Neste concerto a soprano Teresa Cardoso de Menezes actuará ao lado de um dos grandes pianistas portugueses da actualidade, António Rosado, apresentando em duo Canções de Victor Hugo e Os Sonetos de Petrarca, e a Piano Solo obras dos Années de Pèlerinage, num programa inteiramente dedicado a Liszt, onde o virtuosismo pianístico e o lirismo vocal, darão uma dimensão particularmente especial, do que foi o génio deste compositor.”
Marguerite Duras escreveu “La Musica” em 1965, é uma das suas primeiras peças de teatro. As vozes do casal separado não nos largam. A própria Marguerite Duras não as podia esquecer e escreveu uma nova versão “La Música Dois” 20 anos mais tarde, para que o casal se pudesse encontrar de novo. Com interpretação de Carla Maciel e Manuel Wiborg Teatro 20 de Fevereiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório. Entrada: 7 euros M/12 Duração: 90 m Um casal encontra-se depois de dois anos de separação para assinar os papéis de divórcio. Têm que passar a noite num hotel de província, aliás o mesmo hotel em que passaram os primeiros tempos de casados enquanto esperavam pela construção da sua casa. Passam a noite a analisar o momento em que a paixão se transformou em dor e sofrimento. O amor não resistiu à vida de casados. ELA: Sabe, se cada história tem a sua lei própria... e eu creio que sim... se cada... casal tem a sua maneira de ser... e eu acredito... nunca deveríamos ter ido para a nossa casa... instalar-nos... devíamos ter ficado aqui no hotel. ELE, mesmo tom: Viver aqui, no hotel... Ir de um hotel para outro... como quem se esconde?... como... ELA: Talvez. Silêncio. Explosão surda. "Como dois amantes" era o que ele queria dizer. ELA: Não está de acordo?
Tradução Maria Velho da Costa Interpretação Carla Maciel e Manuel Wiborg Encenação Solveig Nordlund Cenografia e figurinos Ana Paula Rocha Luz Carlos Gonçalves
A Cultura não é património individual. É colectivo. A verdadeira Democracia dá oportunidade aos seus cidadãos de se desenvolver, incentiva a ambição e acção individual, potencia seu sentido crítico e interpretativo. A CASA das ARTES de V.N. Famalicão registou, em 2009, um aumento de 3% espectadores, relativamente ao ano 2008, passando de 77930 para 80309.
Gostaríamos de agradecer de forma individual e personalizada mas, tal não é possível. Por isso, agradecemos a todos o vosso carinho, atenção e preferência. OBRIGADO !
Vimos por este meio informar que o Richie Havens cancelou a mini tournée Ibérica que passava por Portugal a 5 e 6 de Fevereiro próximo, na CASA das ARTES de Vila Nova de Famalicão e no Centro Cultural de Ílhavo, respectivamente, alegadamente por “assuntos familiares”.
Quer a Big Mamma, quer as duas salas supra citadas declinam qualquer responsabilidade neste cancelamento, tendo cumprido escrupulosamente o contratualizado com a agência que representa mundialmente o artista – No caso a Roots Agency com sede em NJ, EUA.
Uma mulher que conversa com o seu passado e que reinventa a sua própria história através de um jogo de inúmeras possibilidades, com interpretação de Joana Solnado e Manuela Couto Teatro 12 e 13 de Fevereiro, Sexta e Sábado, 21h30, Grande Auditório. Entrada: 12 euros M/12 Duração: 90 m Sinopse "E se eu não tivesse ido aquela festa? E se em vez de ter conhecido o homem com quem eu vim a casar eu tivesse ligado à minha amiga e tivesse ido ao teatro naquela noite? O que teria acontecido?" Uma divertida, mas muito emocionante, viagem pelo universo da mulher. O retrato dos seus receios mais íntimos e dos seus desejos mais escondidos num delicioso dialogo onde todos nos iremos (re)ver e encontrar.
FICHA TÉCNICA Texto João Falcão Música Telmo Lopes e Paulo Ramos Encenação Alfredo Brissos Cenografia Maria João Castelo Figurinos Maria João Castelo Desenho Luz Paulo Sabino Operador Som Nuno Pires Operador Luz Hugo Franco Caracterização Magali Santana Fotografia Rogério Martins Design Gráfico Sandra Afonso Produção Plano 6
Monstro Mau Funk/Rock 6 de Fevereiro, Sábado, 21h30, Grande Auditório Entrada: 8 Euros M/3 Duração: 90 m http://www.myspace.com/monstromau Lixo é o nome de um dos temas do segundo registo de estúdio do Monstro Mau e que vem dar nome ao próprio disco. A ideia subjacente a este título é precisamente de que, no Lixo, não há lugar para diferenciação: «Tudo é Lixo!». Assim, o Lixo surge como personificação da “Utopia de Thomas Hobbes”: «Não há lixo pobre, rico, novo, velho sujo, limpo Tudo é lixo!!! O Lixo é a liberdade!!!»
G S Quartet - Gileno Santana Latin/Jazz 6 de Fevereiro, Sábado, 23h00, Café Concerto Entrada: 5 Euros M/3 Duração: 90 m http://www.myspace.com/gsquartet Liderado pelo trompetista Gileno Santana, o GS Quartet encontra na música popular brasileira o seu repertório de eleição, passando por autores como Caetano Veloso, João Donato ou Pixinguinha e apresentando também alguns temas originais. Os elementos do quarteto são todos formados em Jazz pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo e transportam para as suas interpretações as mais variadas influências dando uma nova vida a temas clássicos da MPB. Uma das preocupações do grupo é mostrar a verdadeira essência da música... uma música totalmente livre e ao mesmo tempo totalmente presa nas suas células rítmicas e acordes dissonantes. Graças ao talento desta nova geração de músicos, isso é possível.
Trio Pagú Bossa Nova 13 de Fevereiro, Sábado, 23h00, Café Concerto Entrada: 5 Euros M/3 Duração: 90 m http://www.myspace.com/triopagu Composto por três músicos com uma cumplicidade muito grande devido à longa vivência musical conjunta, o Trio Pagú surge em Janeiro de 2004 com a vontade de reinterpretar clássicos da Bossa nova e da MPB. Para tal recorreram a uma formação pouco convencional, composta por guitarra bateria/percussão e voz. Temas da autoria de Budda, gravados pelos big fat mamma ou pelo Monstro Mau, são também reinventados por esta formação. Por diversas ocasiões o trio pagú convida outros músicos que contribuem para uma maior diversidade sonora. A Alex (voz e percussão), Budda (guitarra) e Nico (bateria /percussão), junta-se Rui Salgado (contrabaixo) e João Pedro Brandão (sax e flauta) ampliando este trio a quinteto. Temas como Leãozinho, Agora só falta Você, Sozinho, Qualquer Coisa, Nem Vem que não tem, Samba e Amor e Desafinado, são alguns dos temas reinventados pelo Trio Pagú, num espectáculo intimista.
Grupo Samba Lêlê Samba 20 de Fevereiro, Sábado, 23h00, Café Concerto www.sambalele.com.pt O grupo "Samba LêLê" é o mais antigo grupo de samba em Portugal, tendo sido formado em 1973 por estudantes brasileiros da Universidade de Coimbra.
Workshop Samba Batucada (abordagem dos timbres, ritmos, temas e instrumentos) Samba 20 de Fevereiro, Sábado, 15h00, Sala de Ensaios Necessária Inscrição/Participação
Paulo Duval & Projecto Samba de Mesa Pagode de Mesa 27 de Fevereiro, Sábado, 23h00, Café Concerto Entrada: 5 Euros M/3 Duração: 90 m Este projecto invulgar em Portugal resgata a expressão mais genuína do Brasil em forma de música enquanto movimento etnomusicológico de cunho e raízes populares. Trata-se do dia-a-dia da vida de um trabalhador comum que, ao final de mais um dia de trabalho encontra-se com os seus colegas e amigos pra "bater um papo" ou, em termos brasileiros "jogar conversa fora" e, como normalmente isso decorre em um "barzinho" popular, sentem-se à vontade para levarem consigo os seus instrumentos musicais para o efeito, não impedindo de participar a quem não o tenha pois, desde caixinha de fósforo a pratos e talheres servem perfeitamente para serem utilizados como percussão em um bom "Samba de Mesa". Neste projecto alegre, informal e muito descontraído, Paulo Duval traz a palco colegas e amigos que recriam este movimento musical proporcionando ao público um grande momento de descontração e interação pois, em todos os temas os "refrões" por sí só constituem um efusivo convite para que toda a assistência cantem junto com o grupo. Paulo Duval & Projecto Samba de Mesa é então uma representação fiel do estilo musical pelo o qual o Brasil já colheu tanto louros, ou seja, o bom e verdadeiro Samba de Roda. Este projecto conta com a participação de Giovani Goulart, um músico brasileiro radicado a muitos anos em Portugal.
Para uma melhor resposta às solicitações efectuadas pelos utentes da CASA das ARTES de V.N. Famalicão, sentimos a necessidade de proceder a alterações na forma, duração e validação das reservas, assim:
1 - Só é possível reservar bilhetes até uma semana (7 dias úteis), antes da data do espectáculo pretendido. Depois deste prazo, não se efectuam reservas, podendo o utente da CASA das ARTES V.N. Famalicão comprar por via electrónica, através do site http://www.casadasartes.org/, ou directamente na bilheteira da CASA das ARTES, se existirem bilhetes disponíveis para o espectáculo pretendido.
2 - A reserva de bilhetes, após registo confirmado, tem uma validade de 48 horas, não havendo levantamento da reserva, esta é anulada, passando automaticamente para venda.
Esta alteração entra em vigor, a partir da programação de Fevereiro de 2010.
Casa das Artes volta a fazer História Nini-ciclo WOODSTOCK
Filme “Taking woodstock” de ANG LEE 4 de Fevereiro, Quinta-feira, 21h30, Pequeno Auditório Uma Parceria com o Cineclube de Joane Richie HavensCancelado 5 de Fevereiro, Sexta-feira, 21h30, Grande Auditório Entrada: 12 Euros M /3 Duração: 90 m http://www.richiehavens.com/ www.myspace.com/richiehavens
Richie Havens é um dos mais peculiares músicos, compositores e interpretes Americanos. A sua aparição no mundo artístico, aconteceu no conturbado bairro de Greenwich Village, em Nova Iorque, nos inícios da década de 60, numa fase de renascimento e afirmação da folk como um estilo musical agora urbano. Em 1969, a América afundada na descrença provocada pelas mortes no Vietname, pelo assassinato de Martin Luther King e pelo descrédito de Nixon, não muito longe de NY, como se tratasse de uma lufada de oxigénio, assistia aos preparativos daquele que viria a tornar-se no “Pai” dos festivais – A pradaria de Woodstock foi demasiado pequena para acolher tantos e tantos forasteiros que a vestiram durante mais de 3 dias com mensagens e apelos de paz, amor e música. Woodstock será recordado para todo o sempre. 40 anos depois, as manifestações de nostalgia ecoam pelos 4 cantos do Mundo. 16 de Agosto de 1969, Woodstock estava definitivamente inaugurado quando Richie Havens subiu ao palco, acompanhado pela sua guitarra e começou a tocar os primeiros acordes de “freedom” – O tema que foi adoptado como o hino do festival e de uma geração. Havens nunca parou de compor e gravar. Em 2003 a “The National Music Council” decidiu premiá-lo com “American Eagle Award” pela sua carreira musical e papel social. Em 2004, produz e lança o álbum “Grace of the Sun” – Um hino à composição e à mestria de tocar guitarra. Um registo que viria a tornar-se numa referência para os músicos da actualidade. Em 2006, é o convidado especial de Cannes, onde actua para o curador da edição e amigo pessoal, Sean Penn. Depois de mais de 4 décadas a cantar pelos direitos das liberdades interiores do individuo, 40 anos depois de Woodstock, o lendário Richie Havens ao vivo Portugal. Um momento imperdível.
Titulo da exposição: SONHO DE UMA MAÇÃ SURREAL Fevereiro e Março no Foyer
No mutismo da noite, aguardo um sonho inquieto, sísmico, impregnado de avidez das paixões. Entrego-me à imagem... Tudo começa com uma tela em branco. A paleta vomita lama de tinta; o pincel está embriagado. Vai-se dando cor por vezes ao fundo, outras vezes alguns traços apenas. Depois, bem… depois, acontece uma história surrealista: são palavras que se envolvem com as cores na geometria do orgasmo de uma maçã… Mas, afinal, o que é real ou surreal?