terça-feira, 29 de setembro de 2020

Cuca Roseta: “Amália por Cuca Roseta” | Casa das Artes de Famalicão

Cuca Roseta: “Amália por Cuca Roseta”

Música

24 de Outubro | Sábado | 21h30| Grande Auditório

Entrada: 15 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 7,50 Euros

M/6

Duração: 70 min

  


A morte só mata quando deixamos. Enquanto celebrarmos a vida que a antecedeu, pode ser contrariada e menorizada. A vida enquanto percurso, enquanto afirmação, enquanto legado e enquanto força capaz de inspirar outros a fazerem o seu próprio caminho. De certa forma, é isso que está por detrás do disco “Amália por Cuca Roseta”. Mais do que uma homenagem de Cuca Roseta à maior voz do fado, trata-se sobretudo de um agradecimento pessoal a uma mulher e a uma obra que, desde o primeiro momento, se tornaram um alicerce fundamental para o seu crescimento artístico enquanto fadista.

Amália Rodrigues despediu-se do mundo a 6 de Outubro de 1999. Há 21 anos, portanto. Mas o seu génio é demasiado flagrante para que deixe de ser celebrado – e nunca será de mais lembrar uma obra que partiu do fado, virou o fado do avesso e convocou também outras músicas populares para o seu universo. É essa enorme vastidão de registos que Cuca Roseta leva também para o palco, celebrando um reportório que só ao ser reinterpretado pode manter-se vivo e capaz de conquistar novos públicos.

Ao celebrar o seu encontro com a obra de Amália, Cuca Roseta celebra também a vida e os seus encontros. Aqueles que, em cada momento, fazem de cada um de nós aquilo que somos. E a quem, muitas vezes, falta dizê-lo assim, com todas as letras: Obrigado, Amália. Para não esquecer nunca o porquê de estarmos aqui.

“Amália por Cuca Roseta” é um espetáculo único, marcante, que celebra de uma forma irrepreensível e magistral, tudo o que Amália nos deixou.

 

Músicos:

Cuca Roseta – voz

Tuniko Goulart – Viola

Mariano de Freitas – Baixo

Sandro Costa – Guitarra Portuguesa

Rubem Alves – Teclado

 

Cuca Roseta presentes his new work, a homage to Amália. 

CLOSE-UP: 5.º episódio - Casa das Artes de Famalicão | CRISTINA BRANCO – filme-concerto – THE RIVER de Frank Borzage

CLOSE-UP: Cinema na Cidade


5.º episódio do Observatório de Cinema: 10 a 17 de Outubro na Casa das Artes de Famalicão

CRISTINA BRANCO filme-concertoTHE RIVER de Frank Borzage – 17.Out (21h45, GA)

 Título original: The River (EUA, ficção, 1928, 55 min)

Classificação: M/12

The River trata-se de uma história da iniciação ao amor, entre um jovem viajante e uma mulher experiente, com uma aura de erotismo subtil e elegantes interpretações de Charles Farrell e Mary Duncan. O filme esteve perdido e foi recentemente descoberto e restaurado. Apesar de não estar completo, com todas as imagens, é exibido com a informação das cenas em falta. Mesmo com essas lacunas, é uma obra esplendorosa e reveladora do grande cineasta do cinema clássico, Frank Borzage. Cristina Branco apresentará pela segunda vez o filme-concerto The River, na sessão de encerramento do Close-up.

 “Eva” constitui o título do mais recente álbum de Cristina Branco. O trabalho reafirma Cristina Branco como uma das mais importantes personalidades da música portuguesa dos últimos tempos. Ao longo da carreira já foi premiada pelo "Menina" (Melhor Disco de 2017 pela Sociedade Portuguesa de Autores) e nomeada para o Globo de Ouro de Melhor Intérprete Individual. Os espectáculos por toda a Europa multiplicam-se, o que reforça a sua notoriedade e a difusão do “fado-jazz”.


CLOSE-UP: Cinema na Cidade 5.º episódio - Casa das Artes de Famalicão | BLACK BOMBAIM + LUÍS FERNANDES – filme-concerto - A Idade de Ouro de Luis Buñuel

CLOSE-UP: Cinema na Cidade


5.º episódio do Observatório de Cinema: 10 a 17 de Outubro na Casa das Artes de Famalicão



 BLACK BOMBAIM + LUÍS FERNANDESfilme-concerto - A Idade de Ouro de Luis Buñuel – 10.Out (21h45, GA) _ ESTREIA

Título original: L' âge d' Or (França, ficção, 1930, 65 min)

Classificação: M/12

Buñuel e Dali provocaram uma revolução com o seu ensaio surrealista "O Cão Andaluz", um dos filmes vanguardistas mais famosos de sempre. A Idade de Ouro, primeira obra de Buñuel a solo, é o seu filme mais provocante e um verdadeiro manifesto do surrealismo no cinema. Violentamente anti-clerical, aqui se encontram todas as obsessões do futuro cinema de Buñuel. Após violentas reacções aquando da sua estreia em 1930 o filme foi proibido, só voltando às salas de cinema mais de meio século depois. Na sessão de abertura do quinto episódio do Close-up, o cruzamento do rock dos Black Bombaim e da eléctrónica de Luís Fernandes, apresenta-se em estreia o filme-concerto do incontornável filme de Luis Buñuel.

Colectivo nascido do efervescente movimento de novas bandas saída de Barcelos nos finais de 90, os Black Bombaim são hoje um claro caso de sucesso e de culto. Donos daquele que é, provavelmente, o mais fascinante psych rock com fonte nacional, editaram sete discos ao longo da sua carreira, à qual juntam uma mão cheia de colaborações na composição de música e espectáculos que cruzam a cruzam com outras áreas artísticas. A destacar, o disco editado com o referencial Peter Brotzman, o trabalho com La La La Ressonance, o cine-concerto (agora também editado em disco) com a colaboração do percussionista João Pais Filipe e o trabalho colaborativo com Jonathan Saldanha, Pedro Augusto e Luís Fernandes.  

Músico, artista sonoro e programador cultural, Luís Fernandes é fundador da banda peixe : avião e tem mantido trabalho a solo e como colaborador de múltiplos projetos. Nos últimos anos, assinala-se o seu duo com a pianista Joana Gama, com o qual editou 4 discos, colaborou com Ricardo Jacinto, José Alberto Gomes, Drumming GP, Orquestra Metropolitana e a Orquestra de Guimarães. Compõe música para cinema e instalações, com apresentações nos Festivais de Cannes, Locarno ou Triennale di Milano. 

Desde 2014, foram três os encontros entre Luís Fernandes e os Black Bombaim. O que começou com uma colaboração num dos temas de Far Out, terceiro disco do colectivo de Barcelos, evoluiu para a construção e gravação do disco conjunto que dividiram com La la La Ressonance e para o álbum colaborativo editado via Lovers & Lollypops em 2019, ao lado de dois outros produtores nortenhos. Ao quarto encontro, a banda e o músico darão uma nova vida a L'Age d'Or, filme do mestre espanhol Luis Buñuel, num cine-concerto a ser apresentado em estreia na Casa das Artes de Famalicão.

  


CLOSE-UP: Cinema na Cidade 5.º episódio do Observatório de Cinema: 10 a 17 de Outubro | Casa das Artes de Famalicão

CLOSE-UP: Cinema na Cidade


5.º episódio do Observatório de Cinema: 10 a 17 de Outubro na Casa das Artes de Famalicão

 


Numa edição adaptada às condicionantes que vivemos, para salvaguardar a segurança dos espectadores, mas sem abdicar da importância da relação do público com a sala de cinema, a quinta edição do Close-up projecta-se orientada pelas relações do Cinema com a Cidade, no habitual encontro entre ficção e documentário, produção contemporânea e história do Cinema.

Um dos destaques do programa são os filmes-concerto, reiterando o trabalho de criação no  cruzamento de linguagens, nas sessões de abertura e encerramento: o rock corpulento dos Black Bombaim e a eléctronica de Luís Fernandes, na apresentação de uma banda sonora original e em estreia para A Idade de Ouro, o manifesto surrealista de Buñuel; será a voz de Cristina Branco e as novas formas do fado que sublimarão o encontro dos amantes em The River, poderoso exemplar da filmografia de Frank Borzage, um dos protagonistas da Hollywood clássica.

As Paisagens Temáticas serão preenchidas de Cinemas, de salas que são abrigos da cidade, como em A Angústia do Guarda-redes no Momento do Penalty de Wim Wenders, de cidades inventadas pelo cinema, nos lugares das memórias de Federico Fellini e nos compartimentos e galerias da obra de Pedro Costa, ou distópicas e engolidas pelos géneros, como um filme negro em Macau, um subúrbio de Paris vigiado por drones, ou uma povoação do sertão brasileiro contaminada por John Carpenter.

O fértil período mexicano de Luís Buñuel, será o protagonista das Histórias do Cinema, quase duas décadas de produção, sob a influência dos modelos de Hollywood, no tratamento dos temas, símbolos e fetiches do cineasta aragonês, que terá continuação nas réplicas do Observatório de Cinema. Numa edição com uma forte presença da produção portuguesa, destaque na Fantasia Lusitana para o olhar de Pedro Filipe Marques, um percurso de documentários como reflexos justos do quotidiano, incluindo uma carta branca ao realizador, que escolheu A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso.

Na continuidade da relação profícua com a comunidade escolar, as várias sessões e actividades completares a realizar também nas escolas, incluem propostas de animação e de documentário, e constituirá uma das facetas nucleares do programa, em diálogo com a restante programação do Close-up, mas também com um enfoque na passagem dos 75 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O Café Kiarostami servirá música, a poesia de Buñuel e os vídeo-ensaios de Luís Azevedo; para Famílias, a diversidade das propostas de animação voltarão a reunir diferentes gerações na grande sala de cinema.

O poeta Pedro Mexia a acompanhar a queda do “macho” de melodrama em Ele de Buñuel, ou o reencontro da actriz Teresa Madruga com a Lisboa de Alain Tanner na nova cópia de A Cidade Branca: as sessões comentadas estendem-se por um programa de cerca de 30 sessões em oito dias, onde o espectador é convidado a participar no conjunto de perspectivas, da projecção de clarões e de sombras do Cinema, que ambicionam reconfigurar o nosso lugar na cidade.

 

CLOSE-UP – DESTAQUES

FILMES-CONCERTO

 BLACK BOMBAIM + LUÍS FERNANDESfilme-concerto - A Idade de Ouro de Luis Buñuel – 10.Out (21h45, GA) _ ESTREIA

 

Título original: L' âge d' Or (França, ficção, 1930, 65 min)
Classificação: M/12

Buñuel e Dali provocaram uma revolução com o seu ensaio surrealista "O Cão Andaluz", um dos filmes vanguardistas mais famosos de sempre. A Idade de Ouro, primeira obra de Buñuel a solo, é o seu filme mais provocante e um verdadeiro manifesto do surrealismo no cinema. Violentamente anti-clerical, aqui se encontram todas as obsessões do futuro cinema de Buñuel. Após violentas reacções aquando da sua estreia em 1930 o filme foi proibido, só voltando às salas de cinema mais de meio século depois. Na sessão de abertura do quinto episódio do Close-up, o cruzamento do rock dos Black Bombaim e da eléctrónica de Luís Fernandes, apresenta-se em estreia o filme-concerto do incontornável filme de Luis Buñuel.

Colectivo nascido do efervescente movimento de novas bandas saída de Barcelos nos finais de 90, os Black Bombaim são hoje um claro caso de sucesso e de culto. Donos daquele que é, provavelmente, o mais fascinante psych rock com fonte nacional, editaram sete discos ao longo da sua carreira, à qual juntam uma mão cheia de colaborações na composição de música e espectáculos que cruzam a cruzam com outras áreas artísticas. A destacar, o disco editado com o referencial Peter Brotzman, o trabalho com La La La Ressonance, o cine-concerto (agora também editado em disco) com a colaboração do percussionista João Pais Filipe e o trabalho colaborativo com Jonathan Saldanha, Pedro Augusto e Luís Fernandes.  

Músico, artista sonoro e programador cultural, Luís Fernandes é fundador da banda peixe : avião e tem mantido trabalho a solo e como colaborador de múltiplos projetos. Nos últimos anos, assinala-se o seu duo com a pianista Joana Gama, com o qual editou 4 discos, colaborou com Ricardo Jacinto, José Alberto Gomes, Drumming GP, Orquestra Metropolitana e a Orquestra de Guimarães. Compõe música para cinema e instalações, com apresentações nos Festivais de Cannes, Locarno ou Triennale di Milano. 

Desde 2014, foram três os encontros entre Luís Fernandes e os Black Bombaim. O que começou com uma colaboração num dos temas de Far Out, terceiro disco do colectivo de Barcelos, evoluiu para a construção e gravação do disco conjunto que dividiram com La la La Ressonance e para o álbum colaborativo editado via Lovers & Lollypops em 2019, ao lado de dois outros produtores nortenhos. Ao quarto encontro, a banda e o músico darão uma nova vida a L'Age d'Or, filme do mestre espanhol Luis Buñuel, num cine-concerto a ser apresentado em estreia na Casa das Artes de Famalicão.

  

CRISTINA BRANCO filme-concertoTHE RIVER de Frank Borzage – 17.Out (21h45, GA)

 

Título original: The River (EUA, ficção, 1928, 55 min)
Classificação: M/12

The River trata-se de uma história da iniciação ao amor, entre um jovem viajante e uma mulher experiente, com uma aura de erotismo subtil e elegantes interpretações de Charles Farrell e Mary Duncan. O filme esteve perdido e foi recentemente descoberto e restaurado. Apesar de não estar completo, com todas as imagens, é exibido com a informação das cenas em falta. Mesmo com essas lacunas, é uma obra esplendorosa e reveladora do grande cineasta do cinema clássico, Frank Borzage. Cristina Branco apresentará pela segunda vez o filme-concerto The River, na sessão de encerramento do Close-up.

 

“Eva” constitui o título do mais recente álbum de Cristina Branco. O trabalho reafirma Cristina Branco como uma das mais importantes personalidades da música portuguesa dos últimos tempos. Ao longo da carreira já foi premiada pelo "Menina" (Melhor Disco de 2017 pela Sociedade Portuguesa de Autores) e nomeada para o Globo de Ouro de Melhor Intérprete Individual. Os espectáculos por toda a Europa multiplicam-se, o que reforça a sua notoriedade e a difusão do “fado-jazz”.

 

Sessões para Famílias

'BORA LÁ de Dan Scanlon (versão portuguesa) _ 11.Out (15h00)

Título original: Onward (EUA, 2020, animação, 100 min)
Classificação: M/6

Os elfos Ian e Barley, irmãos e adolescentes, vivem numa zona suburbana de um mundo de fantasia. Na esperança de poderem passar algum tempo com o pai que já morreu, embarcam numa extraordinária viagem para descobrirem se ainda existem alguns vestígios de magia. A nova longa-metragem original dos Estúdios de Animação da Pixar é realizada por Dan Scanlon e produzida por Kori Rae - a equipa por detrás do filme "Monstros: A Universidade".

 

MARY E A FLOR DA FEITICEIRA de Hiromasa Yonebayashi (versão portuguesa) _ 17.Out (15h00)

Título original: Meari to Majo no Hana (Japão, animação, 2018, 95 min)
Classificação: M/6

Mary, de 11 anos, é uma menina inteligente e cheia de vida que está a passar as férias de Verão em casa da sua tia-avó. Aborrecida e sem nada para fazer, espera ansiosamente pelo início das aulas. Um dia, ao seguir o percurso de dois gatinhos, é guiada até um bosque onde encontra uma velha vassoura e uma flor que tem a particularidade de só desabrochar a cada sete anos. Ao tocar-lhes, um estranho feitiço é activado e a menina é levada numa maravilhosa aventura. Durante essa noite mágica, adquire poderes extraordinários que lhe vão permitir conhecer um mundo nunca visto. Produzido pelo estúdio de animação Studio Ponoc, um filme de animação com assinatura do japonês Hiromasa Yonebayashi (nomeado para o Óscar com "Memórias de Marnie") que se inspira na obra "The Little Broomstick", da escritora britânica Mary Stewart.

 

 

PROGRAMAÇÃO

10 de Outubro (sábado)

(15h00, PA) A Angústia do Guarda-Redes no Momento do Penalty de Wim Wenders _ comentado por Corinna Lawrenz e Carlos Natálio _  [1]

(18h00, PA) VIVEIRO de Pedro Filipe Marques _ comentado pelo realizador e por Vasco Baptista Marques  _  [3]

noite de abertura

 

(21h45, GA) A IDADE DE OURO de Luis Buñuel pelos BLACK BOMBAIM & LUÍS fERNANDES – Filme-concerto _ estreia

(23h15, café-concerto) DJ set Luís Fernandes & Tojó Rodrigues _ [5]

 

11 de Outubro (domingo)

(15h00, GA) 'BORA LÁ de Dan Scanlon (versão portuguesa) _ [6]

(15h00, PA) ELE  de Luís Buñuel _ comentado por Inês Lourenço e Pedro Mexia _  [2]

(17h15, café-concerto) Isaque Ferreira – Poesia de Luis Buñuel_ [5]

 (18h30, PA) A NOSSA FORMA DE VIDA de Pedro Filipe Marques _ comentado pelo realizador e por Vasco Câmara _ [3]

(21h45, PA) Os Miseráveis de Ladj Ly _ comentado por Hugo Gomes_  [1]

 

12 de Outubro (segunda-feira)

(10h00, GA) VARIAÇÕES de João Maia _ comentado pelo realizador _  [4] (3.º ciclo, secundário)

 (15h00, GA) O LUGAR QUE OCUPAS de Pedro Filipe Marques _ comentado pelo realizador
[4] (sessão para alunos de interpretação, ACE)

(21h30, PA) Bacurau de Juliano Dornelles, Kleber Mendonça Filho _ comentado por João Araujo _  [1]

 

13 de Outubro (terça-feira)

(10h00, GA) A Ovelha Choné – A Quinta Contra-ataca de Will Becher, Richard Phelan [4] (1.º e 2.º ciclos)

(21h30, GA) o anjo exterminador de Luís Buñuel _ comentado por António Olaio e Paulo Mendes _ [2]

14 de Outubro (quarta-feira)

 

(10h00, GA) Debaixo do Céu de Nicholas Oulman _  [4] (3.º ciclo, secundário - 75 anos do fim da 2.ª Guerra Mundial)

(18h30, PA) A Última Vez que Vi Macau de João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata (comentado pelos realizadores) _ [1]

(21h45, PA) OS INÚTEIS de Federico Fellini _ comentado por Nuno Sena_ [1]

 

15 de Outubro (quinta-feira)

(10h00, Agrupamento de Escolas de Gondifelos) O GRANDE DITADOR de Charlie Chaplin 
[4] (3.º ciclo e secundário, 75 anos do fim da 2.ª Guerra Mundial) - sessão no âmbito do Plano Nacional de Cinema (PNC), com a presença de Elsa Mendes, Directora do PNC

(16h00, Agrupamento de Escolas D. Sancho I) Alis Ubbo de Paulo Abreu – comentado pelo realizador _ [4] (3.º ciclo e secundário)

(21h30, GA) A CIDADE BRANCA de Alain Tanner _ comentado por Teresa Madruga [1]

 

16 de Outubro (sexta-feira)

(10h00, Oficina) Masterclasse de concepção de video-ensaios de LUÍS AZEVEDO
[4] (alunos de audiovisuais e multimédia)

 

(18h30, PA) Sacavém de Júlio Alves _ comentado pelo realizador _ [1]

(21h30, PA) ENSAIO DE UM CRIME de Luís Buñuel _ comentado por: António Gonçalves e Ricardo Vieira Lisboa _ [2]

(23h30, PA) 100% camurça de Quentin Dupieux _ comentado por Ricardo Vieira Lisboa [2]

 

17 de Outubro (sábado)

(14h30, PA) SUSANA de Luís Buñuel _ comentado por Carlota Gonçalves _ [2]

(15h00, GA) MARY E A FLOR DA FEITICEIRA de Hiromasa Yonebayashi (versão portuguesa) [6]

(16h30, café-concerto) Luís Azevedo – Apresentação de Video-ensaios  [5]

(17h45, PA) Carta Branca a Pedro Filipe Marques: A Costa dos Murmúrios de Margarida Cardoso_comentado por Pedro Filipe Marques e Margarida Cardoso _ [3]

                                                                                                                                                                                                     

noite de ENCERRAMENTO

 

(21h45, GA) CRISTINA BRANCO filme-concertoTHE RIVER de Frank Borzage

(23h15, café-concerto) DJ set Fernando José Pereira (Haarvöl) _ [5]

 

Secções Temáticas

[1] Paisagens Temáticas: Cinema na Cidade

[2] Histórias do Cinema: Buñuel, Que Viva México!

[3] Fantasia Lusitana: Pedro Filipe Marques

[4] Cinema para Escolas

[5] Café Kiarostami

[6] Sessões para Famílias

 

Bilheteira Sessões
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes

Bilheteira Filmes-concerto (Black Bombaim & Luís Fernandes / Cristina Branco)
Geral: 6 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 3 euros

Bilheteira Sessões para Famílias
Geral: 2 euros
Cartão quadrilátero, estudantes, seniores, associados de cineclubes: 1 euro

Café Kiarostami (Foyer e Café-concerto): entrada livre

Toda a informação em www.closeup.pt e www.casadasartes.org


the fifth episode of the Close-up, the Cinema Observatory of Famalicão, between 10 and 17 October

VÂNIA_ Estreia- texto de Luís Mestre a partir de Anton Tchékhov, David Mamet e Howard Barker | Casa das Artes de Famalicão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro 

Capítulo 3



VÂNIA
texto de Luís Mestre a partir de Anton Tchékhov, David Mamet e Howard Barker

interpretação de Ana Moreira, António Durães, Belisa Branças, Sílvia Santos e Tânia Dinis, numa encenação de Luís Mestre

30 e 31 de Outubro | 6.ª feira e Sábado, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 4 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 2 Euros

M/14

Duração: 60 min

 

"O fruto é cego.

É a árvore que vê."
René Char

A viagem de reescrita do texto intemporal Tio Vânia de Anton Tchékhov pelo dramaturgo e encenador Luís Mestre não se fica pelo final do século XIX. O diálogo continua pelo século XX com dois outros autores contemporâneos que criaram laços com Vânia: David Mamet em Vânia na 42ª rua e Howard Barker com (Tio) Vânia. Tendo como pontos referenciais o longo momento em que o tempo parece congelar — a hora azul e a hora dourada — as personagens impregnadas pelo tédio e pela preguiça, desprovidas de esperança, são assaltadas por emoções e palavras, travam diálogos, falam de si mesmas, e partilham a sua relação com a vida e o absurdo da condição humana. As personagens deste drama íntimo são Elena, que se quer embriagar com a vida; Serebriakov, um homem que não quer nada com a vida; Sónia, uma jovem que vê a vida reflectida; Astrov, que vê a vida a sumir-se; e Vânia, uma mulher que se embriaga com a vida. 





Texto [a partir de Anton Tchékhov, David Mamet e Howard Barker] :Luís Mestre

Encenação: Luís Mestre
Interpretação: Ana Moreira, António Durães, Belisa Branças, Sílvia Santos e Tânia Dinis
Espaço cénico e desenho de luz: Joana Oliveira
Espaço cénico e vídeo: Ana Joana Amorim
Figurinos: Helena Guerreiro
Montagem e operação de luz: Luís Ribeiro
Operação de video e som: Luís Mestre
Produção executiva: Patrícia do Vale
Co-produção: Casa das Artes de Famalicão, Teatro Nacional S. João, Centro de Arte de Ovar,Teatro Nova Europa
Apoios: Circolando (Residência Artística), Porto PATH (Alojamento)

Luis Mestre rewrite Uncle Vânia by Anton Tchékhov, with the influence of David Mamet and Howard Barker

O AMANTE de Harold Pinter - Casa das Artes de Famalicão

Poética da Palavra | Encontros de Teatro

Capítulo 3


O AMANTE de Harold Pinter

interpretação de Custódia Gallego e Virgílio Castelo, numa encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu

9 de Outubro | 6.ª feira, 21h30 | Grande Auditório

Teatro

Entrada: 6 euros. Estudante, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir dos 65 anos): 3 Euros

M/14

Duração: 60 min

 

"O fruto é cego.

É a árvore que vê."
René Char

Como e por que nos emocionamos? Como é que usamos os sentimentos para construir as nossas personalidades? E como é que as emoções ajudam ou prejudicam as nossas intenções? Se quisermos compreender os conflitos e as contradições da condição humana, precisamos de reconhecer a interação, o jogo, tanto favorável como desfavorável, entre sentimentos e raciocínio. O Amante, de Harold Pinter, propõe um mergulho e o jogo permanente na narrativa de uma relação amorosa entre duas pessoas, através dos seus fetiches, mostrando-nos a necessidade de lidar com as contradições do coração, com os seus conflitos, e o desejo de reconciliação, apresentado de forma tortuosa e ambígua; o texto é onde assenta a construção da mentira.

Texto: Harold Pinter
Tradução: Pedro Marques
Direção: Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu
Com: Custódia Gallego, Virgílio Castelo e Luís Puto
Música original: Rui Rebelo
Desenho de luz: Rui Monteiro
Espaço cénico e figurinos: António MV
Assistência de encenação: Luís Puto
Apoio à dramaturgia: Cláudia Lucas Chéu
Apoio ao movimento: David dos Santos
Operação de som e luz: Sofia Costa
Direção de produção: Francisco Leone
Produção executiva: Luís Puto
Coprodução: Teatro da Trindade INATEL, Teatro Nacional 21, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro de Arte de Ovar

The Lover, a 1962 one-act play by Harold Pinter, by Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu



Poética da Palavra | Encontros de Teatro (continua em Novembro) Capítulo 3 | Casa das Artes de Famalicão.

Poética da Palavra | Encontros de Teatro (continua em Novembro)

Capítulo 3

 


O texto, a palavra, a voz, o trabalho de ator, são os fundamentos centrais destes encontros de teatro. Queremos evidenciar este universo de elementos cúmplices, aquilo que entendemos como a essência, a ontologia, do teatro. Pretendemos destacar a interpretação, a relação entre técnica, sentimento íntimo e subjetivo de convicção criadora e a consolidação da personagem, como um processo indissociável de um exigente trabalho pessoal, que é físico e de estudo profundo e inesgotável. No final da cada apresentação, teremos uma conversa com os atores que protagonizam cada projeto teatral, no sentido de podermos conhecer o trabalho, concreto, sobre o texto, a palavra e a sua relação com o corpo (que lhe dá voz), e o processo de construção de cada personagem. 

Neste terceiro capítulo, teremos cinco projetos, dos quais quatro co-produções e duas estreias:  O AMANTE de Harold Pinter, com interpretação de Custódia Gallego e Virgílio Castelo, numa encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu; VÂNIA, com texto e encenação de Luís Mestre a partir de Anton Tchékhov, David Mamet e Howard Barker e com interpretação de Ana Moreira e António Durães; Airbnb e Nuvens, uma rádio-novela com texto de Luísa Costa Gomes, encenação de Manuel Tur e interpretação de Diana Sá, Eduardo Breda, João Castro, Pedro Almendra e Teresa Arcanjo; PARA ATRAVESSAR CONTIGO O DESERTO DO MUNDO, uma criação dos interpretes Lúcia Moniz e Pedro Lamares; Wake Up, a partir de Wake Up And Smell The Coffee de Eric Bogosian, uma cocriação de  António Afonso Parra & Luís Araújo, com interpretação de António Afonso Parra.




SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da Companhia Olga Roriz | Casa das Artes de Famalicão

SEIS MESES DEPOIS: 25 Anos da Companhia Olga Roriz
Em coprodução com o Teatro Nacional D. Maria II, Cine -Teatro de Loulé e  Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Dança

3 de Outubro |Sábado| 21h30| Grande Auditório

Entrada: 10 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 5 Euros

M/12

Duração: 90 min

 


Sinopse
Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre telas de cinema. A resiliência dos corpos de mãos dadas recupera os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés. Seis meses depois uma entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado! Já morremos, ou iremos morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença. Levitamos ou confundimo-nos com as raízes de florestas densas. Não importa onde estamos, se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas. Queremos dizer o gesto entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos separam e projetar-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão, imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar. Podemos criar o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3 quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta e ficar ali para sempre no isolamento da memória. Adeus sistema solar.

Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas.

Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus humanidade.
Olga Roriz | 23 Nov. 2019

Após em “Autópsia” termos refletido sobre o impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, “Seis meses depois” parte para uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de nós, apesar de a sociedade nos consumir, formatar e massificar. Num futuro próximo, algo humanos, semi-deuses ou heróis, imaginamos a nossa existência em sete personagens ao acaso. Zhora Fuji, Naoki 21, Dawnswir, Gael Bera Falin, Kepler 354, Priscilla Noir e Human Cat habitam a cidade de Tannhauser, o ano é 2307 no planeta Terra 3.
Olga Roriz |10 Dez. 2019

Ficha artística e técnica

Direção: Olga Roriz
Intérpretes: André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Bruno Alexandre, Francisco Rolo, Marta Lobato Faria e Yonel Serrano
Seleção musical: Olga Roriz e João Rapozo
Conceção da banda sonora: João Rapozo

Cenografia e figurinos: Olga Roriz e Ana Vaz

Desenho de luz: Cristina Piedade

Conceção vídeo: Olga Roriz e João Rapozo

Captação e Pós-produção vídeo: João Rapozo

Apoio à criação: Catarina Câmara

Assistência de cenografia: Daniela Cardante

Assistentes de ensaios: Ana de Oliveira e Silva e Andreia Alpuim

Montagem e operação de luz e vídeo: João Chicó | Contrapeso

Montagem e operação de som: Pontozurca

Apoios 25 anos Companhia Olga Roriz

SPA – Sociedade Portuguesa de Autores

RTP – Rádio Televisão Portuguesa

 

Companhia Olga Roriz

Direção | Olga Roriz

Produção e digressões | António Quadros Ferro

Gestão | Magda Bull

FOR Dance Theatre e Residências | Lina Duarte

Estagiário de produção | Sérgio Brito Moreira

A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

 

“Seis meses depois” marks the 25th anniversary of Olga Roriz's dance company