terça-feira, 9 de setembro de 2014

Mostra de filmes de Miguel Gonçalves Mendes na Casa das Artes de Famalicão


Mostra de filmes de Miguel Gonçalves Mendes
27, 28 e 29 de Outubro |21h30 |Pequeno Auditório
Entrada Livre à lotação da Sala

27 out | AUTOGRAFIA, UM RETRATO DE MÁRIO CESARINY
Doc., Versão de Cinema 103’, Versão de TV 52’, DigiBeta, Cor, PAL
4/3, Stereo, 2004
Língua Original PT; Legendado EN/FR/ES/IT
Autografia pretende retratar, não o poeta e pintor Mário Cesariny, mas sim a sua vida, o seu percurso e a sua individualidade. Sendo este um trabalho que vive sobretudo das questões colocadas (ausentes) e das respectivas respostas, optou-se por assumir como fio condutor um dos seus poemas – Autografia – que servirá de mote para as questões intencionadas, de modo a que o filme assuma um carácter intimista, estabelecendo-se um diálogo entre quem vê e quem é retratado.

28 out | NADA TENHO DE MEU
(FIC. 52’)
Ficha técnica completa
Título- Nada Tenho de Meu (Original)
Ano produção 2012
Dirigido por- Miguel Gonçalves Mendes
Estreia 2012 (Mundial)
Duração- 60 minutos
Classificação L - Livre para todos os públicos
Género - Documentário
Países de Origem- Camboja, Hong Kong, Macau, Tailândia, Vietname.

O realizador português Miguel Gonçalves Mendes e os escritores brasileiros Tatiana Salem Levy e João Paulo Cuenca viajaram até ao Extremo Oriente para uma troca de experiências com artistas e pensadores de Macau, Hong Kong, Vietname, Cambodja e Tailândia. Desse contacto, que surgiu depois dos 3 autores terem sido convidados a estar presentes no 1º Festival Literário de Macau - Rota das Letras, nascerá a série de vídeos «Nada tenho de meu», descrita pelos seus autores como «uma mistura de caderno de viagens e ficção». Documentário, Experimental, Série, 8 minutos (sete episódios na primeira temporada).

29 out | JOSÉ E PILAR
O RETRATO DE UMA RELAÇÃO- JOSÉ SARAMAGO E PILAR DEL RÍO
A Viagem do Elefante, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco Arquiduque Maximiliano, é o ponto de partida para José e Pilar, filme de Miguel Gonçalves Mendes que retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río.
Mostra do dia-a-dia do casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho por todo o mundo, José e Pilar é um retrato surpreendente de um autor durante o seu processo de criação e da relação de um casal empenhado em mudar o mundo – ou, pelo menos, em torná-lo melhor.
José e Pilar revela um Saramago desconhecido, desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis. José e Pilar é um olhar sobre a vida de um dos grandes criadores do século XX e a demonstração de que, como diz Saramago, “tudo pode ser contado doutra maneira”.
TÍTULO: “José e Pilar”
GÉNERO: Longa-metragem documental

DURAÇÃO: 125’

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Opus 2

Opus 2 (reposição) 
Opus 2 é uma peça músico-teatral dirigida à infância, especialmente concebida para estimular os sentidos e a comunicação dos mais pequeninos.
30 de Outubro| Centro Escolar | Freguesia de Joane
31 de Outubro |Pequeno auditório |Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
10h00, 11h00 e 14h30
Máximo de 25 meninos (as) por turno (Inscrição Prévia)
Duração: 40 m
Opus 2
Em Opus 2 bebés e adultos são convidados a viajar numa máquina movida a música. Uma máquina capaz de voar, de navegar, de levar pequenos e crescidos a ouvir pássaros, peixes e até o som das estrelas. Com uma harpa à proa e com as vozes a remar.
Esta obra faz parte do Peça a Peça, um ciclo de peças de música-teatral concebido no âmbito do Projecto Opus Tutti para chegar a mais crianças, através de apresentações em teatros, creches, jardins de infância e outros equipamentos sociais.
Linguagem principal: música (harpa, voz) e teatro.
Intérpretes: Ana Dias e Lavínia Moreira.
Concepção e Produção: Companhia de Música Teatral

Apoio: DGArtes e Fundação Calouste Gulbenkian/Opus Tutti

NOISERV na Casa das Artes

NOISERV
Música
25 de Outubro | Sábado| 21h30| Grande  Auditório
Entrada: 5 Euros / Cartão Quadrilátero Cultural: 2.5 Euros
M/3
Duração: 70 m
Criado em meados de 2005 pelo músico David Santos, noiserv tem vindo a afirmar-se como um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais, de entre os surgidos em Portugal na última década. O seu percurso tem sido marcado pela criação de canções capazes de atingir cada individuo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias intrincadas entre a realidade e o sonho.
Noiserv, a quem já chamaram "o homem-orquestra" ou "banda de um homem só", conta no seu currículo com o bem sucedido disco de estreia “One Hundred miles from thoughtlessness” [2008], o EP “A day in the day of the days” [2010], mais de 4 centenas de concertos por Portugal e resto do Mundo e ainda uma série colaborações em Teatro e Cinema.
Em Outubro de 2013 noiserv editou o seu novo disco de nome “Almost Visible Orchestra”. Este é o disco em que noiserv deixa o preto e branco e nos apresenta o seu mundo a cores. Um disco mais denso e complexo que os anteriores mas nunca perdendo a identidade pela qual se deu a conhecer há quase dez anos.

No início de 2014 este disco foi galardoado como melhor disco de 2013 pela SPA, Sociedade Portuguesa de Autores.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

A Sagração da Primavera - Olga Roriz na CdA

A Sagração da Primavera
Um solo de Olga Roriz
Dança


17 de Outubro | Sexta| 21h30| Grande  Auditório
Entrada: 10 Euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 5 Euros
M/4
Duração: 70 m

2013 celebrou-se o centenário da criação de A Sagração da Primavera por Nijinsky/Stravinsky.
Após a sua primeira criação desta obra, Olga Roriz confessa:
– “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido.
Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento.
Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.”
Olga Roriz após 39 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, lança-se a um duplo desafio.
A revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 59 anos de idade a dançam.
Olga Roriz é a única intérprete/criadora no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa ímpar.

Direção e Interpretação | OLGA RORIZ
Música | IGOR STRAVINSKY (Orquestra Filarmónica de Los Angels dirigida por Esa-Pekka Salonen)
Cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios | PAULO REIS
Figurino | OLGA RORIZ E PAULO REIS
Desenho de Luz | CRISTINA PIEDADE
Diretor Técnico | MANUEL ALÃO
Edição vídeo | JOÃO RAPOSO
Desenho de som | SÉRGIO MILHANO
Assistente de cenografia e figurinos | MARIA RIBEIRO
Apoios | PARQUES DE SINTRA – MONTE DA LUA
Gestão e Digressões Internacionais | JOANA MARTINS
Produção Executiva e Digressões Nacionais | HENRIQUE FIGUEIREDO

Secretariado e Produção | TERESA BRITO 

Wadada Leo Smith na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Wadada Leo Smith & Anthony Davis
Música /Jazz
11 de Outubro | Sábado| 21h30| Grande  Auditório
Entrada: 15 Euros / Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 7.5 Euros
M/3
Duração: 70 m
Wadada Leo Smith – Trompete
Anthony Davis - Piano
O tão aguardado concerto de Wadada Leo Smith está finalmente confirmado no nosso País. O autor do mundialmente aclamado “Occupy the World” do ano passado e do surpreendente “Sonic Rivers” em parelha com John Zorn, George Lewis e Tzadik, já do corrente ano, atua dia 11 de Outubro no palco principal da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão acompanhado ao piano por Anthony Davis.
O trompetista e compositor nasceu no Mississippi em 1941 e 30 anos depois lançou o seu álbum estreia. O primeiro de cerca de 50 entre discos em nome próprio ou de participação em trabalhos conjunto com alguns dos maiores talentos do Jazz contemporâneo.

O seu virtuosismo e protagonismo no Jazz avant-garde conferem a Wadada Leo Smith um estatuto de lenda viva do Jazz.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"Tribos" com António Fagundes e Bruno Fagundes na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

“TRIBOS”
Com António Fagundes e Bruno Fagundes.
Pai e Filho, encontram-se pela primeira vez em palco no nosso país, com a peça “TRIBOS”.
Teatro
8, 9 e 10 de Outubro | quarta, quinta e sexta| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 25 EUROS/ Cartão Quadrilátero Cultural: 12.5 Euros
 M/14
Duração: 80 m
Nota Importante
"O espectáculo começa rigorosamente no horário marcado. Não é permitida a entrada após o seu início. Não há devolução de dinheiro nem troca de bilhetes"

O espectáculo é uma premiada comédia perversa, da autoria de Nina Raine, que promete criar uma inusitada relação com a plateia – entreter, provocar e ao mesmo tempo entregar um extraordinário momento ao público.
A autora, de uma forma divertida e politicamente incorrecta, usa a personagem de um deficiente auditivo para questionar as diversas limitações do ser humano. Quem será mais surdo? Aquele que não consegue “calar-se” o tempo suficiente para entender uma realidade diferente da sua, ou, aquele que fisicamente é incapaz de receber estímulos auditivos? Existirá surdez maior que o preconceito, o orgulho, a ignorância, o egoísmo ou a falta de amor?
TRIBOS, enorme sucesso no Royal Court Theater, em Londres e vencedor do prémio New York Drama Critics, chega agora a Portugal pelas mãos da produtora PLANO 6, com um elenco de luxo, protagonizado por António Fagundes e Bruno Fagundes.
Billy (Bruno Fagundes), nasceu surdo no seio de uma família sem deficiências auditivas. Foi criado dentro de um casulo ferozmente idiossincrático e politicamente correcto, adaptando-se brilhantemente ao comportamento pouco convencional da sua família. Mas quando Billy conhece Sylvia (Arieta Correia), uma jovem mulher prestes a ficar surda, conhece uma nova realidade. Este será o ponto de viragem que o colocará, assim como ao público, perante a dúvida do que realmente significa pertencer a algum “lugar”.
Autor: Nina Raine
Encenador: Ulysses Cruz
Interpretação: António Fagundes, Bruno Fagundes, Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon, Maíra Dvorek.

Produção: Plano 6

Bandoleiros Cabaret

Bandoleiros Cabaret
Jangada Teatro/Teatro Musical
3 e 4 de Outubro| sexta e sábado| 21h30 | Grande Auditório
Entrada: 7 EUROS/ Estudantes e Cartão Quadrilátero Cultural: 3.5 Euros
M/12
Duração: 70 m
 Sinopse
Bem-vindos ao nosso Cabaret.
Um cabaret político anárquico, bem-humorado, provocante, poético e desbocado. Por ele passarão os bandoleiros do passado: Zé do Telhado, Boca Negra, as manas Genoveva e os ladrões do presente: Madame FMI e seus súbditos. Outros bandidos impunes desfilarão arrogantes: os assassinos das esposas, os marialvas e os adoradores da bola. Mulheres corajosas e servis, atrevidas e bandoleiras a desafiar o poder dos machos.
Tudo regado com inebriante música e ritmos tropicais executados pela nossa Banda de Renegados; vozes e sons do antigamente e do agora, a salivar o seu alegre veneno. Sem papas na língua, os nossos comediantes encarnarão os fora da lei ou receberão os espíritos dos mortos. Sentiremos hálito dos fantasmas e o fedor dos corruptos. O passado que retorna implacável e o presente sem futuro que nos atormenta. Sempre a rirmos das desgraças e a enaltecermos a transgressão, queremos sentir e dar prazer ao nosso público sedento de riso e de má-língua.
José Caldas

Equipa Artística

Dramaturgia e Encenação| José Caldas
Texto | Filomena Gigante
Música | Alberto Fernandes
Interpretação | Luiz Oliveira; Magda Magalhães; Patrícia Ferreira; Rita Calatré;
Vítor Fernandes e Xico Alves
Execução Musical| Alberto Fernandes; Pedro Oliveira e Rui Souzza.
Coreografia | Hugo Romero e Carla Pinto

Desenho de Luz | Nuno Tomás

Exposição de Pintura de ADIASMACHADO e ARNALDO MACEDO

Exposição de Pintura de ADIASMACHADO e ARNALDO MACEDO
Título: "MADRUGADA DE ESPELHOS"
De 1 a 30 de Outubro, Foyer | Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão
 


Um é um procurar-fora. Outro, um procurar-dentro. Mas juntos, à distância de apenas duas paredes, são a sinergia das cores que sabem de cor a cor da nossa alma.
Falar deles é falar de fé. Falar das obras deles é falar de deus. Porque só deus pode ser visto nos espaços vazios de uma tela. Retina fora dos olhos de quem sente. Dentro avista-se a alma do pintor a evaporar através dos poros. Inala-se esperança e secam-se os poros tingidos, entre a moldura de um tecido que já não é quadro. É pele.
Num reflexo, um é sonho e outro é sangue. Mas não importa quem. Importa somente que renasçam assim: de olhos apontados um no outro.
Diz-nos o sonho que, entre um e outro quadro, está cada um de nós. Imersos num universo silencioso onde só os olhos ousam escutar. Entre uma e outra obra está a vida. E a vida, diz-nos o sangue, não se pode adiar.

Carina Flor