terça-feira, 15 de setembro de 2015

DIA MUNDIAL DA ANIMAÇÃO (Cartoon d’ Or) - O Cineclube de Joane, em parceria com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, associa-se à Festa da Animação, numa sessão em que se apresentarão cinco curtas-metragens nomeadas para o Cartoon d’Or, prémio europeu mais relevante no género da animação.

DIA MUNDIAL DA ANIMAÇÃO (Cartoon d’ Or)
O Cineclube de Joane, em parceria com a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, associa-se à Festa da Animação.
31 de outubro| sábado! 16h00 |Pequeno auditório  
Entrada: livre à lotação da sala
M/6
 A FESTA DA ANIMAÇÃO é um evento único no mundo. Por ocasião do DIA MUNDIAL DA ANIMAÇÃO, a 28 de Outubro, programadores e instituições de todo o mundo associam-se à efeméride para celebrar o cinema de animação. E a iniciativa replica-se por várias cidades em mais de 40 países do mundo.
A CASA DA ANIMAÇÃO (CdA), atualmente responsável pela curadoria internacional deste grande evento, promove a Festa da Animação em Portugal, em parceria com agentes culturais de várias cidades do país.
Entre 27 de Outubro e 01 de Novembro de 2015, celebra-se a 14ª edição da Festa da Animação, e a 3ª edição em Portugal no seu novo formato: que inclui a atribuição do PRÉMIO NACIONAL DA ANIMAÇÃO e a eleição de uma cidade para CAPITAL DA ANIMAÇÃO.
A CdA disponibiliza um programa com diferentes sessões de animação, procurando dar a conhecer o que melhor se faz na Animação Portuguesa e no panorama internacional.
O impacto da Festa depende diretamente do envolvimento dos agentes culturais, programadores, municípios, museus, cineclubes, festivais e escolas, que se envolvem na sua organização, dando a descobrir a diversidade e magia da animação a uma comunidade vasta e heterogénea, que não se esgota no público infantil e juvenil.

NOMEADOS CARTOON D’OR 2015
Sessão que reúne os cinco melhores filmes europeus do ano (escolhidos de entre os palmarés dos maiores festivais europeus), entre os quais aquele que será o vencedor do Cartoon d’Or e que é conhecido e anunciado em Setembro de 2015, no Forum Cartoon (França).

Casa das Artes nas Fregusias de Nine, Joane e Ribeirão

Opus 7
Opus 7 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, especialmente concebida para estimular os sentidos e a comunicação dos mais pequeninos. Esta peça tem a particularidade de poder envolver a colaboração musical de crianças mais velhas.
27 de outubro | EB1/JI Aldeia Nova| Ribeirão | 10h30 e 14h30
28 de outubro | Salão Nobre da Junta de Freguesia | Nine | 10h30 e 14h30
29 de outubro | Centro Escolar de Joane| Joane | 10h30 e 14h30
30 de outubro |Pequeno auditório |Casa das Artes |10h30 e 14h30
Máximo de 25 meninos (as) por turno (Inscrição Prévia) – entrada livre
Duração: 40 m
Num jardim de flores sonívoras, as abelhas valsam, o vento murmura e a chuva canta. As estrelas brilham e cintilam em caixas de música; os pássaros passam e param sem pressa. Uma borboleta pousa e diz que esta é a melhor forma de aprender a voar. Um jardineiro floresce e ensina a sua arte a outros cuidadores de plantas.
Esta obra faz parte do Peça a Peça, um ciclo de peças de música-teatral concebido no âmbito do Projecto Opus Tutti para chegar a mais crianças, através de apresentações em teatros, creches, jardins de infância e outros equipamentos sociais.

Linguagem principal: música (percussão, voz).
Intérprete: Rui Pires
Concepção e Produção: Companhia de Música Teatral
Apoio: DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/Opus Tutti
Opus Tutti
Opus Tutti é um projecto educativo e artístico que tem como finalidade a criação de boas práticas dirigidas à infância e primeira infância. É uma parceria da Companhia de Música Teatral e do Laboratório de Música e Comunicação na Infância (LAMCI – CESEM) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL). Tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Casa das Artes em Esmeriz e Cabeçudos

“3 Porquinhos”
15 de outubro | Casa de Esmeriz | Esmeriz / Cabeçudos | 10h30
Jangada Teatro
Teatro musical com marionetas
M/4
Duração Aprox. 50 min
Entrada livre
Era uma vez três porquinhos, que viviam tranquilamente sem preocupações. Mas, um dia a mãe deixou de ter condições para os manter. Os três porquinhos tiveram, então, de ir procurar a sua sorte. Cada um seguiu por seu caminho. O primeiro decide construir uma casa de palha, o segundo, uma casa de tojos e o terceiro, uma de tijolos. Entretanto, aparece o lobo que, esganado de fome deita com um sopro a casa de palha abaixo e come o primeiro porquinho. Vai à casa de tojos e, soprando-a consegue deitá-la por terra, comendo o segundo porquinho. Dirige-se à terceira casa, a de tijolos, tentando, com um valente bufo derrubá-la. Porém, a casa de tijolos era resistente. O lobo empreende, então, três estratagemas para conseguir tirar o porquinho de casa e assim conseguir comê-lo. O porquinho da casa de tijolos não se deixa cair nas artimanhas do lobo, acabando por ser ele a enganá-lo.

Texto e encenação Luiz Oliveira
Interpretação Luiz Oliveira; Ricardo Fráguas; Rita Calatré e Vítor
Fernandes
Piano Ricardo Fráguas
Música Original Ricardo Fráguas
Coreografia Hugo Romano
Bonifrates e Figurinos Susana Morais
Conceção Plástica Fernando Moreira
Cenografia Xico Alves
Construção de Cenografia Joaquim Passareta
Confeção de Figurinos Rita Bragança
Desenho de Luz Nuno Tomás

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Marta Ren & The Groovelvets na CdA de Famalicão


Marta Ren & The Groovelvets
Musica | Soul, Funk
24 de outubro | sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
 M/6
Duração: 70 m
Marta Ren é uma das mais carismáticas vozes da nova música portuguesa. Fundadora dos Sloppy Joe, que explorou, os territórios jamaicanos, partindo do Ska, do Reggae e do Dub. Fez ainda parte dos desconcertantes Bombazines e do colectivo Movimento, antes de se lançar, em definitivo, numa carreira em nome próprio. Depois de, através das inúmeras colaborações que assinou no universo do Hip Hop, dos Dealema a Sam the Kid, passando por New Max, NBC ou Link, se ter afirmado como uma das grandes vocalistas Soul nacionais e de ter dado dezenas de concertos com os Funkalicious, banda que liderou e que se dedicava à recuperação dos grandes clássicos Funk dos 60 e 70, Marta Ren decide investir na sua grande paixão por estes grandes géneros da música negra.

Neste momento, encontra-se a trabalhar no seu álbum de estreia a solo que vai sair pela editora italiana Record Kicks até ao final do ano. Enquanto esse tão aguardado disco não chega às lojas, oferece-nos dois singles: “Summer’s Gone” e “2 kinds of men” são dois excelentes temas, a remeter para os anos dourados da soul e do funk, e mostram-nos Marta Ren na plenitude da sua espantosa capacidade vocal, acompanhada por uma banda coesa e com um gosto irrepreensível. Todo o processo de gravação tem respeitado o método de produção oldschool dos anos 60/70, com microfones, gravadores e masterização em fita. Tudo orgânico, para preservar a sonoridade típica dos velhos tempos do funk. Além de soltar a sua voz selvagem, Marta Ren também é a autora das letras. New Max, dos Expensive Soul, assina as composições e é o produtor de serviço, numa escolha mais que óbvia que tem tudo para resultar. (texto adaptado de Rodrigo Affreixo)

O Avarento de Molière na Casa das Artes

O Avarento de Molière
Ensemble Sociedade de atores 
Teatro/comédia
17 de outubro| sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 8 EUROS/ Estudante e Cartão Quadrilátero Cultural: 4 Euros
M/12
Duração:120 m (com intervalo)
Sinopse
O Avarento é uma comédia que faz rir para além dos séculos. Mas de que nos rimos ainda hoje em dia? Três séculos e meio mais tarde todos os seus arquétipos continuam a encontrar correspondência nas pessoas que vemos, ouvimos e lemos. Sirvamo-nos deles para atacar o que eles representam, como quis Molière mas, sobretudo, criando um sério divertimento. Reler a avareza de Harpagão, a ganância dos homens, dos respeitáveis homens de negócios, é a oportunidade quase irónica em anos de crise financeira global.
 
Tradução – Alexandra Moreira da Silva
Encenação - Rogério de Carvalho
Cenografia – Pedro Tudela
Figurinos - Bernardo Monteiro
Desenho de Luz - Jorge Ribeiro
Sonoplastia – Ricardo Pinto
Ass. Encenação – Emília Silvestre
ELENCO: Jorge Pinto; Emília Silvestre; Clara Nogueira; Isabel Queirós; João Castro; Pedro Galiza; Vânia Mendes; Miguel Eloy; António Parra; Júlio Maciel; Ivo Luz Silva.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Lura na Casa das Artes de Famalicão

Lura
A herdeira de Cesária Évora, está de regresso com um novo álbum "Herança”. Gravado entre a Cidade da Praia e Paris, que conta com participações de luxo: Richard Bona, Náná Vasconcelos  e Kiaku Kadafi (Angola).
Musica Cabo-verdiana
10 de outubro| sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 15 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 7,5 Euros
M/12
Duração: 70 m
Facebook: https://www.facebook.com/luraoficial
Twitter: https://twitter.com/LuraCriola
Instagram: https://instagram.com/lura_criola/
 
Herança insere-se naturalmente na sequência da discografia de Lura, após Di Korpu ku Alma (2004), M’Bem di Fora (2006) e Eclipse (2009), assim como o seu Best of (2010), onde brilhantemente interpreta em dueto com Cesaria Evora, o tema de sua autoria “Moda Bô”. “HERANÇA” retrata o constante debruçar do regresso de Lura às suas raízes, à essência da sua própria identidade. Neste álbum, Lura mergulha nos cantos mais sagrados e sublimes de um batuco cada vez mais universal e aprofunda a história do funaná.

Nova data - Ana Bola Sem Filtro


Ana Bola Sem Filtro
Teatro comédia
3 de outubro| Sábado | 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 10 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/12
Duração: 70 m

Sinopse
Um monólogo. Uma actriz, Ana Bola. Com 40 de profissão, fez teatro, fez televisão, foi autora de séries de sucesso, apresentadora de programas, jurada de concursos, etc.. Aos 62 anos de idade vê-se confrontada com falta de trabalho, apesar de continuar no activo, em forma e acarinhada pelo público. Apresenta propostas, tem reuniões com as direcções de programas, mas não consegue ver nada aprovado. Restam-lhe os castings de um programa de talentos. É-lhe pedido que faça desde dança a culinária, passando por ballet clássico ou até por números de circo. Ainda que de uma forma ligeira e bem-disposta, o espectáculo procura uma crítica directa e sem papas na língua a uma realidade gritante: a total falta de respeito pela arte, pelos artistas e pelo trabalho sério, que é substituído por atentados ao talento e à experiência. O que resulta na ascensão a vedeta da total ausência de talento. Este monólogo chama os bois pelos nomes. Sem filtros. Sem medos.
Texto e Interpretação Ana Bola Direcção António Pires Vozes Off Alexandra Rosa, Júlio Isidro, Manuel Marques

Folga Gaang Project no dia Mundia da Música - Casa das Artes de Famalicão

Dia Mundial da Música
Folga Gaang Project
Estreia absoluta em Portugal dos macaenses Folga Gaang Project
Música e performance em ambiente intimista
1 de outubro | quinta-feira| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 5 euros/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 2,5 Euros
M/6
Duração: 70 m, sem intervalo

Música, representação, cinema. Estreia absoluta em Portugal, The Folga Gaang Project vão atuar no final de setembro e início de outubro em Lisboa, Porto, Famalicão e Vila Real. Quatro espetáculos pelo país para descobrir, ou melhor experimentar, este grupo de música original para piano, violino e violoncelo, num concerto que é ao mesmo tempo uma instalação, uma performance teatral e uma experiência cinematográfica.
 Um piquenique no cemitério? A insólita proposta dos The Folga Gaang Project celebra a vida face à inevitabilidade da morte, num concerto intimista, que acolhe, integra e interage com o público. Cada tema é pontuado por elementos de texto, projeção, atuação e cinema.
Esta é a primeira apresentação de “Picnic in the Cemetery” em Portugal, um espetáculo estreado em 2013 no Macao Arts Festival. Entre as suas inúmeras apresentações internacionais, destaca-se em 2014 o prestigiado festival Fringe, em Edimburgo, que valeu ao espectáculo o reconhecimento da crítica, conquistando cinco estrelas na classificação do British Theatre Guide, que o considerou “obrigatório assistir. Ou melhor, obrigatório experienciar”.
Folga Gaang Project são liderados por Njo Kong Kie, músico e compositor natural de Macau, radicado em Toronto (Canadá). Kong Kie é, desde 1996, o pianista e diretor musical da aclamada companhia de dança moderna La La La Human Steps, de Montreal. Deu mais de 600 concertos com a companhia, em grandes cidades de vários países do mundo.
“Picnic in the Cemetery" tem edição em disco com 18 músicas originais escritas por Kong Kie. É um projeto de música de câmara contemporânea que percorre a tradição clássica e a cultura popular contemporânea, incorporando princípios do minimalismo, ritmos da música mundial e sensibilidade da música popular, do pop ao rock e ao electro.
Na tour em Portugal, Kong Kie faz-se acompanhar do violinista macaense Hong Lat U e do violoncelista português Ricardo Januário.
Co-produção: Greengrape | alltodouro; Point View Art Association; The Folga Gaang Project
Apoio: Instituto Cultural da RAE de Macau, Fundação Macau e Criative Links

Exposição coletiva de pintura de Isac Romero Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Exposição coletiva de pintura de Isac Romero Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira
25 Obras, acrílicos s/ tela, técnicas mistas s/ tela e colagens
Titulo - ANARGÂNIAS PICTÓRICAS
HAPTICIDADE AFECTIVA

Casa das Artes, Foyer de 3 Outubro (sábado às 17:30) a 30 de Novembro
Coprodução: Associação Raias Poéticas e Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Os pintores, Isac Romero Gonzalez, Raquel Fortes, José António Passos e Luciano Oliveira conectam-se com as RAIAS POÉTICAS na interrogação UT PICTURA POESIS, relembrado G.E. Lessing nos fluxos incorporais: Laocoonte, ou sobre os limites da pintura e da poesia: vejam, o inesperado dos jogos de forças impulsionadoras da polimorfia da indiscernibilidade, da indecifrabilidade que conduzem os eixos dos nossos olhares para espelhos desfocadores, para as experimentações das partituras descentradas: estamos perante os deslocamentos alveolares das vizinhanças estéticas que se infinitizam ao multiplicarem o caos por meio das violências sensoriais e da exaltação das diferenças: estas contaminações ondulatórias , inobjectiváveis dos corpos vivos potencializam nossas transleituras de Baudelaire, Italo Calvino, Théophile Gautier, Blake, Michaux, LORCA, Artaud, Da Vinci, Rilke, Valéry ao captarem a transhistoricidade do estranhamento misterioso e tremendamente sedutor da animalidade poética-pictórica como extensões raiadas das epidermes, afectadas pelos mosaicos-desejantes que tentam desensombrar possíveis cartografias do mundo com os arrancamentos dos corpos à terra: aqui, as interfaces das composições afectivas quebram os esquemas sensório-motores em transmutação variável porque produzem o tempo puro, fazem dançar nosso pensamento no impensável, no aformal, na vastidão do fora: simultaneidades e coexistências actualizam o passado no presente em direcção ao futuro (atravessamentos vibráteis escarvam percepções interiorizando exteriormente os feixes possíveis dos corpos)__sim___o jorro paradoxal das expressões da razão impura misturando-se com as vazaduras do inconsciente, do anargânico-animista: alegria acronológica spinozista a navegar entre RAIAS-POÉTICAS e as construções pictóricas da memória colectiva, libertando a vida do encarceramento adentro da inesgotabilidade do real e dos afectos!

Luis Serguilha, poeta, ensaísta

Isac Romero Gonzalez

José António Passos

Raquel Fortes