quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

As Vampiras Lésbicas de Sodoma de Charles Busch

Encerramento do FAMAFEST
Companhia Teatral do Chiado
Teatro Comédia
20 de Março, Sábado, 18h00, Grande Auditório.
Entrada: livre
M/12
Duração: 90 m
Com As Vampiras Lésbicas de Sodoma, a Companhia Teatral do Chiado orgulha-se de apresentar ao público português uma das mais originais figuras do showbizz da actualidade: o dramaturgo, actor, estrela de cinema, artista e romancista Charles Busch.
Foi com As Vampiras Lésbicas de Sodoma que Charles Busch se tornou famoso, corria o ano de 1984. O pequeno Limbo Lounge, em Nova Iorque, onde o espectáculo estreou, ficou minúsculo, havendo quem assistisse à farsa de Busch nas mais inconcebíveis situações, incluindo a de ficar no átrio a olhar para um ecrã de televisão. Depois as Vampiras passaram para um teatro mais a sério e... ficaram cinco (5) anos em cena!
O sucesso explica-se. Numa época dominada pelo espírito da paródia pós-moderna, Busch inventa uma história vertiginosa que começa nos tempos bíblicos, em Sodoma, e acaba na sala de ensaios de um "musical", nos nossos dias. Inaugurando um processo que veio a durar vários anos, o próprio dramaturgo brilhou no espectáculo ao representar o papel de uma das deslumbrantes protagonistas!
As Vampiras Lésbicas de Sodoma, trazem ao palco um pequeno delírio de teatro popular onde o imaginário das histórias de terror se mistura com o glamour decadente do mito do Parque Mayer e o universo exacerbadamente sexual dos shows de travesti. Mas no centro de tudo está o combate feroz entre as duas vedetas, sedentas do sangue que lhes garante a eternidade e envolvidas numa competição estranhamente parecida com a rivalidade ciumenta que é típica entre as grandes divas do cinema.
Por tudo isto, a Companhia Teatral do Chiado faz ao seu público uma sugestão bem simples: venham ao teatro, divirtam-se enquanto vêem uma magnífica comédia, mas... não se esqueçam de proteger o pescoço!
Interpretação: João Carracedo, João Marta, Manuel Mendes, Pedro Luzindro [Ruben Garcia], Rita Lello e Simão Rubim,
Encenação: Juvenal Garcês
Tradução: Gustavo Rubim, Patrícia Marques e Vítor d´Andrade
Adaptação: Companhia Teatral do Chiado
Cenografia: Juvenal Garcês e Miguel Sá Fernandes
Escolha de Figurinos: Juvenal Garcês e Miguel Sá Fernandes
Desenho de Luz: Vasco Letria
Som: Sérgio Silva
Contra-Regra: João Regallo e Marco Ferreira
Caracterização do actor Simão Rubim: Marco Ferreira
Marketing e Comunicação: Nuno Santos

CARMINHO

Abertura do FAMAFEST
13 de Março, Sábado, 21h30, Grande Auditório
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Entrada: livre
M/3
Duração: 70 m
www.myspace.com/carminhofado
http://www.carminho.net/
Carmo Rebelo de Andrade nasceu e cresceu no Fado, que por isso lhe é tão espontâneo como respirar.
“Nunca vi a Música como uma coisa especial, sempre esteve tão presente na minha vida que seria como querer distinguir um braço mais importante do que o outro” afirma Carminho. Poucas palavras podem descrever tamanha naturalidade, salvo a emoção que sentimos ao ouvi-la cantar. Foi distinguida com o Prémio “Revelação Feminina” pela Fundação Amália Rodrigues (2005) e entre colaborações e participações especiais já se apresentou ao vivo em países como Espanha, Argentina, Malta ou Suíça e em nome próprio na Casa da Música ou Expo da Zaragoza
“Fado” o album estreia editado no passado dia 1 de Junho, tem merecido os mais rasgados elogios , e mereceu entrada directa para o 2º lugar do top de vendas nacional
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Famafest 2010

A FESTA DO CINEMA E DA LITERATURA, Entre 13 e 21 de Março de 2010, a Casa das Artes de Famalicão vai voltar a receber o Famafest, Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão, agora na sua 12ª edição e como sempre dedicado ao tema “Cinema e Literatura”.A concurso, o Festival vai contar com cerca de meia centena de obras de ficção e documentarismo, tendo por tema as relações entre o cinema e a literatura, com origem em vários países. Como sempre, na secção “Da Palavra à Imagem”, veremos muito do que de melhor se estreou em salas portuguesas, nos últimos meses, de “Avatar” a “Sherlock Holmes, de “O Laço Branco” a “A Estrada”, de “Tetro” a “Julie e Júlia”, de “Agora” a “Deixa-me Entrar”, de “Estado de Guerra” a “Elegia”, de “Nas Nuvens” a “Nove”.
Várias secções paralelas vão ocupar-se de ciclos dedicados a “Sherlock Holmes no Cinema” (desde as primitivas versões de Basil Rathbone até à mais recente de Robert Downey Jr., passando pelos rostos de Peter Cushing, Jeremy Brent, Robert Stephens, Nicol Williamson, e alguns mais, e ainda “O Vampiro no Cinema”, com uma panorâmica que vai desde as obras-primas mudas de Dreyer e de Murnau até aos recentes “Deixa-me Entrar” e “Lua Nova”, passando pelos Dráculas de Tod Browning, Terence Fisher, Francis Ford Coppola, os vampiros de Abel Ferrara, etc.
Será evocado Albert Camus, no seu centenário, e passamos em revista a obra de Philip Roth no cinema. Haverá ainda muito cinema para jovens e crianças, em nove dias de sessões permanentes que trazem de novo a festa do cinema e da literatura a Famalicão, na Casa das Artes, mas também na Biblioteca Municipal e na Casa de Camilo em Seide.
Haverá cinco grandes nomes da cultura e do espectáculo em língua portuguesa, homenageados, entre os quais Jorge da Silva Melo, Joaquim Benite e José Eduardo Agualuza. Um livro-catálogo de mais de 300 páginas inéditas de textos informativos e críticos, exposições, debates, um Júri Internacional, um Júri da Juventude, convidados e casas cheias de público entusiástico, eis o que o espera em Março, no Famafest 2010, uma organização da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, com direcção de Lauro António.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DAVID FONSECA – “BETWEEN WAVES TOUR”

Pop / Rock / Alternativa
12 de Março, sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 20 euros
M/3
Duração: 90 m

Depois do êxito estrondoso do platinado “Dreams in Colour”, David Fonseca apresenta-nos “Between Waves”, o seu 4º disco a solo, e cujos singles “A Cry 4 Love” e “Stop 4 A Minute” são já hits de airplay das rádios nacionais. Este é um trabalho segundo as palavras do artista “(...) muito pessoal e intimamente ligado ao meu mundo emocional, uma viagem sempre enigmática.”

Este concerto na Casa das Artes, em Famalicão apanha David Fonseca no momento mais alto da sua carreira a solo. É inegável considerar que as prestações ao vivo de David e respectiva banda estão entre as experiências mais excitantes que os palcos portugueses poderão receber: uma extensa lista de canções emblemáticas do conhecimento geral – desde as menos recentes “Someone That Cannot Love”, “The 80’s” passando por “Superstars” e “Kiss Me, Oh Kiss Me” ou até aos mais recentes “A Cry 4 Love”, “Stop 4 A Minute” e “U Know Who I Am”; uma extrema preocupação com o conceito plástico do que é um espectáculo ao vivo no século XXI; e a necessidade de noite para noite, de concerto para concerto, surpreender a audiência.

Uma noite que se prevê... frenética!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ane Brun

Musica/FolK
6 de Março, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/3
Duração: 70 m
www.myspace.com/anebrun
http://www.anebrun.com/

Nasceu na Noruega, em Março de 76, mas rumou à Suécia, mais concretamente a Estocolmo onde vive e compõe.
Depois de alguns registos ao vivo e EPs, em 2003 lançou o primeiro álbum “Spending time with Morgan” – O início da timidez disfarçada por uma voz envolvente, melancólica e belíssima – Uma mistura de Bjork e Joni Mitchell.
“Changing of the Seasons” é o mais recente longa-duração de Ane Brun. O 4 º álbum de uma carreira não muito longa, mas em crescendo. É um trabalho revelador de muito talento e de emoções fortes. Um conjunto de boas canções que apontam o rumo da new-folk escandinava.
Ane Brun entra no novo ano como uma certeza. Os tempos de cantautora revelação já eram e tudo aponta que brevemente chegue aos 4 cantos do Mundo com a sua guitarra e ao piano para embalar plateias.
A tournée europeia da artista, passa pela Casa das Artes, a 6 de Março. Uma noite quente em perspectiva.

João Coração

indie / Alternativa / Acústico
6 de Março, Sábado, 23h00, Café Concerto.
Entrada: 5 euros
M/3
Duração: 70 m

Como será a música feita por um genuíno cavalheiro? O João Coração tem uma resposta e a resposta é a sua música. Trovador, voluntário, impetuoso, viola ou bandolim em punho, queixo erguido, entra pelos ouvidos e instala-se nos ossos.

Após Nº1 sessão de Cezimbra seguiu-se Muda que Muda, o 2º e mais recente disco de Coração. Canções cheias de sol e estrada que vieram para lavar a alma dos portugueses. Não há nada que não seja distinto no João, nada que não seja coração no Coração. Entre a contagiante festividade e a melancolia esperançosa vamos escutando. Uma voz plácida, rica e melodiosa, cheio de instrumentos a seu redor, achou-se um legítimo herdeiro dos grandes trovadores portugueses, do charme Gainsbourg do bolero de Bryan Ferry e do roque da estrada 61.

E daqui para a frente o que esperar deste cavalheiro? Rir, chorar, dançar e às vezes só mesmo o inesperado.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

COMPANHIA FRANCISCO VELASCO

CLASSICO ESPAÑOL - FLAMENCO
5 de Março, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 12 euros
M/3
Duração: 70 m
Depois de uma dilatada carreira profissional, como primeiro bailaríno do Ballet Nacional sob a direcção de Mestres como José Antonio ou Antonio Gades, e colaborando com artistas como Lola Greco, Igor Yebra, Antonio Canales, Vicente Amigo ou La Fura del Baus, entre outros, Francisco Velasco inicia uma nova etapa cheia de força, paixão e criatividade.
Sevilhano, da Escuela de Danza de Matilde Coral e titulado em Dança Espanhola pelo Conservatorio Superior de Música y Danza de Sevilha, ingressa no Ballet Nacional de Espanha em 1990, onde permaneceu catorze anos, sete deles como primeiro bailarino, interpretando os papeis principais de coreografías como Medea, La Gitanilla, Bolero, Sombrero de Tres Picos, Zapateado de Sarasate, Los Tarantos, Ritmos, Danza y Tronío, A Ritmo y a Compás, Farruca, Poeta, Oripandó, Fuenteovejuna, Entreverao, Mareas, El Loco e Leyenda.
Participou como Artista Convidado na Gala Iberoamericana Fundación Alicia Alonso no Escorial, Gala do Millenium no Metropolitan Opera House, Orquestra Filarmónica de Los Ángeles, XLVI Festival de Teatro de Mérida, 25º Aniversario do Ballet Nacional de Espanha no Teatro Real, Expo de Haichí no Japão, Gala de Homenagem ao Maestro Granero, XV Bienal de Flamenco de Sevilha, XX Gala Día Internacional de la Danza Albéniz Madrid, Homenaje Maya Plisetskaya Cap Roig, etc.
Flamenco – Cachorro, é o título do seu primeiro espectáculo estreado a 26 de Janeiro de 2007 no Teatro de Madrid, inserido no ciclo Cartografías de la Danza, com artistas convidados como Maribel Gallardo, Currillo, Isabel Bayón e Candi Román, coreografías de Rocío Coral, Javier Latorre, Currillo e José Antonio, música de José Carlos Gómez, Jesús Torres e a direcção cénica de Salvador Távora em Cachorro, fazem com que a Francisco Velasco Compañía de Danza, seja hoje realidade.
Actualmente, dirige a sua propria companhia, compartindo o seu trabalho artístico, com convites e colaborações coreográficas em diferentes projectos e cursos.
PROGRAMA
INTRODUÇÃO
GOYESCAS
MAESTRO
EL SON DE MI ALMA
EL TOQUE, EL CANTE Y EL BAILE
ALEGRIAS
FANDANGO
SOLEA
TANGOS Y BULERIAS

COMPOSIÇÃO
FRANCISCO VELASCO
Bailarinos 3
Bailarinas 3
Músicos Flamenco 4

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

TORD GUSTAVSEN ENSEMBLE

O Jazz contemporâneo de Tord Gustavssen tem impressionado os críticos, que não hesitam em considerar o músico como uma das grandes revelações da década.
27 de Fevereiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório.
Entrada: 10 euros
M/3
Duração: 70 m
www.myspace.com/tordgustavsentrio
www.tordgustavsen.com

Autor dos álbuns Changing Places, Ground e Being There, Tord idealizou esta trilogia que é marcada por uma sonoridade minimalista, capaz de transportar o ouvinte para universos oníricos onde as palavras dão lugar a notas musicais. Ao vivo, o espectador poderá presenciar a mestria da interpretação e absorver melodias de rara beleza.
Antes de ter uma carreira em nome próprio, Tord Gustavsen já era uma importante figura na cena jazz escandinava. O músico integrou projectos com alguns dos melhores intérpretes noruegueses como Silje Nergaard, Siri Gjære, Kristin Asbjørnsen e Maria Roggen. A história do jazz ganha outra dimensão com a criatividade de Tord Gustavsen e a sua música acaba por, inevitavelmente, atravessar fronteiras.
Restored, Returned apresenta uma nova formação: em quarteto (ao vivo) ou quinteto (álbum). Um natural prolongamento do trabalho do trio, na sua procura contínua de honestidade artística através de uma beleza despida. Mas esta nova formação inclui também novas cores e dimensões na música de Tord – através da sensibilidade de alguns dos mais intrigantes instrumentistas da vibrante e ecléctica música folk escandináva, música das Caraíbas, gospels e impressionismo – tudo transformado e integrado numa universo diferente e original.

Tord Gustavsen PIANO
Jarle Vespestad Bateria
Mats Eilertsen Contrabaixo
Tore Brunborg saxofone