de “Dreams in colour”. “A ideia do ímpeto, de que toda a gente tem uma coisa diferente e invisível que mais ninguém tem”, essa pode ser uma das interpretações do tema de Elton John e que se adequa ao registo.
O novo trabalho fala na capacidade de errar, na competição, na vida em digressão, “nos fantasmas da solidão” ou no mito da inspiração.
«“Se a inspiração existisse, bastava pegar no meu objecto de inspiração e fazer canções, mas não é assim”, sublinha o autor de “Superstars II”, o primeiro single do novo álbum. Para o músico, a motivação para as canções está muito mais nas pequenas coisas do que na música que ouve ou nos filmes que vê. Admite que é um disco de quem deixou de se concentrar apenas em si próprio, muito por culpa da família e do filho de dois anos e meio. “Ter um filho ajudou muito a olhar de repente para outra pessoa e para o mundo à sua volta”, referiu.»
Fonte: Primeiro de Janeiro 5/09/2007

Pedro Pereira


È um jovem pianista, que se tem destacado pela sua qualidade Técnica e interpretativa e pelo seu sucesso além fronteiras, com um conjunto de prémios em concursos internacionais de música, que o tornam num dos mais promissores pianistas nacionais.
Música Erudita
18 Domingo, 18h00, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 60 m

Natural de Guimarães, nasceu em Julho de 1990.
Iniciou os seus estudos musicais de piano aos 5 anos de idade com a Pr.ª Marina Pikoul, estudando desde 1998 com o Pr. Marian Pivka, ex. aluno de Vera Gornostaeva.
No ano 2000, participou no festival de piano Yamaha Music, em Madrid. A partir desse ano, começou a participar em várias competições de nível nacional e internacional, destacando-se os seguintes prémios:

• 2002- 1º Prémio e Prémio Público na VI edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;

• 2003- 4º Prémio no V Concurso Internacional de piano de Kosice, Eslováquia;

• 2003- 1º Prémio no IV Concurso Internacional de piano, cidade do Fundão;

• 2004- 1º Prémio e Prémio Público na VII edição do concurso nacional de piano “Florinda Santos”, em S. João da Madeira;

• 2006 - 1º Prémio no Concurso Internacional de piano Galego - Português, Vigo;

• 2007-1º Prémio nas categorias médio II e Superior no XIV Concurso Internacional de Piano “Cidade de San Sebastien”, Espanha.

• 2007- 1º Prémio no XI Concurso Internacional de piano “Ricard Vines”, Lleida, Espanha;

Em todas as competições que participou foi sempre laureado.
Tem realizado, também, vários recitais em diversas cidades do país, assim como na vizinha Espanha.
Em virtude dos prémios alcançados no passado, Pedro Guimarães foi convidado recentemente pela EMCY (European Union of Music Competitions for Youth) a participar em Festivais de Música em diferentes cidades Europeias.
Actualmente frequenta a Academia de música “Valentim Moreira de Sá”, em Guimarães.

t h e m o s s

Folk / Rock / Blues
17 Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Hugo moss traz consigo a inspiração do Folk, do Folk/Rock e também do Blues. Desde 2002, o seu trajecto a solo começa com algumas apresentações em bares da zona do porto, seguem-se participações em concursos de música moderna (vencendo o “UNPLUGGED 2003” em Riba D’ave), grava a demo “diffuse words” e chega à Radio ANTENA 3 como um dos 12 projectos selecionados para o concurso “quinta dos portugueses” em 2004.
Depois de participação no concurso “Termómetro Unplugged 2006”, já na companhia de Joel Maia (baixo), Marcelo Araújo (bateria), acaba de editar o EP homónimo (the moss) -ediçao de autor-. Tem a participação especial de Rui Vilhena (vozes da rádio) e a do conceituado músico Carlos Araújo. Este trabalho foi já apresentado nas Fnac’s do Porto e Algarve; no programa televisivo ‘AQUARIO’ do Portocanal entre outros. Um dos temas do EP, ‘truth or tale’, foi recentemente escolhido como genérico do programa da RTP «mudar de vida».

Nina Nastasia

Concerto Único em Portugal

Indie /Rock/Other
16 Sexta-feira, 22h00, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/12
Duração 70 m
http://www.myspace.com/ninanastasia

Nina Nastasia, singer-songwriter Nova Iorquina, começa a sua carreira musical no início da década de 90. Contudo o seu primeiro registo discográfico, que documenta aquilo que já era uma sólida e coerente carreira, surge somente em 1999. Cantora caracterizada com um estilo muito próprio, onde se realçam delicados arranjos de viola acompanhados de uma simplicidade desconcertante da sua voz.

Em finais de 2000 surge Dogs, lançado pela editora Socialist Records, álbum marcante na carreira da artista. É com ele que fãs de todo o mundo se sentem tocados pelas canções e estilos de Nina. A sua primeira edição desapareceu rapidamente do mercado, em virtude da capacidade de produção, quase artesanal da sua editora, tal facto também encantou os fãs por todo o mundo. Dogs volta a ser reeditado em 2005 pela Touch & Go Records. Editora responsável pela edição do seu terceiro álbum Run to Ruin, que confirma a sua habilidade e inspiração como cantautora.

Com esse álbum Nina Nastasia continua o seu percurso de encantamento dos muitos fãs que perseguem atentamente o seu trabalho, consagrando-a como um artista de culto, e acima de tudo autêntica.

Ao quarto álbum de originais, lançado pela F-Cat Records, Nina Nastasia prossegue tranquilamente o seu percurso musical. Com este album renova a intensidade emotiva com que trabalha e que solta a sua voz, aqui e ali tornada rude por um negrume intimista, simultaneamente áspero e suave, mas que possui um magnifico dom de arrepiar a quem for capaz de se deixar levar pela sua quente sensibilidade.

No dia 16 de Novembro, na Casa das Artes de V. N. Famalicão, vamos ter uma rara oportunidade de estar presente num concerto intimista, onde Nina Nastasia se vai apresentar a solo, levando-nos a uma viagem a este seu universo, de simples complexidades, revisitando ao vivo Run to Ruin e On Leaving…

RollingStone
What gives the album life, though, is Nastasia's airy, intimate voice.
The Guardian
Delicate songs with unexpected, unnerving strength. ****
Q Magazine
Curiously compelling for something so minimal, it's like nothing else around. ****

Jazz Resort Sound System

Jazz
10 Sábado, 23h30, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração 90 m

Este espectáculo tem na base a linguagem universal do JAZZ tradicional, como o Swing, os Blues ou o Be Bop, mas encontramos também referências a sonoridades mais contemporaneas. A contribuição de cada músico, interagindo entre si e o público, amplifica sinergias, criando momentos únicos de harmonia e bem estar, "uma massagem na alma". Se quisermos definir o género em duas palavras, podemos falar de JAZZ INSTRUMENTAL e MELÓDICO, isto claro, sem esquecer o rítmo, a harmonia, e tantas outras palavras e conceitos que contribuem para enriquecer o espectáculo que é a música. Podemos também referir por um lado a universalidade da linguagem utilizada e por outro, o carácter regional da inspiração e autoria dos temas, alguns originais e outros standards de todos os tempos.

Rui Teixeira saxofone
Paulo Barros piano
Manuel Barros baixo
António Torres Pinto bateria

Festival de Teatro “ Fura Portas”



A CASA das ARTES de V.N. Famalicão estabelece com o Teatro Construção uma parceria para realizar duas das peças de Teatro do seu Festival, que são:


NOVECENTOS - O PIANISTA DO OCEANO
Peripécia Teatro
9 de Novembro, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m

Novecentos é o nome do pianista excepcional que nunca desceu do Virginian – o paquete que recorria nos princípios do século XX as rotas de emigrantes e milionários entre a Europa e a América.
Rezava a lenda que a bordo do Virgínian havia um tipo que com o piano fazia o que queria; que tocava uma música estranha, que do piano fazia sair notas que não eram normais, que só ele era capaz de arrancar; parecia que tinha quatro mãos, tal era a sua técnica; quando lhe apetecia tocava Jazz, e quando não, tocava uma coisa que era como dez “jazzes” juntos! Do seu piano saíam todas as músicas da terra. Era de ficar pasmado.
Em “Novecentos” cabe o humor e a poesia envolvidos pela música ao vivo, onde dois clarinetistas interpretam temas de estilos que vão desde do ragtime ao klezmer, passando pela tradição musical celta, e ainda temas originais.
Cada actor interpreta vários personagens, e ao longo da peça assume a espontaneidade dos contadores de histórias, à mistura com a ironia dos entertainers e o humor inocente dos clowns.
Através de um texto escrito numa linguagem simples mas tocante, são abordadas questões como a amizade, a beleza e o poder da imaginação, reflectindo-se sobre o nosso mundo desde uma perspectiva muito própria e surpreendente.

Ficha artística
Baseado no Texto Novecentos de Alessandro Baricco
Criação, Adaptação e Dramaturgia: Peripécia Teatro e José Carlos Garcia.
Interpretação: Ángel Fragua, Sérgio Agostinho, Luis Filipe Santos e Tiago Abrantes.
Iluminação: Paulo Neto
Figurinos: Noelia Domínguez e Peripécia Teatro.
Desenho Gráfico, Cenografia e Adereços: Zétavares.
Direcção: Noelia Domínguez


Desahucio
Zanguango Teatro (Companhia Espanhola)
10 Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 5 euros
M/12
Duração 90 m

Duas artistas de revista são expulsas da pensão onde (sobre) vivem por um polícia nada satisfeito com os trabalhos que tem em mãos. Depois de um encontro com um vagabundo, ambas descobrem que a rua pode ser um bom palco para o seu regresso ao mundo da canção. Todos juntos, o polícia incluído, acabam improvisando um cabaret dos anos 20. Uma divertida história que se desenrola ao estilo do cinema mudo e que termina com música ao vivo.

Ficha Artística:Ideia Original: Miguel MuñozInterpretes/Cantantes: Raúl Camino, Estela Cedrún, Begoña Martín y Jorge ArchePianista: Estela CedrúnVestuário: BailongaDirecção Musical: Chema CorboColaboradores: Canto: Helen Chadwick, Begoña Alejo, Coreografías: Cristina QuijeraDirecção: Miguel Muñoz.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Querido Che

Espectáculo musical dedicado Che Guevara, 40 anos depois da sua morte
Musical sobre os anos imeditamente anteriores ao momento em que Che Guevara embarca no Granma com Fidel Castro em direcção a Cuba para fazer a revolução. É uma peça que fala de amor e revolução. Da revolução que é o amor e do amor à revolução
Teatro musical
2 e 3 de Novembro, sexta-feira e Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/12
Duração 95 m

Depois de muitas viagens pela América Latina, e imediatamente antes de se aventurar na Revolução Cubana com Fidel Castro e outros revolucionários, Ernesto Guevara vive algum tempo no México, após sair da Guatemala com visto de refugiado. Aí sobrevive com trabalhos avulsos, fazendo fotografia, na rua, com o seu amigo guatemalteco Julio Cáceres, el Patojo, e trabalhando em Hospitais, fazendo investigação médica e sempre procurando assumir uma maior actividade política. É a época em que Ernesto Guevara abandona definitivamente a boémia, casando com Hilda, uma militante política peruana, e de quem acaba por ter uma filha, também chamada Hilda. Conhece Fidel Castro e este convida-o a participar na acção armada contra Fulgencio Batista. Ernesto aceita.
É no México que Ernesto Guevara sofre a prisão pela primeira vez. Após uma denúncia, Fidel e muitos dos seus companheiros são presos e também Ernesto, cuja morada foi encontrada pela polícia nos documentos apreendidos a Fidel. Nos finais de 1956, já em liberdade, mas clandestino, Che treina a guerrilha e prepara fisicamente os futuros combatentes da Sierra Maestra. Pouco tempo antes da partida para Cuba, no pequeno barco “Granma”, Che está já divorciado de Hilda, que regressa ao Peru. É o início da sua aventura revolucionária em Cuba.
“Querido Che” é uma ficção teatral, mas usando a informação biográfica do período em que Ernesto Guevara viveu no México, Setembro de 1954 a Novembro de 1956.

“Querido Che” é, também, uma aventura musical. Trata-se de uma obra em que a paisagem sonora é essencial, e por isso as personagens também agem musicalmente, havendo canções que acompanham a acção dramática.

FICHA TÉCNICATítulo: Querido CheAutor: Abel NevesEncenação: Almeno GonçalvesElenco: Alexandre Ferreira, Hugo Sequeira, João Maria Pinto, João Miguel Mota, Manuel Lourenço, Maria Walbeehm, Orlando Costa, Patrícia Pinheiro e Sofia DiasCenografia: Alexandra VarelaFigurino: Patrícia RaposoCoreografia: Marco de CamillisDesenho de luz: Almeno GonçalvesProdução: Sola do Sapato

Exposição Pintura e Instalação de Olga Barbosa


De 3 de Novembro a 28 de Dezembro no foyer da Casa das Artes


Titulo - Woman ’s perspective

Woman’s perpective surge na continuidade de um trabalho sobre o feminino e da reflexão sobre as tramas em cima das quais se vai tecendo a vida.
São telas de ícones femininos com histórias reveladas através da dimensão de um sonho que se repete – “where’s the rose?”.
As origens e as infâncias transportam tralhas para os sonhos das meninas-mulheres desencadeando momentos de incomunicabilidade, fechados em coloridas “girândolas de silêncio”.
A permanência das rendas - “lace” - que se misturam com as imagens das histórias, evidenciam as “espirais do tempo”,” esperas ancestrais” tecidas com paciência e serenidade.
Detalhes de pintura articulam gestos soltos com apontamentos selectivos de ilustração.
As caixas - “clean thoughts” - são a certeza da libertação.
Olga Barbosa
Casa das Artes de V. N. de Famalicão 2007